07/01/2011

Diálogos apostólicos


Se podes mais e não o fazes tenho de te dizer claramente que não cumpres a tua obrigação.

Lembra-te do que enterrou o talento: o resultado da sua inércia foi que até o que pensava ter lhe foi tirado.

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 (ama, 2011.01.07)

CONFISSÕES DE UM ANTIGO MAÇOM

OBSERVANDO


Maurice Caillet, venerável de uma loja maçónica durante 15 anos, revela segredos da Maçonaria num livro publicado em castelhano por «Libroslibres», com o título «Yo fui mazón» («Eu fui maçom»).

Rituais, normas de funcionamento interno, juramentos e a influência na política desta organização secreta saem agora à luz, em particular as implicações do juramento que obriga a defender outros «irmãos» maçons. 
O volume revela também a decisiva influência da Maçonaria na elaboração e aprovação de leis, como a do aborto na França, da qual ele, como médico, participou activamente.  
Caillet, nascido em Bordeaux (França) em 1933, especializado em Ginecologia e Urologia, praticou abortos e esterilizações antes e depois de obterem amparo legal em seu país. Membro do Partido Socialista Francês, chegou a cargos de relevância na área da saúde pública.

Observatório 7

Política a Sério   22 Janeiro 2010

Excesso de civilização

Autor: José António Saraiva, Director do Jornal  O Sol

A Civilização melhora-nos ou piora-nos? A Civilização educa-nos, lima-nos as arestas, refreia os nossos impulsos primários, dá-nos sofisticação, apura-nos, numa palavra, torna-nos seres sociáveis, passíveis de convivermos agradavelmente uns com os outros?
Ou, pelo contrário, a Civilização castra-nos, retira-nos autenticidade, torna-nos iguais uns aos outros, apaga as diferenças, mata o que é genuíno, dilui o individual, promove o cinismo, a falsidade, os comportamentos de conveniência? Nunca obteremos resposta a estas perguntas, pela simplicíssima razão de que ambas as ideias são verdadeiras. É óbvio que a Civilização nos torna menos genuínos; mas não é menos óbvio que, sem Civilização, a vida em sociedade se tornaria insuportável.

Textos de Reflexão para 07 de Janeiro

Sexta-Feira 07 de Janeiro

Evangelho: Lc 5, 12-16

12 Sucedeu que, encontrando-se Jesus numa cidade, apareceu um homem cheio de lepra, o qual, vendo Jesus, prostrou-se com o rosto por terra e suplicou-Lhe: «Senhor, se Tu queres, podes limpar-me». 13 Ele, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: «Quero, sê limpo!». Imediatamente desapareceu dele a lepra. 14 Jesus ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. «Mas vai, disse-lhe, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua cura o que foi ordenado por Moisés, para lhes servir de testemunho». 15 Entretanto difundia-se cada vez mais a fama do Seu nome; e concorriam grandes multidões para O ouvir e ser curadas das suas doenças. 16 Mas Ele retirava-Se para lugares desertos, e fazia oração.
Nota:
Durante o Tempo do Natal não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar” em comentários.

Tema: Amor misericordioso
A misericórdia constitui-se num elemento indispensável para dar forma ás relações mútuas entre os homens, num espírito do mais profundo respeito por aquilo que é humano e pela fraternidade recíproca. O amor misericordioso implica também aquela cordial compaixão e sensibilidade, de que tão eloquentemente nos fala a parábola do filho pródigo, ou igualmente a da ovelha e da dracma perdidas. (joão Paulo II, Encíclica Dives in Misericordia, 30.11.1980, nr. 14)

Doutrina: «RERUM NOVARUM»

Suportaria a justiça que um estranho viesse então a atribuir-se esta terra banhada pelo suor de quem a cultivou? Da mesma forma que o efeito segue a causa, assim é justo que o fruto do trabalho pertença ao trabalhador.

É, pois, com razão, que a universalidade do género humano, sem se deixar mover pelas opiniões contrárias dum pequeno grupo, reconhece, considerando atentamente a natureza, que nas suas leis reside o primeiro fundamento da repartição dos bens e das propriedades particulares; foi com razão que o costume de todos os séculos sancionou uma situação tão conforme à natureza do homem e à vida tranquila e pacífica das sociedades. Por seu lado, as leis civis, que recebem o seu valor ([i]), quando são justas, da lei natural, confirmam esse mesmo direito e protegem-no pela força. Finalmente, a autoridade das leis divinas vem pôr-lhe o seu selo, proibindo, sob perla gravíssima, até mesmo o desejo do que pertence aos outros: «Não desejarás a mulher do teu próximo, nem a sua casa, nem o seu campo, nem o seu boi, nem a sua serva, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença» ([ii])



[i] Veja-se S. Tomás, Sum. Teol., I-II, q. 95, a. 4.
[ii] Dt 5,21.