Sábado
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma
glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque
pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão
bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas,
santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que
O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono
e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de
mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como
tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me: Santíssima Virgem Mãe de Deus e
minha
Mãe.
Minha querida Mãe:
Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum
modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro,
pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar
nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim,
protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me
desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus
ontem?
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Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
19/04/2014
Pequena agenda do cristão
Temas para meditar 80
Deixar
a oração
Deixar a oração quando chamados a qualquer acto de caridade para com o nosso próximo, não é realmente deixar a oração, mas deixá-la por Cristo, uma vez que é privar-nos a nós mesmos de contentamento espiritual com o objectivo de ganhar almas.
Deixar a oração quando chamados a qualquer acto de caridade para com o nosso próximo, não é realmente deixar a oração, mas deixá-la por Cristo, uma vez que é privar-nos a nós mesmos de contentamento espiritual com o objectivo de ganhar almas.
(S. FILIPE DE NÉRI, The Maxim’s of St Philip Neri, trad ama)
Tratado dos vícios e pecados 64
(II
Sent., dist. XXX, q. 1, a. 3; De Verit., q. 25, a 6; De Malo, q. 4, a. 5).
O terceiro discute-se assim. — Parece
que o pecado original não contaminou mais a vontade que as outras faculdades.
1. — Pois, todo pecado pertence
principalmente à potência por cujo acto foi causado. Ora, o pecado original foi
causado pelo acto da potência geratriz. Logo, dentre as demais potências da
alma, parece pertencer antes à potência geratriz.
2. Demais. — O pecado original transmite-se
pelo sémen carnal. Ora, as outras potências da alma são mais próximas da carne,
que a vontade; como se vê claramente em todas as potências sensitivas, que se servem
de órgão corpóreo. Logo, nelas, mais que na vontade, está o pecado original.
3. Demais. — O intelecto tem
prioridade sobre a vontade, pois esta não pode querer senão o bem conhecido. Se
portanto o pecado original contaminou todas as potências da alma, parece que
contaminou primeiro o intelecto, como sendo a mais importante.
Mas, em contrário, a justiça original
diz respeito, primariamente, à vontade, pois, consiste na rectidão da vontade,
como diz Anselmo. Logo, o pecado original, que se lhe opõe, respeita, antes de
tudo, a vontade.
No contágio do pecado
original devemos levar em conta dois aspectos. Primeiro, a sua inerência ao
sujeito; e por aí diz respeito, primariamente, à essência da alma, como já se
disse. Em seguida devemos considerar-lhe a inclinação para o acto; e, por aí
respeita às potências da alma. Ora, ele há-de respeitar, primária e
necessariamente a que tem a inclinação primeira para o pecado. E como esta é a
vontade, segundo já se demonstrou, o pecado original há de lhe dizer respeito
em primeiro lugar.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO.
— O pecado original não é causado no homem pela potência geratriz da prole; mas
pelo acto da potência geratriz do pai. Donde, não é necessário que a sua
potência geratriz seja o sujeito primeiro do pecado original.
RESPOSTA À SEGUNDA. — O pecado
original tem dupla derivação: uma, da carne para a alma; outra, da essência da
alma para as potências. A primeira é conforme à ordem da geração; a segunda, à
da perfeição. E portanto, embora as potências sensitivas sejam mais próximas à
carne; como porém a vontade está mais chegada à essência da alma, como potência
superior que é, será a primeira a receber a contaminação do pecado original.
RESPOSTA À TERCEIRA. — O intelecto
precede, de certa maneira, a vontade, por propor-lhe o seu objecto. De outro
modo porém a vontade precede o intelecto, na ordem da moção para o acto, moção
essa que implica o pecado.
Nota:
Revisão da versão portuguesa por ama.
Reflectindo 15
Não
haverá grandes hesitações considerar que o que a maioria – se não a totalidade
– das pessoas procuram é a felicidade.
Este
desejo absolutamente natural tem actualidade constante, isto é, desde a idade
da razão em que a mente começa a equacionar situações, a avaliar acontecimentos
a, no fim e ao cabo, examinar-se a si própria.
Esta
procura tem diversas fases ao longo da vida e nunca se encontra uma situação em
que se possa considerar como acabada, atingida, completamente satisfeita.
Esta
disposição deriva directamente do desejo de infinito que anima qualquer ser
humano.
(cont.)
ama, 2013
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