TEMA
40. A oração
A oração é necessária para a
vida espiritual: é a respiração que permite que a vida do espírito se
desenvolva e actualize a fé na presença de Deus e do seu amor.
1.
O que é a oração
Há dois vocábulos para
designar a relação consciente e coloquial do homem com Deus: prece e oração[1].
A palavra “prece” provém do verbo latino precor,
que significa rogar, socorrer-se de alguém, solicitando um benefício. O termo
“oração” provém do substantivo latino oratio,
que significa fala, discurso, linguagem. As definições de oração, que
habitualmente são dadas, costumam reflectir estas diferenças de matiz que
acabamos de encontrar ao aludir à terminologia. Por exemplo, São João Damasceno
considera-a como «a elevação da alma a Deus e a petição de bens
convenientes»[2]; enquanto que para São João Clímaco, trata-se antes de uma
«conversa familiar e união do homem com Deus»[3]. A oração é absolutamente
necessária para a vida espiritual. É como a respiração que permite que a vida
do espírito se desenvolva. Na oração actualiza-se a fé na presença de Deus e do
seu amor. Fomenta-se a esperança que leva a orientar a vida para Ele e a
confiar na sua providência. E engrandece-se o coração ao responder, com o próprio
amor, ao Amor divino.
Na oração, a alma, conduzida
pelo Espírito Santo no mais profundo de si mesma (cf. Catecismo, 2562), une-se
a Cristo, mestre, modelo e caminho de toda a oração cristã (cf. Catecismo, 2599
e seg.), e com Cristo, por Cristo e em Cristo, dirige-se a Deus Pai,
participando da riqueza da vida trinitária (cf. Catecismo, 2559-2564). Daí a
importância que a Liturgia tem na vida de oração e, no seu centro, a
Eucaristia.
2.
Conteúdos da oração
Os conteúdos da oração, como
os de todo o diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Importa, no
entanto, destacar alguns especialmente significativos: Petição. É frequente a
referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também
nos lábios de Jesus, que não só se socorre dela, mas convida a pedir,
encarecendo o valor e a importância de uma prece simples e confiada. A tradição
cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de
perdão, petição pela própria salvação e pela dos outros, petição pela Igreja e
pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc. De facto, a
oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O
reconhecimento, embora por vezes difuso, da realidade de Deus (ou mais
genericamente de um ser superior), provoca a tendência de se dirigir a Ele,
solicitando a sua protecção e ajuda. Certamente a oração não se esgota na
prece, mas a petição é uma manifestação decisiva da oração, enquanto
reconhecimento e expressão da condição de criatura do ser humano e da sua
dependência absoluta de um Deus, cujo amor, a fé nos dá a conhecer de maneira
plena (cf. Catecismo, 2629, 2635). Acção de graças. O reconhecimento dos bens
recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impele a
dirigir o espírito a Deus para proclamar e Lhe agradecer os seus benefícios. A
atitude de acção de graças enche a Sagrada Escritura, do princípio ao fim e
toda a história da espiritualidade. Uma e outra põem em evidência que, quando
essa atitude se arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer
como dom divino, a totalidade do que acontece, não só aquelas realidades que a
experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as outras que
podem parecer negativas ou mesmo adversas.
Consciente de que o
acontecer está situado na dependência do desígnio amoroso de Deus, o crente
sabe que tudo redunda em bem daqueles – cada homem – que são objecto do amor
divino (cf. Rm 8, 28). «Acostuma-te a elevar o coração a Deus, em acção de
graças, muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te
desprezaram. - Porque não tens o que precisas ou porque o tens. Porque fez tão
formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua este
animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloquente e a ti te fez
difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom»[4]. Adoração e
louvor. É parte essencial da oração reconhecer e proclamar a grandeza de Deus,
a plenitude do seu ser, a infinidade da sua bondade e do seu amor. Pode
chegar-se ao louvor a partir da consideração da beleza e magnitude do universo,
como acontece em múltiplos textos bíblicos (cf. por exemplo, Sl 19; Si 42,
15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã[5]; ou a partir
das obras grandes e maravilhosas que Deus faz na história da salvação, como
sucede no Magnificat (Lc 1, 46-55), ou nos grandes hinos paulinos (ver, por
exemplo, Ef 1, 3-14); ou de pequenos factos e inclusive de minudências em que
se manifesta o amor de Deus. Em todo o caso, o que caracteriza o louvor é que
nele o olhar vai directamente para o próprio Deus, tal como é em si, na sua
perfeição ilimitada e infinita. «O louvor é a forma de oração que mais
imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O,
não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É» (Catecismo, 2639). Está
por isso intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual
mas existencial, da pequenez de tudo o criado, em comparação com o Criador e,
