09/07/2016

Não recusemos a obrigação de viver

Ficaste muito sério ao ouvir-me: aceito a morte quando Ele quiser, como Ele quiser e onde Ele quiser; e, ao mesmo tempo, penso que é "um comodismo" morrer cedo, porque temos de desejar trabalhar muitos anos para Ele e, por Ele, ao serviço dos outros. (Forja, 1039)

Libertar-vos-ei do cativeiro, onde quer que estiverdes. Livramo-nos da escravidão com a oração: sabemo-nos livres, voando num epitalâmio de alma enamorada, num cântico de amor, que nos leva a desejar não nos afastarmos de Deus... Um novo modo de andar na terra, um modo divino, sobrenatural, maravilhoso! Recordando tantos escritores quinhentistas castelhanos, talvez nos agrade saborear frases como esta: Eu vivo, porque não vivo; é Cristo que vive em mim.

Aceita-se com todo o gosto a necessidade de trabalhar neste mundo, durante muitos anos, porque Jesus tem poucos amigos cá em baixo. Não recusemos a obrigação de viver, de nos gastarmos – bem espremidos– ao serviço de Deus e da Igreja. Desta maneira, em liberdade: in libertatem gloriae filiorum Dei, qua libertate Christus nos liberavit; com a liberdade dos filhos de Deus, que Jesus Cristo nos alcançou morrendo no madeiro da Cruz.


É possível que logo desde o princípio se levantem nuvens de poeira e que, ao mesmo tempo, os inimigos da nossa santificação empreguem uma técnica de terrorismo psicológico – de abuso de poder – tão veemente e bem orquestrada, que arrastem na sua absurda direcção inclusivamente aqueles que durante muito tempo mantinham uma conduta mais lógica e mais recta. E apesar de a sua voz soar a sino rachado, não fundido em bom metal e bem diferente do assobio do pastor, rebaixam a palavra, que é um dos dons mais preciosos que o homem recebeu de Deus, presente belíssimo destinado a manifestar altos pensamentos de amor e de amizade ao Senhor e às suas criaturas, até fazer com que se entenda por que motivo disse S. Tiago que a língua é um mundo de iniquidade. Tantos danos pode, realmente produzir! Mentiras, difamações, desonras, intrigas, insultos, murmurações tortuosas... (Amigos de Deus, nn. 297–298)

Verdades que o egoísmo esconde - 11

Resultado de imagem para egoísmo

A pessoa egoísta não consegue tolerar as frustrações que tanto a amizade como a convivência humana implicam.

O egoísmo afunda a pessoa num abismo tão insondável e mau, que reduz a liberdade, pois a torna insensível para agradecer pelos bens materiais e sobretudo espirituais, recebidos de Deus.

Fonte: REVISTA SER PERSONA
(Revisão da versão portuguesa por ama)

Evangelho e comentário


Tempo Comum

Evangelho: Mt 10, 24-33

24 «Não é o discípulo mais que o mestre, nem o servo mais que o senhor. 25 Basta ao discípulo ser como o mestre e ao servo como o senhor. Se eles chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus familiares! 26 «Não os temais, pois, porque nada há encoberto que não se venha a descobrir, nem oculto que não venha a saber-se. 27 O que Eu vos digo às escuras, dizei-o às claras e o que é dito ao ouvido, pregai-o sobre os telhados. 28 «Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena. 29 Porventura não se vendem dois passarinhos por uns tostões? E, todavia, nem um só deles cairá no chão sem a permissão de vosso Pai. 30 Até os próprios cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 31 Não temais, pois: vós valeis mais que muitos passaritos. 32 «Todo aquele, portanto, que Me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante do Meu Pai que está nos céus. 33 Porém, quem Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do Meu Pai, que está nos céus.

