28/12/2019

THALITA KUM 53


THALITA KUM 53

(Cfr. Lc 8, 49-56)


O medo de não sermos ouvidos nas nossas preces é consequência da nossa pouca fé. Sabemos o que somos e como somos e, essa constatação leva-nos, por vezes, a duvidar que Deus nos oiça quando Lhe pedimos algo.

A oração é sempre petição.

Esquecemo-nos que Ele nos conhece intimamente, melhor, muitíssimo melhor, que nós próprios nos conhecemos e, não obstante, tem para connosco carinho e solicitude de Pai extremoso que só quer o nosso bem. É fundamental que a nossa oração não seja anónima, desgarrada, sem convicção, mas sim, uma oração confiada de filhos.

«Ser Teu filho Senhor! Esta certeza é cada vez mais uma presença dominante no meu espírito e desejo sinceramente que assim continue, aumente e cresça até tomar conta total de mim. De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti» [1].


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] AMA, orações pessoais

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