28/03/2020

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PANDEMIA - 3


PANDEMIA
PANDEMIA - 3

DOAÇÃO

Doar-se a si mesmo é outro significado do AMOR.

Quem ama dá-se inteiramente ao objecto desse mesmo amor.

Ao dar-se a si mesmo, cumpre o verdadeiro objectivo do amor.

O AMOR É:
ENTREGA - DOAÇÃO


(AMA, 2020)

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Jesus está connosco!

No Santo Sacrifício do altar, o sacerdote pega no Corpo do nosso Deus e no Cálice com o seu Sangue, e levanta-os sobre todas as coisas da terra, dizendo: "Per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso", pelo meu Amor!, com o meu Amor!, no meu Amor! Une-te a esse gesto. Mais ainda: incorpora essa realidade na tua vida. (Forja, 541)

Assim se entra no Canon, com a confiança filial que nos leva a chamar clementíssimo ao nosso Pai Deus. Pedimos-Lhe pela Igreja e por todos os que estão na Igreja, pelo Papa, pela nossa família, pelos nossos amigos e companheiros. E o católico, como tem coração universal, pede por todo o mundo, porque o seu zelo entusiasta nada pode excluir. E para que a petição seja acolhida, recordamos a nossa comunhão com a Santíssima Virgem e com um punhado de homens que foram os primeiros a seguir Cristo e por Ele morreram.
Quam oblationem... Aproxima-se o momento da consagração. Agora, na Santa Missa, é outra vez Cristo que actua, através do sacerdote: Isto é o meu Corpo. Este é o cálice do meu Sangue. Jesus está connosco! Com a transubstanciação, renova-se a infinita loucura divina, ditada pelo Amor. Quando hoje se repete esse momento, que saiba cada um de nós dizer ao Senhor, mesmo sem pronunciar quaisquer palavras, que nada nos poderá afastar d'Ele e que a sua disponibilidade de se deixar ficar – totalmente indefeso – nas aparências, tão frágeis, do pão e do vinho, nos converteu voluntariamente em escravos: praesta meae menti de te vivere et te illi semper dulce sapere, faz com que eu viva de Ti e saboreie sempre a doçura do teu amor.
Mais petições. Nós, homens, estamos quase sempre inclinados a pedir. Desta vez, é pelos nossos irmãos defuntos e por nós mesmos. Por isso, aqui aparecem todas as nossas infidelidades e misérias. O peso da sua carga é muito grande, mas Ele quer levá-lo por nós e connosco. O Canon vai terminar com outra invocação à Santíssima Trindade: per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso.... por Cristo, com Cristo e em Cristo, nosso Amor, a Ti, Deus Pai Todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, Te seja dada toda a honra e glória pelos séculos dos séculos. (Cristo que passa, 90)

Evangelho e comentário


TEMPO DE QUARESMA


Evangelho: Jo 7, 40-53

Naquele tempo, alguns que tinham ouvido as palavras de Jesus diziam no meio da multidão: «Ele é realmente o Profeta». Outros afirmavam: «É o Messias». Outros, porém, diziam: «Poderá o Messias vir da Galileia? Não diz a Escritura que o Messias será da linhagem de David e virá de Belém, a cidade de David?» Houve assim desacordo entre a multidão a respeito de Jesus. Alguns deles queriam prendê-l’O, mas ninguém Lhe deitou as mãos. Então os guardas do templo foram ter com os príncipes dos sacerdotes e com os fariseus e estes perguntaram-lhes: «Porque não O trouxestes?». Os guardas responderam: «Nunca ninguém falou como esse homem». Os fariseus replicaram: «Também vos deixastes seduzir? Porventura acreditou n’Ele algum dos chefes ou dos fariseus? Mas essa gente, que não conhece a Lei, está maldita». Disse-lhes Nicodemos, aquele que anteriormente tinha ido ter com Jesus e era um deles: «Acaso a nossa Lei julga um homem sem antes o ter ouvido e saber o que ele faz?» Responderam-lhe: «Também tu és galileu? Investiga e verás que da Galileia nunca saiu nenhum profeta». E cada um voltou para sua casa.

