Tempo comum XXXI Semana
Evangelho: Lc 14 25-33
25
Ia com Ele grande multidão de povo. Jesus, voltando-Se, disse-lhes: 26
«Se alguém vem a Mim e não odeia seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos,
seus irmãos, suas irmãs, e até a sua vida, não pode ser Meu discípulo. 27
Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meu discípulo. 28
Porque qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro para
calcular a despesa e ver se tem com que a acabar? 29 Para que, se
depois de ter feito as fundações não a puder terminar, não comecem todos os que
a virem a troçar dele, dizendo: 30 Este homem começou a edificar e
não pôde terminar. 31 Ou qual é o rei que, estando para entrar em
guerra contra outro rei, não se assenta primeiro a considerar se com dez mil
homens pode ir enfrentar-se com aquele que traz contra ele vinte mil? 32
Doutra maneira, quando o outro ainda está longe, enviando embaixadores,
pede-lhe paz. 33 «Assim pois, qualquer de vós que não renuncia a
tudo o que possui não pode ser Meu discípulo.
Comentário:
Há uma
condição essencial para seguir Jesus Cristo: segui-lo com entrega total!
Ou
seja, não há meio-termo nem tergiversações: ou se O segue ou não!
Daqui
que, para o fazer é necessário um desprendimento absoluto de quanto pode ser um
entrave a esse ‘seguimento’.
É
preciso ser pragmático e coerente avaliar bem como proceder. No fim e ao cabo,
o exame de consciência diário, que levará às necessárias correcções de rumo.
(ama, comentário sobre Lc 14, 25-33, 2013.09.08)
Leitura espiritual
HISTÓRIA DE UMA ALMA
Santa Teresinha do Menino
Jesus
Manuscrito
"A" - Parte IV
…/2
Pensando
agradar a papai, Sua Excelência tentou fazer-me ficar ainda alguns anos junto
dele. Ficou um pouco surpreso e edificado vendo-o tomar meu partido,
intercedendo para eu obter a permissão de levantar voo aos 15 anos. Porém, tudo
foi inútil. Disse que antes de decidir era indispensável uma conversa com o
Superior do Carmelo. Nada podia ouvir que me causasse maior aflição, pois
conhecia a oposição formal do nosso padre. Sem levar em conta a recomendação do
padre Révérony, fiz mais do que mostrar diamantes a Sua Excelência, dei alguns
a ele!... Vi que ficou emocionado; pegando-me pelo pescoço, apoiava minha
cabeça no ombro dele e fazia-me carícias como nunca, ao que parece, alguém
recebera dele. Disse-me que nem tudo estava perdido, que ficava muito contente
em eu fazer a viagem a Roma para firmar minha vocação e que em vez de chorar
devia alegrar-me. Acrescentou que, na semana seguinte, devendo ir a Lisieux,
falaria de mim com o pároco de São Tiago e que, certamente, eu receberia
resposta dele na Itália. Compreendi ser inútil insistir mais, aliás nada mais
tinha a dizer, tinha esgotado todos os recursos da minha eloquência.
Sua
Excelência acompanhou-nos até o jardim. Papai divertiu-o muito quando lhe disse
que, para parecer mais velha, eu tinha levantado o meu cabelo. Isso não foi
esquecido, pois Sua Excelência não fala da sua "filhinha" sem contar
a história dos cabelos... O padre Révérony quis acompanhar-nos até a
extremidade do jardim do bispado; disse a papai que nunca vira coisa igual:
"Um pai tão disposto a dar sua filha a Deus quanto esta em se
oferecer!"
Papai
fez-lhe diversas perguntas a respeito da peregrinação, inclusive sobre a
maneira de se vestir para o encontro com o Santo Padre. Vejo-o ainda virando-se
diante do padre Révérony, perguntando-lhe: "Estou bem assim?..."