Comentário:

Nas palavras de Jesus, que nos chegam através deste trecho do Evangelho de S. Mateus, transparece umas realidades que, apesar de evidente, muitas vezes esquecemos: o pouca coisa que somos e a nossa impotência para resolvermos, sozinhos, os nossos grandes problemas, tais como a vida e a morte, os acontecimentos do dia de amanhã, etc.

Mas esta “pouca coisa” tem, não obstante, um imenso valor aos olhos de Deus. Somos criaturas Suas, criadas por Ele à Sua imagem e semelhança e nada – absolutamente – do que nos acontece, sucede sem o Seu conhecimento.

Ele que governa e comanda todas as coisas, como não há-de ter em consideração essa ‘pouca coisa de que falo’ e dar-nos o que nos falta em cada momento.

Portanto, o grande tema desta breve meditação é:

CONFIANÇA!

Confiança ilimitada na Providência Divina sabendo que, se pusermos o que nos diz respeito, - esforço, luta, empenho – Ela não deixará de completar e dar o que precisarmos

(AMA, comentário Mt 10, 24-33, CC no Porto, Junho 2008)









Leitura espiritual

Leitura Espiritual

Temas actuais do cristianismo 





São Josemaria Escrivá
15
                
pergunta:

Tem-se notado que, embora a primeira versão de “Caminho” tenha sido editada em 1934, contém muitas ideias que então foram consideradas “heréticas” por alguns, e hoje figuram nos textos do Concílio Vaticano II.
Que nos pode dizer sobre isto?
Que pontos são esses?

resposta:

Disto, se mo permite, trataremos devagar noutra ocasião, mais adiante.
Por agora, limito-me a dizer-lhe que dou muitas graças ao Senhor que também se serviu dessas edições de “Caminho”, em tantas línguas e em tantos exemplares - já passam de dois milhões e meio - para inculcar no entendimento e na vida de pessoas de raças e línguas muito diversas, essas verdades cristãs, que haviam de vir a ser confirmadas pelo Concílio Vaticano II, levando a paz e a alegria a milhões de cristãos e não cristãos.

16            

resposta:

Sabemos que, desde há muitos anos, tem uma especial preocupação pela formação espiritual e humana dos sacerdotes, sobretudo do clero diocesano, manifestada, enquanto lhe foi possível, por uma intensa actividade de pregação e de direcção espiritual entre eles.
E também, a partir de determinado momento, pela possibilidade de que - permanecendo plenamente diocesanos e com a mesma dependência dos Ordinários - fizessem parte da Obra aqueles que sentissem esse chamamento.
Interessar-nos-ia saber as circunstâncias da vida eclesiástica que - à parte outras razões - motivaram essa sua preocupação.
E, por outro lado, poderá dizer-nos de que modo essa actividade tem podido e pode ajudar a resolver alguns problemas do clero diocesano ou da vida eclesiástica?

resposta:

As circunstâncias da vida eclesiástica que motivaram e motivam essa minha preocupação e esse trabalho - já institucionalizado - da Obra, não são circunstâncias de carácter mais ou menos acidental ou transitório, mas sim exigências permanentes de ordem espiritual e humana, intimamente unidas à vida e ao trabalho do sacerdote diocesano.
Refiro-me fundamentalmente à necessidade que ele tem de ser ajudado - com espírito e meios que em nada modifiquem a sua condição diocesana - a procurar a sua santificação pessoal no exercício do seu próprio ministério.
Assim poderá corresponder, com espírito sempre jovem e generosidade cada vez maior, à graça da vocação divina que recebeu, e saberá prevenir-se com prudência e prontidão contra as possíveis crises espirituais e humanas a que facilmente podem dar lugar factores diversos: solidão, dificuldades de ambiente, indiferença, aparente falta de eficácia do trabalho, rotina, cansaço, despreocupação por manter e aperfeiçoar a sua formação intelectual, e até - esta é a origem profunda das crises de obediência e de unidade - pouca visão sobrenatural das relações com o Ordinário e inclusivamente com os seus outros irmãos no sacerdócio.

