28/06/2017

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Leitura espiritual



Amar a Igreja


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Para começar, gostaria de vos recordar umas palavras de S. Cipriano:
 A Igreja universal apresenta-se-nos como um povo cuja unidade é obtida a partir da unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Não estranhem, portanto, que nesta festa da Santíssima Trindade a homilia trate da Igreja, tanto mais que a Igreja tem as suas raízes no mistério fundamental da nossa fé católica: o de Deus uno em essência e trino em pessoas.

A Igreja centrada na Trindade: eis como sempre a consideraram os Padres.

Reparem como são claras as palavras de Santo Agostinho: Deus habita no seu templo; não apenas o Espírito Santo, mas igualmente o Pai e o Filho...

Por isso, a Santa Igreja é o templo de Deus, ou seja, de toda a Trindade.

Ao reunirmo-nos de novo no próximo Domingo, consideraremos outro dos aspectos maravilhosos da Santa Igreja: essas notas que recitaremos dentro de pouco, no Credo, depois de cantar a nossa fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

Et in Spiritum Sanctum, dizemos.


E, logo a seguir, et unam, sanctam catholicam et apostolicam Ecclesiam, confessamos que há uma só Igreja, Santa, Católica e Apostólica.

Todos aqueles que amaram verdadeiramente a Igreja souberam relacionar estas quatro notas com o mais inefável mistério da nossa santa religião: a Santíssima Trindade.

Nós cremos na Igreja de Deus, Una, Santa, Católica e Apostólica, na qual recebemos a doutrina; conhecemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo e somos baptizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

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Momentos difíceis

É necessário meditarmos frequentemente, para não corrermos o risco de nos esquecermos, que a Igreja é um mistério grande, profundo. Nunca poderá ser abarcado nesta terra.

Se a razão tentasse explicá-lo por si só, veria apenas a reunião de pessoas que cumprem certos preceitos, que pensam de forma parecida. Mas isso não seria a Santa Igreja.

Na Santa Igreja os católicos encontramos a nossa fé, as nossas normas de conduta, a nossa oração, o sentido de fraternidade, a comunhão com todos os irmãos que já desapareceram e que estão a purificar-se no Purgatório - Igreja padecente-, ou com os que já gozam da visão beatífica - Igreja triunfante-, amando eternamente Deus, três vezes Santo.

É a Igreja que permanece aqui e, ao mesmo tempo, transcende a história.

A Igreja que nasceu sob o manto de Santa Maria e continua a louvá-la como Mãe na terra e no céu.

Confirmemos em nós mesmos o carácter sobrenatural da Igreja; confessemo-lo aos gritos, se for preciso, porque nestes momentos são muitos aqueles que - embora fisicamente dentro da Igreja, e até em altas posições - se esqueceram destas verdades capitais e pretendem apresentar uma imagem da Igreja que não é Santa, que não é Una, que não pode ser Apostólica porque não se apoia na rocha de Pedro, que não é Católica porque está sulcada por particularismos ilegítimos, por caprichos de homens.

Não é novidade.

Desde que Jesus Cristo fundou a Santa Igreja, esta Mãe, que é nossa Mãe, sofreu uma perseguição constante.
Talvez noutras épocas as agressões se organizassem abertamente; agora, em muitos casos, trata-se de uma perseguição camuflada.
Seja como for, hoje, como ontem, há quem continue a combater a Igreja.

Repetirei mais uma vez que não sou pessimista, nem por temperamento nem por hábito.

Como é possível ser pessimista se Nosso Senhor prometeu que estará connosco até ao fim dos séculos?

A efusão do Espírito Santo plasmou, na reunião dos discípulos no Cenáculo, a primeira manifestação pública da Igreja.

O nosso Pai Deus - Pai amoroso que cuida de nós como da menina dos olhos, conforme nos diz a Escritura com uma expressão tão gráfica, para podermos perceber - não cessa de santificar, pelo Espírito Santo, a Igreja fundada pelo seu Filho muito amado.