Dissera também a Sua Excelência que se não me permitisse ingressar no Carmelo
eu pediria essa graça ao Soberano Pontífice. Meu Rei querido era muito simples
nas suas palavras e nas suas maneiras, mas era tão bonito... tinha uma
distinção natural que deve ter agradado muito a Sua Excelência, acostumado a
ver-se cercado de pessoas que conhecem todas as regras da etiqueta dos salões,
mas não o Rei da França e de Navarra com sua rainhazinha...
Uma
vez na rua, as minhas lágrimas brotaram de novo, não tanto por causa da minha
dor, mas por ver meu paizinho querido que acabava de fazer uma viagem inútil...
Planejara enviar uma resposta festiva ao Carmelo para anunciar a resposta de
Sua Excelência, via-se de volta sem resposta... Ah! quanto sofri!... parecia-me
que o meu futuro estava abalado para sempre. Mais o tempo passava, mais as coisas
ficavam confusas. A minha alma estava mergulhada na amargura, mas na paz,
também, pois só procurava a vontade de Deus.
Logo
de volta a Lisieux, fui buscar consolo no Carmelo e o encontrei em vós, querida
Madre. Oh, não! Nunca esquecerei tudo o que sofrestes por minha causa. Se não
receasse profaná-las, servindo-me delas, repetiria as palavras que Jesus
dirigia a seus apóstolos, na tarde da sua Paixão: "Vós sois aqueles que
permanecestes ao meu lado nas minhas provações"... Minhas bem-amadas irmãs
ofereceram-me também doces consolos...
Três
dias após a viagem a Bayeux, fazia outra muito maior, à cidade eterna... Ah!
que viagem aquela!... Ela sozinha fez-me conhecer mais coisas que longos anos
de estudo, mostrou-me a vaidade de tudo o que passa e que tudo é aflição de
espírito sob o sol... Mas vi muitas coisas bonitas, contemplei todas as
maravilhas da arte e da religião, sobretudo pisei a mesma terra que os santos
apóstolos, a terra regada com o sangue dos mártires, e minha alma cresceu em
contacto com coisas santas...
Estou
muito feliz por ter ido a Roma, mas compreendo as pessoas de fora que pensaram
que papai me levara a fazer essa grande viagem a fim de mudar minhas ideias sobre
a vida religiosa; de facto, havia com que abalar uma vocação pouco firme.
Não
tendo vivido na alta sociedade, Celina e eu encontramo-nos no meio da nobreza
que compunha quase exclusivamente a romaria. Ah! longe de nos deslumbrar, todos
esses títulos e esses "de" pareceram-nos mera fumaça... De longe,
algumas vezes, aquilo impressionara-me, mas de perto vi que "nem tudo que
reluz é ouro" e compreendi essa palavra da Imitação: "Não ides atrás
dessa sombra que chamam de grande nome, não desejai numerosas relações, nem a
amizade particular de homem algum".
Compreendi
que a verdadeira grandeza se encontra na alma e não no nome pois, como o disse
Isaías: "O Senhor dará outro nome a seus eleitos", e são João diz
também: "Ao vencedor darei maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca,
sobre a qual estará escrito um nome novo, que ninguém conhece, excepto aquele
que o recebe". Portanto, é no Céu que conheceremos os nossos títulos de
nobreza. Então, cada um receberá de Deus o louvor que merece e quem na terra desejou
ser o mais pobre, o mais esquecido por amor a Jesus, será o primeiro, o mais
nobre e o mais rico!...
A
segunda experiência que fiz diz respeito aos sacerdotes. Não tendo vivido nunca
na intimidade deles, não podia compreender a principal finalidade da reforma do
Carmelo. Rezar pelos pecadores empolgava-me, mas rezar pelas almas dos padres,
que eu acreditava mais puras que o cristal, parecia-me estranho!...
Ah!
compreendi a minha vocação na Itália, não era ir buscar longe demais um
conhecimento tão útil...