Comentário:

Continuará sempre um mistério o motivo que terá levado Jesus a nunca esclarecer a Sua origem, o local do seu nascimento.

Parece evidente que o Senhor não queria que acreditassem nele por outros motivos que não fossem uma sã vontade de esclarecer o que não sabiam.

A verdade é que sabemos que nem na "sua terra", Nazaré, o acolhimento foi diferente, talvez porque conheciam bem as Suas origens.

A má fé e os preconceitos condicionam sempre as boas disposições interiores.

Como quando rezarmos devemos fazê-lo mais para ouvir que para ser ouvidos, ou seja, dispostos a ouvir, compreender, aceitar e pôr em prática o que Deus nos sugere, em vez da nossa vontade, os nossos desejos ou conveniências, o que Ele quer, o que Ele prefere, o que Ele propõe.


(AMA, comentário sobre Jo 7, 40-53, 12.03.2016)


Temas para reflectir e meditar

Liturgia

Quaerite Dominum.

Nunca podemos deixar de O procurar: todavia, há períodos que exigem que o façamos com mais intensidade, porque neles o Senhor está particularmente próximo, e portanto é mais fácil achá-lo e encontrar-se com Ele. 
Esta proximidade constitui a resposta do Senhor à invocação da Igreja, que se expressa continuamente mediante a liturgia. 

Mais ainda, é precisamente a liturgia a que actualiza a proximidade do Senhor. 

(São João Paulo IIHomília, 1980.03.20, 3.20, trad do Castelhano por ama

Orações: Amor

Senhor: Que eu saiba ordenar bem o meu amor. Em primeiro lugar… Tu, Senhor do Céu e da Terra, Criador de todas as coisas. Todos os outros amores, por limpos, honestos, verdadeiros que sejam, ou possam parecer, devem ordenar-se a este. De Ti me vem tudo, a própria vida. Tudo, absolutamente, quanto tenho, Te pertence. Para Ti caminho, de Ti recebo a força, a inspiração, o alento para a caminhada e ainda o perdão das minhas numerosas faltas. Não guardando agravos, demonstras, a cada instante, a Tua Omnipotente Misericórdia. Peço-te, Senhor, que recebas o meu amor como se fosse o único amor que tens na terra. Assim não notarás como é pequeno, miserável...

Serei feliz porque mesmo sabendo o pouco que é, como to dou todo... fico disponível para me “encher” do Teu...» 




(AMA, orações pessoais)

Leitura espiritual

Pensamentos para a vida diária 

Capítulo VI

AMOR

ME, EU, TU

Tal como uma semente germina e cresce até ser árvore, assim também o fim da vida intelectual e espiritual do homem é expandir-se até abranger o amor de todos os seus semelhantes.
Nesta expansão observam-se três fases:

A primeira fase, que é a da infância, caracteriza-se pelo emprego quase incessante da palavra “me”.

‘Dá-me’. ‘Não me tires’. ‘Tirou-me a minha boneca’.

Repare-se a frequência com que uma criancinha fecha o pequeno punho, símbolo físico do seu incipiente critério de identificar tudo com o seu ‘me’ em miniatura.

Depois, começa a descortinar razões e aquela infantilidade emocional vai-se diluindo, não completamente, mas até certo ponto.

A forma pronominal ’me’ transforma-se em ‘eu’, a posse material das coisas evolui para sensação de domínio mental ou intelectual, a ideia de posse transforma-se em orgulho.
Do orgulho derivam a vanglória, o egoísmo, a agressividade, o ciúme, a vaidade!

´Fui eu quem fez isto’, ‘fui eu quem inventou aquilo’, ’fui eu quem ganhou o prémio no colégio’, ‘sou eu o mais forte da minha classe’.

Os ‘eus’ sucedem-se quase ininterruptamente na boca dos rapazes, como acontece em todas as mentalidades pouco desenvolvidas.