Mas a Igreja vive actualmente dias difíceis: são anos de grande desconcerto para as almas.

O clamor da confusão levanta-se por toda a parte e renascem com estrondo todos os erros que houve ao longo dos séculos.


SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ


(cont)

Fátima: Centenário - Vida de Maria - 9

Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Natividade






A VOZ DO MAGISTÉRIO

«A Sagrada Escritura do Antigo e Novo Testamento e a venerável Tradição apresentam de modo progressivo, até nos mostrarem claramente, o papel da Mãe do Salvador na economia da salvação. Os livros do Antigo Testamento descrevem a história da salvação na qual se vai preparando lentamente a vinda de Cristo ao mundo.

Esses antigos documentos, tais como são lidos na Igreja e interpretados à luz da plena revelação ulterior, vão pondo cada vez mais em evidência a figura duma mulher, a Mãe do Redentor. A esta luz, Maria encontra-se já profeticamente presente na promessa da vitória sobre a serpente [1], feita aos nossos primeiros pais caídos no pecado.

Ela é, igualmente, a Virgem que conceberá e dará à luz um Filho, cujo nome será Emanuel [2]. É a primeira entre os humildes e pobres do Senhor, que confiadamente esperam e recebem a salvação de Deus. Com ela, enfim, Filha excelsa de Sião, passada a longa espera da promessa, cumprem-se os tempos e inaugura-se a nova economia da salvação, quando o Filho de Deus dela recebeu a natureza humana, para libertar o homem do pecado pelo mistério da sua encarnação».

Concílio Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, n. 55.

«Olhai para Maria, formosa como a lua, pulchra ut luna. É uma forma de expressar a sua excelsa beleza. Que formosa deve ser a Virgem! Quantas vezes nos impressionaram a beleza de uma face de anjo, o encanto do sorriso de uma criança, o fascínio de um olhar puro! Certamente, no rosto da Sua própria Mãe, Deus recolheu todos os resplendores da sua arte divina. O olhar de Maria! O sorriso de Maria! A doçura de Maria! A majestade de Maria, Rainha do Céu e da terra! Do mesmo modo que a lua brilha no céu escuro, assim também a formosura de Maria se distingue sobre todas as formosuras, que parecem sombras junto d’Ela. Maria é a mais formosa de todas as criaturas. Não é apenas a beleza natural que se reflecte naquele rosto. Deus revestiu a sua alma com a plenitude das suas riquezas por um milagre da sua omnipotência e fez passar para o olhar de Maria algo da sua dignidade sobrenatural e divina. Uma centelha da beleza de Deus brilha nos olhos de sua Mãe».

«Mas a Igreja não compara Maria apenas à lua; servindo-se também da Sagrada Escritura [3], usa uma imagem mais intensa e exclama: Tu és, Maria, electa ut sol, eleita como o sol! A luz do sol tem uma grande diferença da lua: é luz que aquece e vivifica. A lua brilha sobre os grandes glaciares do Pólo, mas o glaciar permanece compacto e infecundo, como permanecem as trevas e perdura o gelo nas noites lunares do Inverno. A luz da lua não tem calor, não leva a vida. Fonte de luz e de calor e de vida é o sol. Pois bem, Maria, que tem a beleza da lua, brilha também como um sol e irradia um calor vivificante. Falando d’Ela, falando-lhe a Ela, não esqueçamos que é verdadeiramente nossa Mãe; porque através d’Ela recebemos a vida divina. Ela deu-nos Jesus e com Jesus a própria Fonte da graça. Maria é medianeira e distribuidora de todas as graças».

«Electa ut sol. Sob a luz e o calor do sol as plantas florescem sobre a terra e dão o seu fruto; Sob o influxo e a ajuda deste sol que é Maria, os bons pensamentos frutificam nas almas. Talvez neste momento já estejais inundados do encanto que emana da Virgem Imaculada, Mãe da divina graça, medianeira de todas as graças, por ser Rainha do mundo».

