09/01/2013

Tratado da bem-aventurança 34




Questão 5: Da consecução da bem-aventurança.


Art. 4 — Se a bem-aventurança pode ser perdida.



(I. p. 64, a . 2, q. 94, a . 1, I Sent., dist., VIII, q. 3, a . 2, IV, dist. XLIX, q. 1, a . 1 q ª 4, III Cont. Gent., cap. LXII, Compend. Theol., Art. I, cap. CLXVI, pArt. II, cap. IX, In Ioann, cap. X, lect V).

O quarto discute-se assim. — Parece que a bem-aventurança pode ser perdida.


Evangelho do dia e comentário




TEMPO DE NATAL








Evangelho: Mc 6, 45-52

45 Imediatamente Jesus obrigou Seus discípulos a embarcar, para chegarem primeiro que Ele à outra margem do lago, a Betsaida, enquanto Ele despedia o povo. 46 Depois de os ter despedido, retirou-Se para um monte a fazer oração. 47 Chegada a noite, encontrava-se a barca no meio do mar, e Ele só em terra. 48 Vendo-os cansados de remar, porque o vento lhes era contrário, cerca da quarta vigília da noite, foi ter com eles andando sobre o mar; e fez menção de lhes passar adiante. 49 Quando eles O viram caminhar sobre o mar, julgaram que era um fantasma e gritaram;50 porque todos O viram e se assustaram. Mas logo Ele lhes falou e disse: «Tende confiança, sou Eu, não temais». 51 Subiu em seguida para junto deles na barca, e o vento cessou. Ficaram extremamente estupefactos, 52 pois não se tinham dado conta do que se tinha passado com os pães; a sua inteligência estava obscurecida.

Comentário:

Não sabiam, não podiam saber, que Jesus é Dono e Senhor de quanto existe já que foi Deus Quem criou, onde nada havia, absolutamente tudo.

Assim, pode ordenar o que quiser e quando quiser e tudo Lhe obedece.

Mais tarde, hão-de compreender, quando o Espírito Santo lhes revelar o que não sabem e lhes abrir o entendimento para compreender o que não entendem.

(ama, comentário sobre Mc 6, 45-52, 2013.12.17)

Leitura espiritual para 09 Jan 2013


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 301


A Mãe não vem dizer-nos "coisas" novas,
vem lembrar-nos o que não devemos esquecer!

Para obedecer, é preciso humildade


Quando tiveres de mandar, não humilhes: procede com delicadeza; respeita a inteligência e a vontade de quem obedece. (Forja, 727)

Muitas vezes fala-nos através doutros homens e pode acontecer que, à vista dos defeitos dessas pessoas ou pensando que não estão bem informadas ou que talvez não tenham entendido todos os dados do problema, surja uma espécie de convite a não obedecermos.
Tudo isso pode ter um significado divino, porque Deus não nos impõe uma obediência cega, mas uma obediência inteligente, e temos de sentir a responsabilidade de ajudar os outros com a luz do nosso entendimento. Mas sejamos sinceros connosco próprios: examinemos em cada caso se o que nos move é o amor à verdade ou o egoísmo e o apego ao nosso próprio juízo. Quando as nossas ideias nos separam dos outros, quando nos levam a quebrar a comunhão, a unidade com os nossos irmãos, é sinal certo que não estamos a actuar segundo o espírito de Deus.

Não o esqueçamos: para obedecer, repito, é preciso humildade. Vejamos de novo o exemplo de Cristo. Jesus obedece, e obedece a José e a Maria. Deus veio à Terra para obedecer, e para obedecer às criaturas. São duas criaturas perfeitíssimas – Santa Maria, Nossa Mãe; mais do que Ela só Deus; e aquele varão castíssimo, José. Mas criaturas. E Jesus, que é Deus, obedecia-lhes! Temos de amar a Deus, para amar assim a sua vontade, e ter desejos de responder aos chamamentos que nos dirige através das obrigações da nossa vida corrente: nos deveres de estado, na profissão, no trabalho, na família, no convívio social, no nosso próprio sofrimento e no sofrimento dos outros homens, na amizade, no empenho de realizar o que é bom e justo... (Cristo que passa, 17)

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 20


A moralidade pública

20. Outro desafio prioritário da evangelização é o da moralidade pública. Um dos obstáculos que com mais iniquidade se opõe ao reinado de Cristo, nas almas e na sociedade, como um todo, é a onda de sensualidade que invade os costumes, leis, modas, meios de comunicação, expressões artísticas. Para deter esse ataque venenoso, além de rezar e convidar a rezar, de reparar e de levar à reparação, movidos por uma responsabilidade cristã e também humana, havemos de mobilizar muitas pessoas, católicas ou não, mas homens e mulheres de boa vontade, instando-os a que sintam a urgência de fazer algo. Sobram os lamentos estéreis, e muito mais qualquer atitude de indiferença, de se conformar com não fazer pessoalmente o mal. Pelo contrário, a toda a hora se apresenta o momento propício de se lançar com mais brio a um apostolado capilar, a uma mudança radical, começando pela própria vida, o próprio lar, o próprio ambiente profissional.

Escutemos o Apóstolo dos gentios, que nos exorta: a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: “Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação”. Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação (2Cor6, 1-2). Os cristãos devemos proceder com a segurança da fé, precisamente para refazer tudo o que à nossa volta está em desacordo com a lei de Deus, sem respeitos humanos, sem medo de que se note a nossa condição de pessoas convictas da nossa fé. Há valores que não são negociáveis, como repetidamente tem manifestado Bento XVI: «tutela da vida em todas as suas fases, desde o primeiro momento da conceção até à morte natural; reconhecimento e promoção da estrutura natural da família, como união entre um homem e uma mulher baseada no matrimónio, e a sua defesa das tentativas de a tornar juridicamente equivalente a formas de uniões que, na realidade, a danificam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter particular e o seu papel social insubstituível; tutela do direito dos pais de educar os próprios filhos» [34].

O Papa esclarecia que «estes princípios não são verdades de fé mesmo se recebem ulterior luz e confirmação da fé. Eles estão inscritos na natureza humana e, portanto, são comuns a toda a humanidade. A ação da Igreja de os promover não assume, por conseguinte, um caráter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, prescindindo da sua filiação religiosa. Ao contrário, esta ação é tanto mais necessária quanto mais estes princípios forem negados ou mal compreendidos porque isto constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma grave ferida infligida à própria justiça» [35].

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:

[34] Bento XVI, Discurso a um grupo de parlamentares da União Europeia, 30-III-2006.
[35] Bento XVI, Discurso a um grupo de parlamentares da União Europeia, 30-III-2006.