11/06/2015

O que pode ver em NUNC COEPI em 11 de Junho

O que pode ver em NUNC COEPI em Jun 11

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo – Vocação

A beleza de ser cristão (Ernesto Juliá), AMA - Comentários ao Evangelho Mt 10 7-13, Ernesto Juliá Diaz

Superstições


Agenda Quinta-Feira

O perigo das superstições

Resultado de imagem para superstiçõesA adivinhação, leitura de cartas e ritos supersticiosos estão, directa ou indirectamente, relacionados com demónio.

A adivinhação, leitura de cartas ou qualquer outro rito supersticioso do tipo apontam para a predição de coisas futuras ou ocultas sem recorrer a Deus. Pretende-se descobrir aquilo que só Deus pode conhecer.

Deus revelou-nos algumas coisas sobre o futuro: por exemplo, sabemos que haverá um juízo e depois o céu ou inferno. Também nos deu meios naturais (inteligência, estudo, ciência) e recursos para que nos preparemos responsavelmente para o futuro.

Mas, ao mesmo tempo, sabemos que não podemos controlar o nosso porvir, pois ele está nas mãos do Senhor. Precisamos confiar nele como um Pai infinitamente bom e cooperar com a sua graça para fazer a parte que nos corresponde.

No entanto, o homem, levado pela soberba, quer ter tudo sob controlo, sem ter de colocar sua confiança em Deus. É por isso que busca conhecimento ilícito, por caminhos que estão fora da revelação divina e fora dos meios naturais, que são lícitos. E então opta pela adivinhação.

Explícita ou implicitamente, a adivinhação (ou leitura de cartas) recorre ao demónio, e quem a pratica fica, de alguma maneira, vinculado a ele. Também há pessoas que fazem directamente um pacto com o maligno.

Quem recorre à adivinhação? Não se trata somente de bruxaria, espiritismos e outros. À medida que se perde a fé, populariza-se a adivinhação, mesmo entre pessoas que não pertencem a estes grupos, mas que buscam solução para seus problemas.

Outros acreditam que é tudo uma brincadeira e fazem-no por curiosidade ou pela pressão de um grupo. Mas precisamos recordar que, na adivinhação, o que está em jogo é a nossa fidelidade a Deus, com quem não se brinca.

(cont)

Fonte: El Pueblo Católico


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Evangelho, comentário, L. Espiritual (A beleza de ser cristão)

 

Tempo comum X Semana

São Barnabé – Apóstolo

Evangelho: Mt 10, 7-13

7 Ide, e anunciai que está próximo o Reino dos Céus. 8 «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, lançai fora os demónios. Dai de graça o que de graça recebestes. 9 Não leveis nos vossos cintos nem ouro, nem prata, nem dinheiro, 10 nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque o operário tem direito ao seu alimento. 11 «Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, informai-vos de quem há nela digno de vos receber, e ficai aí até que vos retireis. 12 Ao entrardes na casa, saudai-a, dizendo: “A paz seja nesta casa”. 13 Se aquela casa for digna, descerá sobre ela a vossa paz; se não for digna, a vossa paz tornará para vós.

Comentário:

Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, insiste na paz interior de quem tem por missão difundir a Sua Palavra.

Ninguém pode conseguir o que for se não estiver em paz consigo próprio e, esta, só se alcança quando se está absolutamente seguro de que o que se faz é bem feito, com o empenho total e a disponibilidade absoluta que Cristo pede aos Seus pastores.

Homens santos, autênticos, de altar, que ponham no seu trabalho de pastores de almas estritamente o que a Igreja manda, sem acrescentar da sua lavra o que for.

A Santa Igreja é de Cristo, sua Cabeça, a Doutrina é a Doutrina de Cristo e, o modo de a aplicar é seguindo com obediência e fidelidade estritas o que manda o Magistério.

(ama, comentário sobre Mt 10, 7-15, 2012.06.05)

Leitura espiritual




a beleza de ser cristão

SEGUNDA PARTE

COMO SER CRISTÃOS





x sacerdócio comum dos fiéis


        Já assinalámos em páginas anteriores que toda a vida cristã, engendrada na Graça recebida no Baptismo e nos outros sacramentos que nos converte em «filhos de Deus em Cristo» ao fazer-nos participar da «natureza divina), é o desenvolvimento dessa «filiação divina» em cada um de nós.

