Segunda-Feira
Plano de vida: (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor
que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros,
principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor
que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com
naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que
nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade”
ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando
graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que
o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que
seja vencido pelos seus inimigos.
Que
os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do
Senhor.
Que
os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que
me propus ontem?
Mês de Maio - Santíssima Virgem
Meditações
de Maio
Salve Rainha, Mãe de misericórdia
Interpela o teu Divino Filho para que use a Sua Misericórdia infinita para com este filho teu.
Santo
Rosário - Meditação sobre o Segundo Mistério Luminoso
Bodas de Caná
Este "mistério" evoca dois
importantes acontecimentos: O início da vida pública de Jesus Cristo que pela
primeira vez nos aparece acompanhado de discípulos o que significa que a Sua
missão redentora começa por formar o escol, o núcleo central dos Seus seguidores
e a instituição formal do matrimónio.
Com a Sua presença Cristo avaliza a união
entre um homem e uma mulher.
Evidentemente que não pudemos esquecer o
primeiro milagre público que, de certo modo, vem "coroar" o dito
antes.
É uma cena comum, familiar e, ao mesmo
tempo, de sociedade. E Cristo está presente como que a demonstrar que não Se
alheia da vida comum dos Seus irmãos os homens por mais trivial ou simples que
possa ser.
Parece haver como que um "repensar"
a resposta que deu à Santíssima Virgem e, de facto, o que se pode concluir é
que terá querido de forma clara e iniludível sublinhar o "poder
intercessor" da Sua Santíssima Mãe.
Por outro lado, a Santíssima Virgem define de
forma lapidar o que, sabe, é o melhor para nós: «Fazei o que Ele vos disser"!
Assim resume o que realmente deverá ser a
nossa postura no caminho da salvação: Fazer em tudo, a Vontade de Deus!
Nunca estamos entregues a nós mesmos, Jesus
Cristo está connosco para nos guiar e conduzir.
E, se acaso,
alguma vez não vejamos com suficiente clareza o que fazer bastará
perguntar-lhe: Senhor, agora, nestas circunstâncias, com estas condicionantes
que surgiram inopinadamente... que queres que faça?
Sabemos por experiência própria que algumas
vezes a vontade de Deus se apresenta como que difusa, pouco clara.
Outras vezes, trava-se uma luta no nosso
íntimo entre aquilo que nos apetece fazer e o que sabemos nos convém que
façamos. E, o que nos convém, é sempre actuar com a meridiana certeza que
fazemos o melhor que Posso em cada circunstância.
Os desejos, os propósitos têm sempre de estar
estreitamente ligados à nossa consciência segura, bem formada que nunca deixará
de nos alertar para o desvio, o desleixo, a comodidade.
Temos sempre um último recurso que, aliás, é
o primeiro: Pedir à Nossa Mãe do Céu que nos indique e leve por um caminho
seguro.
O seu coração de Mãe extremosa não deixará de
atender a nossa súplica: Cor Maria
Dulcíssimo iter para tutum!
São José Maria textos
O
mandamento novo do amor
Jesus Nosso Senhor amou
tanto os homens, que encarnou, tomou a nossa natureza e viveu em contacto
diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com novos e velhos, com
gentios e judeus. Dialogou constantemente com todos: com os que gostavam dele e
com os que só procuravam a maneira de retorcer as suas palavras, para o
condenar. – Procura comportar-te como Nosso Senhor. (Forja,
558)
Compreende-se muito bem a
impaciência, a angústia, os inquietos anseios daqueles que, com uma alma
naturalmente cristã, não se resignam perante a injustiça individual e social
que o coração humano é capaz de criar. Tantos séculos de convivência dos homens
entre si, e ainda tanto ódio, tanta destruição, tanto fanatismo acumulado em
olhos que não querem ver e em corações que não querem amar! Os bens da Terra,
repartidos entre muito poucos; os bens da cultura, encerrados em cenáculos...
E, lá fora, fome de pão e de sabedoria; vidas humanas – que são santas, porque
vêm de Deus – tratadas como simples coisas, como números de uma estatística!
Compreendo e compartilho dessa impaciência, levantando os olhos para Cristo,
que continua a convidar-nos a pormos em prática o mandamento novo do amor. É
preciso reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens.
Nenhuma vida humana é uma vida isolada; entrelaça-se com as demais. Nenhuma
pessoa é um verso solto; todos fazemos parte de um mesmo poema divino, que Deus
escreve com o concurso da nossa liberdade. (Cristo que passa, 111)
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