08/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - The Carpenters



Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.

Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.






Que saibamos abrir a alma


"Tota pulchra es Maria, et macula originalis non est in te!" – És toda formosa, Maria, e em Ti não há mancha original!, canta a liturgia com entusiasmo. Não há n'Ela a menor sombra de duplicidade. Peço diariamente à nossa Mãe que saibamos abrir a alma na direcção espiritual, para que a luz da graça ilumine toda a nossa conduta! Maria obter-nos-á a coragem da sinceridade, para que nos unamos mais à Santíssima Trindade, se assim lho suplicarmos. (Sulco, 339)

  – Não me abandones, meu Senhor: não vês a que abismo sem fundo iria parar este teu pobre filho?

– Minha Mãe: sou também teu filho. (Forja, 314)


Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 10, 11-18

11 Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. 12 O mercenário, e o que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo e abandona as ovelhas e foge e o lobo arrebata-as e espanta-as, 13 porque é mercenário e não lhe importam as ovelhas. 14 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me, 15 assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai; e ofereço a minha vida pelas ovelhas. 16 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor. 17 É por isto que meu Pai me tem amor: por Eu oferecer a minha vida, para a retomar depois. 18 Ninguém ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de meu Pai.»

Comentário:

Continua o discurso do Bom Pastor.

Jesus quer que todos entendam bem o Seu papel, a Sua missão.

Assumindo-se claramente como guia e chefe dos homens também deixa claro que É O único em Quem ser pode e deve confiar.

O alerta repetido dos que ao longo dos tempos hão-de tentar assumir esse papel tem absoluta razão de ser porque sabemos e constatamos que assim tem acontecido e sempre acontecerá.

A exploração dos crédulos e pouco instruídos muitas vezes desesperados e sem rumo é campo fértil para esses lobos vestidos de cordeiros.

(ama, comentário sobre Jo 10, 1-10 2013-04-19)





Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS

Vol. 2

LIVRO XIII

CAPÍTULO XII

De que morte ameaçou Deus os primeiros homens se transgredissem o seu mandamento.

Quando, portanto, se pergunta de que morte ameaçou Deus os primeiros homens se transgredissem a ordem recebida, recusando-se a obedecer — se a da alma, a do corpo, a do homem todo ou a chamada «segunda morte» — temos que responder: todas. A «primeira» compreende duas delas, a «segunda» compreende-as todas. Assim como a Terra inteira se compõe de muitas terras e a Igreja Universal de múltiplas igrejas, assim também a morte total consta de todas. Porque a «primeira» consta de duas — a da alma e do corpo, tendo lugar esta primeira morte de todo o homem quando a alma sem Deus e sem corpo padece as penas temporalmente; porém, na «segunda», a alma, separada de Deus, mas unida ao corpo, sofre penas eternas. Portanto, quando Deus disse ao primeiro homem que tinha colocado no Paraíso, sobre o fruto proibido:

No dia em que dele comerdes, é de morte que haveis de morrer,[i]

esta ameaça abrangia não apenas a primeira parte da primeira morte — em que a alma é privada de Deus; nem apenas a segunda parte dessa morte — em que o corpo é separado da alma; nem a primeira morte, toda ela — em que é punida a alma ao mesmo tempo separada de Deus e do corpo; mas todas as mortes até à última — a «segunda»
a que mais nenhuma se segue.

CAPÍTULO XIII

Primeira punição dos primeiros homens pela sua transgressão.

Logo após a transgressão do mandamento, a graça de Deus abandonou os nossos primeiros pais, que ficaram envergonhados da nudez dos seus corpos. Por isso cobriram com folhas de figueira — as primeiras, com certeza, que, na sua atrapalhação, encontraram — as regiões pudendas de que antes, embora fossem as mesmas, se não envergonhavam. Experimentavam então um novo impulso de desobediência da sua carne, como pena recíproca da sua desobediência. Porque a alma, com prazendo-se no uso pervertido da sua própria liberdade e desdenhando de estar ao serviço de Deus, ficou privada do antigo serviço do corpo, e, por ter voluntariamente abandonado o seu Senhor, não pôde reter em seu poder o escravo de que ela era senhora — e a carne deixou doravante de lhe estar submetida, como sempre deveria estar se a própria alma continuasse submetida a Deus. A carne começou então a conspirar contra o espírito e é nesta luta que nascemos, tirando da primeira falta um princípio de morte e transportando nos nossos membros e na nossa natureza viciada os assaltos ou a vitória da carne.