Durante
um mês, vivi com muitos padres santos e vi que, se a sua sublime dignidade os
eleva acima dos anjos, nem por isso deixam de ser homens frágeis e fracos... Se
padres santos, que Jesus denomina no seu Evangelho "sal da terra",
mostram em sua conduta que precisam extremamente de orações, o que dizer
daqueles que são tíbios? Jesus não disse também: "Se o sal se tornar
insípido, com que há de se lhe restituir o sabor"?
Oh
Madre! como é bonita a vocação que tem por finalidade conservar o sal destinado
às almas! Essa vocação é a do Carmelo, pois a única finalidade das nossas
orações e dos nossos sacrifícios é ser apóstolo dos apóstolos, rezando para
eles enquanto evangelizam as almas pelas suas palavras e, sobretudo, pelos seus
exemplos... Preciso parar, se continuasse a falar sobre este assunto, não
acabaria nunca!...
Vou,
querida Madre, relatar a minha viagem com alguns pormenores. Perdoai-me se me
excedo em minúcias. Não penso antes de escrever e, por causa do pouco tempo que
tenho livre, recomeço tantas vezes que meu relato poderá parecer-lhe um pouco
enfadonho... O que me consola é pensar que, no Céu, vos falarei das graças que
recebi e poderei fazê-lo em termos agradáveis e encantadores... Nada mais
haverá para interromper as nossas efusões íntimas e, num único olhar, tereis
entendido tudo... Sendo que ainda preciso usar a linguagem da triste terra, vou
tentar fazê-lo com a simplicidade de uma criança que conhece o amor da sua
mãe!...
A
romaria saiu de Paris em 7 de Novembro, mas papai levou-nos a essa cidade
alguns dias antes para que pudéssemos visitá-la.
Às
três horas de certa manhã, atravessei a cidade de Lisieux ainda adormecida;
muitas impressões atravessaram a minha alma naquele momento. Sentia estar
dirigindo-me para o desconhecido e que grandes coisas me esperavam lá... Papai
estava alegre; quando o trem se pôs a andar, cantou este velho refrão:
"Corre, corre, diligência minha; eis-nos na estrada real". Chegamos a
Paris antes do meio-dia e começamos a visitar logo. Nosso pobre paizinho
cansou-se muito a fim de nos agradar; mas logo tínhamos visto todas as
maravilhas da capital. A mim, só uma encantou, foi "Nossa Senhora das
Vitórias". Ah! o que senti a seus pés é indescritível... As graças que me
concedeu emocionaram-me tão profundamente que as minhas lágrimas expressaram
sozinhas a minha felicidade, como no dia da minha primeira comunhão... Fez-me
sentir que foi verdadeiramente ela quem me sorrira e curara. Compreendi que
velava por mim, que eu era sua filha, portanto só podia atribuir-lhe o nome de
"Mamãe", pois parecia-me ainda mais terno que o de mãe... Com que
fervor lhe pedi para me proteger sempre e realizar em breve o sonho de
esconder-me à sombra do seu manto virginal!... Ah! era um dos meus primeiros
desejos de criança... Ao crescer, compreendi que era no Carmelo que me seria
possível encontrar, de verdade, o manto de Nossa Senhora, e era para essa
montanha fértil que meus desejos todos tendiam...
Invoquei
Nossa Senhora das Vitórias para que afastasse de mim tudo o que poderia ter
embaçado a minha pureza. Não ignorava que, numa viagem como essa à Itália, se
encontrariam muitas coisas capazes de me perturbar, sobretudo porque,
desconhecendo o mal, temia descobri-lo; não tendo experimentado que tudo é puro
para os puros e que a alma simples e recta não enxerga o mal em lugar nenhum,
pois, de facto, o mal só existe nos corações impuros e não nos objectos
sensíveis... Pedi também a são José para velar por mim; desde a minha infância,
tinha por ele uma devoção que se confundia com meu amor pela Santíssima Virgem.