Os sacerdotes diocesanos que - no uso legítimo do direito de associação - se adscrevem à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz[*], fazem-no única e exclusivamente porque desejam receber essa ajuda espiritual pessoal, de maneira absolutamente compatível com os seus deveres de estado e ministério: doutro modo, essa ajuda não seria ajuda, mas sim complicação, estorvo e desordem.

O espírito do Opus Dei, com efeito, tem como característica essencial o facto de não tirar ninguém do seu lugar - unusquisque, in qua vocatione vocatus est, in ea permaneat [i] - mas, pelo contrário, de levar cada um a cumprir os encargos e deveres do seu próprio estado, da sua missão na Igreja e na sociedade civil, com a maior perfeição possível.
Por isso, quando um sacerdote se adscreve à Obra, não abandona nem modifica em nada a sua vocação diocesana - dedicação ao serviço da Igreja local a que está incardinado, plena dependência do Ordinário próprio, espiritualidade secular, união com os outros sacerdotes, etc.
Pelo contrário, compromete-se a viver essa vocação com plenitude, porque sabe que deve procurar a perfeição precisamente no próprio exercício das suas obrigações sacerdotais, como sacerdote diocesano.

Este princípio tem, na nossa Associação, uma série de aplicações práticas de ordem jurídica e ascética, que seria longo pormenorizar.
Direi só, como exemplo, que - diferentemente de outras Associações nas quais se exige um voto ou promessa de obediência ao Superior interno - a dependência dos sacerdotes diocesanos adscritos ao Opus Dei não é uma dependência de regime, já que não há uma hierarquia interna para eles, nem, portanto, perigo de duplo vínculo de obediência, mas antes uma relação voluntária de ajuda e assistência espiritual.

O que estes sacerdotes encontram no Opus Dei é, sobre tudo, a ajuda ascética continuada que desejam receber, dentro de uma espiritualidade secular e diocesana, e independentemente das mudanças pessoais e circunstanciais que se possam verificar no governo da respectiva Igreja local.
untam assim à direcção espiritual colectiva que o Bispo dá com a sua pregação, as suas cartas pastorais, reuniões, instruções disciplinares, etc., uma direcção espiritual pessoal, solícita e contínua em qualquer lugar onde se encontrem, que completa - respeitando-a sempre, como um dever grave - a direcção comum ministrada pelo próprio Bispo.
Através dessa direcção espiritual pessoal - tão recomendada pelo Concílio Vaticano II e pelo Magistério ordinário - fomenta-se no sacerdote a vida de piedade, a caridade pastoral, a formação doutrinal continuada, o zelo pelos apostolados diocesanos, o amor e a obediência que devem ao Ordinário próprio, a preocupação pelas vocações sacerdotais e pelo seminário, etc.

E para quem são os frutos de todo este trabalho?
São para as Igrejas locais que estes sacerdotes servem.
E com isto se alegra a minha alma de sacerdote diocesano, que tem tido, além disso, repetidas vezes, a consolação de ver com que carinho o Papa e os Bispos abençoam, desejam e favorecem esse trabalho.

A Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz é uma Associação própria, intrínseca e inseparável da Prelatura.
É constituída pelos clérigos incardinados no Opus Dei e por outros sacerdotes ou diáconos, incardinados em diversas dioceses.
Esses sacerdotes e diáconos não formam parte do clero da prelatura, pois pertencem ao presbitério das suas dioceses respectivas e dependem exclusivamente do seu Ordinário como Superior.
Associam-se à Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz para procurar a sua santificação, segundo o espírito e a praxe ascética do Opus Dei. O Prelado do Opus Dei é, ao mesmo tempo, Presidente Geral da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz.

