20/11/2012

Leitura espiritual para 20 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.


Fé e Razão 3


Encíclica
FIDES ET RATIO
DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II
AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA,
SOBRE AS RELAÇÕES
ENTRE FÉ E RAZÃO


CAPÍTULO II


CREDO UT INTELLEGAM


…/3

O Grande Amigo, que nunca atraiçoa

Textos de S. Josemaria Escrivá 
 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Procuras a companhia de amigos que, com a sua conversa e o seu afecto, com o seu convívio, te tornam mais tolerável o desterro deste mundo..., embora os amigos às vezes atraiçoem. – Não me parece mal. Mas... como é possível que não frequentes cada dia com maior intensidade a companhia, a conversa com o Grande Amigo, que nunca atraiçoa? (Caminho, 88)
A nossa vida é de Deus. Temos de gastá-la ao seu serviço, preocupando-nos generosamente com as almas e demonstrando, com a palavra e com o exemplo, a profundidade das exigências cristãs.

Jesus espera que alimentemos o desejo de adquirir essa ciência, para nos repetir: se alguém tem sede, venha a Mim e beba. E respondemos: ensina-nos a esquecermo-nos de nós mesmos, para pensarmos em Ti e em todas as almas. Deste modo, o Senhor far-nos-á progredir com a sua graça, como quando começávamos a escrever (lembrais-vos daqueles traços que fazíamos, guiados pela mão do professor?) e assim começaremos a saborear a dita de manifestar a nossa fé, que é já de si outra dádiva de Deus, também com traços inequívocos de uma conduta cristã, onde todos possam descobrir as maravilhas divinas.

É Amigo, o Amigo: vos autem dixi amicos, diz-nos Ele. Chama-nos amigos e foi Ele quem deu o primeiro passo, pois amou-nos primeiro. Contudo, não impõe o seu carinho: oferece-o. E prova-o com o sinal mais evidente da amizade: ninguém tem maior amor que o daquele que dá a vida pelos seus amigos. Era amigo de Lázaro e chorou por ele quando o viu morto. E ressuscitou-o. Por isso, se nos vir frios, desalentados, talvez com a rigidez de uma vida interior que se está a extinguir, o seu pranto será vida para nós: Eu te ordeno, meu amigo, levanta-te e anda, deixa essa vida mesquinha, que não é vida! (Cristo que passa, 93)

Música - 2006


Evangelho dia e comentário



   



T. Comum – XXXIII 

Semana





Evangelho: Lc 19, 1-10

1 Tendo entrado em Jericó, atravessava a cidade. 2 Eis que um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e rico, 3 procurava conhecer de vista Jesus, mas não podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura. 4 Correndo adiante, subiu a um sicómoro para O ver, porque havia de passar por ali. 5 Quando chegou Jesus àquele lugar, levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, porque convém que Eu fique hoje em tua casa». 6 Ele desceu a toda a pressa, e recebeu-O alegremente. 7 Vendo isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa de um homem pecador». 8 Entretanto, Zaqueu, de pé diante do Senhor, disse-Lhe: «Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens e, naquilo em que tiver defraudado alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo». 9 Jesus disse-lhe: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido».

Comentário:

«Convém que Eu fique hoje em tua casa» é assim que o Senhor põe a questão.
Como se dissesse:
Convém-te a ti que Eu fique contigo, que criemos entre nós intimidade, que dialoguemos. Convém-te porque és meu irmão e os irmãos devem estar unidos, intimamente unidos.

E, esta interpelação, não pode ter como resposta senão:

Sim, Senhor, eu não sou digno que entres na minha morada mas, se Tu queres, então, vem e fica comigo.

(ama, comentário sobre Lc 19, 1-10, 2011.11.15)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 280

À procura de Deus

Faz-te presépio,
deixa que Deus “nasça” em ti.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 59



Questão 115: Da acção da criatura corpórea.

Art. 5 — Se os corpos celestes podem causar impressões sobre os demónios.



(De Pot., q. 6: a. 10).

O quinto discute-se assim. — Parece que os corpos celestes podem causar impressões sobre os demónios.


Os mistérios da Fé


Demónio 12


Demónio, Exorcismo e Oração de Libertação: Questão 12

Os demónios podem possuir as pessoas?

Normalmente aos demónios é apenas permitido pela Providência divina tentar os homens ao pecado, mas por vezes encontram-se casos de ataques diabólicos que vão muito para além das simples tentações. A maior parte destes distúrbios menos comuns estão directamente relacionados com formas de adivinhação [i] ou magia [ii] em que explícita ou implicitamente os homens pedem à ajuda dos demónios [iii].
Tais pactos, muitas vezes, conferem aos demónios a possibilidade de causar distúrbios que vão para além das simples tentações.

(Estas breves questões foram preparadas pelo P. Duarte Sousa Lara (www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia. NUNC COEPI agradece ao P. Nuno Serras Pereira)



[i] 25 Cf. At 16,16-19: «Aconteceu que, um dia, indo nós à oração, nos veio ao encontro uma jovem escrava que tinha um espírito pitónico, e que com as suas adivinhações dava muito lucro a seus amos. Ela, seguindo-nos a Paulo e a nós, gritava, dizendo: “Estes homens são servos do Deus excelso e vos anunciam o caminho da salvação”. E fez isto muitos dias. Paulo, porém, enfadado, tendo-se voltado para ela, disse ao espírito: “Ordeno-te, em nome de Jesus Cristo, que saias dessa mulher”. E ele na mesma hora saiu. Mas, vendo seus amos que se lhes tinha acabado a esperança do lucro, pegando em Paulo e em Silas, os levaram ao foro, às autoridades»; AGOSTINHO DE HIPONA (santo), De divinatione daemonum liber unus: PL 40; TOMÁS DE AQUINO (santo), Summa theologiae, II-II, q. 95, a. 2, c.: «toda a adivinhação é obra dos demónios».
[ii] Cf. At 19,18-19: «Muitos dos que tinham acreditado iam confessar e declarar as suas práticas. Muitos também daqueles que se tinham dedicado à magia, trouxeram os seus livros e queimaram-nos diante de todos»; AGOSTINHO DE HIPONA (santo), De Trinitate, 3,7,12: «os anjos prevaricadores [...] que conferem à magia todo o poder que essa tem».
[iii] Cf. TOMÁS DE AQUINO (santo), Summa theologiae, II-II, q. 95, a. 2, ad 2: «esse modo de adivinhação é culto aos demónios, enquanto com eles se fazem pactos implícitos ou explícitos».