        Deus, ao converter-nos em «seus filhos em Cristo» deseja que colaboremos com Ele em toda a missão que Cristo veio realizar na terra.
Repetimos que essa conversão não é possível se o homem não aceita livremente esse plano de Deus e, uma vez aceite, se dispõe a colaborar também livremente com Deus para o levar a cabo.

        Esta é a «conversão sacerdotal», o «sacerdócio real» a que tende toda a vida cristã em homens e mulheres crentes.
Esta conversão comporta e leva consigo uma missão.
Uma missão de apóstolo.
Uma missão de redenção e de santificação que Cristo realiza actuando como sacerdote, como profeta, como rei e deseja vivê-la com cada um de nós de forma que nós vivamos assim toda a sua vida, paixão, morte e ressurreição com Ele, nele, por Ele.
E cada um de forma inefável, diferente e irrepetível.

        Cristo indica-nos muito claramente a missão a que fomos chamados:
«Vós sois o sal da terra. (…)
Vós sois a luz do mundo. Não pode esconder-se uma cidade situada no alto de um monte nem se acende uma luz para pô-la debaixo do candelabro mas sobre um candeeiro que ilumine todos os da casa.
Ilumine assim a vossa luz os homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus» [1].

        O Concílio Vaticano II afirma, por uma lado, a realidade dos baptizados como «sacerdócio santo» para que por meio de toda a obra do homem cristão ofereçam sacrifícios espirituais e anunciem o poder daquele que os chamou das trevas à sua luz admirável» e assinala que «o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, ainda que essencialmente diferentes e não só em grau, todavia se ordenam um ao outro pois ambos participam à sua maneira do único sacerdócio de Cristo» [2].

        Esclarecidos estes pontos diz:
«Os fiéis em virtude do seu sacerdócio real, concorrem para a oferenda da Eucaristia e exercem-nos na recepção dos sacramentos, na oração e acção de graças, mediante o testemunho de uma vida santa, na abnegação e caridade operante» [3].

        Noutro documento, o Concílio sublinha a missão sacerdotal dos fiéis:
«Há na Igreja diversidade de ministérios mas unidade de missão.
Cristo confiou aos Apóstolos e aos seus sucessores o encargo de ensinar, de santificar e reger em seu próprio nome e autoridade.
Os seculares, por seu lado, ao ter recebido participação no ministério sacerdotal profético e real de Cristo, cumprem na Igreja e no mundo a parte que lhes compete na missão total do Povo de Deus» [4].

        A vivência deste «sacerdócio comum» desenvolve-se nas três dimensões de Cristo: Sacerdote, Profeta, Rei.


missão sacerdotal

        Já considerámos que São Pedro na sua primeira carta, 2, 4-5, 9, nos recorda estes planos do Senhor que nos constitui em «povo sacerdotal» em Cristo e que já tinha anunciado a Moisés no monte Sinai [5].

        Vivendo a vida da Graça todas as nossas acções se convertem em acções redentoras e santificadoras como foram as de Cristo.
Na realidade, as nossas acções convertem-se em acções de Cristo e trudo fazemos com Ele, por Ele e nele.

        A Constituição Conciliar «Lumen gentium» assinala esta realidade de forma muito clara e explícita:

        «Pois aos que associa intimamente à sua vida e à sua missão também os faz partícipes da sua acção sacerdotal com o fim de que exerçam o culto espiritual para glória de Deus e salvação dos homens.
Pelo qual, os leigos, enquanto consagrados a Cristo e ungidos pelo Espírito Santo são admiravelmente chamados e dotados para que neles se produzam sempre os mais ubérrimos frutos do Espírito.
Pois todas as suas obras, as suas orações e iniciativas apostólicas, a vida conjugal e familiar, o trabalho quotidiano e o descanso da alma e do corpo, se são feitos no Espírito, e inclusive as próprias provas da vida se se sobrelevam pacientemente, convertem-se em sacrifícios espirituais aceitáveis por Deus por Jesus Cristo [6] que na celebração da Eucaristia se oferecem piedosissimamente ao Pai junto com a oblação do corpo do Senhor» [7].