em consequência, à humildade, à aceitação da indignidade pessoal diante de quem
nos transcende até ao infinito; à maravilha que causa o facto desse Deus a quem
os anjos e o universo inteiro rende reverência, se tenha dignado não só a olhar
para o homem, mas a habitar no homem, mais ainda, a encarnar. Adoração, louvor,
petição, acção de graças resumem as disposições de fundo que informam a
totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto
da oração, quem reza fá-lo sempre, de uma forma ou de outra, explícita o
implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a
esse Deus que reverencia, que ama e em que confia. Importa reiterar, também,
que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados. Por vezes,
socorremo-nos da oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar
alguma verdade cristã, para reviver a vida Cristo, para sentir a proximidade de
Santa Maria... Noutras, iniciar-se-á a partir da própria vida para tornar Deus
participante das alegrias e afãs, ambições e problemas que a existência traz
consigo, ou para encontrar apoio ou consolo, ou para examinar diante de Deus o
próprio comportamento e fazer propósitos e tomar decisões, ou mais simplesmente
para comentar, com quem sabemos que nos ama, os acontecimentos do dia. Encontro
entre o crente e Deus em quem se apoia e por quem se sabe amado, a oração pode
incidir sobre a totalidade dos acontecimentos que conformam a existência e
sobre a totalidade dos sentimentos que o coração pode experimentar.
«Escreveste-me: “orar é falar com Deus. Mas, de quê?” - De quê?! D’Ele e de ti;
alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações
diárias..., fraquezas!; e acções de graças e pedidos; e Amor e desagravo. Em
duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te – ganhar intimidade!”»[6]. Seguindo uma
e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e
Deus, que fomenta o sentido da proximidade divina e leva a viver cada dia da
existência cara a Deus.
3.
Expressões ou formas da oração
Atendendo aos modos ou
formas das manifestações da oração, os autores costumam dar diversas
distinções: oração vocal e oração mental; oração pública e oração privada;
oração, predominantemente, intelectual ou reflexiva e oração afectiva; oração
regulada e oração espontânea, etc. Outras vezes, os autores procuram esboçar
uma gradação na intensidade da oração, distinguindo entre oração mental, oração
afectiva, oração de quietação, contemplação, oração unitiva... O Catecismo
estrutura a sua exposição distinguindo entre oração vocal, meditação e oração
de contemplação. As três «têm um traço fundamental comum: o recolhimento do
coração. Esta atenção em guardar a Palavra e permanecer na presença de Deus faz
destas três expressões tempos fortes da vida de oração» (Catecismo, 2699). Uma
análise do texto evidencia, além disso, que o Catecismo ao empregar essa
terminologia não faz referência a três graus da vida de oração, mas antes a
duas vias, a oração vocal a meditação, apresentando as duas como aptas para
conduzir a esse cume na vida de oração que é a contemplação. Na nossa exposição
ater-nos-emos a este esquema. Oração vocal A expressão “oração vocal” aponta
para uma oração que se exprime vocalmente, ou seja, mediante palavras
articuladas ou pronunciadas. Esta primeira aproximação, ainda que exacta, não
vai ao fundo da questão pois, por um lado, todo o dialogar interior, ainda que
possa ser qualificado como exclusivo ou predominantemente mental, faz
referência, no ser humano, à linguagem e, por vezes, à linguagem articulada em
voz alta, também na intimidade da própria morada. Por outro, há que afirmar que
a oração vocal não é assunto apenas de palavras mas, sobretudo, de pensamento e
de coração. Daí que seja mais exacto defender que a oração vocal é a que se faz
utilizando fórmulas preestabelecidas, longas ou breves (jaculatórias), quer
retiradas da Sagrada Escritura (o Pai-Nosso, a Avé Maria...), quer recebidas da
tradição espiritual (o Senhor meu Jesus Cristo, o Veni Sancte Spiritus, a Salvé, o Lembrai-vos ...). Tudo isso, como
é óbvio, na condição das expressões ou fórmulas recitadas vocalmente sejam
verdadeira oração, ou seja, que cumpram o requisito de que quem as recita o
faça, não só com a boca, mas também com a mente e o coração. Se essa devoção faltasse,
se não houvesse consciência de quem é Aquele a quem se dirige a oração, do que
se diz na oração e de quem é quem o diz, então, como afirma com expressão
gráfica Santa Teresa de Jesus, não se pode falar propriamente de oração «ainda
que se mexam muito os lábios»[7]. A oração vocal tem um papel decisivo na
pedagogia da prece, sobretudo no início da intimidade com Deus. De facto,
mediante a aprendizagem do sinal da Cruz e de orações vocais, a criança – e com
frequência também o adulto – introduzem-se na vivência concreta da fé e,
portanto, da vida de oração. Não obstante, o papel e a importância da oração
vocal não estar limitada aos começos do diálogo com Deus, está chamada a
acompanhar a vida espiritual durante todo o seu desenvolvimento. A meditação Meditar
significa aplicar o pensamento na consideração de uma realidade ou de uma ideia
com o desejo de a conhecer e compreender com maior profundidade e perfeição.