17
                
pergunta:

Em diversas ocasiões, e ao referir-se ao começo da vida do Opus Dei, tem dito que unicamente possuía “juventude, graça de Deus e bom humor”.
Aliás, na década de vinte a doutrina do laicado ainda não tinha alcançado o desenvolvimento que actualmente presenciamos.
No entanto, o Opus Dei é um fenómeno palpável na vida da Igreja. Poderia explicar-nos como, sendo um sacerdote jovem, pôde ter uma compreensão tal que lhe permitisse realizar este empreendimento?

resposta:

Eu não tive nem tenho outro empenho senão o de cumprir a vontade de Deus: permita-me que não desça a mais pormenores sobre o começo da Obra - que o Amor de Deus me fazia pressentir desde o ano de 1917 -, porque estão intimamente unidos com a história da minha alma e pertencem à minha vida interior.
A única coisa que lhe posso dizer é que actuei, em todos os momentos, com a vénia e com a afectuosa bênção do queridíssimo Bispo de Madrid, onde nasceu o Opus Dei no dia 2 de Outubro de 1928.
Mais tarde, sempre também com o beneplácito e o alento da Santa Sé, e, em cada caso, dos Rev.mos Ordinários dos locais onde trabalhamos.

18            

pergunta:

Há quem, perante a presença de leigos do Opus Dei em lugares influentes da sociedade espanhola, fale da influência do Opus Dei em Espanha.
Poderia explicar-nos qual é essa influência?

resposta:

Incomoda-me profundamente tudo quanto possa parecer auto-elogio. Mas penso que não seria humildade, mas cegueira e ingratidão para com o Senhor - que tão generosamente abençoa o nosso trabalho -, não reconhecer que o Opus Dei tem real influência na sociedade espanhola. No ambiente dos países onde a Obra já trabalha há bastantes anos - em Espanha, concretamente, há trinta e nove, porque foi da vontade de Deus que a nossa Associação aqui nascesse para a vida da Igreja - é lógico que esse influxo já tenha relevância social, paralelamente ao desenvolvimento progressivo do trabalho.

De que natureza é essa influência?
É evidente que, sendo o Opus Dei uma Associação de fins espirituais, apostólicos, a natureza do seu influxo - em Espanha tal como nas outras nações onde trabalhamos - não pode ser senão desse tipo: uma influência espiritual, apostólica.
Tal corno sucede com a totalidade da Igreja - alma do mundo -, o influxo do Opus Dei na sociedade civil não é de carácter temporal - social, político, económico, etc. - embora na realidade venha a ter repercussão nos aspectos éticos de todas as actividades humanas; é, sim, um influxo de ordem diversa e superior, que se exprime com um verbo preciso: santificar

E isto leva-nos ao tema das pessoas do Opus Dei que na sua pergunta classificou de influentes.
Para uma Associação que tenha como fim fazer política, serão influentes aqueles dos seus membros que ocuparem um lugar no parlamento ou no conselho de ministros.
Se a Associação é cultural, há-de considerar influentes os seus membros que forem filósofos de fama, ou prémios nacionais de literatura, etc.
Se a Associação, pelo contrário, se propõe - como é o caso do Opus Dei - santificar o trabalho ordinário dos homens, seja ele material ou intelectual, é evidente que deverão considerar-se influentes todos os membros: porque todos trabalham - o genérico dever humano de trabalhar encontra na Obra especiais ressonâncias disciplinares e ascéticas - e porque todos procuram realizar o seu trabalho - seja ele qual for - santamente, cristãmente, com desejo de perfeição. Por isso, para mim, tão influente - tão importante, tão necessário - é o testemunho de um dos meus filhos que seja mineiro, entre os seus companheiros de trabalho, como o de um que seja reitor de universidade, entre os outros professores do claustro académico.

Entrevista realizada por Pedro Rodríguez, publicada em Palabra (Madrid), Outubro de 1967

(cont)





[i] (1 Cor. 7, 20)

Antigo testamento / Êxodo

Êxodo 25

Ofertas para o tabernáculo

1 Disse o Senhor a Moisés:

2 "Diz aos israelitas que me tragam uma oferta. Recebe-a de todo aquele cujo coração o compelir a dar.