Todo dia rezava a oração: "Ó são José, pai e protector das virgens";
por isso, empreendi sem receio a minha longa viagem, estava tão bem protegida
que me parecia impossível ter medo.
Depois
de nos consagrarmos ao Sagrado Coração, na basílica de Montmartre saímos de
Paris na segunda-feira, dia 7, pela manhã; logo travamos conhecimento com as
pessoas da romaria. Eu, costumeiramente tão tímida que nem ousava falar, vi-me
completamente livre desse defeito incómodo; surpreendi-me a conversar
livremente com todas as grandes damas, os padres e até o bispo de Coutances.
Parecia-me ter sempre vivido no meio dessa gente. Creio que éramos queridos de
todos, e papai parecia orgulhoso das suas duas filhas. Mas, se ele estava
satisfeito connosco, também estávamos com ele, pois no grupo todo não havia
senhor mais bonito e mais distinto que meu Rei querido; gostava de ficar
cercado por Celina e por mim. Muitas vezes, quando não estávamos num carro e eu
me afastava dele, chamava-me para lhe dar o braço como em Lisieux... O padre de
Révérony prestava atenção a todas as nossas ações e, muitas vezes, via-o
observando-nos de longe. Na mesa, quando eu não estava na frente dele, ele
encontrava um meio de se inclinar para me ver e ouvir o que eu dizia. Sem
dúvida queria conhecer-me a fim de saber se, de facto, eu era capaz de ser
carmelita. Creio que ficou satisfeito com o exame pois, no final da viagem,
pareceu bem-disposto a meu favor. Em Roma, porém, estava longe de me ser
favorável, segundo vos contarei adiante. Antes de chegar a essa cidade eterna,
meta da nossa viagem, foi-nos dado contemplar muitas maravilhas. Primeiro, foi
a Suíça, com montanhas cujos cumes se perdem nas nuvens, as cascatas caindo de
mil diferentes e graciosas maneiras, os vales profundos cheios de samambaias
gigantes e de urzes cor-de-rosa. Ah! Madre querida, como as belezas da natureza
distribuídas em profusão fizeram bem à minha alma, como a elevaram para Aquele
que se agradou em lançar tamanhas obras-primas numa terra de exílio que deve
durar apenas um dia... Não tinha olhos suficientes para contemplar. Em pé na
portinhola, quase não respirava. Queria estar, ao mesmo tempo, dos dois lados
do vagão, pois ao virar-me via paisagens encantadoras e diferentes das que
estavam na minha frente.
Às
vezes, estávamos no cume de uma montanha, a nossos pés, precipícios de
profundidade inalcançável pelo olhar pareciam querer nos engolir... ou ainda um
charmoso e pequeno lugarejo com seus graciosos chalés e seu campanário, por
cima do qual balançavam indolentes algumas nuvens resplandecentes de
brancura... mais longe, um vasto lago, dourado pelos últimos raios do sol, com
ondas calmas e puras a mesclar o tom azulado do Céu aos fogos do crepúsculo,
apresentava a nossos olhares maravilhados o mais poético espectáculo que se
pode ver... Ao fundo do vasto horizonte, montanhas de formas indecisas, que
teriam escapado ao nosso olhar não fossem seus cumes nevados que o sol tornava
ofuscantes, acrescentavam um encanto suplementar ao belo lago que nos encantava...
Vendo
todas essas belezas, surgiam pensamentos muito profundos em minha alma. Tinha a
impressão de já estar compreendendo a grandeza de Deus e as maravilhas do
Céu... A vida religiosa apresentava-se a mim tal como é, com as suas
submissões, os seus pequenos sacrifícios feitos às ocultas. Compreendia como é
fácil ensimesmar-se, esquecer a sublime finalidade da vocação e dizia-me: mais
tarde, no momento da provação, quando, prisioneira no Carmelo, só puder
contemplar um pequeno canto do Céu estrelado, recordarei o que vejo hoje, esse
pensamento me dará coragem, esquecerei facilmente meus pobres e pequenos
interesses ao ver a grandeza e o poder de Deus a quem quero amar unicamente.