Esse egocentrismo pode estar habilmente disfarçado, umas vezes sob a máscara do exagero aparentemente propositado, outras sob o manto de modéstia excessiva, e, até, do próprio ridículo.

‘Aprendi toda a gramática em duas semanas’.
Traduzido, porém, quer insinuar: ‘Calculem o que eu saberia de gramática se, em vez de apenas duas semanas, tivesse levado três!’.

Este egocentrismo, por vezes, chega ao ponto de magoar os outros pela sua excessiva pedantearia.
Franz Werfel, numa arguta passagem da sua autobiografia, escreve:

“Tenho visto muitas variedades de arrogância, em mim mesmo e nos outros. Porém, no meu tempo de rapaz, eu próprio dei exemplo dessas mesmas variedades, devo confessar, por experiência própria, que não existe arrogância mais irritante, mais insolente, mais cáustica, mais diabólica do que a dos “pseudo-ultra-avançados” em questões de arte e literatura, os intelectuais do radicalismo, a imparem com a vã pretensão de serem profundos, tenebrosos e subtis, e com o propósito consciente de humilhar os outros”.

A terceira fase, que é a do início da maturidade e do princípio da eliminação do egocentrismo, caracteriza-se pela evolução do ‘eu’ para o ‘tu’, isto é pelo alvorecer do sentimento, pelo amor ao próximo.
Começa-se então a descobrir que esse ‘tu’ é alguém com mérito, alguém em quem se espelha o reflexo da Divindade, alguém que é portador dos direitos inalienáveis e imprescindíveis que são o alicerce de toda a democracia verdadeira, alguém dotado de predicados e aspirações que fazem dele um filho de Deus.

O ‘próximo’ não é, necessariamente, aquele que habita na casa ao lado.
Esse vizinho de paredes meias pode ser um inimigo, sem por isso deixar de morar ali tão perto.
Não! O Vizinho é a pessoa desconhecida, imprevista e misteriosa com quem podemos cruzar-nos a cada instante, com quem podemos encontrar-nos, quer em termos amigáveis quer hostis.
O vizinho tanto pode ser alguém de quem gostamos, como alguém com quem quase embirremos, mas será sempre alguém que devemos amar, em obediência ao preceito que nos manda «amar o próximo como a nós mesmos». [1]

Ter-se-á atingido a maturidade espiritual quando tivermos aprendido a amar cada ‘tu’ com quem nos deparamos, com um amor quanto possível tão semelhante ao que dedicamos a nós próprios, perdoando-lhes quando nos ofenderem, felicitando-os quando procederam bem, desculpando-os da mesma forma com encontramos desculpa para nós mesmos.

Evidente que, para tal, não é necessário passarmos o tempo perguntando a nós mesmos se amamos o nosso próximo.
O que importa é que, chegada a ocasião, saibamos proceder consoante esse amor se impõe.

Aprendemos a andar, andando, e a nadar, nadando.
Portanto, aprendemos a mar, amando.
Se praticarmos uma boa acção a favor de alguém de quem não gostamos, sentiremos no íntimo do coração tal contentamento que até esse sentimento diminuirá.
Porém, se lhe pregarmos alguma partida traiçoeira, descobriremos que o nosso malquerer aumentou.

Fazer bem aos outros faz com que os outros nos pareçam bons e dignos de amor.
E, se o são não forem, suponhamos piamente que o são, e tanto bastará para que assim no-lo pareçam.


Fulton J. Sheen, Thoughts for dayly living, (tradução por AMA)





[1] Nota de AMA, Segundo Mandamento do Decálogo.

Doutrina – 528


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio

311. Quando se pode celebrar este sacramento com confissão genérica e absolvição colectiva?


Em casos de grave necessidade (como o perigo iminente de morte), pode-se recorrer à celebração comunitária da Reconciliação com confissão genérica e absolvição colectiva, respeitando as normas da Igreja e com o propósito de confessar individualmente os pecados graves no tempo oportuno.

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

SÁBADO

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?




Orações sugeridas: