Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
28/12/2019
Não deixes de rezar, eu escuto-te
Os
santos, anormais?... Chegou a hora de acabar com esse preconceito! Havemos de
ensinar, com a naturalidade sobrenatural da ascética cristã, que nem sequer os
fenómenos místicos são anormais; têm a naturalidade própria desses fenómenos,
tal como outros processos psíquicos ou fisiológicos têm a sua (Sulco, 559)
Eu
falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se
encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e
nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão
vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser
alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? (...)
A
princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe
agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. Pouco a pouco o
amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos –
como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que
estou à porta e chamo. Como anda a tua vida de oração? Não sentes às vezes,
durante o dia, desejos de falar mais devagar com Ele? Não Lhe dizes: logo vou
contar-te isto e aquilo; logo vou conversar sobre isso contigo?
Nos
momentos dedicados expressamente a esse colóquio com o Senhor o coração
expande-se, a vontade fortalece-se, a inteligência – ajudada pela graça – enche
a realidade humana com a realidade sobrenatural. E, como fruto, sairão sempre
propósitos claros, práticos, de melhorares a tua conduta, de tratares
delicadamente, com caridade, todos os homens, de te empenhares a fundo – com o
empenho dos bons desportistas – nesta luta cristã de amor e de paz.
A
oração torna-se contínua como o bater do coração, como as pulsações. Sem essa
presença de Deus não há vida contemplativa. E sem vida contemplativa de pouco
vale trabalhar por Cristo, porque em vão se esforçam os que constroem se Deus
não sustenta a casa. (Cristo que passa,
8)
THALITA KUM 53
(Cfr. Lc 8, 49-56)
O medo de não
sermos ouvidos nas nossas preces é consequência da nossa pouca fé. Sabemos o
que somos e como somos e, essa constatação leva-nos, por vezes, a duvidar que
Deus nos oiça quando Lhe pedimos algo.
A oração é sempre
petição.
Esquecemo-nos que
Ele nos conhece intimamente, melhor, muitíssimo melhor, que nós próprios nos
conhecemos e, não obstante, tem para connosco carinho e solicitude de Pai
extremoso que só quer o nosso bem. É fundamental que a nossa oração não seja
anónima, desgarrada, sem convicção, mas sim, uma oração confiada de filhos.
«Ser Teu filho
Senhor! Esta certeza é cada vez mais uma presença dominante no meu espírito e
desejo sinceramente que assim continue, aumente e cresça até tomar conta total
de mim. De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego
totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem
para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me
confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas
virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti» [1].
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Santos
Inocentes - Mártires
Evangelho: Mt 2, 13-18
Depois de os Magos partirem, o Anjo do
Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma contigo o
Menino e sua Mãe e foge para o Egipto; fica lá até que eu te diga, pois Herodes
vai procurar o Menino para O matar». José levantou-se de noite, tomou consigo o
Menino e sua Mãe e partiu para o Egipto e ficou lá até à morte de Herodes, para
se cumprir o que o Senhor anunciara pelo profeta: «Do Egipto chamei o meu filho».
Quando Herodes percebeu que fora iludido pelos Magos, encheu-se de grande furor
e mandou matar em Belém e no seu território todos os meninos de dois anos ou
menos, conforme o tempo que os Magos lhe tinham indicado. Cumpriu-se então o
que o profeta Jeremias anunciara, ao dizer: «Ouviu-se uma voz em Ramá, lamentos
e gemidos sem fim: Raquel chora seus filhos e não quer ser consolada, porque
eles já não existem».
Comentário:
Começa já a perseguição!
Tão indefeso e inerme nos braços de Tua
Mãe e já os homens Te procuram com ânsias de Te fazerem mal.
Não querem que Tu, Rei anunciado pelos
Profetas, reines sobre eles.
Menino Jesus, meu Menino Jesus, que eu
seja capaz de Te defender, sempre.
Aperto-te contra o meu peito e não
deixo ninguém fazer-te mal.
Meu
Menino Jesus, reina no meu coração e transforma-me num súbdito fiel.
Meu
Menino Jesus, transformam-me na criança que quero ser, para brincar contigo,
inocente e alegre.
(ama,
meditação sobre Mt 2, 13-18, 2009.11.29)
Leitura espiritual
1Ts 1
Endereço e saudação –
1 Paulo, Silvano e Timóteo
à igreja de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo, que está em Tessalónica. A vós,
graça e paz.
I. ACÇÃO DE GRAÇAS E SEUS
MOTIVOS (1,2-3,13)
Eleição e resposta –
2 Damos continuamente
graças a Deus por todos vós, recordando-vos sem cessar nas nossas orações; 3 a
vosso respeito, guardamos na memória a actividade da fé, o esforço da caridade
e a constância da esperança, que vêm de Nosso Senhor Jesus Cristo, diante de
Deus e nosso Pai, 4 conhecendo bem, irmãos amados de Deus, a vossa eleição, 5 pois
o nosso Evangelho não se apresentou a vós apenas como uma simples palavra, mas
também com poder e com muito êxito pela acção do Espírito Santo; vós sabeis
como estivemos entre vós para vosso bem. 6 Vós fizestes-vos imitadores nossos e
do Senhor, acolhendo a Palavra em plena tribulação, com a alegria do Espírito
Santo, 7 tendo-vos, assim, tornado um modelo para todos os crentes na Macedónia
e na Acaia. 8 Na verdade, partindo de vós, a palavra do Senhor não só ecoou na
Macedónia e na Acaia, mas por toda a parte se propagou a fama da vossa fé em
Deus, de tal modo que não temos necessidade de falar disso. 9 De facto, são
eles próprios que contam o acolhimento que vós nos fizestes e como vos
convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro 10 e
para aguardardes do Céu o seu Filho, que Ele ressuscitou de entre os mortos,
Jesus, que nos livra da ira que está para vir.
Pequena agendado cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Doutrina – 516
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO SEGUNDO
OS SACRAMENTOS DA CURA
O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
E DA RECONCILIAÇÃO
299. Os baptizados têm
ainda necessidade de conversão?
O
apelo à conversão ressoa continuamente na vida dos baptizados. Esta conversão é
um empenho contínuo para toda a Igreja, que é santa mas contém pecadores no seu
seio.
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