08/02/2017

A caridade é o sal do apostolado

Ama e pratica a caridade, sem limites e sem discriminações, porque é a virtude que caracteriza os discípulos do Mestre. Contudo essa caridade não pode levar-te – deixaria de ser virtude – a amortecer a fé, a tirar as arestas que a definem, a dulcificá-la até convertê-la, como alguns pretendem, em algo amorfo, que não tem a força e o poder de Deus. (Forja, 456)


Pecaria por ingenuidade quem imaginasse que as exigências da caridade cristã se cumprem facilmente. É bem diferente o que nos diz a experiência, quer no âmbito das ocupações habituais dos homens, quer, por desgraça, no âmbito da Igreja. Se o amor não nos obrigasse a calar, cada um de nós teria muito que contar de divisões, de ataques, de injustiças, de murmurações e de insídias. Temos de o admitir com simplicidade, para tratar de aplicar, pela parte que nos corresponde, o remédio oportuno, que se há-de traduzir num esforço pessoal por não ferir, por não maltratar, por corrigir sem deixar ninguém esmagado.


(…) Sinto-me inclinado agora a pedir ao Senhor – se quiserdes unir-vos a esta minha oração – que não permita que na sua Igreja a falta de amor semeie joio nas almas. A caridade é o sal do apostolado dos cristãos; se perde o sabor, como poderemos apresentar-nos ao mundo e explicar, de cabeça erguida, que aqui está Cristo? (Amigos de Deus, 234)

Evangelho e comentário

Tempo comum


Evangelho: Mc 7, 14-23

».14 Convocando novamente o povo, dizia-lhes: «Ouvi-Me todos e entendei:15 não há coisas fora do homem que, entrando nele, o possam manchar; mas as que saem do homem, essas são as que tornam o homem impuro.16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça».17 Tendo entrado em casa, deixada a multidão, os Seus discípulos interrogaram-n'O sobre esta parábola.18 Ele respondeu-lhes: «Também vós sois ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar,19 porque não entra no seu coração, mas vai ter ao ventre e lança-se num lugar escuso?». Com isto declarava puros todos os alimentos.20 E acrescentava: «O que sai do homem, isso é que mancha o homem.21 Porque do interior, do coração do homem, é que procedem os maus pensamentos, os furtos, as fornicações, os homicídios,22 os adultérios, as avarezas, as perversidades, as fraudes, as libertinagens, a inveja, a maledicência, a soberba, a insensatez.23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem».

Comentário:

Como se sabe os Judeus consideravam – e ainda assim é – que alguns alimentos eram impróprios – impuros – e que Deus não desejava que os tomassem para não ficarem eles próprios contaminados.

Jesus Cristo vem explicar claramente que a Lei é, assim, mal interpretada porque se de facto antigamente se recomendava a abstinência de alguns alimentos tal se devia a evitar excessos de comida e bebida daí também se recomendasse o jejum frequente.

Uma “medida profilática” dada a um povo rude e violento transformou-se numa lei de observância rigorosa e talvez caricata.

A pureza ou impureza não tem a ver com a limpeza do corpo mas com a brancura da alma e do coração.

O que se pensa e deseja no íntimo, só o próprio e Deus o sabem e só a Este haverá que dar contas.

(ama, comentário sobre Mc 7, 14-23, 2016.11.15)








Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 1

LIVRO VI

Até aqui, Agostinho escreveu contra os que julgam que aos deuses deve ser prestado culto no interesse desta vida temporal. Agora enfrenta os que pretendem que se lhes preste culto tendo em vista a vida eterna. A estes, refutará Agostinho nos cinco livros que se seguem; e, em primeiro lugar, põe em evidência o baixo conceito em que tinha os deuses um escritor tão apreciado na teologia gentílica como foi Varrão. Alega que, segundo Varrão, existem três categorias de teologia: a fabulosa, a natural e a civil; e, tratando da fabulosa, da natural e da civil, demonstra que em nada podem estas categorias contribuir para a felicidade da vida futura.

PREFÁCIO

Parece-me que nos precedentes cinco livros já discuti suficientemente contra os que, em relação ao interesse desta vida mortal e dos bens terrenos, julgam que é necessário honrar e adorar a multidão dos falsos deuses com os ritos e serviços chamados em grego λατρεία e devidos, de facto, ao único Deus verdadeiro. A verdade cristã demonstra que esses deuses são inúteis simulacros, espíritos imundos, perniciosos demónios ou, pelo menos, criaturas — e nunca, certamente, o Criador.

