A adivinhação, leitura de cartas e
ritos supersticiosos estão, directa ou indirectamente, relacionados com demónio.
A adivinhação, leitura de cartas ou
qualquer outro rito supersticioso do tipo apontam para a predição de coisas futuras
ou ocultas sem recorrer a Deus. Pretende-se descobrir aquilo que só Deus pode
conhecer.
Deus revelou-nos algumas coisas sobre
o futuro: por exemplo, sabemos que haverá um juízo e depois o céu ou inferno. Também
nos deu meios naturais (inteligência, estudo, ciência) e recursos para que nos
preparemos responsavelmente para o futuro.
Mas, ao mesmo tempo, sabemos que não
podemos controlar o nosso porvir, pois ele está nas mãos do Senhor. Precisamos
confiar nele como um Pai infinitamente bom e cooperar com a sua graça para
fazer a parte que nos corresponde.
No entanto, o homem, levado pela
soberba, quer ter tudo sob controlo, sem ter de colocar sua confiança em Deus.
É por isso que busca conhecimento ilícito, por caminhos que estão fora da
revelação divina e fora dos meios naturais, que são lícitos. E então opta pela
adivinhação.
Explícita ou implicitamente, a
adivinhação (ou leitura de cartas) recorre ao demónio, e quem a pratica fica,
de alguma maneira, vinculado a ele. Também há pessoas que fazem directamente um
pacto com o maligno.
Quem recorre à adivinhação? Não se
trata somente de bruxaria, espiritismos e outros. À medida que se perde a fé,
populariza-se a adivinhação, mesmo entre pessoas que não pertencem a estes
grupos, mas que buscam solução para seus problemas.
Outros acreditam que é tudo uma
brincadeira e fazem-no por curiosidade ou pela pressão de um grupo. Mas
precisamos recordar que, na adivinhação, o que está em jogo é a nossa
fidelidade a Deus, com quem não se brinca.
(cont)
Fonte: El Pueblo Católico
(Revisão da versão portuguesa por ama)
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