«Voltai a percorrer, queridos filhos e filhas, a história da vossa vida. Não vedes um tecido de graças de Deus? Então podeis pensar: nestas graças entrou Maria. As flores despontaram e os frutos amadureceram na minha vida graças ao calor desta Senhora, eleita como o sol».

PIO XII (século XX), Mensagem radiofónica na abertura do Ano Mariano, 8-XII-1953.




[1] cfr. Gn. 3, 15
[2] cfr. Is. 7, 14; cfr. Mq 5, 2-3; Mt 1, 22-23
[3] cfr. Ct 6, 10

Evangelho e comentário

Tempo Comum

Evangelho: Mt 16, 13-19

13 Tendo chegado à região de Cesareia de Filipe, Jesus interrogou os Seus discípulos, dizendo: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?». 14 Eles responde­ram: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». 15 Jesus disse-lhes: «E vós quem di­zeis que Eu sou?». 16 Respondendo Simão Pedro, disse: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». 17 Respondendo Jesus, disse-lhe: «Bem-aventu­rado és, Simão filho de João, porque não foi a carne e o sangue que to revelaram, mas Meu Pai que está nos céus. 18 E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus, e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus».

Comentário:

Quem dizemos nós que é Jesus Cristo?
A pergunta não é descabida, tentemos responder.

Jesus, alguns dirão, é Aquele a Quem recorro sempre que preciso e faço-o com toda a confiança;
Para mim, dirá outro, é o Salvador, O que veio propositadamente para nos salvar a todos;
Já eu acho que Cristo é o verdadeiro Filho de Deus...etc., etc.

Todas as respostas estarão, em princípio, certas, mas, quantas referem a Cruz?
Não se pode separar Cristo da Cruz porque foi nela que, Ele, cumprindo a vontade do Pai, nos redimiu e salvou definitivamente abrindo-nos as portas da Vida Eterna.
Jesus Cristo não é o Deus particular, individual que muitos desejam ter ao serviço das suas necessidades do momento.

Embora Se humilhe fazendo-se igual a nós em tudo menos no pecado, Ele é de todos, a Sua Morte na Cruz foi por toda a humanidade passada, presente e futura.

(ama, comentário sobre Mt 16, 13-19, 2011.06.29)






























Doutrina – 344

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS CRISTO PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS, FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO»

122. Quais os efeitos do sacrifício de Cristo na cruz?

Jesus ofereceu livremente a Sua vida em sacrifício de expiação, isto é, reparou as nossas culpas com a plena obediência do Seu amor até à morte. Este «amor até ao fim» [i] do Filho de Deus reconcilia com o Pai toda a humanidade.
O sacrifício pascal de Cristo resgata, portanto, os homens num modo único, perfeito e definitivo, e abre-lhes a comunhão com Deus.




[i] Jo 13, 1

Epístolas de São Paulo – 102

Carta aos Hebreus - cap 9

Insuficiência do culto antigo

- 1Com efeito, a primeira aliança continha normas para o culto e um santuário terrestre. 2Foi construída uma tenda, a primeira, chamada o Santo, na qual se encontrava o candelabro e a mesa dos pães da oferenda. 3Por detrás do segundo véu estava a tenda chamada Santo dos Santos, 4onde se encontrava o altar de ouro para os perfumes e a Arca da aliança, toda recoberta de ouro, contendo um vaso de ouro com o maná, a vara de Aarão que tinha florescido e as tábuas da aliança. 5Sobre a Arca estavam os querubins da glória, que cobriam com a sua sombra o propiciatório. Mas não é agora o momento de falar desse assunto em pormenor. 6Ora, estando assim dispostas as coisas, os sacerdotes entram continuamente na primeira tenda para celebrar o culto; 7mas na segunda, só entra o Sumo Sacerdote, uma vez por ano, e não entra sem levar consigo o sangue que oferece por si próprio e pelos pecados involuntários do povo. 8Com isto, queria o Espírito Santo mostrar que, enquanto subsistisse a primeira tenda, ainda não estava aberto o caminho do santuário. 9Esta é uma figura para o tempo presente, no qual se oferecem dons e sacrifícios que não podem tornar perfeita a consciência daquele que oferece, 10pois trata-se de comidas, bebidas e diversas purificações, todas prescrições humanas, impostas até ao tempo da nova ordem.

