15/04/2016

Publicações Abr 15

Publicações Abr 15

São Josemaria – Textos

In Aventu Domini (São Bernardo), Medianeira, Santíssima Virgem, São Bernardo

AMA - Reflexão - Ano Jubilar da Misericórdia, Família

AMA - Comentários ao Evangelho Jo 6 52-59

CIC – Compêndio

Vida cristã

AT – Génesis


Agenda Sexta-Feira

4º Passo para uma vida espiritual cristã

O ROSÁRIO DA VIRGEM MARIA

A Virgem Maria é reconhecida e honrada como a verdadeira Mãe de Deus e do Redentor. Ela é também verdadeiramente Mãe dos membros de Cristo, porque cooperou pela caridade para que na Igreja nascessem os fiéis que são os membros desta Cabeça.

O Rosário, de facto, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é uma oração cristológica. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria para se deixar introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o cristão alcança a graça em abundância, como se a recebesse das próprias mãos da Mãe do Redentor.

Todo o católico deve estar na “escola” de Maria, pois Ela apresenta-nos a grande Verdade que é Jesus Cristo, o seu Filho. Aqueles que têm a Virgem Maria como sua Mãe, tem uma grande intercessora em todos os momentos difíceis da vida terrena.

Maria Santíssima leva-nos para os braços de Seu Filho Jesus.

Fonte: ALETEIA

(Revisão da versão portuguesa por ama)

Ano Jubilar da misericórdia - Reflexão

Qual é o papel da familia? | Blog Metanoia, Adailton BatistaFamília
Temos uma família onde gostam de nós sem condições, isto é, não temos de fazer nada para conquistar essa amizade que é incondicional.
Então, lembremos os que não têm família ou que por este ou aquele motivo andam de "candeias às avessas", sendo que, a maior parte das vezes, por motivos de escassa ou nenhuma importância, ou, então, e o que é muito pior, nem sequer se falam ou querem saber uns dos outros.

Rezemos por todas essas famílias onde não há nem paz, amor ou união.
E, como acreditamos decididamente que a família bem estruturada é a base e fundamento de uma sociedade que se quer perfeita, peçamos que o Chefe da Família de Nazaré abençoe e guie as famílias.

Há evidentemente muitos problemas que de uma forma ou outra nos preocupam e, até, condicionam as nossas vidas.
Muitos desses problemas e preocupações têm a sua origem nos que neste ou naquele lugar ou circunstância, podem com os seus actos, leis que promovem, práticas que seguem, influenciar de forma sensível a sociedade.

Pois rezemos também por todos esses que detêm um poder ou uma prerrogativa de mando ou, de algum modo, influenciar a vida social.
Sobretudo peçamos ao Senhor que sejam honestos no seu proceder não propondo nem de alguma forma influenciando comportamentos, regras ou leis por motivos meramente pessoais ou de defesa de ideias políticas que não têm em vista o bem comum.

Sim... rezar pelos outros pode ser - é seguramente - uma excelente obra de misericórdia.

Assim, o Ano Jubilar da Misericórdia poderá converter-se num "ano de oração" cujos frutos e consequências não pudermos sequer imaginar. [1]




[1] (ama, Reflexão, Ano Jubilar da Misericórdia, 2016.01.31)

Pequena agenda do cristão


Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Doutrina – 115

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»
CAPÍTULO SEGUNDO: DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM

A SAGRADA ESCRITURA

20. O que é o cânone das Escrituras?



O Cânone das Escrituras é a lista completa dos escritos sagrados, que a Tradição Apostólica levou a Igreja a discernir. O Cânone compreende 46 escritos do Antigo Testamento e 27 do Novo.

Antigo testamento / Génesis

Génesis 15

A aliança de Deus com Abrão

1 Depois dessas coisas o Senhor falou a Abrão numa visão: "Não tenhas medo, Abrão!
Eu sou o teu escudo; grande será a tua recompensa!"

2 Mas Abrão perguntou: "Ó Soberano Senhor, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro do que possuo é Eliézer de Damasco?"

3 E acrescentou: "Tu não me deste filho algum! Um servo da minha casa será o meu herdeiro!"

4 Então o Senhor deu-lhe a seguinte resposta: "O teu herdeiro não será esse. Um filho gerado por ti próprio será o teu herdeiro".

