03/05/2021

NUNC COEPI: Publicações em Maio 3

 


Segunda-Feira

 

Plano de vida: (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?




Mês de Maio - Santíssima Virgem

Meditações de Maio


Monstra te esse matrem!

Sim, mostra que és Mãe, minha Mãe.

Como, apesar de tudo quanto não sou e deveria ser, tu és minha Mãe e me queres, e me proteges, e desejas a minha felicidade aqui na terra e, depois, no Céu.

Monstra te esse matrem!

Ajuda-me também a mostrar-me como teu filho, a comportar-me, a conduzir a minha vida como teu filho, e, sobretudo: Recordare Virgo Mater Dei, dum steteris in conspectu Domini et loquaris pro me bona. Ámen

Santo Rosário - Meditação sobre o Terceiro Mistério Gozoso

Jesus Nasce em Belém

 

Estava próxima a hora de nasceres, Senhor, e como não havia lugar na hospedaria, Tua Mãe santíssima, decerto preocupada, mas serenamente confiante, levou-Te ainda no seu seio para uma gruta que servia de estábulo.

E aí nasceste Senhor.

O meu Deus, o meu Senhor, o meu Salvador!

«Como não havia lugar na hospedaria...» (Cfr. Lc 2, 7)

Porque não haveria lugar?

Por a cidade estar cheia de forasteiros que ali iam recensear-se?

Por não aparentarem, aquela jovem mulher e o seu marido, posses ou posição social?

Sim, com um simples burrico por transporte, uma pequena trouxa de magros pertences, não o seriam por certo.

Talvez fosse por estas duas principais razões, talvez. É um facto que a cidade estaria cheia de gente.

Mas então, Maria e José foram tão imprudentes que não esperaram uns dias até que Tu nascesses para então fazerem a viagem!?

Não procuraram assegurar estadia em casa de algum parente ou conhecido!?

Não, não terão feito nada disto. Provavelmente porque não podiam, as comunicações eram difíceis e, depois, porque se tratava de duas criaturas de extrema simplicidade. Não era seu hábito programar a vida, medir os passos, organizar em detalhe as coisas futuras.

Com uma confiança ilimitada na providência de Deus, sabiam perfeitamente que haverias de nascer quando e onde quisesses, Senhor, e que haverias de prover todas as necessidades que ocorressem.

Mas não havia, de facto, lugar na hospedaria?

Não seria possível descobrir um pequeno recanto, uma água-furtada, um esconso onde a jovem mãe pudesse, com recato e algum conforto, dar à luz o seu Filho!?

Quantas vezes, Senhor, eu não tive lugar para Ti?

Quantas vezes!

Sempre cheio de “coisas urgentes”, de preocupações, ambições, desejos, devaneios, ouvi eu, entendi eu que eras Tu, ali, à porta do meu coração, pedindo um bocadinho, um pequeno espaço, para poderes nascer!

Quantas vezes quiseste nascer dentro de mim e, eu, pobre de mim, não deixei, não quis!

Ah! Senhor, eu sei que não sou digno, mas uma simples palavra Tua e este pobre coração cheio de mazelas e pecados, ficará radioso de brancura e Tu poderás, ainda que por momentos, nascer dentro dEle.

Bate, Senhor, com força – para me acordares do meu torpor - à minha porta, eu abrir-Te-ei e deixar-Te-ei entrar e aqui farás o Teu Presépio.

Não desejo outra coisa, Senhor, senão sentir-Te dentro de mim, irradiando a Tua Paz e o Teu calor de Amor.

Oh! Minha mãe, Maria Santíssima, descansa aqui um pouco, deixa-me por momentos o teu Filho que eu O embalarei com o meu amor, a minha dedicação inteira, a minha devoção profunda.

Podes tu, José meu pai e senhor, confiar-me o teu excelente Filho adoptivo, eu tomarei boa conta d'Ele, embora fique estático e estarrecido por tamanha ventura e tão grande honra.

A minha alma anseia que assim seja.



São Filipe e São Tiago – Apóstolos

Nota Histórica

Filipe, nascido em Betsaida, foi discípulo de João Baptista e depois seguiu a Cristo.

Filipe, foi um apóstolo de Cristo e mártir. Diz a tradição, através de Eusébio de Cesareia, que era casado, tinha duas filhas e teria realizado muitos milagres, inclusive revivido — não ressuscitado, assim como com Lázaro — um defunto em Hierápolis.

Também diz a tradição que Filipe pregou o Evangelho na Palestina, Grécia e na Ásia Menor, onde, se diz, morreu crucificado e apedrejado no ano 80 em Hierápolis, na Frígia.

De acordo com o Evangelho segundo São João (1:43), diz-se que São Filipe foi chamado por Jesus para ser seu seguidor e que foi ele quem apresentou São Natanael a Cristo.



