07/12/2012

Evangelho do dia e comentário

ADVENTO SEMANA I

Santo Ambrósio - Doutor da Igreja

EVANGELHO: Mt 9, 27-31

27 Partindo dali Jesus, seguiram-n'O dois cegos, gritando e dizendo: «Tem piedade de nós, Filho de David!». 28 Tendo chegado a casa, aproximaram-se d'Ele os cegos. E Jesus disse-lhes: «Credes que posso fazer isto?». Eles responderam: «Sim, Senhor». 29 Então tocou-lhes os olhos, dizendo: «Seja-vos feito segundo a vossa fé». 30 E abriram-se os seus olhos. Jesus deu-lhes ordens terminantes, dizendo: «Cuidado, que ninguém o saiba». 31 Mas eles, retirando-se, divulgaram por toda aquela terra a Sua fama.

Comentário:

Jesus escolhe umas palavras que deixam antever como funciona a misericórdia divina: «Seja-vos feito segundo a vossa fé». Na verdade de nada vale o que pedimos se não acreditamos realmente que o Senhor no-lo pode dar. Por mais orações, sacrifícios e, até, mortificações que possamos fazer a nossa petição só se “enriquece” com a fé. Pedimos o que julgamos necessitar mas temos de acreditar que Deus nos dará o que nos convém.
(ama, comentário sobre Mt 9, 27-31, 2009.12.05)

Aniversário


Quarenta e sete anos!

1965.12.08 - Alpiarça
Do tempo que correu,
Tão rápido pelas nossas vidas,
Ficaram todos os dias… todos
(Dezassete Mil Quinhentos e Cinquenta e Cinco)
Como se fosse só hoje!

Envelhecer a teu lado é privilégio,
Graça de Deus que nem sei!

Como pudeste aturar-me?
Continuar a amar-me?
Sempre… no dia a dia!

Espanto-me na minha alegria,
No agradecimento que proclamo,
Na certeza mais concreta,
Que te AMO!!!

Porto, 2012

Nota: Só se publica para que, amanhã, - rezando por nós - me ajudem a dar graças a Deus. 

Leitura espiritual para 07 Dez 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Música - 1961


Tratado da bem-aventurança 03


Questão 1: Do fim último do homem.

Art. 3 — Se os actos humanos não são especificados pelo fim.



(Infra, q. 18, a . 6: q. 72, ª 3: II Sent. Dist. XL. A . 1, De Virtut., q. 1, ª 2, ad 3, q. 2, a . 3).

O terceiro discute-se assim. — Parece que os actos humanos não são especificados pelo fim.



Ano da Fé



A nossa fortaleza é emprestada


Não sejas frouxo, mole. – Já é tempo de repelires essa estranha compaixão que sentes por ti mesmo. (Caminho, 193)

Falávamos antes de luta. Mas a luta exige treino, uma alimentação adequada, uma terapêutica urgente em caso de doença, de contusões, de feridas. Os Sacramentos, medicina principal da Igreja, não são supérfluos: quando se abandonam voluntariamente, não é possível dar um passo no caminho por onde se segue Cristo. Necessitamos deles como da respiração, como da circulação do sangue, como da luz, para poder apreciar em qualquer instante o que o Senhor quer de nós.

A ascética do cristão exige fortaleza; e essa fortaleza encontra-a no Criador. Nós somos a obscuridade e Ele é resplendor claríssimo; somos a doença e Ele a saudável robustez; somos a escassez e Ele a infinita riqueza; somos a debilidade e Ele sustenta-nos, quia tu es, Deus, fortitudo mea, porque és sempre, ó meu Deus, a nossa fortaleza. Nada há nesta terra capaz de se opor ao brotar impaciente do Sangue redentor de Cristo. Mas a pequenez humana pode velar os olhos de modo a que não descortinem a grandeza divina. Daí a responsabilidade de todos os fiéis e especialmente dos que têm o ofício de dirigir – de servir – espiritualmente o Povo de Deus, de não fecharem as fontes da graça, de não se envergonharem da Cruz de Cristo. (Cristo que passa, 80)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 289


Creio de “querer”, ou creio de acreditar?
Se creio de acreditar, basta-me o querer de Deus na minha vida!

A experiência da dor 5


Os doentes são um tesouro

«As testemunhas da cruz e da ressurreição de Cristo transmitiram à Igreja e à humanidade um Evangelho específico do sofrimento. O próprio Redentor escreveu este Evangelho antes de mais nada com o próprio sofrimento assumido por amor, para que o homem ‘não pereça, mas que tenha vida eterna’. Este sofrimento, juntamente com a palavra dos Seus ensinamentos, converteu-se num rico manancial para quantos participaram nos sofrimentos de Jesus na primeira geração dos Seus discípulos e confessores e, depois, nas que se lhe foram sucedendo ao longo dos séculos» [i].

O Santo Padre João Paulo II crê que aqueles que sofrem são protagonistas privilegiados do Evangelho da Dor, que Jesus Cristo em pessoa começou a escrever com a sua própria dor. Cada pessoa que sofre traz este Evangelho à vida com a sua própria dor pessoal. É um Evangelho vivo, que nunca acabaremos de escrever, e que verdadeiramente nos capacita para reconhecer Deus mesmo em cada um dos que sofrem.

Na Sua profecia do Juízo Final, Nosso Senhor diz-nos: «Dirá então o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possui o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque [...] estive enfermo e Me visitastes [...] Senhor, quando Te vimos enfermo [...] e fomos ver-Te? [...] E o Rei lhes dirá: em verdade vos digo que todas as vezes que vós fizestes isto a um de estes Meus irmãos mais pequenos, a Mim o fizestes» [ii].

Consciente da identificação entre Cristo e os doentes, S. Josemaria procurou sempre transmitir àquelas pessoas próximas dele um carinho especial pelos enfermos. Repetiu constantemente que amava a Deus e aos outros com o mesmo coração. Sabia como amar os outros através de Deus e eles, por sua vez, aproximavam-no mais de Deus.

Os doentes ocupavam um lugar especial no coração de S. Josemaria, porque em cada um deles via a imagem de Cristo que sofre. Por esta razão, cada um o atraía, de uma maneira misteriosa e forte, à corredenção.

p. binetti, 2012.09.07



[i] Cfr. Salvifici doloris, 25.
[ii] Mt. XXV, 34-41.