Todavia, quem ignora que nem esses cinco livros nem quaisquer outros, por numerosos que sejam, bastam para vencer os excessos da estupidez e da contumácia? E que a vaidade se vangloria de jamais ceder perante as forças da verdade, com prejuízo, certamente, do homem em quem domina tão monstruoso vício. É uma enfermidade que desafia todos os recursos da medicina, não porque falte médico mas porque o doente é incurável.

Quanto aos que compreendem, examinam e pesam cuidadosamente o que lêem sem obstinação alguma ou, pelo menos, sem apego culpável ou excessivo a seu velho erro, verão que, nos cinco livros já acabados, demos mais que satisfação às necessidades da questão e a discutimos talvez de mais que de menos.

Assim, os ignorantes, que tentem levantar toda esta animosidade contra a religião cristã a propósito das calamidades desta vida e dos flagelos que recaem sobre as coisas deste mundo, de acordo com as pessoas instruídas que não só se calam mas até os incitam contra a sua consciência, possuídas que estão pela sua raivosa impiedade — esses mesmos ignorantes já não poderão duvidar de que toda esta animosidade é totalmente falha de reflexão e de sensatez e é antes plena de frívola temeridade e de perniciosa teimosia.

CAPÍTULO I

Dos que dizem que adoram os deuses tendo em vista, não a vida presente, mas sim a vida eterna.

Agora, conforme a ordem anunciada, há, portanto, que refutar e instruir aqueles que pretendem que se devem adorar os deuses gentílicos derribados pela religião cristã, não por causa da vida presente, mas antes pela que há-de vir depois da morte.

Apraz-me tomar como exórdio à minha discussão o verídico oráculo do santo salmo:

Feliz aquele que depositou no Senhor a sua esperança e não se detém a olhar para vaidades ou loucas mentiras [i].

Todavia, acerca de todas essas «vaidades» e «loucas mentiras», devemos ouvir com mais tolerância os filósofos que reprovaram as opiniões erróneas dos povos, desses povos que ergueram ídolos aos deuses, imaginando, à conta desses deuses chamados imortais, um grande número de indignas e mentirosas ficções, ou, pelo menos, acreditando em tais ficções, para depois as misturarem no culto deles e nos seus ritos sagrados. Com estes homens que, embora sem francamente o divulgarem, mas antes, de certo modo, cochichando-o nas suas discussões, testemunharam a sua reprovação de tais erros não há qualquer inconveniente em tratar da seguinte questão: será necessário, tendo em vista a vida que há-de vir depois da morte, adorar, não o Deus único, criador de todo o ser corporal e espiritual, mas antes uma multidão de deuses que aquele Deus único teria criado e elevado à categoria suprema, como pensaram alguns desses filósofos, célebres e, entre todos, eminentes?

Além disso, quem poderá suportar a pretensão de que tais deuses — a alguns dos quais já me referi no livro quarto e a cada um dos quais é distribuída a mais insignificante tarefa — podem conceder a vida eterna a alguém? Há homens dos mais sapientes e perspicazes, que se gabam, como de um grande serviço, de terem precisado nos seus escritos o motivo por que é necessário suplicar a cada deus o favor que a cada um deles se deve pedir, se não se quiser incorrer no vergonhoso absurdo (como costuma jocosamente acontecer na comédia) de se pedir água a Libero e vinho às Ninfas: Que é que estes autores aconselhariam a um qualquer que invocasse os deuses imortais e que, depois de ter pedido vinho às Ninfas, tivesse recebido esta resposta: «nós o que temos é água; para o vinho, dirige-te a Libero»? Poderiam esses autores, na verdade, aconselhar esse qualquer a responder: «se não tendes vinho, ao menos concedei-me a vida eterna»? Será que essas deusas, ordinariamente de riso fácil, não rirão às gargalhadas? E — supondo que elas não procuram enganar esse suplicante, como verdadeiros demónios que são — não responderiam: «ó homem, julgas que está na nossa mão dar a vida quando, tu bem o sabes, nem sequer a própria vida está na nossa mão»?

É, portanto, o cúmulo da estupidez impudente pedir a tais deuses e deles esperar a vida eterna, pois que, para o que respeita a esta vida tão curta e miserável, em que, na hipótese de que deles pudesse vir algum auxílio e sustento, o domínio assinalado à sua tutela é tão dividido que, ao pedir a um os favores que pertencem à função e ao poder de um outro, comete-se tal inépcia, tal absurdo, que parece mesmo uma chacota de cómicos. Está certo que estas parvoíces façam rir as pessoas no teatro, quando são propositadamente recitadas pelos pantomimos; mais certo porém será que, quando inconscientemente proferidas pelos tolos, deles se riam no mundo.