5 Levando-o para fora da tenda, disse-lhe: "Olha para o céu e conta as estrelas, se é que podea contá-las". E prosseguiu: "Assim será a tua descendência".

6 Abrão acreditou no Senhor, e isso foi-lhe creditado como justiça.

7 Disse-lhe ainda: "Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus para te dar esta terra como herança".

8 Perguntou-lhe Abrão: "Ó Soberano Senhor, como posso saber que tomarei posse dela?"

9 Respondeu-lhe o Senhor: "Traz-me uma novilha, uma cabra e um carneiro, todos com três anos de vida, e também uma rolinha e um pombinho".

10 Abrão trouxe todos esses animais, cortou-os ao meio e colocou cada metade em frente à outra; as aves, porém, ele não cortou.

11 Logo, aves de rapina começaram a descer sobre os cadáveres, mas Abrão enxotava-as.

12 Ao pôr-do-sol, Abrão foi tomado de um sono profundo, e eis que vieram sobre ele trevas densas e apavorantes.

13 Então o Senhor disse-lhe: "Fica sabendo que os teus descendentes serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos.

14 Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens.

15 Tu, porém, irás em paz aos teus antepassados e serás sepultado em boa velhice.

16 Na quarta geração, os teus descendentes voltarão para cá, porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa".

17 Depois que o sol se pôs e veio a escuridão, eis que um fogo fumacento, como uma tocha acesa, passou por entre os pedaços dos animais.

18 Naquele dia, o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: "Aos teus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egipto até o grande rio, o Eufrates: a terra dos queneus, dos quenezeus, dos cadmoneus, dos hititas, dos ferezeus, dos refains, dos amorreus, dos cananeus, dos girgaseus e dos jebuseus".


(Revisão da versão portuguesa por ama)










Tens de conviver, tens de compreender

Tens de conviver, tens de compreender, tens de ser irmão dos homens teus irmãos, tens de pôr amor – como diz o místico castelhano – onde não há amor, para colher amor. (Forja, 457)

Jesus Cristo, que veio salvar todos os povos e deseja associar os cristãos à sua obra redentora, quis ensinar aos seus discípulos – a ti e a mim – uma caridade grande, sincera, mais nobre e valiosa: devemos amar-nos mutuamente como Cristo nos ama a cada um de nós. Só desta maneira, isto é, imitando o exemplo divino – dentro da nossa rudeza pessoal – conseguiremos abrir o nosso coração a todos os homens, amar de um modo mais elevado, inteiramente novo.
Que bem puseram os primeiros cristãos em prática esta caridade ardente, caridade que sobressaía e transbordava dos limites da simples solidariedade humana ou da benignidade de carácter. Amavam-se uns aos outros de modo afectuoso e forte, através do Coração de Cristo. Um escritor do século II, Tertuliano, transmitiu-nos o comentário dos pagãos, comovidos ao presenciarem o comportamento dos fiéis de então, tão cheio de atractivo sobrenatural e humano: Vede como se amam, repetiam.
Se notas que não mereces esse louvor agora ou em tantas ocasiões do dia-a-dia; que o teu coração não reage como devia às exigências divinas, pensa também que chegou o momento de rectificares.

O principal apostolado que nós, os cristãos, temos de realizar no mundo, o melhor testemunho de fé é contribuir para que dentro da Igreja se respire o clima de autêntica caridade. Quando não nos amamos verdadeiramente, quando há ataques, calúnias e inimizades, quem se sentirá atraído pelos que afirmam que pregam a Boa Nova do Evangelho? (Amigos de Deus, nn. 225–226)

Evangelho, comentário, L. espiritual


Páscoa

Evangelho: Jo 6, 52-59

52 Disputavam, então, entre si os judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». 53 Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. 54 Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. 56 Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele. 57 Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente». 59 Jesus disse estas coisas ensinando em Cafarnaum, na sinagoga.

Comentário:

Com a Sagrada Comunhão também nós - podemos dizê-lo - nos transformamos em Cristo.

De facto, enquanto durarem as Sagradas Espécies no nosso corpo Cristo vive em nós de forma fisicamente real.

Mais, durante esses minutos somos de facto santos!

Com que piedade e sumo respeito devemos comungar!

