27/11/2012

Evangelho do dia e comentário



   



T. Comum – XXXIV Semana





Evangelho: Lc 21, 5-11

5 Dizendo alguns, a respeito do templo, que estava ornado de belas pedras e de ricas ofertas, Jesus disse: 6 «De tudo isto que vedes, virão dias em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada». 7 Então interrogaram-n'O: «Mestre, quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá de que estão para acontecer?». 8 Ele respondeu: «Vede, não vos deixeis enganar; porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Sou eu, está próximo o tempo. Não os sigais. 9 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; estas coisas devem suceder primeiro, mas não será logo o fim». 10 Depois disse-lhes: «Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. 11 Haverá grandes terramotos por várias partes, pestes e fomes; aparecerão coisas espantosas e extraordinários sinais no céu.

Comentário:

Quando lemos a vida dos Santos Mártires constatamos a verdade da afirmação de Cristo.

Homens e mulheres, adultos e jovens, cultos ou de escassa educação enfrentaram a morte, muitas vezes precedida de terríveis suplícios, com uma coragem, tranquilidade e, até, alegria, que muito espantavam e surpreendiam os seus algozes.

A força de Deus dava-lhes a que precisavam e as luzes do Espírito Santo proporcionavam-lhes o que deviam fazer e dizer.

O Senhor nunca falha ou esquece o que promete.

(ama, comentário sobre Lc 21, 5-11, 2011.11.22)

Leitura espiritual para 27 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Portadores de Deus em todos os ambientes



Quando tiveres o Senhor no teu peito e saboreares os delírios do seu Amor, promete-lhe que te esforçarás por mudar o rumo da tua vida em tudo o que for necessário, para o levar à multidão que o não conhece, que anda vazia de ideias; que, infelizmente, caminha animalizada. (Forja, 939)

Para que este nosso mundo vá por um caminho cristão – o único que vale a pena –, temos de viver uma amizade leal com os homens, baseada numa prévia amizade leal com Deus. (Forja, 943)

Com frequência, sinto vontade de gritar ao ouvido de tantas e de tantos que, no escritório e no comércio, no jornal e na tribuna, na escola, na oficina e nas minas e no campo, amparados pela vida interior e pela Comunhão dos Santos, têm de ser portadores de Deus em todos os ambientes, segundo o ensinamento do Apóstolo: "glorificai a Deus com a vossa vida e levai-o sempre convosco". (945)

Os que temos a verdade de Cristo no coração, temos de meter esta verdade no coração, na cabeça e na vida dos outros. O contrário seria comodismo, táctica falsa.

Pensa de novo: Cristo pediu-te licença, a ti, para se meter na tua alma? Deixou-te a liberdade de o seguir, mas procurou-te Ele, porque quis. (Forja, 946)

Com obras de serviço, podemos preparar a Nosso Senhor um triunfo maior que o da sua entrada em Jerusalém... Porque não se repetirão as cenas de Judas, nem a do Jardim das Oliveiras, nem aquela noite cerrada... Conseguiremos que o mundo arda nas chamas do fogo que veio trazer à terra!... E a luz da verdade – o nosso Jesus – iluminará as inteligências num dia sem fim. (Forja, 947)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 284


No sim de Maria
está contida toda a alegria.

Música - 2008

agrad ALS

CULTIVAR A FÉ 7



Uma pedagogia da fé na família - a propósito de alguns ensinamentos de S. Josemaria…/3

A família nos planos de Deus.

Voltando à missão educativa dos pais com os seus próprios filhos, S. Josemaria Escrivá ensinou sempre, não sem incompreensões iniciais, que o matrimónio é uma vocação divina e que, no próprio sacramento, radica a sua grandeza, as suas obrigações e a sua eficácia.

“O matrimónio existe para que aqueles que o contraem se santifiquem nele e através dele. Para isso, os cônjuges têm uma graça especial que o sacramento instituído por Jesus Cristo confere. Quem é chamado ao estado matrimonial, encontra nesse estado – com a graça de Deus – tudo o que é necessário para ser santo, para se identificar cada dia mais com Jesus Cristo e para levar ao Senhor as pessoas com quem convive.

