08/01/2011

Diálogos apostólicos




Não te preocupes se vais de vagar.

O que interessa é não ficares - nunca - parado.

Quando a água para de correr acaba por se transformar em seio de morte e podridão.

Mas se correr, num fiozito que seja, o que nela existe sobrevive e progride.

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 (ama, 2011.01.08)

A crise segundo Einstein

OBSERVANDO

“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la” 

Albert Einstein

Fonte: pagina1.pt


(Agradecimento a V. Costa Lima)

A AGRICULTURA

OBSERVANDO

Em 14 de Novembro passado, o Santo Padre Bento XVI fez um apelo importante ao desenvolvimento agrícola, de que reproduzimos os seguintes parágrafos.

«A crise económica actual, sobre a qual se tratou também nestes dias na reunião do chamado G20, deve ser concebida em toda a sua seriedade; esta tem numerosas causas e exige uma revisão profunda do modelo de desenvolvimento económico global (cf. encíclica Caritas in veritate, 21)...

Boa medicina

OBSERVANDO


Pio XII falou de reanimação prolongada inutilmente. Isto não tem nada que ver com eutanásia. 
Não se trata de matar as pessoas mas sim de saber em que momento o uso das técnicas mais poderosas da medicina é desproporcionada com o estado do paciente.

Se entendi o que o Papa disse, a ideia era a seguinte: ante uma morte natural eminente e inevitável, o médico não tem nenhuma obrigação de pôr em funcionamento um ventilador, por exemplo, para prolongar a agonia por umas horas. Isto parece-me boa medicina, ou simplesmente sentido comum.

É confortável saber que também é teologia. 

(Prof. Jerôme Lejeune, “Paris Match”, 1980.11.07)

Bom Dia! 99

UM OLHAR SOBRE A VIDA
HUMANA

Na verdade, esta nova sociedade do hedonismo - ou podemos, também chamar-lhe egoísmo - não pode proceder de outra forma.


Marido e mulher trabalham, dos salários de ambos são retirados os pagamentos das prestações da habitação, dos dois automóveis - porque cada um tem de ter o seu - da amortização dos gastos com as férias de verão, - talvez um pouco mais caras desta vez em que resolveram ir ao Brasil, ou Cuba ou outro lugar qualquer a que os vizinhos ou colegas já foram aguçando-lhes o "apetite" com as fotografias fantásticas que mostraram -, restando-lhes muito pouco para as despesas da vida corrente, num equilíbrio mais que precário que mal resiste à aquisição da "Playstation" para o "menino" que aos dez anos tem no seu quarto uma parafernália impressionante de trastes informáticos, telemóveis, etc., aos quais dedica a maior parte do tempo que deveria ocupar no estudo, como é seu dever e obrigação.

Claro que esta família padrão da sociedade actual, não tem nenhum tempo para dedicar ao amor nem entre o casal nem com o filho. As discussões sucedem-se, quase sempre com base no dinheiro - ou na falta dele - e mais tarde ou mais cedo - habitualmente mais cedo - descobrem que o amor acabou e que a vida de família já não tem suporte para continuar.





Para ver desde o início, clicar aqui: https://sites.google.com/site/umolharsobreavidahumana/bom-dia

Bom Dia!

A tendência natural do filho é comparar-se como seu pai que é a sua referência mais forte, logo, se somos efectivamente filhos de Deus Ele deve ser o nosso modelo e referência, com Quem desejamos assemelhar-nos.

Nada melhor que seguir, neste caso o conselho do próprio Jesus Cristo a Nicodemos: nascer de novo. (vd. Jo 3, 7-15)
Difícil? Dificílimo porque, muitas vezes, nem sabemos como fazer.

Volta aqui a surgir a figura do Director ou Conselheiro espiritual. Realmente, sozinhos, não "vamos lá", não conseguiremos descolar de nós próprios ou, sequer, sacudir para longe toda essa parafernália de preconceitos, convicções, planos, escrúpulos e esquemas que fomos construindo e que enformam a nossa idiossincrasia.

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ama, 2011.01.25

Textos de Reflexão para 08 de Janeiro

Sábado 08 de Janeiro

Evangelho: Jo 3, 22-30

22 Depois disto, foi Jesus com os Seus discípulos para a terra da Judeia. Convivia com eles e baptizava. 23 João estava também a baptizar em Enon, junto a Salim, porque havia ali muita água e o povo concorria para ser baptizado. 24 João ainda não tinha sido metido na prisão. 25 Levantou-se uma questão entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. 26 Foram ter com João e disseram-lhe: «Mestre, O que estava contigo além Jordão, de Quem tu deste testemunho, ei-l'O que está a baptizar e todos vão a Ele». 27 João respondeu: «O homem não pode receber coisa alguma se lhe não for dada do céu. 28 Vós próprios sois testemunhas de que vos disse: Eu não sou o Cristo, mas fui enviado diante d'Ele. 29 O que tem a esposa é o esposo, mas o amigo do esposo, que está ao lado e o ouve, enche-se de gozo com a voz do esposo. Esta é a minha alegria e ela é perfeita. 30 Convém que Ele cresça e eu diminua.
Nota:
Durante o Tempo do Natal não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar” em comentários.

Tema: Maturidade

A maturidade humana, manifesta-se, sobretudo, em certa estabilidade de ânimo, na capacidade de tomar decisões ponderadas e no modo recto de julgar os acontecimentos e os homens. (Concílio Vaticano II, Decreto Optatum Totius, nr. 11)

Doutrina: «RERUM NOVARUM»

A família e o Estado
6. Entretanto, esses direitos, que são inatos a cada homem considerado isoladamente, apresentam-se mais rigorosos ainda, quando se consideram nas suas relações e na sua conexão com os deveres da vida doméstica. Ninguém põe em dúvida que, na escolha dum género de vida, seja lícito cada um seguir o conselho de Jesus Cristo sobre a virgindade, ou contrair um laço conjugal. Nenhuma lei humana poderia apagar de qualquer forma o direito natural e primordial de todo o homem ao casamento, nem circunscrever o fim principal para que ele foi estabelecido desde a origem: «Crescei e multiplicai-vos» ([i]). Eis, pois, a família, isto é, a sociedade doméstica, sociedade muito pequena certamente, mas real e anterior a toda a sociedade civil, à qual, desde logo, será forçosamente necessário atribuir certos direitos e certos deveres absolutamente independentes do Estado. Assim, este direito de propriedade que Nós, em nome da natureza, reivindicamos para o indivíduo, é preciso agora transferi-lo para o homem constituído chefe de família. Isto não basta: passando para a sociedade doméstica, este direito adquire aí tanto maior força quanto mais extensão lá recebe a pessoa humana.




SANTO NATAL!


[i] Gn 1,28.