Num cristão, a meditação – que com frequência se designa também oração mental –
implica orientar o pensamento para Deus tal como se revelou ao longo da
história de Israel e definitiva e plenamente em Cristo. E, a partir de Deus,
dirigir o olhar para a própria existência para a valorizar e acomodar ao
mistério de vida, a comunhão e o amor que Deus deu a conhecer. A meditação pode
desenvolver-se de forma espontânea, por ocasião dos momentos de silêncio que
acompanham ou se seguem às celebrações litúrgicas, ou com origem na leitura de
algum texto bíblico ou de uma passagem de algum autor espiritual. Noutros
momentos, pode concretizar-se mediante a dedicação de tempos especificamente a
ela destinados. Em todo o caso, é óbvio que – especialmente nos inícios, mas
não só – implica esforço, desejo de aprofundar no conhecimento de Deus e da sua
vontade, e no empenho pessoal efectivo com vista à melhoria da vida cristã.
Nesse sentido, pode afirmar-se que «a meditação é, sobretudo, uma busca»
(Catecismo, 2705); se bem que convém acrescentar que se trata não da busca de
algo, mas de Alguém. A meditação cristã tende não só, nem primariamente, a
compreender algo (em última instância, a entender o modo de Deus proceder e se
manifestar), mas a encontrar-se com Ele e, encontrando-O, identificar-se com a
sua vontade e unir-se a Ele. A oração contemplativa O desenvolvimento da
experiência cristã e, nela e com ela, o da oração, conduzem a uma comunicação,
entre o crente e Deus, cada vez mais continuada, mais pessoal e mais íntima.
Nesse horizonte situa-se a oração a que o Catecismo qualifica de contemplativa,
que é fruto de um crescimento na vivência teologal de que flúi um vivo
sentimento da proximidade amorosa de Deus; em consequência, o convívio com Ele
torna-se cada vez mais directo, familiar e confiado, e inclusive, para além das
palavras e do pensamento reflexivo, chega-se a viver de facto em íntima
comunhão com Ele. «O que é a contemplação?», interroga-se o Catecismo no início
da secção dedicada à oração contemplativa, para responder a seguir afirmando,
com palavras de Santa Teresa de Jesus, que não é outra coisa «senão tratar de
amizade, estando muitas vezes tratando a sós com Quem sabemos que nos ama»[8].
A expressão oração contemplativa, tal como a empregam o Catecismo e muitos
outros escritos anteriores e posteriores, remete, pois para o que é de qualificar
como o ápice da contemplação; ou seja, o momento em que, por acção da graça, o
espírito é conduzido ao umbral do divino, transcendendo toda outra realidade.
Mas também, e mais amplamente, a um crescimento vivo e sentido da presença de
Deus e do desejo de uma profunda comunhão com Ele; e isso, quer nos tempos
dedicados especialmente à oração, quer no conjunto do existir. A oração está,
em suma, chamada a envolver totalmente a pessoa humana – inteligência, vontade
e sentimentos – chegando ao centro do coração para mudar as suas disposições
para informar toda a vida do cristão, tornando-o outro Cristo (cf. Gl 2, 20).
4.
Condições e características da oração
A oração, como todo o acto
plenamente pessoal, requer atenção e intenção, consciência da presença de Deus
e diálogo efectivo e sincero com Ele. Condição para que tudo isso seja possível
é o recolhimento. A palavra recolhimento significa a acção pela qual a vontade,
em virtude da capacidade de domínio sobre o conjunto das forças que integram a
natureza humana, procura moderar a tendência para a dispersão, promovendo dessa
forma o sossego e a serenidade interiores. Esta atitude é essencial nos
momentos dedicados especialmente à oração, interrompendo outras tarefas e
procurando evitar as distracções. Mas não há-de ficar limitada a esses tempos,
devendo estender-se de modo a chegar ao recolhimento habitual, que se
identifica com uma fé e um amor que, enchendo o coração, levam a procurar viver
a totalidade das acções em referência a Deus, de modo expresso ou
implicitamente. Outra das condições da oração é a confiança. Sem uma confiança
plena em Deus e no seu amor, não haverá oração, pelo menos oração sincera e
capaz de superar as provas e dificuldades. Não se trata, apenas, da confiança
em que uma determinada petição seja atendida, mas da segurança que se tem em
quem sabemos que nos ama e nos compreende, e diante de quem se pode, portanto,
abrir sem reservas o próprio coração (cf. Catecismo, 2734-2741). Por vezes, a
oração é diálogo que brota facilmente, inclusive acompanhado de gozo e consolo,
do fundo da alma; mas noutros momentos – talvez com mais frequência – pode
reclamar decisão e empenho. Pode então insinuar-se o desalento que leva a
pensar que o tempo dedicado ao convívio com Deus carece de sentido (cf.