(ama, comentário sobre Jo 6 52-59 2015.04.24)


Leitura espiritual



SANTO AGOSTINHO – CONFISSÕES

LIVRO DÉCIMO

CAPÍTULO XXXII

Os prazeres do olfato

Quanto à sedução dos perfumes, não me preocupo demais. Quando ausentes, não os procuro; quando presentes, não os recuso, mas estou sempre disposto a abster-me deles. Pelo menos assim me parece, embora talvez me engane. Trevas deploráveis me envolvem, que me esconda as minhas faculdades reais; por isso, quando o meu espírito indaga a respeito das suas forças, bem sabe que não pode confiar em si mesmo, por o seu íntimo permanecer muitas vezes insondável, até que a experiência lho manifeste. Ninguém pois se deve ter seguro nesta vida, que é tentação perpétua. Pois como podemos tornar-nos melhores, não aconteça tornar-nos piores. A nossa única esperança, a nossa única confiança, a nossa firme promessa é a tua misericórdia.

CAPÍTULO XXXIII

Os prazeres do ouvido

Os prazeres do ouvido prendem-me e subjugam-me com mais força, mas tu me desligaste, me libertaste.

Agradam-me ainda, eu o confesso, os cânticos que as tuas palavras vivificam, quando executados por voz suave e artística; todavia eles não me prendem, e deles posso desenvencilhar-me quando quero. Para assentarem no meu íntimo, em companhia com os pensamentos que lhe dão vida, buscam no meu coração um lugar de dignidade, mas eu esforço-me ou ofereço-me para ceder-lhes só o lugar conveniente.

Às vezes parece-me tributar-lhe mais atenção do que devia: sinto que as tuas palavras santas, acompanhadas do canto, me inflamam de piedade mais devota e mais ardente do que se fossem cantadas de outro modo. Sinto que as emoções da alma encontram na voz e no canto, conforme as suas peculiaridades, o seu modo de expressão próprio, um misterioso estímulo de afinidade.

Mas o prazer dos sentidos, que não deveria seduzir o espírito, muitas vezes engana-me.

Os sentidos não se limitam a seguir, humildemente, a razão; e mesmo tendo sido admitidos graças à ela, buscam precedê-la e conduzi-la. É nisso que peco sem o sentir, embora depois o perceba.

Outras vezes, porém, querendo exageradamente evitar este engano, peco por excessiva severidade; chego ao ponto de querer afastar dos meus ouvidos, e da própria Igreja, a melodia dos suaves cânticos que habitualmente acompanham os salmos de David. Nessas ocasiões parece-me que o mais seguro seria adoptar o costume de Atanásio, bispo de Alexandria. Segundo me relataram, ele mandava-os recitar com tão fraca inflexão de voz, que era mais uma declamação do que um canto.

Contudo, quando me lembro das lágrimas que derramei ao ouvir os cantos da tua Igreja, nos primórdios da minha conversão, e que ainda agora me comovem, não tanto com o canto, mas com as letras cantadas, voz clara e modulações apropriadas, reconheço novamente a grande utilidade desse costume.

Assim, oscilo entre o perigo do prazer e a constatação dos efeitos salutares do canto. Por isso, sem emitir juízo definitivo, inclino-me a aprovar o costume de cantar na igreja, para que, pelo prazer do ouvido, a alma ainda muito fraca, se eleve aos sentimentos de piedade. E quando me comovem mais os cantos do que as palavras cantadas, confesso o meu pecado e mereço penitência, e então preferiria não ouvir cantar.

Eis em que estado me encontro! Chorai comigo, e chorai por mim, vós que alimentais no coração a virtude, fonte de boas obras. Porque vós, a quem isso não afecta, sois insensíveis a tudo isso. E tu, Senhor meu Deus, escuta, olha e vê; tem piedade de mim, cura-me. Eis que me tornei um problema para mim mesmo, sob o teu olhar, e aí está precisamente o meu mal.

CAPÍTULO XXXIV

O prazer dos olhos

Resta ainda falar do prazer destes olhos carnais. Oxalá que os ouvidos fraternos e piedosos do teu templo ouvissem a minha confissão! Encerrando assim as tentações da concupiscência que ainda me perseguem, apesar dos meus gemidos e dos desejos de ser revestido do meu tabernáculo, que é o céu.

