28/10/2012

Leitura espiritual para 28 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Nota com indicações pastorais para o Ano da Fé 4


CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ


…/4

I. A nível da Igreja universal

Indicações

6. Para todos os crentes, o Ano da Fé oferecerá uma ocasião favorável para aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica. Isto vale de modo particular para os candidatos ao sacerdócio, sobretudo durante o ano propedêutico ou nos primeiros anos dos estudos teológicos, para as noviças e os noviços dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, bem como para aqueles que vivem um período de prova para se incorporarem numa Associação ou num Movimento eclesial.

7. Este Ano será a ocasião propícia para acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Santo Padre. Os Pastores, as pessoas consagradas e os fiéis leigos serão convidados a um empenho renovado de efectiva e cordial adesão ao ensinamento do Sucessor de Pedro.

8. Durante o Ano da Fé, deseja-se que haja várias iniciativas ecuménicas, em colaboração com o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, com o fim de invocar e favorecer "a restauração da unidade entre todos os cristãos" que é "um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecuménico Vaticano II" [i]. Em particular, acontecerá uma solene celebração ecuménica a fim de reafirmar a fé em Cristo por parte de todos os baptizados.

9. Junto ao Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização será instituída uma Secretaria especial para coordenar as diversas iniciativas relativas ao Ano da Fé, promovidas pelos vários Dicastérios da Santa Sé ou que tenham relevância para a Igreja universal. Será conveniente informar com tempo esta Secretaria sobre os principais eventos organizados: ela também poderá sugerir iniciativas oportunas a respeito. A Secretaria abrirá para tanto um site internet com a finalidade de oferecer todas as informações úteis para viver de modo eficaz o Ano da Fé.

10. Por ocasião da conclusão deste Ano, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, acontecerá uma Eucaristia celebrada pelo Santo Padre, na qual se renovará solenemente a profissão de fé.

Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.



[i] Conc. Ecum. Vat. II, Decr. Unitatis redintegratio, 1.

Olhos de fada - 1884


Evangelho do dia e comentário







   T. Comum – XXX Semana





S. Simão e S. Judas, Apóstolos
Evangelho: Mc 10, 46-52

46 Chegaram a Jericó. Ao sair Jesus de Jericó, com os Seus discípulos e grande multidão, Bartimeu, mendigo cego, filho de Timeu, estava sentado junto ao caminho.47 Quando ouviu dizer que era Jesus Nazareno, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!».48 Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele cada vez gritava mais forte: «Filho de David, tem piedade de mim!».49 Jesus, parando, disse: «Chamai-o». Chamaram o cego, dizendo-lhe: «Tem confiança, levanta-te, Ele chama-te». 50 Ele, lançando fora a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus.51 Tomando Jesus a palavra, disse-lhe: «Que queres que te faça?». O cego respondeu: «Rabboni, que eu veja!». 52 Então Jesus disse-lhe: «Vai, a tua fé te salvou». No mesmo instante recuperou a vista, e seguia-O no caminho.

Meditação:

Nas asas da imaginação, voo ao encontro desta cena e ‘meto-me nela’:

Jesus olha para mim, recém-chegado e repete a pergunta que fez a Timeu: «Que queres que te faça?»

Fico-me sem palavras como que atordoado e, no meu íntimo vou preparando a resposta:

Eu, Senhor, quero que me faças... e... nada me sai, eu, miserável, não consigo lembrar-me de uma única coisa que deva pedir.
Como o tempo passa e Jesus está ali, à espera da minha resposta, faço um esforço e digo-lhe:

Senhor, eu quero que me faças... tudo!

(ama, meditação sobre Mc 10, 46-52, 2011.03.03)

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 37


Questão 111: Da acção dos anjos sobre os homens.
Art. 4 — Se o anjo pode imutar os sentidos humanos.


(II Sent., dist. VIII, art., 5, De Malo, q. 3. art. 4, q. 16, art. II).

O quarto discute-se assim. — Parece que o anjo não pode imutar os sentidos humanos.

1. — Pois, a operação sensitiva é vital. Ora, esta operação vital não resulta de princípio extrínseco. Logo, a operação sensitiva não pode ser causada pelo anjo.


Mártires de Espanha 63

Rainha dos Mártires









por Jorge López Teulón

A crise laboral e os filhos de Deus


DESCOBRIR DEUS NO TRABALHO


Por ocasião de outros aniversários, já comentámos as leituras da Missa em honra deste santo sacerdote. Hoje desejo deter a minha atenção na mensagem que nos transmitiu o fundador do Opus Dei: a santificação da vida corrente, tal como a pregou Jesus Cristo e nos é apresentada nos textos do Génesis, da carta de São Paulo aos Romanos e na passagem do Evangelho da Missa de hoje.

Consideremos a parte final do texto do Génesis: o Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para que o trabalhasse e o guardasse (Gn 2, 15). O convite a trabalhar, enquanto complemento da obra da criação, é a vocação original de cada mulher e de cada homem. Com razão, pois, São Josemaria podia afirmar que qualquer trabalho honrado é «um meio necessário que Deus nos confia aqui na terra, dilatando os nossos dias e fazendo-nos participantes do Seu poder criador, para que ganhemos o sustento e simultaneamente recolhamos frutos para a vida eterna (Jo 4, 36)» (Amigos de Deus 57). Deste modo convidava-nos a descobrir Deus de novo, tanto nos trabalhos importantes como nas ocupações quotidianas, que podem converter-se em sólido fundamento para a santidade pessoal.

