(Re
Lc XI, 1-3)
A oração
pessoal é, deve ser, uma prática constante
de qualquer cristão.
Não
faria sentido que um filho que ama o seu pai não tivessesse com ele frequente,
assídua conversa com ele.
E, a
oração, é isso mesmo, uma conversa com o meu Pai do Céu.
Como
numa conversa, também a minha oração pessoal deve ser simples e despida de
artifícios.
Claro,
penso, esta conversa tem de ser falar e escutar e, para tanto, precisa de um
tempo reservado, tranquilo em que de facto nada perturbe essa intimidade. Posso
dizer o que for, mas tenho, sobretudo, de escutar o que o meu Pai tem para me
responder, me dizer.
Se
assim não for, não passará de um monólogo, estéril e sem o fruto que deverá
ter.
Reflectindo
O
amor próprio
É difícil conviver
com ele e admitir que o tenho.
E, de facto, está
na raíz de muitos sentimentos errados como, por exemplo, o sentir-me ofendido
por alguém não reconhecer os meus méritos ou predicados.
Talvez que a
solução esteja em pensar: ‘O que diria se me conhesse bem... muito pior
seguramente...’
Pode ser... e é,
quase sempre, esmagador.
A minha "imponência" e estatuto
"impecável" não são
imediatamente reconhecidos!
E fico dando voltas
e mais voltas ao assunto numa irritação crescente e juízos lapidares.
De facto...
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