        Cada cristão, sacerdote ou leigo, homem ou mulher, jovem ou ancião, doente ou são, sem nenhum tipo de distinção salvo o da unidade com Cristo que cada um viva, leva a cabo esta Missão Sacerdotal.
A todos se aplicam da mesma forma as palavras do Concílio Vaticano II recolhidas nos parágrafos seguintes:

        »Cristo Senhor, Pontífice tomado dentre os homens [8], do seu povo fez… um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai [9].
Os baptizados, com efeito, são consagrados pela regeneração e unção do Espírito Santo como casa espiritual e sacerdócio santo para que, por meio de toda a obra do homem cristão ofereçam sacrifícios espirituais e anunciem o poder daquele que os chamou das trevas á Sua luz admirável» [10].

        «O Senhor Jesus, a Quem o Pai santificou e enviou ao mundo [11], torna partícipe todo o Seu Corpo místico da unção do Espírito com que Ele foi ungido.
Nele todos os fiéis são feitos sacerdócio santo e régio, oferecem sacrifícios espirituais a Deus por Jesus Cristo e apregoam as maravilhas daquele que os chamou das trevas á Sua luz admirável.
Não há, portanto, nenhum membro que não tenha parte na missão de Cristo, mas antes que cada um deve santificar Jesus no seu coração e dar testemunho de jesus com espírito de profecia» [12].

        A razão desta igualdade no sacerdócio real de todos os baptizados o Concílio também as explica com estas palavras que de novo recolhemos:
«o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, ainda que essencialmente diferentes e não só em grau, todavia se ordenam um ao outro pois ambos participam à sua maneira do único sacerdócio de Cristo» [13].

        Por esta missão sacerdotal o fiel leigo oferece a Deus a sua piedade e toda a sua vida, os eus trabalhos e afãs, como verdadeiro sacrifício santificador e redentor.
Fá-lo unido ao sacrifício de Cristo, «no» sacrifício de Cristo.
Daí a importância que já sublinhámos em páginas anteriores, da Santa Missa na vida pessoal cristã por ser o «centro e a raiz» da vida cristã, em palavras de São Josemaria que o Concílio Vaticano II também fez suas.

        E daí também a necessidade de afirmar que nenhum cristão deixa de viver esta missão sacerdotal em plenitude.
Por exemplo, o secular vive a Santa Missa com Cristo, em Cristo, por Cristo em virtude do seu sacerdócio real, com a mesma intensidade com que possa vivê-la o sacerdote ministerial.
O presbítero torna possível que a Missa se possa celebrar, depois os leigos celebram a Missa – não concelebram, obviamente – cada um segundo o seu sacerdócio real.

        No Cânone Romano o sacerdote diz ao oferecer o sacrifício:
«Recorda-te, Senhor, dos Teus filhos…, e de todos os aqui reunidos, cuja fé e entrega bem conheces, por eles e por todos os seus, pelo perdão dos seus pecados e a salvação que esperam, te oferecemos, e eles mesmos te oferecem, este sacrifício de louvor a ti, eterno Deus, vivo e verdadeiro.

        E com o oferecimento, sacerdote e leigos, em virtude do seu sacerdócio real, louvam, pedem, dão graças com Cristo, por Cristo, em Cristo.
Mais, Cristo é quem verdadeiramente vive o oferecimento da sua vida, paixão, morte e ressurreição a Deu, no Espírito Santo, em toda a pessoa de cada fiel.