Não terei a infelicidade de apegar-me a palhas, agora que "meu coração
pressentiu o que Jesus reserva a quem o ama!..."
Após
ter admirado o poder de Deus, pude ainda admirar o poder que deu às suas
criaturas. A primeira cidade da Itália que visitamos foi Milão. A sua catedral,
inteiramente de mármore branco, com estátuas numerosas para formar um povo
incontável, foi examinada por nós em seus mínimos detalhes. Celina e eu éramos
intrépidas, sempre as primeiras e seguindo imediatamente Sua Excelência, a fim
de ver tudo o que se referia às relíquias dos santos e ouvir as explicações.
Assim é que, enquanto celebrava o santo sacrifício sobre o túmulo de são
Carlos, estávamos com papai atrás do altar, com a cabeça encostada na urna que
contém o corpo do santo revestido dos seus trajes pontificais. Era assim em
todo lugar... Excepto quando se tratava de subir onde a dignidade de um bispo
não permitia, pois naquelas ocasiões sabíamos afastar-nos de Sua Grandeza...
Deixando as senhoras tímidas esconder o rosto nas mãos logo após ter alcançado
as primeiras campainhas que coroam a catedral, seguíamos os mais destemidos
romeiros e chegávamos até o alto da última campainha de mármore, e tínhamos o
prazer de ver a nossos pés a cidade de Milão, cujos numerosos habitantes
pareciam formar um pequeno formigueiro... Uma vez tendo descido do nosso
pedestal, começamos nossos passeios de carro, que deviam durar um mês e
saciar-me para sempre do meu desejo de rodar sem cansaço! O campo santo
encantou-nos ainda mais que a catedral. Todas essas estátuas de mármore branco,
que um cinzel genial parece ter animado, estão colocadas sobre o vasto campo
dos mortos numa espécie de displicência que, para mim, aumenta o encanto... Dá
vontade, quase, de consolar os personagens ideais que nos cercam. A sua
expressão é tão realista, a sua dor, tão calma e resignada que não há como
deixar de reconhecer os pensamentos de imortalidade que devem encher o coração
dos artistas quando executam essas obras-primas. Aqui, uma criança joga flores
sobre o túmulo de seus pais, parece que o mármore perdeu o seu peso, que as
pétalas delicadas deslizam entre os dedos da criança, que o vento já começa a
dispersá-las, a fazer flutuar o véu leve das viúvas e as fitas que adornam os
cabelos das moças. Papai estava tão encantado quanto nós; na Suíça, sentiu
cansaço, mas agora sua alegria havia voltado, gozava do belo espectáculo que contemplávamos,
a sua alma de artista manifestava-se nas expressões de fé e admiração que se
estampavam no seu belo rosto. Um velho senhor (francês), que, sem dúvida, não
tinha alma tão poética, olhava-nos de soslaio e dizia mal-humorado, embora
parecendo lastimar não ser capaz de partilhar da nossa admiração: "Ah!
como os franceses são entusiastas!" Creio que esse pobre senhor teria
feito melhor ficando em casa, pois não pareceu gostar da viagem. Encontrava-se frequentemente
perto de nós e sempre ficava resmungando. Reclamava dos carros, dos hotéis, das
pessoas, das cidades, enfim, de tudo... Com sua habitual grandeza de alma,
papai procurava animá-lo, oferecia o seu lugar etc... enfim, achava-se bem em
qualquer lugar, sendo de um carácter totalmente oposto ao do seu desagradável
vizinho... Ah! quantas pessoas diferentes vimos, como o estudo do mundo se faz
interessante quando estamos prestes a deixá-lo!...
(cont.)