(...) Devemos trabalhar para que as células cristãs da sociedade nasçam e se desenvolvam com afã de santidade, com a consciência de que o sacramento inicial – o Baptismo – confere já a todos os cristãos uma missão divina, que cada um deve cumprir no caminho que lhe é próprio.

Os esposos cristãos têm de ter consciência de que são chamados a santificar-se santificando, a ser apóstolos, e de que o seu primeiro apostolado está no lar. Devem compreender a obra sobrenatural que significa a fundação de uma família, a educação dos filhos, a irradiação cristã na sociedade. Desta consciência da própria missão dependem, em grande parte, a eficácia e o êxito da sua vida; a sua felicidade” [i].

A missão de educadores da fé nasce dos sacramentos. Os pais quando educam são a Igreja que educa. O seu lar é igreja doméstica. E além de ser um dever, é também um direito, como reconhece claramente o Código de Direito Canónico [ii].

S. Josemaria presta atenção aos motivos naturais que fundamentam o carácter insubstituível dos pais, como educadores da fé. Este trabalho não pode ser visto como um mero empenho, por santo que seja, mas como uma verdadeira necessidade: o que não façam os pais não poderá fazê-lo mais ninguém em seu lugar.

“Em todos os ambientes cristãos se conhecem por experiência os bons resultados que dá essa natural e sobrenatural iniciação à vida de piedade, feita no calor do lar. A criança aprende a colocar o Senhor na linha dos primeiros e fundamentais afectos, aprende a tratar Deus como Pai e a Virgem Maria como Mãe, aprende a rezar seguindo o exemplo dos pais. Quando se compreende isto, vê-se a enorme actividade apostólica que os pais podem realizar e como têm obrigação de ser sinceramente piedosos, para poderem transmitir – mais do que ensinar – essa piedade aos filhos” [iii].

michele dolz, publicado em Romana, n. 32 (2001), 2011.09.12

Nota: Revisão gráfica por ama.

[i] S. Josemaria Escrivá, Temas Actuais do Cristianismo, n. 91.
[ii] Cfr. cân. 1136.
[iii] S. Josemaria Escrivá, Temas Actuais do Cristianismo, n. 103. “Os pais, doando a vida e recebendo-a num clima de amor, estão providos de um potencial educativo que nenhum outro detém; de um modo único conhecem os seus próprios filhos na sua irrepetível singularidade e, por experiência, possuem os segredos e os recursos do amor verdadeiro” (Pontifício Conselho para a Família, Orientações educativas em família, 8-XII-1995, n. 79.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 66




Questão 117: Do que respeita à acção do homem


Art. 2 — Se os homens podem ensinar os anjos.



II Sent., dist. XI, part. II, a. 4, Opusc. I, Contra ERR. Graec., cap. XXVI, Ad Ephes., cap. III, lect. III).

O segundo discute-se assim. — Parece que os homens podem ensinar os anjos.



Música - 2006

agrad ALS

Mártires de Espanha 86

Rainha dos Mártires


10 h del 27 de noviembre, 

A idolatria


Demónio 18

Demónio, Exorcismo e Oração de Libertação: Questão 18

Nos casos de pessoas que apresentem distúrbios diabólicos leves um sacerdote deve rezar orações de libertação mesmo não sendo exorcista?

Sim, deve. O Cardeal Schönborn num retiro internacional para sacerdotes em Ars afirmou: «É preciso distinguir bem o Grande Exorcismo, reservado ao bispo ou àquele em quem o bispo delegou – porque um exorcista não se improvisa – da oração de libertação que deveria ser normal para todos nós, padres. Trata-se de uma oração pronunciada com a autoridade de Jesus, dos Santos e dos Anjos, com o fim de interceder por uma pessoa, não possessa, mas infestada, perturbada por ataques do Maligno. É preciso prestar este serviço aos nossos fiéis, pois ele faz parte do nosso ministério de padre» [i].

(Estas breves questões foram preparadas pelo P. Duarte Sousa Lara (www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia. NUNC COEPI agradece ao P. Nuno Serras Pereira)



[i] CHRISTOPH SCHÖNBORN (cardeal), La joie d'être prêtre. A la suite du Curé d'Ars, ouverture par le pape Benoît XVI, Éditions des Béatitudes, Nouan-le-Fuzelier 2009, p. 90.