05/01/2020

Nota de AMA

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nunc coepi



Temos de ser humildes


Não ponhas o teu "eu" na tua saúde, no teu nome, na tua carreira, na tua ocupação, em cada passo que dás... Que coisa tão maçadora! Parece que te esqueceste que "tu" não tens nada, é tudo d'Ele. Quando ao longo do dia te sentires, talvez sem razão, humilhado; quando pensares que o teu critério deveria prevalecer; quando notares que a cada instante borbota o teu "eu", o teu, o teu, o teu..., convence-te de que estás a matar o tempo e que estás a precisar que "matem" o teu egoísmo. (Forja, 1050)

Pertransiit benefaciendo... Que fez Jesus para derramar tanto bem, e só bem, por onde quer que passou? Os Santos Evangelhos transmitiram-nos outra biografia de Jesus, resumida em três palavras latinas, que nos dá a resposta: erat subditus illis, obedecia. Hoje, que o ambiente está cheio de desobediência, de murmuração, de desunião, havemos de estimar especialmente a obediência.

Sou muito amigo da liberdade e precisamente por isso amo tanto essa virtude cristã. Devemos sentir-nos filhos de Deus e viver com o empenho de cumprir a vontade do nosso Pai, de realizar tudo segundo o querer de Deus, porque nos dá na gana, que é a razão mais sobrenatural.

O espírito do Opus Dei, que tenho procurado praticar e ensinar desde há mais de trinta e cinco anos, fez-me compreender e amar a liberdade pessoal. Quando Deus Nosso Senhor concede a sua graça aos homens, quando os chama com uma vocação específica, é como se lhes estendesse a mão, uma mão paternal, cheia de fortaleza, repleta sobretudo de amor, porque nos busca um a um, como filhas e filhos seus, e porque conhece a nossa debilidade. O Senhor espera que façamos o esforço de agarrar a sua mão, essa mão que Ele nos estende. Deus pede-nos um esforço, prova da nossa liberdade. E para conseguirmos isso, temos de ser humildes, temos de sentir-nos filhos pequenos e amar a bendita obediência com que respondemos à bendita paternidade de Deus. (Cristo que passa, 17)

THALITA KUM 61


THALITA KUM 61 

(Cfr. Lc 8, 49-56)





Os milagres de Jesus fazem parte integrante da Sua missão. Destinam-se a confirmar a fé dos mais incrédulos, a convencer os mais obstinados. O Seu Coração Amantíssimo não pode deixar de se mover e, os milagres, as curas, as ressurreições, são como que inevitáveis.
Jesus não resiste ao sofrimento, à dor, à miséria física ou moral do homem.

Nada disto, porém, é suficiente para os Seus inimigos. Aliás, nada do que Jesus, se quisesse, poderia fazer, por mais portentoso, fantástico, espectacular, será suficiente. [1]
Quando não encontram explicação refugiam-se na blasfémia:

Este não expulsa os Demónios senão por Belzebu, príncipe dos Demónios[2]

Jesus não Se surpreende com esta obstinação, numa das Suas parábolas explica exactamente a razão porque não colhe. [3]

Ainda nos dias de hoje isto acontece e, com tanta frequência! Somos levados como que por um excesso de zelo a encontrar explicações para o que não entendemos.
Excesso de zelo, entenda-se, porque nos consideramos pessoas inteligentes, com critério, que sabemos muito bem distinguir os momentos e ocasiões em que é conveniente desviar a conversa para assunto menos polémico ou controverso como podem ser as questões da fé, ou da Igreja, ou do Papa ou… “cada coisa no seu lugar”, dizemos com a segurança de quem diz uma verdade intrínseca.

Igreja, Papa, Fé são assuntos para se falarem em local e circunstâncias próprias, adequadas. Não vá acontecer, que alguém diga que, tudo não passa de uma fantasia, fanatismo ou manipulação das consciências e nós nos vejamos embrenhados numa discussão que não nos apetece ter.

Não… não é “quem cala consente”, é antes… decoro, pudor, contenção.