CAPÍTULO XIV

Em que estado foi o homem criado por Deus e até que ponto caiu por sua própria vontade.

Deus, autor das naturezas e não dos vícios, criou o homem recto, mas este, espontaneamente pervertido e justamente castigado, gerou pervertidos e castigados. É que todos estivemos naquele homem único quando todos fomos aquele homem único que foi arrastado ao pecado pela mulher que dele fora feita antes do pecado. Ainda não tinha sido criada nem distribuída a cada um de nós a forma na qual cada um de nós devia viver individualmente, mas já existia a natureza seminal de que havíamos de nascer. E estando esta corrompida pelo pecado, aprisionada nas cadeias da morte, justam ente castigada — do homem não podia nascer um homem de condição diferente. E por isso, do mau uso do livre arbítrio saiu esta série de calamidades que, por um encadeamento de desgraças, conduziu o género humano, pervertido desde a origem e como que corrompido na raiz, até ao flagelo da segunda morte que não tem fim, à excepção apenas daqueles que pela graça de Deus se libertarem.

CAPÍTULO XV

Antes de ter sido abandonado por Deus, foi o próprio Adão quem, ao pecar, abandonou Deus. A primeira morte da alma foi ter-se afastado de Deus.

Por esta razão, apesar do que está escrito:

E de morte que haveis de morrer [ii]

como não está escrito «mortes» (no plural), pensamos apenas na morte que atinge a alma quando perde Deus, sua própria vida (na realidade não foi por ter sido abandonada por Deus que a alma abandonou Deus — mas por ter abandonado Deus é que Deus a abandonou. Para seu mal, é a sua vontade que se antecipa — porém, para seu bem, é a vontade de seu Criador que se antecipa, quer para fazê-la, quando nada era, quer para refazê-la, quando por sua queda perecera). Todavia, mesmo que entendamos que Deus designou esta morte ao dizer:
No dia em que dele comerdes, é de morte que haveis de
morrer
[iii]

como se tivesse dito «no dia em que me abandonardes por desobediência, eu vos abandonarei por justiça», — certamente que nesta morte eram também designadas as outras que, sem dúvida, viriam a seguir-se. De facto, neste movimento de desobediência, que surgiu na carne de uma alma, ela própria em desobediência, por causa da qual eles tiveram de esconder as regiões pudendas, experimentaram (Adão e Eva) apenas uma das mortes — a morte em que Deus abandona a alma. É a esta morte que Deus se refere quando diz ao homem que se esconde no seu louco pavor:

Adão, onde estás [iv]?

Claro que não o procurava por não saber dele, mas, censurando-o, advertia-o de que reparasse se era capaz de estar onde Deus não estivesse.

Mas quando o corpo, acabrunhado pela idade e consumido pela velhice, abandonado pela alma, surge a experiência de uma outra morte, a propósito da qual Deus, ao punir o pecado, dizia ao homem:

És terra e voltarás à terra [v].

Com estas duas mortes se completava aquela primeira morte que é a do homem todo, à qual se seguirá, no final dos tempos, a segunda, se o homem não se libertar pela graça. De facto, o corpo, que é de terra, não voltará à terra se não morrer, isto é, se não for abandonado pela alma que é a sua vida. Segue-se daí que, para os cristãos sinceramente ligados à fé católica, a própria morte do corpo não é imposta por uma lei da natureza, pois Deus não sujeitou o homem a qualquer género de morte conforme essa lei, mas com o justo castigo do pecado, quando, vingador do pecado, disse ao homem no qual então está­ vamos todos:

És terra e voltarás à terra.[vi]


(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] Gen., II, 17.
[ii] Gen., II, 17.
[iii] Gen., II, 17.
[iv] Gen., III, 9.
[v] Gen., III, 19.
[vi] Gen., III, 19.

Doutrina – 293

Doutrina
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO PRIMEIRO CREIO EM DEUS PAI

O homem

72. Qual era a condição originária do homem segundo o projecto de Deus?

Deus, criando o homem e a mulher, tinha-lhes dado uma participação especial na própria vida divina, em santidade e justiça.
Segundo o projecto de Deus, o homem não deveria nem sofrer nem morrer.