        É no desenvolvimento da missão sacerdotal da sua vida onde o cristão descobre o verdadeiro sentido da sua existência.


missão profética


        Esta missão está muito bem assinalada no nr 35 da «Lumen gentium» quwe a seguir de forma escalonada recolhemos:

        «Cristo, o grande Profeta que proclamou o reino do Pai com o testemunho da vida e com o poder da palavra, cumpre a sua missão profética até à plena manifestação da glória, não só através da Hierarquia que ensina em seu nome e com o seu poder, mas também por meio dos leigos aos quais, por conseguinte, constitui em testemunhas e os dota do sentido da fé e da graça da palavra [14] para que a virtude do Evangelho brilhe na vida diária» [15].

        «(…) assim os leigos ficam constituídos em pregoeiros poderosos da fé em coisas que esperamos [16] quando, sem vacilação, unem a vida segundo a fé à posse dessa fé.
Tal evangelização, quer dizer, o anúncio de Cristo apregoado pelo testemunho da vida e da palavra, adquire uma característica específica e uma eficácia singular pelo facto de se levar a cabo nas condições comuns do mundo [17].

        «Nesta tarefa ressalta o grande valor daquele estado de vida santificado por um sacramento especial, a saber, a vida matrimonial e familiar.
Nela o apostolado dos leigos encontra uma ocasião de exercício e uma escola preclara se a religião cristã penetra toda a organização da vida e a transforma cada dia mais.
Aqui os cônjuges têm a sua vocação própria: o ser mutuamente e para os seus filhos testemunhas da fé e do amor de Cristo.
A família cristã proclama em voz muito alta tanto as virtudes presentes do reino de Deus como a esperança da vida bem-aventurada.
De tal forma, com o seu exemplo e o seu testemunho interpela o mundo de pecado e ilumina os que procuram a verdade» [18].



(cont)

ernesto juliá, La belleza de ser cristiano, trad. ama)







[1] Mt 5, 13-16
[2] Lumen gentium, n. 10
[3] Lumen gentium, n. 10
[4] Apostolicam actuositatem, n. 2
[5] Ex 19, 5-6
[6] Cfr. 1 Ped 2, 5
[7] Lumen gentium, n. 34, 2
[8] Cfr. Hb 5, 1-5
[9] Ap 1 6; cfr. 5, 9-10
[10] Lumen gentium, n. 10
[11] Jo 10, 36
[12] Presbyterorum ordinis, n. 2
[13] Lumen gentium, n. 10
[14] cfr. Act 2, 17-18; Ap 19, 10
[15] Lumen gentium, n. 35, 1
[16] Cfr. Hb 11, 1
[17] Lumen gentium, n. 35, 2
[18] Lumen gentium, n. 35, 3

Reflectindo - 83

Vocação 3


Pode ser que para alguns a vocação seja mais ou menos um sonho e como quase todos os sonhos algo irrealizável.
Mas não é assim.
Trata-se antes de algo como uma locução interior que o Espírito Santo insinua na alma.

Claro que falo da vocação cristã mas de certo modo pode  inferir-se que a vocação é sempre fruto de reflexão.

Quem anda pela vida preocupado apenas com o dia-a-dia, ir "andando" sem procurar deter-se por escassos momentos que seja a reflectir no papel que lhe cabe desempenhar no que pode fazer de melhor e mais útil para si mesmo e sobretudo pelos outros não passará de um mero "expectador" mais ou menos distraído do verdadeiro valor da sua vida.

Todos termos de considerar o que nos compete fazer e, mais, o que os outros  legitimamente esperam que façamos.

Daí que seguir uma vocação de forma séria perseverante - custe o que custar apesar dos pesares - se significará ocupar o lugar que lhe compete na vida de sociedade e levar ou pelo menos tentar  a cabo os planos que o Criador tem para cada um.


(ama, reflexões, Malta, 2015.01.19)

Que eu não volte a voar pegado à terra

– Meu Senhor Jesus: faz com que sinta, que secunde de tal modo a tua graça, que esvazie o meu coração..., para que o enchas Tu, meu Amigo, meu Irmão, meu Rei, meu Deus, meu Amor! (Forja, 913)

Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro andar..., um dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus...

Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia – que o julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas da terra e dos cumes nevados, por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais acima ainda, até olhar o sol de frente... E então a águia, soltando o passarinho, diz-lhe: anda, voa!...

– Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração! (Forja, 39)


Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?