por El Reto Del Amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
30/05/2019
Temas para reflectir e meditar
Juventude
A condição do gozo autêntico é sempre a mesma: que queiramos viver para Deus e, por Deus, para os outros.
Digamos ao Senhor que sim, que queremos, que não desejamos mais que servir com alegria. Se procurais comportar-vos assim, a vossa paz interior e o vosso sorriso, o vosso garbo e o vosso bom humor, serão luz poderosa de que Deus se servirá para atrair muitas almas para Si.
Dai testemunho da alegria cristã, descobri a quantos vos rodeiam qual é o vosso segredo: estais alegres porque sois filhos de Deus, porque O cuidais, porque lutais por ser melhores e por ajudar os demais e porque quando se quebra o gozo da vossa alma acudis com prontidão ao Sacramento da alegria, no qual recuperais o sentido da vossa fraternidade com todos os homens.
A condição do gozo autêntico é sempre a mesma: que queiramos viver para Deus e, por Deus, para os outros.
Digamos ao Senhor que sim, que queremos, que não desejamos mais que servir com alegria. Se procurais comportar-vos assim, a vossa paz interior e o vosso sorriso, o vosso garbo e o vosso bom humor, serão luz poderosa de que Deus se servirá para atrair muitas almas para Si.
Dai testemunho da alegria cristã, descobri a quantos vos rodeiam qual é o vosso segredo: estais alegres porque sois filhos de Deus, porque O cuidais, porque lutais por ser melhores e por ajudar os demais e porque quando se quebra o gozo da vossa alma acudis com prontidão ao Sacramento da alegria, no qual recuperais o sentido da vossa fraternidade com todos os homens.
(beato álvaro do portillo, Homília no Jubileu da Juventude, 1984.04.12)
Leitura espiritual
DA DOUTRINA SOCIAL
DA IGREJA
CAPÍTULO
IV
OS
PRINCÍPIOS DA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA
I.
SIGNIFICADO E UNIDADE DOS PRINCÍPIOS
160
Os princípios permanentes da doutrina social da Igreja constituem os
verdadeiros e próprios gonzos do ensinamento social católico: trata-se do
princípio da dignidade da pessoa humana ― já tratado no capítulo anterior ― no
qual todos os demais princípios ou conteúdos da doutrina social da Igreja têm
fundamento, do bem comum, da subsidiariedade e da solidariedade. Estes
princípios, expressões da verdade inteira sobre o homem conhecida através da razão
e da fé, promanam «do encontro da mensagem evangélica e de suas exigências,
resumidas no mandamento supremo do amor com os problemas que emanam da vida da
sociedade». A Igreja, no curso da história e à luz do Espírito, reflectindo
sapientemente no seio da própria tradição de fé, pode dar-lhes fundamentação e
configuração cada vez mais acuradas, individualizando-os progressivamente no
esforço de responder com coerência às exigências dos tempos e aos contínuos
progressos da vida social.
161
Estes princípios têm um carácter geral e fundamental, pois que se referem à
realidade social no seu conjunto: das relações interpessoais, caracterizadas
pela proximidade e por serem imediatas, às mediadas pela política, pela
economia e pelo direito; das relações entre indivíduos ou grupos às relações
entre os povos e as nações. Pela sua permanência no tempo e universalidade de
significado, a Igreja os indica como primeiro e fundamental parâmetro de
referência para a interpretação e o exame dos fenómenos sociais, necessários
porque deles se podem apreender os critérios de discernimento e de orientação
do agir social, em todos os âmbitos.
162
Os princípios da doutrina social devem ser apreciados na sua unidade, conexão e
articulação. Uma tal exigência tem suas raízes no significado que a Igreja
mesma atribui à própria doutrina social; «corpus» doutrinal unitário que
interpreta de modo orgânico as realidade sociais. A atenção a cada
princípio na sua especificidade não deve levar ao seu emprego parcial e errado,
como acontece quando evocado de modo desarticulado e desconexo em relação aos
demais. O aprofundamento teórico e a própria aplicação, ainda que somente de um
dos princípios sociais, fazem vir à tona com clareza a reciprocidade, a
complementaridade, os nexos que os estruturam. Estes eixos fundamentais da
doutrina da Igreja representam, além disso, bem mais do que um património
permanente de reflexão que, diga-se a propósito, é parte essencial da mensagem
cristã, pois indicam todos os caminhos possíveis para edificar uma vida social
verdadeira, boa, autenticamente renovada.
163
Os princípios da vida social, no seu conjunto, constituem aquela primeira
articulação da verdade da sociedade, pela qual cada consciência é interpelada e
convidada a interagir com todas as demais, na liberdade, em plena
co-responsabilidade com todos e em relação a todos. À questão da verdade e do
sentido do viver social, com efeito, o homem não se pode furtar, pois a
sociedade não é uma realidade estranha ao seu mesmo existir.
Estes
princípios têm um significado profundamente moral porque remetem aos
fundamentos últimos e ordenadores da vida social. Para compreendê-los
plenamente, é preciso agir na sua direcção, na via do desenvolvimento por eles
indicado para uma vida digna do homem. A exigência moral ínsita nos grandes
princípios sociais concerne quer ao agir pessoal dos indivíduos, enquanto
primeiros e insubstituíveis sujeitos da vida social em todos os níveis, quer,
ao mesmo tempo, às instituições, representadas por leis, normas de
consuetudinárias e estruturas civis, dada a sua capacidade de influenciar e
condicionar as opções de muitos e por muito tempo. Os princípios recordam, com
efeito, que a sociedade historicamente existente promana do entrelace das
liberdades de todas as pessoas que nela interagem, contribuindo, mediante as
suas opções, para edificá-la ou para empobrecê-la.
II.
O PRINCÍPIO DO BEM COMUM
a)
Significado e principais implicações
164
Da dignidade, unidade e igualdade de todas as pessoas deriva, antes de tudo, o
princípio do bem comum, a que se deve relacionar cada aspecto da vida social
para encontrar pleno sentido. Segundo uma primeira e vasta acepção, por bem
comum se entende: «o conjunto de condições da vida social que permitem, tanto
aos grupos, como a cada um dos seus membros, atingir mais plena e facilmente a
própria perfeição».
O
bem comum não consiste na simples soma dos bens particulares de cada sujeito do
corpo social. Sendo de todos e de cada um, é e permanece comum, porque
indivisível e porque somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e
conservá-lo, também em vista do futuro. Assim como o agir moral do indivíduo se
realiza em fazendo o bem, assim o agir social alcança a plenitude realizando o
bem comum. O bem comum pode ser entendido como a dimensão social e comunitária
do bem moral.
165
Uma sociedade que, em todos os níveis, quer intencionalmente estar ao serviço
do ser humano é a que se propõe como meta prioritária o bem comum, enquanto bem
de todos os homens e do homem todo. A pessoa não pode encontrar plena
realização somente em si mesma, prescindindo do seu ser «com» e «pelos» outros.
Essa verdade impõe-lhe não uma simples convivência nos vários níveis da vida
social e relacional, mas a procura incansável, de modo prático e não só ideal,
do bem ou do sentido e da verdade que se podem encontrar nas formas de vida
social existentes. Nenhuma forma expressiva da sociabilidade — da família ao
grupo social intermédio, à associação, à empresa de carácter económico, à
cidade, à região, ao Estado, até à comunidade dos povos e das nações — pode
evitar a interrogação sobre o próprio bem comum, que é constitutivo do seu
significado e autêntica razão de ser da sua própria subsistência.
b)
A responsabilidade de todos pelo bem comum
166
As exigências do bem comum derivam das condições sociais de cada época e estão
estreitamente conexas com o respeito e com a promoção integral da pessoa e dos
seus direitos fundamentais. Essas exigências referem-se, antes de mais, ao
empenho pela paz, à organização dos poderes do Estado, a uma sólida ordem
jurídica, à salvaguarda do ambiente, à prestação dos serviços essenciais às pessoas,
alguns dos quais são, ao mesmo tempo, direitos do homem: alimentação, morada,
trabalho, educação e acesso à cultura, saúde, transportes, livre circulação das
informações e tutela da liberdade religiosa. Não se há de olvidar o aporte
que cada nação tem o dever de dar para uma verdadeira cooperação internacional,
em vista do bem comum da humanidade inteira, inclusive para as gerações
futuras.
167.
O bem comum empenha todos os membros da sociedade: ninguém está escusado de
colaborar, de acordo com as próprias possibilidades, na sua procura e no seu
desenvolvimento. O bem comum exige ser servido plenamente, não segundo
visões redutivas subordinadas às vantagens de parte que se podem tirar, mas com
base em uma lógica que tende à mais ampla responsabilização. O bem comum
correspondente às mais elevadas inclinações do homem, mas é um bem árduo
de alcançar, porque exige a capacidade e a procura constante do bem de outrem
como se fosse próprio.
Todos
têm também o direito de fruir das condições de vida social criadas pelos
resultados da consecução do bem comum. Soa ainda actual o ensinamento de Pio
XI: «Deve procurar-se que a repartição dos bens criados, a qual não há quem não
reconheça ser hoje causa de gravíssimos inconvenientes pelo contraste
estridente que há entre os poucos ultra-ricos e a multidão inumerável dos
indigentes, seja reconduzida à conformidade com as normas do bem comum e da
justiça social».
Evangelho e comentário
TEMPO DE PÁSCOA
Evangelho: Jo 16, 16-20
16 «Ainda um pouco, e deixareis de me
ver; e um pouco mais, e por fim me vereis.» 17 Disseram entre si alguns dos
discípulos: «Que é isso que Ele nos diz: ‘Ainda um pouco, e deixareis de me
ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? E também: ‘Eu vou para o Pai’?» 18 Diziam,
pois: «Que quer Ele dizer com isto: ‘Ainda um pouco’? Não sabemos o que Ele
está a anunciar!» 19 Jesus, percebendo que o queriam interrogar, disse-lhes:
«Estais entre vós a inquirir acerca disto que Eu disse: ‘Ainda um pouco, e
deixareis de me ver, e um pouco mais, e por fim me vereis’? 20 Em verdade, em
verdade vos digo: haveis de chorar e lamentar-vos, ao passo que o mundo há-de
gozar. Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em
alegria!
Comentário:
Como já dissemos todo o capítulo 16 é dedicado ao
discurso de Jesus sobre a Sua partida para o Céu e as recomendações e avisos
aos seus discípulos.
Quer, deseja veementemente, sossega-los, preparando-os para os termos difíceis que se aproximam.
Jesus, que os conhece bem, sabe que, no fundo, não obstante todas as dúvidas, destinos, incongruências e, até, fracassos, a sua fé permanecerá firme e hão-de levar por diante - custe o que custar - a missão que lhes entrega.
(AMA, comentário sobre Jo 16, 23-28, Malta, 07.05.2016)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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