Além disso, reinava uma harmonia perfeita no próprio ser humano, entre a criatura e o criador, entre o homem e a mulher, bem como entre o primeiro casal humano e toda a criação.

Epístolas de São Paulo – 69

1ª Carta aos Tessalonicenses - cap 2

Comportamento dos missionários

- 1Irmãos, vós próprios bem sabeis que não foi vã a nossa estadia entre vós; 2mas, tendo sofrido e sido insultados em Filipos, como sabeis, sentimo-nos encorajados no nosso Deus a anunciar-vos o Evangelho de Deus no meio de grande luta. 3É que a nossa exortação não se inspirava nem no erro, nem na má fé, nem no engano. 4Como fomos postos à prova por Deus para nos ser confiado o Evangelho, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que põe à prova os nossos corações. 5Por isso, nunca nos apresentámos com palavras de adulação, como sabeis, nem com pretextos de ambição. Deus é testemunha. 6Nem procurámos glória da parte dos homens, nem de vós, nem de outros. 7Quando nos poderíamos impor como apóstolos de Cristo, fomos, antes, afectuosos no meio de vós, como uma mãe que acalenta os seus filhos quando os alimenta. 8Tanta afeição sentíamos por vós, que desejávamos ardentemente partilhar convosco não só o Evangelho de Deus, mas a própria vida, tão queridos nos éreis. 9Na verdade, irmãos, recordais-vos dos nossos esforços e das nossas canseiras: trabalhando noite e dia para não sermos um peso a nenhum de vós, anunciámo-vos o Evangelho de Deus. 10Vós sois testemunhas, e Deus também, de como nos comportámos de modo recto, justo e irrepreensível para convosco, os que acreditastes. 11Sabeis que, tal como um pai trata cada um dos seus filhos, também a cada um de vós 12exortámos, encorajámos e advertimos a caminhar de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória.

Acolhimento da Palavra

- 13Por isso, damos continuamente graças a Deus, porque, tendo recebido a palavra de Deus, que nós vos anunciámos, vós a acolhestes não como palavra de homens, mas como ela é verdadeiramente, palavra de Deus, a qual também actua em vós que acreditais. 14De facto, irmãos, vós tornastes-vos imitadores das igrejas de Deus, que estão na Judeia, em Cristo Jesus, pois também sofrestes, da parte dos vossos compatriotas, o mesmo que elas sofreram da parte dos Judeus; 15eles mataram o Senhor Jesus e os profetas e agora perseguem-nos: não agradam a Deus e são mal vistos por todos os homens; 16impedem-nos de pregar aos gentios para que se salvem e, assim, enchem cada vez mais a medida dos seus pecados. Mas, finalmente, a ira de Deus caiu sobre eles.

Missão de Timóteo


- 17Mas nós, irmãos, órfãos de vós por breve tempo, longe da vista, mas perto de coração, redobrámos esforços para rever o vosso rosto, porque tínhamos um ardente desejo. 18Por isso, tínhamos decidido ir ter convosco - eu, Paulo, mais que uma vez - mas Satanás no-lo impediu. 19De facto, quem é a nossa esperança, a nossa alegria e a nossa coroa de glória diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, aquando da sua vinda, senão vós? 20Sim, vós é que sois a nossa glória e a nossa alegria!

Bento XVI – Pensamentos espirituais 144

A misericórdia


Para ser fecundo no campo espiritual, o amor não deve seguir apenas as leis do mundo, mas deve deixar-se iluminar pela verdade que é Deus e traduzir-se nessa medida superior da justiça que é a misericórdia.

Discurso aos bispos da Bósnia-Herzegovina em visita ad limina, (24.Fev.06)


 (in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte

Pergunto:

E as ofensas a Deus?

Respondo:

1. Tipos de ofensas a Deus.

Directas: correspondem aos três primeiros mandamentos. Atacam frontalmente a a dignidade de Deus, quer activamente como as blasfémias, como passivamente como o abandono do culto.

Indirectas: correspondem aos outros sete mandamentos. Aqui maltrata-se - activa o passivamente – os que Deus ama: aos homens, incluído o próprio pecador. Por exemplo, quem se droga ou embriaga causa um mal a si próprio e, portanto, ofende a Deus porque trata mal quem o Senhor quer muito. Quere-lhe tanto que morreu por ele na Cruz.


Pequena agenda do cristão



SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?