22/12/2010

Boa Tarde! 24

Estás preocupado porque não sabes como vai ser no tempo de férias…

Bem… para já não te iludas se julgas que tens muito tempo e não fazes as coisas como e quando deves, vais ver que chegas ao fim do dia e… já não tens tempo!

Olha que o “plano de Vida” talvez precise de uma adaptação mas… não vai de férias…

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(ama, 2010.12.21)


Afinal… corre tudo bem, dizes-me. Por causa “das coisas” resolvi antecipar alguns compromissos no “Plano de Vida” e, assim, consigo cumprir como devo.

Estás a ver, respondi-te, como não há complicação nenhuma, é tudo uma questão de critério.

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(ama, 2010.12.22)

O Porto – o Bairro do Aleixo e o Natal

CORRECÇÃO IMPORTANTÍSSIMA:


Deixemo-nos de patetices de Pais Natal, etc. e tal e falemos de coisas sérias:

Há alguns meses um grupo de jovens universitários reúne-se com crianças – cerca de uma (dezena) e meia - (uma vez por mês) todas as semanas a fim de darem catequese.

O local: o tristemente célebre Bairro do Aleixo, no Porto!

Nenhum lugar, por pior ambiente ou fama que possa ter, “escapa” ao mandato de Jesus Cristo:

«Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura.» (Mc 16, 16)

O meu conto de Natal

Sou levado a pensar que, talvez, as pessoas sintam um impulso irresistível para escrever sobre o Natal, o Menino Jesus, as relações e comportamentos humanos que mais se acentuam nesta data.
Desta forma multiplicam-se em jornais, revistas, blogs e E-mails estes bocadinhos da alma e do coração das pessoas “tocadas” pela beleza, simplicidade e candura do Natal.

Gosto muito de contos de Natal em que esta época do ano é tão prolífica.
São contos e histórias muito bem pensadas, alguns de uma singeleza impressionante, outros um pouco mais rebuscados, mas, todos, ou uma enormíssima maioria, têm uma característica comum: Acabam sempre bem; o final é como que uma coroa de felicidade sobre a história contada.

Não há que admirar, afinal de contas quem se daria ao trabalho e qual o objectivo de escrever um conto de Natal repleto de tristeza, abandono, infelicidade?

Pois é… mas esses contos, essas histórias existem na realidade e não é pelo facto de não serem escritas e publicadas que as podemos ignorar.

Tentando “remediar” o caso, proponho que cada um conte a si mesmo essa história triste que conhece, que lê nos jornais ou ouve nas televisões e que, no silêncio do seu coração, peça ao Menino Jesus que lhe dê um final feliz.

Um Santo Natal para todos.

António Mexia Alves

Tema para breve reflexão - 2010.12.22

O silêncio é o clima que torna possível o pensamento profundo. Quem fala demasiado dissipa o coração e leva-o a perder tudo o que há de valioso no seu interior; é então como um frasco de perfume que, por estar destapado, perde o perfume, ficando apenas água e um ligeiro aroma a recordar vagamente o precioso conteúdo de outrora. [i]


[i] Federico Suarez, A Virgem Nossa Senhora, Éfeso, 4ª Ed. nr. 185

Textos de Reflexão para 22 de Dezembro

4ª Quarta-Feira do Advento 22 de Dezembro

Evangelho: Lc 1, 46-56

46 Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; 47 e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, 48 porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, 49 porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, 50 e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. 51 Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. 52 Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. 53 Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. 54 Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; 55 conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». 56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.

Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.

Tema para consideração: A confissão frequente

A)   O exame de consciência 1

1.    O exame de consciência para a recepção do sacramento da penitência está muito estreitamente relacionado com a prática do exame de consciência em geral.
Enquanto os mestres da vida do espírito, começando pelos antigos monges e continuando até aos dos nossos dias, consideram e tratam o exame de consciência, quer o geral, quer o particular, como um elemento essencial da vida cristã verdadeiramente devota, existem hoje certos sectores católicos que não querem saber para nada  de um exame de consciência que chegue aos detalhe. Antes de mais, rejeitam o exame de consciência particular e querem substituí-lo por uma «simples olhadela» ao estado da alma. Não vêm que, pelo menos para os principiantes, é absolutamente necessário descer ao particular se é que querem conhecer e emendar as suas faltas e as raízes das mesmas, as diversas paixões e atitudes interiores retorcidas. Cabalmente, os principiantes, estão expostos ao perigo de se contentarem com um olhar superficial, que não vai ao fundo da consciência e que deixa subsistir as paixões, os costumes retorcidos, etc. (Pio X exortação pag 31)
Aos sacerdotes e aos religiosos a Igreja impõe como dever o exame de consciência diário, e reprova expressamente a doutrina de Miguel Molinos de que «é uma graça não poder ver as próprias faltas» (Dz, 1230). Foi a conhecida quietista senhora Guyon quem opinou que basta simplesmente «expor-se» à luz divina. É característico que os escritores modernos, até para a auto-educação humana puramente natural, insistem de forma terminante sobre uma espécie de exame de consciência puramente natural.

Doutrina: CCIC – 597: Porque concluímos pedindo: «Mas livra-nos do Mal»?
                   CIC – 2850-2854; 2864


O Mal indica a pessoa de Satanás que se opõe a Deus e que é «o sedutor de toda a terra» (Ap12, 9). A vitória sobre o diabo já foi alcançada por Cristo. Mas nós pedimos para que a família humana seja libertada de Satanás e das suas obras. Pedimos também o dom precioso da paz e a graça da esperança perseverante da vinda de Cristo, que nos libertará definitivamente do Maligno.