22/10/2010

Escândalo

“É uma ironia que perante o escândalo causado pelo comportamento gravemente ilícito de alguns católicos presentes na vida pública, sejam os fieis que assinalam tal escândalo a ser acusados de falta de caridade e de minarem a unidade da Igreja. Não é possível deixar de ver a mão do pai da mentira no descaso com que a situação de escândalo é tratada, ou na censura feita aos fieis que recordam a doutrina da Igreja. A verdadeira falta de caridade é mentir, ou abster-se de dizer a verdade.
 
Uma unidade não fundada na verdade da lei moral não é a Unidade da Igreja. A Unidade da Igreja funda-se na proclamação da verdade com amor. A pessoa que assinala o escândalo causado pelas ações públicas, gravemente contrárias à lei moral,   de alguns católicos, não só não destrói a unidade, como convida a Igreja a reparar um brecha profunda que se abriu na sua vida.
 
Quem não chama a atenção para o escândalo causado pelos ataques à vida humana e à família, revela que a sua consciência está deformada ou superficialmente esclarecida acerca das realidades mais sagradas.” 
Cardeal (nomeado) Arcebispo R. Burke, Presidente do Supremo Tribunal da Santa Sé – Outubro 2010 (Prefeito da Assinatura Apostólica)

Fonte: INFOVITAE

O que não nos mata torna-nos mais fortes

Whatever does not kill us can make us stronger

With the Chilean copper miners who were trapped deep below ground for more than two months providing an ongoing object lesson in coping with adversity, the role of adverse experiences in our lives is of global interest.
newly published study of 2398 Americans suggests that, in the long run, whatever does not kill us makes us stronger.
[Psychology professor Mark] Seery, senior author of the study, says previous research indicates that exposure to adverse life events typically predicts negative effects on mental health and well-being, such that more adversity predicts worse outcomes.
But in this study of a national survey panel of 2,398 subjects assessed repeatedly from 2001 to 2004, Seery and co-researchers found those exposed to some adverse events reported better mental health and well-being outcomes than people with a high history of adversity or those with no history of adversity.
In other words, both too little and too much adversity are not good for your mental health. So it would seem just as mistaken to try and protect yourself -- or your children -- from all hardship as it would be to not try and avoid major setbacks -- or to discount the harm they can do.
“Our findings revealed,” he says, “that a history of some lifetime adversity -- relative to both no adversity or high adversity -- predicted lower global distress, lower functional impairment, lower PTS symptoms and higher life satisfaction.”
The team also found that, across these same longitudinal outcome measures, people with a history of some lifetime adversity appeared less negatively affected by recent adverse events than other individuals.
This is another no-brainer study, really. A bit of adversity builds resilience, like childhood sicknesses can build up immunity -- if my bush medicine theory is correct. Child-rearing experts today -- some at least -- are telling parents to stop over-protecting their kids and let them play in the mud and climb trees, even at the risk of falling and breaking the odd bone. The same principle would apply, presumably, to dealing with occasional (not persistent) teasing at school or the risk of failure in some school subject or sport.

(Carolyn Moynihan | 19 Oct 2010, in Mercator Net)

Tema para breve reflexão - 2010.10.22

Alienação

É necessário iluminar, a partir da concepção cristã, o conceito de alienação, descobrindo nele a inversão entre os meios e os fins; o homem, quando não reconhece o valor e a grandeza da pessoa em si mesmo e no outro, priva-se do direito da possibilidade de gozar a própria humanidade e de estabelecer uma relação de solidariedade e comunhão com os outros homens, para o que foi criado por Deus.
Está alienada uma sociedade que, nas suas formas de organização social, de produção e consumo, torna mais difícil a realização da doação e a formação da solidariedade inter-humana.

(joão Paulo II, Encíclica Centesimus Annus, 01.05.1991, nr. 41,)

Bom Dia! Outubro 22, 2010


Ser herdeiro envolve uma responsabilidade que, em suma, pode resumir-se dizendo que tem de comportar-se com a dignidade que lhe é própria de acordo com a grandeza da herança que lhe caberá.
Aqui também se vê que este comportamento não contempla a passividade porque, como na parábola se descreve, o filho mais velho, não obstante ter essa atitude, acaba por se revelar, também, como não digno daquilo que o Pai lhe reserva. Talvez tenha ficado com o Pai por conveniência, por não querer correr nenhum risco em nenhuma aventura serôdia mas, também, parece nada ter feito para merecer a herança. Parece julgar ter uns direitos que não lhe foram satisfeitos, ou uma insatisfação que não sabe explicar bem.
O pai diz-lhe que, estando ele sempre na sua companhia, o que é dele é como se fosse seu, mas ele não entende esta realidade extraordinária porque está preso a coisa mínimas de importância muito reduzida: um cabrito, de vez em quando, para festejar com os amigos, benefício que, aliás nunca pediu passando para o pai o ónus de adivinhar os desejos que quer ver satisfeitos.
Novamente, o arrependimento parece fulcral neste episódio não, talvez, pelo arrependimento em si, mas pela decisão de tomar uma posição activa, de empreender decididamente uma acção cujas repercussões nem sequer calcula ou adivinha.
Ou seja, o filho mais novo faz alguma coisa, assume uma posição, toma uma atitude. Não fica, cómoda e passivamente à espera que tudo lhe seja posto no regaço sem nenhum esforço da sua parte.

22 de 36


Textos de Reflexão para 22 de Outubro

Evangelho: Lc 12, 54-59

54 Dizia também às multidões: «Quando vós vedes uma nuvem levantar-se no poente, logo dizeis: Aí vem chuva; e assim sucede. 55 E quando sentis soprar o vento do sul, dizeis: Haverá calor; e assim sucede.56 Hipócritas, sabeis distinguir os aspectos da terra e do céu; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente? 57 E porque não discernis também por vós mesmos o que é justo? 58 Quando, pois, fores com o teu adversário ao magistrado, faz o possível por fazer as pazes com ele pelo caminho, para que não suceda que te leve ao juiz, e o juiz te entregue ao guarda, e o guarda te meta na cadeia. 59 Digo-te que não sairás de lá, enquanto não pagares até o último centavo».

Comentário:
                                                                                       
Parece evidente que, neste trecho do Evangelho de São Lucas, Jesus se refere à rectidão de intenção. De facto, tentar escamotear a evidência apenas porque, no momento, nos convém é apenas adiar o problema. Encarar as coisas, os incidentes da vida corrente, de frente, com decisão e coragem, é “meio caminho andado” para a sua solução. Tratemos de ir pagando a dívida que mantemos com o nosso Criador e Senhor, não deixemos para o último momento esse acerto de contas. Poderemos não ter tempo para o fazer. 

(ama, comentário sobre Lc 12, 54-58, 2010.08.18)

Tema: Virtudes - Pureza 6

Entre as virtudes humanas que ajudam a viver a santa pureza está a laboriosidade, o trabalho constante, intenso. Muitas vezes os problemas de pureza são de ócio ou de preguiça. 

(Francisco Fernández carvajal, Hablar com Dios, Tempo Comum 2ª Dom., Ciclo B, trad ama)
Doutrina: CCIC – 437:  Qual a relação do Decálogo com a Aliança?
                  CIC – 2058-2063; 2077

O Decálogo compreende-se à luz da Aliança, na qual Deus se revela, dando a conhecer a sua vontade. Na observância dos mandamentos, o povo mostra a sua pertença a Deus e responde com gratidão à sua iniciativa de amor.