Tiago, primo do Senhor, filho de Alfeu, foi bispo de Jerusalém; escreveu uma epístola; levou uma vida de grande mortificação e converteu à fé muitos judeus. Recebeu a coroa do martírio no ano 62.

Segundo o Novo Testamento, Tiago era filho de Zebedeu e Salomé, e irmão do apóstolo São João Evangelista.

Nasceu em Betsaida, Galileia. Tal como o seu pai e o irmão, o Apóstolo João, era pescador no mar da Galileia, onde trabalhava em provável parceria com André e Simão Pedro (Mt 4:21-22 e Lc 5:10), consertava as redes de pesca. Tiago, Pedro e João seriam, de resto, os primeiros a abandonar tudo para seguirem Jesus como seus discípulos (Mt 17:1 e Mt 26:37; Lc 8:51), tendo sido dos Seus mais próximos colaboradores, ao participarem na Transfiguração, na Agonia de Cristo no Jardim das Oliveiras.

No evangelho de Mateus, conta-se que a mãe de ambos, Tiago e João, Salomé, no seu orgulho materno, pediu a Jesus que os seus dois filhos, Tiago e João, fossem colocados um à direita e outro à esquerda, no Reino de Deus, porém Jesus objectou: «Vós não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu hei de beber?». Os apóstolos responderam: «Podemos. Pois bem, isso é verdade, mas dar-vos o primeiro lugar no Reino, isso depende do Meu Pai, que está no céu». Este episódio causou alguma irritação entre os demais apóstolos, pois era uma tentativa óbvia de destacar-se acima do grupo.

Segundo Mc 3:17, Tiago e João são chamados por Jesus como Boanerges, isto é, "Filhos do trovão". Isto deu-se por um facto que caracterizou a índole de ambos: ao chegar Jesus com Sua comitiva à terra dos samaritanos, estes interditaram-Lhe a entrada. João e Tiago viram neste facto uma afronta a Cristo e exprimiram a sua indignação com estas palavras: «Queres, Senhor, que mandemos cair fogo do céu sobre esta cidade, para consumi-la?».

Segundo a Bíblia é um dos discípulos mais íntimos de Jesus de Nazaré, já que em várias ocasiões onde Jesus só Se fazia acompanhar por 3 apóstolos, era ele escolhido, com Pedro e João. Assim se deu na Transfiguração no Monte Tabor, por ocasião da ressurreição da filha de Jairo e no Jardim das Oliveiras, pouco antes da prisão de Jesus.

Tiago é citado entre os testemunhos da terceira aparição de Cristo após a sua morte e ressurreição, nas margens do lago de Tiberíades.

Pouco mais se sabe acerca sua vida. A sua última aparição no texto bíblico mais aceite é a de que foi o primeiro apóstolo a morrer e teria sido mandado decapitar por ordem de Herodes Agripa I, rei da Judeia, por volta do ano 44, em Jerusalém. É, aliás, o único apóstolo cuja morte vem narrada na Bíblia,”Ele (Herodes) fez perecer pelo fio da espada Tiago, irmão de João” (Act 12:1-2).



 

São José Maria textos

Vamos receber o Senhor

Pensaste nalguma ocasião como te prepararias para receber Nosso Senhor, se só se pudesse comungar uma vez na vida? – Agradeçamos a Deus a facilidade que temos para nos aproximarmos dele, mas... temos de agradecê-lo preparando-nos muito bem para o receber. (Forja, 828)

Jesus é o Caminho, o Medianeiro. N'Ele, tudo! Fora d'Ele nada! Em Cristo e ensinados por Ele, atrevemo-nos a chamar Pai Nosso ao Todo-Poderoso, a Ele, que fez o Céu e a Terra e que é esse Pai tão afectuoso que espera que voltemos para Ele continuamente, cada um de nós como novo e constante filho pródigo. Ecce Agnus Dei... Domine, non sum dignus... Vamos receber o Senhor. Quando na Terra se recebem pessoas muito importantes, há luzes, música, trajes de gala. Para albergar Cristo na nossa alma, como devemos preparar-nos? Já teremos por acaso pensado como nos comportaríamos se só se pudesse comungar uma vez na vida? Quando eu era criança, não estava ainda divulgada a prática da comunhão frequente. Recordo-me de como se preparavam as pessoas para comungar. Cuidavam com esmero a boa preparação da alma e até do corpo. Punham a melhor roupa, a cabeça bem penteada, o corpo fisicamente limpo e talvez mesmo um pouco de perfume... Eram delicadezas próprias de quem estava apaixonado, de almas finas e rectas, que sabem pagar o Amor com amor. Com Cristo na alma, termina a Santa Missa. A bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo acompanha-nos durante toda a jornada, na nossa tarefa simples e normal de santificar todas as actividades nobres do homem. (Cristo que passa, 91)