17/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 17

 


                                        Segunda-Feira

 

Plano de vida: (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?



Mês de Maio - Santíssima Virgem

Meditações de Maio

Salve Rainha, Mãe de misericórdia

Interpela o teu Divino Filho para que use a Sua Misericórdia infinita para com este filho teu.

Santo Rosário - Meditação sobre o Segundo Mistério Luminoso

 

Bodas de Caná

 

  Este "mistério" evoca dois importantes acontecimentos: O início da vida pública de Jesus Cristo que pela primeira vez nos apa­rece acompanhado de discípulos o que significa que a Sua missão re­dentora começa por formar o escol, o núcleo central dos Seus seguido­res e a instituição formal do matrimónio.

  Com a Sua presença Cristo avaliza a união entre um homem e uma mulher.

  Evidentemente que não pudemos esquecer o primeiro milagre público que, de certo modo, vem "coroar" o dito antes.
  É uma cena comum, familiar e, ao mesmo tempo, de sociedade. E Cristo está presente como que a demonstrar que não Se alheia da vida co­mum dos Seus irmãos os homens por mais trivial ou simples que possa ser.

  Parece haver como que um "repensar" a resposta que deu à Santíssima Virgem e, de facto, o que se pode concluir é que terá querido de forma clara e iniludível sublinhar o "poder intercessor" da Sua Santíssima Mãe.

  Por outro lado, a Santíssima Virgem define de forma lapidar o que, sabe, é o melhor para nós: «Fazei o que Ele vos disser"!

  Assim resume o que realmente deverá ser a nossa postura no caminho da salvação: Fazer em tudo, a Vontade de Deus!

  Nunca estamos entregues a nós mesmos, Jesus Cristo está connosco para nos guiar e conduzir.

E, se acaso, alguma vez não vejamos com suficiente clareza o que fazer bastará perguntar-lhe: Senhor, agora, nestas circunstâncias, com estas condicionantes que surgiram inopinadamente... que queres que faça?

  Sabemos por experiência própria que algumas vezes a vontade de Deus se apresenta como que difusa, pouco clara.

  Outras vezes, trava-se uma luta no nosso íntimo entre aquilo que nos apetece fazer e o que sabemos nos convém que façamos. E, o que nos convém, é sempre actuar com a meridiana certeza que fazemos o melhor que Posso em cada circunstância.

  Os desejos, os propósitos têm sempre de estar estreitamente ligados à nossa consciência segura, bem formada que nunca deixará de nos alertar para o desvio, o desleixo, a comodidade.

  Temos sempre um último recurso que, aliás, é o primeiro: Pedir à Nossa Mãe do Céu que nos indique e leve por um caminho seguro.

  O seu coração de Mãe extremosa não deixará de atender a nossa sú­plica: Cor Maria Dulcíssimo iter para tutum!

 



São José Maria textos

O mandamento novo do amor

Jesus Nosso Senhor amou tanto os homens, que encarnou, tomou a nossa natureza e viveu em contacto diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com novos e velhos, com gentios e judeus. Dialogou constantemente com todos: com os que gostavam dele e com os que só procuravam a maneira de retorcer as suas palavras, para o condenar. – Procura comportar-te como Nosso Senhor. (Forja, 558)

Compreende-se muito bem a impaciência, a angústia, os inquietos anseios daqueles que, com uma alma naturalmente cristã, não se resignam perante a injustiça individual e social que o coração humano é capaz de criar. Tantos séculos de convivência dos homens entre si, e ainda tanto ódio, tanta destruição, tanto fanatismo acumulado em olhos que não querem ver e em corações que não querem amar! Os bens da Terra, repartidos entre muito poucos; os bens da cultura, encerrados em cenáculos... E, lá fora, fome de pão e de sabedoria; vidas humanas – que são santas, porque vêm de Deus – tratadas como simples coisas, como números de uma estatística! Compreendo e compartilho dessa impaciência, levantando os olhos para Cristo, que continua a convidar-nos a pormos em prática o mandamento novo do amor. É preciso reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens. Nenhuma vida humana é uma vida isolada; entrelaça-se com as demais. Nenhuma pessoa é um verso solto; todos fazemos parte de um mesmo poema divino, que Deus escreve com o concurso da nossa liberdade. (Cristo que passa, 111)