Mas, claro, deveríamos dizer: medo, cobardia, falsas razões, comodismo… mas, ficamo-nos por aí, a menos que, consideremos ter audiência a nosso favor, que podemos, seguramente, “marcar pontos” e, então podemos empenhar-nos na discussão.
Tal como no tempo de Jesus na Palestina, também procedemos como os Fariseus e os Príncipes dos Sacerdotes: vemos a verdade, compreendemos o que acontece, mas julgamos mais adequado passar adiante.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Entre as acusações mais antigas de judeus e pagãos contra Jesus encontra-se a de ser um mago. No século II, Orígenes refuta as imputações de magia que Celso faz do Mestre de Nazaré e às que aludem São Justino, Arnóbio e Lactâncio. Também algumas tradições judaicas que podem remontar ao século II contêm acusações de feitiçaria. Em todos estes casos, não se afirma que ele não tenha existido, ou que não tenha realizado prodígios, mas que os motivos que o levavam a fazê-los eram o interesse e a fama pessoais. Destas afirmações se conclui a existência histórica de Jesus e a sua fama de taumaturgo, tal como o mostram os evangelhos. Por isso, hoje em dia, entre os dados que se dão por demonstrados sobre a vida de Jesus, está o facto de ter realizado exorcismos e curas. No entanto, em relação a outros personagens da época conhecidos por realizar prodígios, Jesus é único. Distingue-se pelo número muito maior de milagres que fez e pelo sentido que lhes deu, absolutamente diferente dos prodígios que realizaram alguns desses personagens (se é que realmente os fizeram) de milagres atribuídos a outros taumaturgos é muito reduzido, enquanto nos evangelhos temos 19 relatos de milagres em Mt, 18 em Mc; 20 em Lc e 8 em Jo Além disso há referências nos sinópticos e João a muitos outros milagres que Jesus fez (Cfr. Mc 1, 32-34 e par.; 3, 7-12 e par.; 6, 53-56; Jo 20, 30). É também diferente de qualquer outro taumaturgo: Jesus faz milagres que implicavam nos beneficiados um reconhecimento da bondade de Deus e uma mudança de vida. A sua resistência a fazê-los mostra que não buscava a sua própria exaltação ou glória. Daí que tenham um significado próprio. Os milagres de Jesus entendem-se no contexto do Reino de Deus: “Se eu expulso os demónios pelo Espírito de Deus, é porque o Reino de Deus chegou a vós” (Mt 12, 28). Jesus inaugura o Reino de Deus e os milagres são uma chamada a uma resposta e fé. Isto é fundamental e distintivo dos milagres que fez Jesus. Reino e milagres são inseparáveis. Os milagres de Jesus não eram fruto de técnicas (como um médico) ou da actuação de demónios ou anjos (como um mago), mas resultado do poder sobrenatural do Espírito de Deus. Portanto, Jesus fez milagres para confirmar que o Reino estava presente nele, anunciar a derrota definitiva de Satanás e aumentar a fé na sua Pessoa. Não podem explicar-se como prodígios assombrosos, mas como actuações de próprio Deus com um significado mais profundo do que o facto prodigioso. Os milagres sobre a natureza são sinais de que o poder divino que actua em Jesus se estende para além do mundo humano e se manifesta como poder de domínio também sobre as forças da natureza. Os milagres de cura e os exorcismos são sinais de que Jesus manifestou o seu poder de salvar o homem do mal que ameaça a alma. Uns e outros são sinais de outras realidades espirituais: as curas do corpo – a libertação da escravidão da doença – significam a cura da alma da escravidão do pecado; o poder de expulsar os demónios indica a vitória de Cristo sobre o mal; a multiplicação dos pães alude ao dom da Eucaristia; a tempestade acalmada é um convite a confiar em Cristo nos momentos da contradição ou da dificuldade; a ressurreição de Lázaro anuncia que o próprio Cristo é a ressurreição, e é figura da ressurreição final; etc. (Cfr. Jesus Cristo e a Igreja, 54 Perguntas e Respostas, textos elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade 3,20-de Navarra, dirigida por Francisco Varo.)
[2] Mt 12, 24.
[3] Cfr. Mt 12, 22-37.

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL


Epifania do Senhor

Evangelho: Mt 2, 1-12

1 Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chegaram a Jerusalém uns magos vindos do Oriente. 2 E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.» 3 Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele. 4 E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. 5 Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de apascentar o meu povo de Israel.» 7 Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido. 8 E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.» 9 Depois de ter ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. 10 Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; 11 e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. 12 Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.

Comentário:

Eis aqui comprovado que Jesus Cristo veio ao mundo por todos os homens de toda e qualquer condição social ou raça.

Recebe primeiro as homenagens simples e cheias de alegria dos pastores da Sua terra, Belém de Judá.

Depois vêm os estrangeiros de outros locais muito afastados, pessoas de alta classe social de cultura.


No Seu Nascimento o Messias quer, desde logo, unir toda a humanidade à Sua volta.


Consumará este desejo na Última Ceia pedindo ao Pai que todos sejamos um como Ele e o Pai são Um.


(ama, comentário sobre Mt 2, 1-12, 2015.01.04)


Leitura espiritual


2ª Carta aos Tessalonicenses

2Ts 3

1 Quanto ao resto, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor avance e seja glorificada como o é entre vós, 2 e para que sejamos libertados dos homens perversos e malvados, pois nem todos têm fé. 3 Mas fiel é o Senhor que vos confirmará e vos protegerá do mal. 4 A respeito de vós, temos confiança no Senhor em que já fazeis e continuareis a fazer o que vos ordenamos. 5 O Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e para a constância de Cristo.

III. VIDA DESORDENADA E INACTICA (3,6-15)

Contra a ociosidade –

6 Ordenamo-vos, irmãos, no nome do Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo o irmão que leva uma vida desordenada e oposta à tradição que de nós recebestes. 7 Com efeito, vós próprios sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos desordenadamente entre vós, 8 nem comemos o pão de graça à custa de alguém, mas com esforço e canseira, trabalhámos noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vós. 9 Não é que não tivéssemos esse direito, mas foi para nos apresentarmos a nós mesmos como modelo, para que nos imitásseis. 10 a verdade, quando ainda estávamos convosco, era isto que vos ordenávamos: se alguém não quer trabalhar também não coma. 11 Ora constou-nos que alguns vivem no meio de vós desordenadamente, não se ocupando de nada mas vagueando preocupados. 12 A estes tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo a que ganhem o pão que comem, com um trabalho tranquilo. 13 Da vossa parte, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14 Se alguém não obedecer à nossa palavra comunicada nesta Carta, a esse assinalai-o, não tenhais contacto com ele para que se envergonhe. 15 Não o considereis, todavia, como um inimigo mas repreendei-o como a um irmão.

Saudação final –

16 O Senhor da paz, Ele próprio, vos dê a paz, sempre e em todos os lugares. O Senhor esteja com todos vós. 17 A saudação é do meu punho, de Paulo. É este o sinal em todas as Cartas. É assim que eu escrevo. 18 A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.


El aborto: más de 42,3 millones de víctimas


El aborto sigue siendo la principal causa de muerte en el mundo

El aborto, principal causa de muerte en todo el mundo en 2019: más de 42,3 millones de víctimas

Pequena agenda do cristão

DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?