2012 T. Comum – XX Semana
Evangelho:
Mt 22, 1-14
1 Jesus, tomando a palavra, voltou a falar-lhes em parábolas ,2
dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um rei, que preparou o banquete de
bodas para seu filho. 3 Mandou os seus servos chamar os convidados
para as bodas, mas eles não quiseram ir. 4 Enviou de novo outros
servos, dizendo: “Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os
meus touros e animais cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às
núpcias”. 5 Mas eles desprezaram o convite e foram-se, um para a sua
casa de campo e outro para o seu negócio. 6 Outros lançaram mão dos
servos que ele enviara, ultrajaram-nos e mataram-nos. 7 «O rei,
tendo ouvido isto, irou-se e, enviando os seus exércitos, exterminou aqueles
homicidas, e incendiou-lhes a cidade. 8 Então disse aos servos: “As
bodas, com efeito, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. 9
Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e a quantos encontrardes convidai-os
para as núpcias”. 10 Tendo saído os seus servos pelos caminhos,
reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala das bodas ficou cheia
de convidados. 11 «Entrando depois o rei para ver os que estavam à
mesa, viu lá um homem que não estava vestido com o traje nupcial. 12
E disse-lhe: “Amigo, como entraste aqui, não tendo o traje nupcial?”. Ele,
porém, emudeceu. 13 Então o rei disse aos seus servos: “Atai-o de
pés e mãos e lançai-o nas trevas lá de fora, aí haverá choro e ranger de
dentes. 14 Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos”».
Meditação:
Vejo-me
tal como sou: nada, absolutamente. E tenho esta percepção da grandeza que me
está reservada dentro de momentos:
Receber
o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
Eu,
António, este pobre homem com pés de barro e vontade frágil, estou aqui na
expectativa do momento sublime em que Te receberei meu Deus e Senhor.
Tenho
o meu coração palpitando de alegria, confiança e amor.
Alegria
por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e
amor sem limites pela caridade que me fazes.
Aqui
me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não
sou digno, não sou digno, não sou digno!
Sei
porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o
direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse.
Aqui
me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
(AMA, Diário, Preparação para a Missa, 1989)