3 Estas são as ofertas que deverás receber deles: ouro, prata e bronze; fios de tecidos azul, roxo e vermelho, linho fino, pelos de cabra; peles de carneiro tingidas de vermelho, couro, madeira de acácia; azeite para iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incen­so aromático; pedras de ônix e outras pedras preciosas para serem encravadas no colete sa­cerdotal e no peitoral.

4 "E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles.

5 Faz tudo como eu te mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio.

A arca

9 "Faz uma arca de madeira de acácia com um metro e dez centímetros de comprimento, setenta centímetros de largura e setenta centímetros de altura.

10 Reviste-a de ouro puro, por dentro e por fora, e faz uma moldura de ouro ao seu redor.

11 Manda fundir quatro argolas de ouro para ela e prende-as nos seus quatro pés, com duas argolas de um lado e duas do outro.

10 Depois faz varas de madeira de acácia, reveste-as de ouro e coloca as nas argolas laterais da arca, para que possa ser carregada.

11 As varas permanecerão nas argolas da arca; não devem ser retiradas.

12 Então coloca dentro da arca as tábuas da aliança que te darei.

13 "Faz uma tampa de ouro puro com um metro e dez centímetros de comprimento por setenta centímetros de largura, com dois querubins de ouro batido nas extremidades da tampa.

14 Faz um querubim numa extremidade e o segundo na outra, formando uma só peça com a tampa.

15 Os querubins devem ter as suas asas estendidas para cima, cobrindo com elas a tampa. Ficarão de frente um para o outro, com o rosto voltado para a tampa.

16 Coloca a tampa sobre a arca e dentro dela as tábuas da aliança que te darei a ti.

17 Ali, sobre a tampa, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a arca da aliança, eu me encontrarei contigo e te darei todos os meus mandamentos destinados aos israelitas.

A mesa

18 "Faz uma mesa de madeira de acácia com noventa centímetros de comprimento, quarenta e cinco centímetros de largura e setenta centímetros de altura.

19 Reviste-a de ouro puro e faz uma moldura de ouro ao seu redor.

20 Faz também ao seu redor uma borda com a largura de quatro dedos e uma moldura de ouro para essa borda.

21 Faz quatro argolas de ouro para a mesa e prende-as nos quatro cantos dela, onde estão os seus quatro pés.

22 As argolas devem ser presas próximas da borda para que sustentem as varas usadas para carregar a mesa.

23 Faz as varas de madeira de acácia, revestindo-as de ouro; com elas se carregará a mesa.

24 Faz de ouro puro os seus pratos e o recipiente para incenso, as suas tigelas e as bacias nas quais se derramam as ofertas de bebidas.

25 Coloca sobre a mesa os pães da Presença, para que estejam sempre diante de mim.

O castiçal

26 "Faz um candelabro de ouro puro e batido. O pedestal, a haste, as taças, as flores e os botões do candelabro formarão com ele uma só peça.

27 Seis braços sairão do candelabro: três de um lado e três do outro.

28 Haverá três taças com formato de flor de amêndoa num dos braços, cada uma com botão e flor; e três taças com formato de flor de amêndoa no braço seguinte, cada uma com botão e flor. Assim será com os seis braços que saem do candelabro.

29 Na haste do candelabro haverá quatro taças com formato de flor de amêndoa, cada uma com botão e flor.

30 Haverá um botão debaixo de cada par dos seis braços que saem do candelabro.

31 Os braços com seus botões formarão uma só peça com o candelabro; tudo feito de ouro puro e batido.

32 "Faz-lhe também sete lâmpadas e coloca-as nele para que iluminem a sua frente.

33 Os seus cortadores de pavio e os seus apagadores serão de ouro puro.

34 Com trinta e cinco quilos de ouro puro faz o candelabro e todos esses utensílios.

35 Tem o cuidado de fazê-lo segundo o modelo que te foi mostrado no monte.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?