Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
05/11/2018
Evangelho e comentário
Evangelho: Lc 14, 12-14
12 Disse, depois, a quem o tinha
convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos,
nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão
eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te. 13 Quando deres um
banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 14 E serás
feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na
ressurreição dos justos.»
Comentário:
Poderá alguém pensar que
é, talvez, um pouco excessivo o que o Senhor nos diz neste trecho.
Sentar à nossa mesa os
estropiados e coxos, os marginalizados da vida?
Se tomarmos as palavras de
Jesus à letra – como aliás devem ser consideradas – é assim mesmo: excessivo!
Porém, pode haver uma
interpretação diferente e que, seguramente, seria aquela que Jesus queria que
ficasse gravada: o que se faz – de bem aos outros – que tem como objectivo
obter troca, benefício, mais-valia – não tem valor absolutamente nenhum.
O bem deve fazer-se porque
é nossa obrigação tratar a todos por igual seja qual for a sua condição. Sentar
à nossa mesa significa, pois, ter a preocupação de ter no nosso pensamento, no
nosso coração, os outros que encontramos nos caminhos da vida e a quem podemos
ajudar, ser úteis ou, de qualquer forma, aliviar dos males que os afligem.
(AMA,
comentário sobre Lc 14, 12-14, 06.11.2017)
Um tempo de meditação diária
Se és tenaz para
assistires diariamente a umas aulas, só porque nelas adquires certos
conhecimentos... muito limitados, como é que não tens constância para
frequentares o Mestre, sempre desejoso de te ensinar a ciência da vida
interior, de sabor e conteúdo eternos? (Sulco,
663)
Que vale o homem, ou o
maior galardão do mundo, comparados com Jesus Cristo, que está sempre à tua
espera? (Sulco, 664)
Um tempo de meditação
diária (união de amizade com Deus) é próprio de pessoas que sabem aproveitar
rectamente a sua vida; de cristãos conscientes, coerentes. (Sulco, 665)
Os namorados não sabem
dizer adeus; acompanham-se sempre.
Tu e eu amamos assim o Senhor?
(Sulco, 666)
Não vês como muitos dos
teus colegas sabem demonstrar grande delicadeza e sensibilidade no trato com as
pessoas que amam: a namorada, a mulher, os filhos, a família?...
Diz-lhes (e exige-o a ti mesmo!) que o Senhor não
merece menos. Que O tratem assim! E recomenda-lhes, além disso, que continuem
com essa delicadeza e sensibilidade, mas vividas com Ele e por Ele; e
alcançarão uma felicidade nunca sonhada, mesmo já aqui na Terra. (Sulco, 676)
Temas para reflectir e meditar
A
missão de Jesus Cristo
No momento que Deus dispôs
como sendo o adequado, deu início ao Seu plano de salvação da humanidade tal
como tinha prometido aos nossos primeiros Pais.
Parece que durante todo
esse tempo Deus deixou o homem entregue a si mesmo e praticamente indefeso
perante o poder do demónio.
Mas não é absolutamente
verdade, perante as limitações e fraquezas das criaturas foi enviando pessoas
excepcionais, como que embaixadores pessoais, com o objectivo de chamar as
criaturas à razão, indicando o mal e apontando o bem.
Alguns destacaram-se
especialmente como condutores do povo de Deus como, por exemplo, Moisés.
Foram homens excepcionais
com missões extraordinárias que levaram a cabo com coragem e determinação em
ambiente adverso com um povo rude e violento, pagando não poucas vezes com a
própria vida a sua acção de transmissores da vontade de Deus.
Com o aparecimento de João
Baptista essa gesta de homens acaba; o Baptista é o último dos profetas porque
vem anunciar justamente a chegada do Salvador da humanidade.
Podemos perguntar-nos
porquê Deus determina este momento como o adequado para dar início ao
cumprimento da Sua promessa.
Ocorre-me que esse longo
tempo talvez fosse necessário para que o homem evoluísse, sobretudo
culturalmente, para estar mais apto a compreender a mensagem de Cristo.
E, a verdade é que esta
mensagem é verdadeiramente revolucionária e inovadora.
A mensagem pode reduzir-se
a uma palavra: AMOR!
Ora tal era
incompreensível para o comum das gentes.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Subscrever:
Mensagens (Atom)