Sou levado a pensar que, talvez, as pessoas sintam um impulso irresistível para escrever sobre o Natal, o Menino Jesus, as relações e comportamentos humanos que mais se acentuam nesta data.
Desta forma multiplicam-se em jornais, revistas, blogs e E-mails estes bocadinhos da alma e do coração das pessoas “tocadas” pela beleza, simplicidade e candura do Natal.
Gosto muito de contos de Natal em que esta época do ano é tão prolífica.
São contos e histórias muito bem pensadas, alguns de uma singeleza impressionante, outros um pouco mais rebuscados, mas, todos, ou uma enormíssima maioria, têm uma característica comum: Acabam sempre bem; o final é como que uma coroa de felicidade sobre a história contada.
Não há que admirar, afinal de contas quem se daria ao trabalho e qual o objectivo de escrever um conto de Natal repleto de tristeza, abandono, infelicidade?
Pois é… mas esses contos, essas histórias existem na realidade e não é pelo facto de não serem escritas e publicadas que as podemos ignorar.
Tentando “remediar” o caso, proponho que cada um conte a si mesmo essa história triste que conhece, que lê nos jornais ou ouve nas televisões e que, no silêncio do seu coração, peça ao Menino Jesus que lhe dê um final feliz.
Um Santo Natal para todos.
António Mexia Alves
Assim seja!
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