PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
Segunda-Feira
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor
que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros,
principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor
que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com
naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que
nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade”
ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando
graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Sorrir,
ser amável.
LEITURA ESPIRITUAL
Evangelho
Mt II, 1-17
Adoração
dos Magos
1 Tendo Jesus
nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chegaram a Jerusalém uns
magos vindos do Oriente. 2 E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba
de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.» 3 Ao ouvir tal
notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele. 4 E, reunindo
todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde devia nascer
o Messias. 5 Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo
profeta: 6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as
principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de
apascentar o meu povo de Israel.» 7 Então Herodes mandou chamar secretamente os
magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha
aparecido. 8 E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos
cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde
comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.» 9 Depois de ter ouvido o
rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no Oriente ia
adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou. 10 Ao
ver a estrela, sentiram imensa alegria; 11 e, entrando na casa, viram o menino
com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os cofres,
ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. 12 Avisados em sonhos para não
voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.
Comentário:
Logo
no início da vinda do Redentor, confirma-se o que, mais tarde, dirá: «Muitos
dos últimos serão dos primeiros»
De
facto, estes “últimos” serão estes três homens de ciência que vêm de longe,
muito longe, confirmar o que o sinal – a Estrela – lhes anunciava: O Nascimento
do Rei dos Judeus.
Dos
“primeiros”, como Herodes, que estava a escassa distância, não se manifesta
nenhuma vontade – bem ao contrário – de confirmar o que os doutores da lei lhe
comunicaram.
Compreende-se
assim que para ver os “sinais” do Céu, interpretá-los e fazer de acordo é
fundamental possuir um coração puro e um espírito disposto a procurar a verdade
sem preconceitos nem reservas.
(ama,
comentário, 08.01.2017)
FILOSOFIA E
RELIGIÃO, VIDA HUMANA
Liberdade
Divinamente,
ensina a Escritura, quea verdadeira liberdade da criatura racional consiste na
subordinação, embora difícil, mas livre, voluntária e, até, por vezes heróica
às leis essenciais da vida e ao supremo legislador de toda a existência.
“Liberdade é responsabilidade, não é licença. (Mons. Fulton Sheen)”.
(A. Veloso, Os positivistas, Brotéria vol.54,
1952)
REFLEXÃO
Anjos
Aproveita
considerar que temos o Anjo da Guarda ao nosso lado, e na oração melhor que
noutro lugar, porque ali está ele para nos ajudar a levar as nossas orações ao
Céu e defender-nos do inimigo.
(São Pedro de Alcântara, Tratado
de la oración y meditación, I, 222, trad ama)
SÃO JOSEMARIA - textos
Segui-lo-ás em tudo o que te pedir
Se de verdade desejas que o teu coração reaja de um modo seguro,
aconselho-te que te metas numa Chaga de Nosso Senhor: assim terás intimidade
com Ele, pegar-te-ás a Ele, sentirás palpitar o seu Coração... e segui-lo-ás em
tudo o que te pedir. (Forja,
755)
Quem cultiva uma teologia incerta e uma moral relaxada, sem
freios; quem pratica, a seu capricho, uma liturgia duvidosa, com uma disciplina
de hippies e um governo irresponsável, não é de admirar que propague contra os
que só falam de Jesus Cristo invejas, suspeitas, acusações falsas, ofensas,
maus tratos, humilhações, intrigas e vexames de todo o género. Quando admiramos
e amamos deveras a Santíssima Humanidade de Jesus, descobrimos, uma a uma, as
suas Chagas. E nesses tempos de expiação passiva, penosos, fortes, de lágrimas
doces e amargas que procuramos esconder, sentiremos necessidade de nos meter
dentro de cada uma daquelas Feridas Santíssimas: para nos purificarmos, para
nos enchermos de alegria com esse Sangue redentor, para nos fortalecermos. Recorreremos
a elas como as pombas que, no dizer da Escritura, se escondem nos buracos das
rochas na hora da tempestade. Escondemo-nos nesse refúgio, para encontrar a
intimidade de Cristo: e veremos que o seu modo de conversar é aprazível e o seu
rosto formoso, porque os que sabem que a sua voz é suave e grata, são os que
receberam a graça do Evangelho, que os faz dizer: Tu tens palavras de vida
eterna. Não pensemos que, nesta senda da contemplação, as paixões se calam
definitivamente. Enganar-nos-íamos se supuséssemos que a ânsia de procurar
Cristo, a realidade do seu encontro e do seu convívio e a doçura do seu amor
nos tornavam pessoas impecáveis. Embora não lhes falte experiência disso,
deixem-me, no entanto, recordá-lo. O inimigo de Deus e do homem, Satanás, não
se dá por vencido, não descansa. E assedia-nos, mesmo quando a alma arde
inflamada no amor de Deus. Sabe que nessa altura a queda é mais difícil, mas
que – se conseguir que a criatura ofenda o seu Senhor, ainda que seja em pouco
– poderá lançar naquela consciência a grave tentação do desespero. (Amigos de Deus, 301–303)