Catecismo, n. 2728). Nessas alturas, salienta-se a importância de outra das
qualidades da oração: a perseverança. A razão de ser da oração não é a obtenção
de benefícios, nem a busca de satisfações, complacências ou consolos, mas a
comunhão com Deus; daí a necessidade e o valor da perseverança na oração, que é
sempre, com alento e gozo ou sem eles, um encontro vivo com Deus (cf.
Catecismo, 2742-2745, 2746-2751). Traço específico e fundamental da oração
cristã é o seu carácter trinitário. Fruto da acção do Espírito Santo que,
infundindo e estimulando a fé, a esperança e o amor, leva a crescer na presença
de Deus, até saber-se, simultaneamente, na terra em que se vive e trabalha, e
no céu presente pela graça no próprio coração[9]. O cristão que vive de fé
sabe-se convidado a conviver com os anjos e os santos, com Santa Maria e, de
modo especial, com Cristo, Filho de Deus encarnado, em cuja humanidade percebe
a divindade da sua pessoa e, seguindo esse caminho, a reconhecer a realidade de
Deus Pai e do seu amor infinito e a entrar, cada vez com mais profundidade, num
convívio confiado com Ele. A oração cristã é, por isso e de modo eminente, uma
oração filial. A oração de um filho que, em todo o momento – nas alegrias e nas
dores, no trabalho e no descanso – se dirige com simplicidade e sinceridade ao
seu Pai para colocar nas suas mãos os afãs e sentimentos que experimenta no
próprio coração, com a segurança de encontrar n’Ele compreensão e acolhimento;
mais ainda, um amor que dá sentido a tudo.
JOSÉ
LUIS ILLANES
Bibliografía
básica
-
Catecismo da Igreja Católica, 2558-2758.
Leituras
recomendadas
-
São Josemaria, Homilias «O triunfo de Cristo na humildade»; «A Eucaristia,
mistério de fé e de amor»; «A Ascensão do Senhor aos céus»; «O Grande Desconhecido»
e «Por Maria, a Jesus», em Cristo que Passa, 12-21, 83-94, 117-126, 127-138 e
139-149. Homilias «A intimidade com Deus»; «Vida de oração» e «Rumo à
santidade», em Amigos de Deus, 142-153, 238-257, 294-316. - J. Echevarría,
Itinerários de vida cristã, Diel, Lisboa 2006, pp. 105-120. J.L. Illanes,
Tratado de teología espiritual, Eunsa, Pamplona 2007, pp. 427-483. - M. Belda,
Guiados por el Espíritu de Dios. Curso de Teología Espiritual, Palabra, Madrid
2006, pp. 301-338.
Notas
[1]
A Igreja professa a sua Fé no Símbolo dos Apóstolos (Primeira parte destes
guiões). Celebra o Mistério, ou seja, a realidade de Deus e do seu amor a que
nos abre a fé, na Liturgia sacramental (Segunda parte). Como fruto dessa
celebração do Mistério os fiéis recebem uma vida nova que os leva a viver de
acordo com a condição de filhos de Deus (Terceira parte). Essa comunicação da
vida divina ao homem reclama ser recebida e vivida numa atitude de relação
pessoal com Deus; esta relação exprime-se, desenvolve-se e potencia-se na
oração (Quarta parte). [2]São João Damasceno, De fide orthodoxa, III, 24; PG
94, 1090. [3]São João Clímaco, Scala paradisi, grado 28; PG 88, 1129. [4]São
Josemaria, Caminho, 268. [5]Remissão para dois dos mais claros e conhecidos: os
“Louvores ao Deus Altíssimo” e o “Cântico do irmão sol” de São Francisco de
Assis. [6]São Josemaria, Caminho, 91. [7]Santa Teresa de Jesus, «Primeiras
Moradas» c. 1, 7, em Obras completas, Carmelo. [8]Santa Teresa de Jesus, «Livro
da vida», c. 8, n. 5, em Obras completas, p. 50; cf. Catecismo, 2709. [9]Cf.
São Josemaria, Temas Actuais do Cristianismo, 116.