(Cfr. Lc 8, 49-56)
O medo de não
sermos ouvidos nas nossas preces é consequência da nossa pouca fé. Sabemos o
que somos e como somos e, essa constatação leva-nos, por vezes, a duvidar que
Deus nos oiça quando Lhe pedimos algo.
A oração é sempre
petição.
Esquecemo-nos que
Ele nos conhece intimamente, melhor, muitíssimo melhor, que nós próprios nos
conhecemos e, não obstante, tem para connosco carinho e solicitude de Pai
extremoso que só quer o nosso bem. É fundamental que a nossa oração não seja
anónima, desgarrada, sem convicção, mas sim, uma oração confiada de filhos.
«Ser Teu filho
Senhor! Esta certeza é cada vez mais uma presença dominante no meu espírito e
desejo sinceramente que assim continue, aumente e cresça até tomar conta total
de mim. De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego
totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem
para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me
confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas
virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti» [1].
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
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