Os meus olhos apreciam as formas belas e variadas, as cores brilhantes e amenas. Oxalá elas não me acorrentassem a alma! Oxalá ela só fosse presa pelo Deus que criou coisas tão boas: ele é o meu bem, e não elas. Todos os dias, estando acordado, elas importunam-me sem o descanso das vozes que se calam, e às vezes de tudo o que existe, quando silencia. A própria rainha das cores, a luz que inunda tudo o que vemos, e onde quer que eu esteja durante o dia, acaricia-me de mil modos, mesmo quando estou ocupado noutra coisa e não lhe presto atenção.

E ela insinua-se tão fortemente que, se de repente me for tirada, a desejo, a procuro e, se a sua ausência se prolonga, a alma se entristece.

Ó luz que Tobias contemplava quando, cego, mostrava ao filho o caminho da vida, caminhando à sua frente com os passos da caridade, sem jamais se perder! Luz que via Isaac, quando os seus olhos carnais, oprimidos e velados pela velhice, mereceram não abençoar os filhos reconhecendo-os, mas reconhecê-los ao abençoá-los! Luz que via Jacob, também cego pela idade provecta, irradiou os fulgores do seu coração iluminado sobre as gerações do povo futuro, representadas nos seus filhos! E a seus netos, os filhos de José, impôs as mãos misticamente cruzadas, não na ordem em que queria dispô-los o pai, que via com os olhos corporais, mas de acordo com o seu próprio discernimento interior! Eis a verdadeira luz; ela é uma, e todos os que a veem e amam formam um único ser.

Quanto à luz corporal, de que falava, com a sua doçura sedutora e perigosa, é um dos prazeres da vida para os cegos amantes do mundo. Mas os que nela sabem encontrar motivos para te louvar, Deus, criador de todas as coisas, convertem-na em hino em teu louvor, sem se deixarem dominar por ela no sono. É assim que desejo ser. Resisto às seduções dos olhos, para que os meus pés, que começam a trilhar os teus caminhos, não fiquem enredados. Elevo a ti olhos invisíveis, para que libertes os meus pés dos seus laços. Tu não cesses de livrá-los, porque sempre se estão a prender. Tu não cessas de me livrar, e eu deixo-me cair a cada passo nas insídias espalhadas por toda parte, porque não dormirás, nem adormecerás, tu que guardas Israel.

Quantos encantos os homens acrescentaram às seduções dos olhos, com a variedade das suas artes, com a sua indústria de vestidos, de calçados, de vasos, de objectos de toda espécie, com pinturas e esculturas diversas que de longe ultrapassam os limites do necessário e moderado e da expressão piedosa. Exteriormente perseguem as produções das suas artes, e no seu interior abandonam Àquele que os criou, deturpando em si o que ele fez.

Quanto a mim, meu Deus e minha glória, encontro nisto razão para cantar-te um hino, e oferecer um sacrifício de louvor àquele que se sacrificou por mim. As belezas que da alma do artista passam para as suas mãos, provêm desta beleza, que é superior às nossas almas e pela qual a minha alma suspira dia e noite.

Entretanto, os que geram e os amantes das belezas exteriores, tiram da beleza soberana apenas o critério para julgá-las, mas não uma regra para usá-las bem. Contudo, a norma ali está, mas eles não a veem. Se a vissem, não se afastariam, e guardariam a sua força para ti, e não a dissipariam em fatigantes delícias.

Mesmo eu, que exponho e compreendo essas verdades, deixo-me enredar nessas belezas; mas tu livras-me do seu laço, tu libertas-me, porque a tua misericórdia está diante dos meus olhos. Miseravelmente eu caio, e tu levantas-me misericordiosamente, às vezes sem que eu o perceba, quando a minha queda foi suave, e outras infligindo-me uma pena, por ter ficado preso ao chão.

(Revisão de versão portuguesa por ama)


Temas para meditar - 616

Santíssima Virgem


Por teu intermédio podemos chegar a teu Filho, bendita Virgem que nos obtiveste a graça, Mãe da vida, Mãe da saúde, por ti nos recebe o que por ti se deu a nós.



(S. Bernardo, In Adventu Domini, Sermão 2, PL 183, 43)