O sacrifício de Cristo é definitivo

- 11Mas, Cristo veio como Sumo Sacerdote dos bens futuros, através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é feita por mão humana, isto é, não pertence a este mundo criado. 12Entrou uma só vez no Santuário, não com o sangue de carneiros ou de vitelos, mas com o seu próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna. 13Se, de facto, o sangue dos carneiros e dos touros e a cinza da vitela com que se aspergem os impuros, os santifica, purificando-os no corpo, 14quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo a Deus, sem mácula, purificará a nossa consciência das obras mortas, para que prestemos culto ao Deus vivo!

Cristo, Mediador da Nova Aliança

- 15Por isso, Ele é o mediador de uma nova aliança, um novo testamento; para que, intervindo a morte para a remissão das transgressões cometidas sob a primeira aliança, os chamados recebam a herança eterna prometida. 16Na realidade, onde há testamento, é necessário comprovar a morte do testador, 17pois um testamento só entra em vigor depois da morte e não tem efeito enquanto vive o que o fez. 18Por isso, nem sequer a primeira aliança foi inaugurada sem efusão de sangue. 19De facto, tendo Moisés proclamado a todo o povo cada prescrição, segundo a Lei, tomou o sangue dos vitelos e dos bodes com água, lã escarlate e um hissope e aspergiu o próprio livro e todo o povo, 20dizendo: Este é o sangue da aliança que Deus estabelece convosco. 21E, do mesmo modo, aspergiu também com sangue a tenda e todos os vasos de culto. 22Segundo a Lei, quase tudo é purificado com sangue e sem efusão de sangue não há perdão.

O perdão dos pecados pelo sacrifício de Cristo


- 23Era, pois, necessário que as figuras das realidades celestes fossem purificadas por tais meios, mas as realidades do céu deviam sê-lo por sacrifícios maiores do que esses. 24Na realidade, Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, figura do verdadeiro santuário, mas entrou no próprio céu, para se apresentar agora diante de Deus em nosso favor. 25E nem entrou para se oferecer a si mesmo muitas vezes, tal como o Sumo Sacerdote, que entra cada ano no santuário com sangue alheio; 26nesse caso, deveria ter sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo. Agora, porém, na plenitude dos tempos, apareceu uma só vez para destruir o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 27E, assim como está determinado que os homens morram uma só vez e depois tenha lugar o julgamento, 28assim também Cristo, que se ofereceu uma só vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá uma segunda vez, não já por causa do pecado, mas para dar a salvação àqueles que o esperam.

O homem forte sofre, mas resiste

A fachada é de energia e fortaleza. Mas, quanta frouxidão e falta de vontade por dentro! Fomenta a determinação de não transformar as tuas virtudes em disfarce, mas em hábitos que definam o teu carácter. (Sulco, 777)

O caminho do cristão, o de qualquer homem, não é fácil. Certo é que em determinadas épocas parece que tudo se cumpre segundo as nossas previsões; mas isto habitualmente dura pouco. Viver é defrontar dificuldades, sentir no coração alegrias e pesares; e é nesta forja que o homem pode adquirir a fortaleza, a paciência, a magnanimidade e a serenidade.


É forte quem persevera no cumprimento do que entende dever fazer, segundo a sua consciência; quem não mede o valor de uma tarefa exclusivamente pelos benefícios que recebe, mas pelo serviço que presta aos outros. O homem forte às vezes sofre, mas resiste; talvez chore, mas traga as lágrimas. Quando a contradição aumenta, não se curva. (Amigos de Deus, 77)

Pequena agenda do cristão


Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?