Esta dimensão original do trabalho é a razão mais profunda do direito de todos a ter uma ocupação profissional que lhes permita viver e atender as necessidades da sua família. Infelizmente, nas circunstâncias actuais, muitos países sofrem a praga do desemprego, que causa tantas preocupações e incomodidades a inumeráveis famílias. Rezemos pelas autoridades civis e pelos responsáveis pela vida pública, a todos os níveis, para que, iluminados pela Sabedoria divina, saibam encontrar e pôr em prática as medidas idóneas para fazer sair da atual crise as suas respetivas nações, respeitando plenamente a dignidade da pessoa e o bem comum. Confiemos esta intenção a Deus por intercessão de São Josemaria, apóstolo da santificação do trabalho.

A segunda leitura recorda-nos, com palavras de São Paulo, que os cristãos são filhos de Deus, guiados pelo Espírito Santo. O Apóstolo retira desta afirmação, uma consequência imediata: não recebestes o espírito de escravidão para estar de novo com temor, mas recebestes o espírito de filhos de adoção, mercê do qual clamamos: «"Abba”, Pai!» (Rm 8, 15).

Paulo tem presente os meios e as angústias da sociedade do seu tempo, submetida a múltiplos poderes, malignos em grande parte, característicos do antigo paganismo. Por esta razão, como explica Bento XVI numa das suas encíclicas, aqueles povos viviam imersos no temor, ainda que tivessem muitos deuses; «mas os seus deuses — comenta o Papa — tinham-se mostrado incertos e dos seus mitos contraditórios não surgia esperança alguma. Apesar dos deuses, estavam "sem Deus" e, por conseguinte, encontravam-se num mundo obscuro, perante um futuro sombrio» (Spe salvi 2).

Os cristãos, pelo contrário, enquanto filhos de Deus, sabem que têm um futuro luminoso. «Não é que conheçam os pormenores do que os espera — prossegue o Santo Padre — mas sabem que a sua vida, em conjunto, não acaba no vazio. Só quando o futuro é certo como realidade positiva, se torna também suportável o presente» (Ibid.)

Esta grande maravilha da nossa fé tem que nos encher de valentia, irmãs e irmãos queridíssimos, para enfrentar com confiança em Deus e serenidade as dificuldades que se vão apresentando na nossa existência; também as que derivam da actual crise económica e da falta de trabalho.

No Evangelho contemplámos, mais uma vez, o grande prodígio da primeira pesca milagrosa. Do ponto de vista humano, a ordem de Jesus — lançar as redes em pleno dia, após uma noite infrutífera — parecia inútil e absurda. Além disso, Pedro e os outros eram pescadores de profissão: conheciam bem o seu ofício e as zonas mais escondidas do lago de Tiberíades não guardavam segredos para eles. No entanto, obedecem: in verbo autem tuo laxabo retia (Lc 5, 5), sobre a Tua palavra, lançarei as redes. Não vos maravilha a fé de Simão Pedro? Também nós temos necessidade de fé para fazer frente às vicissitudes da nossa existência.

Dentro de poucos meses, em Outubro, começará o Ano da Fé convocado pelo Papa. Como nos estamos a preparar? Fazemos atos explícitos desta virtude antes de receber o sacramento da Confissão ou da Comunhão? Dirigimo-nos a Deus com fé na oração, perante as variadas obrigações próprias de uma vida cheia de ocupações profissionais? Procuramos aproximar do Senhor as pessoas queridas, os amigos, os companheiros de estudo ou de trabalho? Não esqueçamos — porque é verdade — que Deus deseja servir-se de cada uma e de cada um de nós para que os outros O conheçam, O tratem e O amem.

Reparai que a fé abre todas as portas de par em par e descobre horizontes que pareciam fechados. Este é o ensinamento da passagem evangélica. Obedecendo ao mandato do Senhor, Pedro e os seus companheiros lançaram as redes. Jesus Cristo convida-nos também a nós a santificarmo-nos em todas as circunstâncias correntes da vida e a lançar as redes do apostolado no mar do mundo.

(D. javier echevarría, Meditação na festa de S. Josemaria, L'Osservatore Romano 2012.06.26)

Orar é o caminho para atalhar todos os males

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Orar é o caminho para atalhar todos os males que padecemos. (Forja, 76)
A oração – recorda-o – não consiste em fazer discursos bonitos, frases grandiloquentes ou que consolem...

Oração é, às vezes, um olhar a uma imagem de Nosso Senhor ou de sua Mãe; outras, um pedido com palavras; outras, o oferecimento das boas obras, dos resultados da fidelidade...

Como o soldado que está de guarda, assim temos de estar nós à porta de Deus Nosso Senhor: e isso é oração. Ou como se deita o cãozinho aos pés do seu dono.

Não te importes de lho dizer: Senhor, aqui me tens como um cão fiel; ou melhor, como um burrinho que não dá coices a quem lhe quer bem. (Forja, 73)

A tua oração não pode ficar em meras palavras: há-de ter realidades e consequências práticas. (Forja, 75)

A heroicidade, a santidade, a audácia requerem uma constante preparação espiritual. Darás sempre, aos outros, só aquilo que tiveres; e, para dares Deus, hás-de ter intimidade com Ele, viver a sua Vida, servi-Lo. (Forja, 78)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 268

À procura de Deus

«Se eu, ao menos, tocar as suas vestes, ficarei curada.» Mt 9,21
Já te apercebeste que nós nos podemos alimentar d’Ele todos os dias?