A que deus ou deusa e por que motivo convém dirigir preces, no que respeita aos deuses que as cidades instituíram, — é assunto habilmente fixado e transmitido à posteridade pelos sábios: o que, por exemplo, se pode pedir a Libero, ou às Ninfas ou a Vulcano ou aos outros que, em parte, já referi no livro quarto e em parte deixei em silêncio. É evidente que, se pedir vinho a Ceres, pão a Libero, água a Vulcano, fogo às Ninfas, é um erro, muito maior loucura será suplicar a qualquer deles a vida eterna!

Por isso, quando, a propósito do domínio terrestre, procurámos quais desses deuses ou deusas podíamos julgar capazes de o conferir aos homens, demonstrámos, depois de tudo bem ponderado, que admitir o estabelecimento, mesmo só dos reinos da Terra, por qualquer destas numerosas e falsas divindades, era uma opinião totalmente errada. Sendo assim, não constituirá uma suprema loucura e impiedade (pois sem hesitação e sem comparação, se deve colocar a vida eterna acima dos reinos terrestres) pensar que tal vida pode ser concedida a qualquer homem por qualquer desses falsos deuses? O que nos leva a concluir que tais deuses nem sequer poderão dar o reino da Terra tão baixo e abjecto que não se dignam ocupar-se dele na sua tão elevada sublimidade; mas, bem ao contrário, por muito que se desprezem justificadamente os cumes perecíveis do reino terrestre, tão indignos se apresentam esses deuses que nem se lhes pode solicitar a dávida ou a conservação desses reinos.

Por tal razão, se (como se tratou e estabeleceu nos dois livros precedentes) nenhum de entre essa turbamulta de deuses, sejam eles, passe a palavra, plebeus ou nobres, é capaz de dar aos mortais os reinos mortais — muito menos será capaz de tomar imortais os mortais!

A isto acresce o seguinte: se atendermos à opinião daqueles que defendem que é necessário honrar os deuses, não por causa da vida presente, mas por causa da vida que há-de vir depois da morte — também não é por causa desses bens (atribuídos a tais deuses não por razões sérias mas por vã opinião, como um domínio que eles receberam em partilha) que se lhes deve prestar culto. É, aliás, a opinião dos que julgam este culto indispensável aos interesses desta vida mortal; quanto me foi possível, já os refutei nos cinco livros precedentes. Mesmo que assim fosse — se os adoradores da deusa Juventas gozassem de uma juventude mais florescente e se, pelo contrário, os seus desdenhadores morressem nos anos da sua juventude ou languescessem como se estivessem sujeitos ao frio da velhice; se a Fortuna barbada ornasse a cara dos seus devotos de uma forma mais graciosa e alegre e se víssemos os que a desprezam privados de barba ou mal barbados — mesmo em tal caso teríamos o direito de afirmar que o poder de cada uma destas deusas se limita de certo modo às suas funções e que, por isso, não se deve pedir a vida eterna a Juventas, incapaz mesmo de fazer despontar a barba nem, depois desta vida, esperar qualquer bem da Fortuna barbada, absolutamente incapaz de conceder, nesta vida, ao menos a idade em que a barba floresce.

Na verdade, o culto destas deusas não é necessário para se obterem estes favores que se atribuem à sua alçada. Muitos adoradores de Juventas tiveram uma juventude enfermiça, ao passo que outros que nunca se lhe devotaram gozam de vigorosa juventude. Semelhantemente, muitos que veneram a Fortuna barbada não lograram barba alguma ou têm-na disforme; e os que a veneram para a obter são objecto de galhofa por parte dos que a têm. Será então o coração humano tão insensato que chegue a acreditar que lhe poderá ser proveitoso para a vida eterna um culto que sabemos ser inútil e ilusório mesmo na ordem dos tão efémeros bens temporais, à distribuição dos quais se julga que presidem os deuses, cada um no seu domínio? Não ousaram afirmar que esses deuses podem conceder a vida eterna nem sequer os que, para recomendarem o seu culto aos povos ignorantes e, pensando que eram deuses de mais, distribuíram minuciosamente mesmo as tarefas temporais para que nenhum deles ficasse ocioso.


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)




[i] Salmo X X X IX , 5.

A surpresa “Alpha”!

Há alguns anos atrás, (já não me lembro quantos), o meu Pároco da Marinha Grande convidou-me, (daquela maneira que a gente não consegue dizer não), a frequentar com outras pessoas, um evento que falava do Percurso Alpha, com vista a trazê-lo para a Vigararia e Paróquia da Marinha Grande.

Confesso que fui muito céptico, (ai, as nossas certezas de julgarmos que sabemos melhor), e sei que não era o único com tais pensamentos.
Fomos, vimos, trouxemos para a Marinha Grande e … começámos!
E também começou a surpresa, a admiração, a confirmação gratificante, que me levou àquela frase cá dentro: Afinal isto funciona e funciona bem!

Pois, não foi “amor à primeira vista”, mas foi amor à segunda, à terceira e até hoje, comprovando mais uma vez para mim que, nas coisas de Deus, é melhor primeiro ouvir, experimentar, entregando-se, e então tudo pode acontecer, porque é Deus quem faz, servindo-se do homem.
Mas, claro, “burro velho não aprende”, e por isso ainda hei-de muitas vezes fazer julgamentos à priori.
Mas ando a tratar-me, e como o meu “terapeuta” é o Espírito Santo, estou convicto que, mais tarde ou mais cedo, fico curado!

Neste fim-de-semana, aconteceu a Conferência Nacional Alpha na “minha” Paróquia da Marinha Grande, e eu, embora cansado, estou de coração cheio.
Ver tanta gente que Deus tocou nos Percursos Alpha que já fizemos, trabalhar com toda a dedicação, com todo o empenho, e sobretudo com uma alegria visível e tocante, na organização desta Conferência, fez-me sentir um homem de sorte, (não a sorte do homem, mas a sorte que Deus dá ao homem que toca), e fez-me dizer intimamente e em oração: Obrigado, meu Deus, por me teres chamado a fazer parte de tudo isto.

Houve algumas pessoas que disseram neste fim-de-semana, (eu também o senti na minha vida), que quando regressaram a Deus e à Igreja “perderam” amigos, e eu não pode deixar de pensar, que afinal não perdemos amigos, mas conhecidos, e que Deus na sua bondade nos deu amigos em dobro, e que com esses amigos novos em Deus, vamos construindo algo de extraordinário, imperecível e santo, que é a Igreja.

Depois, ouvir da boca de quem trouxe o Alpha para Portugal a afirmação de que o Alpha é enquanto Deus quiser, porque Ele suscita sempre coisas novas na Igreja, («Eu renovo todas as coisas.» Ap 21, 5), é ter a certeza de que fazemos a vontade de Deus, (que age de tantas e variadas formas), e centrar o Alpha no que verdadeiramente é o centro – Deus – que quer precisar de todos nós, seus filhos, para construir a Igreja, para que todos encontremos caminho de salvação.

A Deus já me rendi há muito tempo, (embora precise de continuamente me render a Ele), mas também, por Sua graça, me rendi ao Alpha, por todas as razões que aqui não consigo descrever, mas apenas esta: Ver a diferença que o Espírito Santo opera nas pessoas ao longo de um Percurso Alpha, muito especialmente no fim-de-semana, e perceber nelas a paz, a serenidade, a alegria de ter Deus, numa relação muito pessoal e íntima que depois extravasa, obviamente, no testemunho cristão.

Tudo e sempre para a maior glória de Deus!



Joaquim Mexia Alves, Marinha Grande, 6 de Fevereiro de 2017

La lectura del horóscopo pueda abrir una puerta al ocultismo? Un obispo de California lo afirma...

Las cartas están diseñadas para fascinar y enganchar al tarotista y alejarle del pensamiento razonable

Muchas personas leen cada día la sección de horóscopo de los periódicos. Algunos lo hacen por diversión, otros no le dan ninguna credibilidad y, sin embargo, también lo hay que condicionan su vida según lo que han leído que les va a suceder en el amor, la salud o el trabajo.

El obispo de Stockton (California), Donald W. Montrose señala en una carta pastoral publicada ya hace un tiempo que "el horóscopo diario puede fácilmente influenciarnos de vez en cuando. Es una forma de abrirnos al ocultismo".

¿Es posible leer el horóscopo “sólo por diversión”?
La lectura del horóscopo del día parece cosa que puede hacerse por simple diversión. Basta abrir el periódico local y encontrar las “previsiones diarias” cerca de las viñetas o de los pasatiempos. Si lo prefieres, también los encontrarás en una gran cantidad de páginas de internet.

Sucede que la Iglesia no considera que la astrología sea una “simple diversión”: sino que enseña que existen riesgos mucho más siniestros relacionados con las “artes de adivinación del futuro” – riesgos capaces de ponerte en contacto con la presencia del mal.

Lo primero, ¿qué es la astrología?
Se trata, básicamente, de considerar las posiciones de las estrellas y los movimientos de los planetas e interpretar cuál es su supuesta influencia en acontecimientos diversos, incluyendo la vida y el comportamiento de las personas.

La astrología es una práctica antigua, con raíces muy anteriores al nacimiento de Cristo y presente en varias religiones paganas. Su objetivo principal es la predicción del futuro en base a las dinámicas de los cuerpos celestes.

Todo eso coloca a la astrología en la categoría de la “adivinación“, con la esperanza subyacente de que, si una persona pudiera saber como se desarrollará un determinado día, ella tendrá una especie de “poder” sobre el tiempo.

En este sentido, la lectura de los horóscopos se presta a las estrategias del diablo.

Sólo Dios conoce el futuro, ya que Él no vive dentro de los límites del tiempo sino en la eternidad, en el eterno “ahora”.

Todo lo que es, fue y será está siempre ante los ojos de Dios. Satanás y sus secuaces no conocen el futuro; sin embargo, por ser espíritus dotados de alto intelecto que observan lo que ocurre en el tiempo, pueden ofrecer a las personas ciertas especulaciones sobre lo que podría pasar.

El recurso a entidades espirituales que no son Dios con el fin de adivinar el futuro es algo que se manifiesta en prácticas como la “lectura de la mano” o la consulta a “mediums”, que buscan el auxilio de algún espíritu (o demonio) para prever algo de la vida de alguien.

Quien participa en la creación de horóscopos puede o no tener relación abierta con el mal, pero, de alguna manera, se está abriendo a la influencia de espíritus nefastos. Satanás, desde el Jardín del Edén, está constantemente ofreciendo al hombre la “manzana del conocimiento” con la esperanza de llevarnos lejos de la confianza filial en Dios Padre. La “lógica” detrás de ello es una tentación antiquísima: si “supiéramos” más que Dios, tendríamos poder.

Lo que dice el Catecismo de la Iglesia católica
La Iglesia siempre se opuso firmemente a las prácticas de la astrología es la lectura de horóscopos, conforme deja claro el Catecismo de la Iglesia Católica. En su número 2116, afirma que todas las formas de adivinación deben ser rechazadas: recurso a Satanás o a los demonios, invocación de los muertos y cualquier otra práctica supuestamente dirigida a “desvelar” el futuro. Horóscopos, astrología, lectura de la mano, interpretación de presagios, fenómenos de clarividencia, recurso a médiums, todo eso esconde un deseo de poder sobre el tiempo y la historia y, en último análisis, sobre los demás seres humanos, además de un deseo de acceso a poderes ocultos. Son prácticas que contradicen el respeto, la honra y el amor que debemos a Dios exclusivamente.

Pero ¿y leerlo aunque uno no crea en estas cosas? Hace varios años, el entonces obispo de Stockton (California), Donald W. Montrose, escribió una carta pastoral condenando fuertemente la lectura de horóscopos. Afirma: “Por más que millones de personas sigan los horóscopos con mayor o menor interés, aún así se trata de un tipo de adivinación. Por más que se alegue no creer en horóscopos y leer el propio sólo por diversión, esa práctica debe ser abandonada. El horóscopo diario puede fácilmente influenciarnos de vez en cuando. Es una forma de abrirnos al ocultismo“.

Lo señalan los propios exorcistas
Los exorcistas también atestiguan la influencia demoníaca de los horóscopos: de las personas que llegaron a ser poseídas o influenciadas por el diablo, varias comenzaron a exponerse a él mediante la lectura del horóscopo.

Hagamos caso a las palabras de Jeremías: “Así dice el Señor: No imiten las costumbres de los paganos ni se atemoricen por los signos del cielo, porque son los paganos lo que temen esas cosas”. (cf. Jr 10, 2 ).

El horóscopo puede aparecer en las secciones de “entretenimiento” de los periódicos, pero está lejos de ser mera “diversión”. Está ligado a presupuestos capaces de perturbar gravemente el alma de una persona.

ReL8 enero 2017


Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?