Segunda-Feira
Pequena
agenda do cristão
(Coisas
muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor
que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros,
principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor
que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com
naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que
nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade”
ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando
graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me: Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que
o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que
seja vencido pelos seus inimigos.
Que
os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do
Senhor.
Que
os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno
exame: Cumpri o propósito que me propus
ontem?
ANO DE SÃO JOSÉ
VI. PATRONO DA IGREJA DO
NOSSO TEMPO
28.
Em tempos difíceis para a Igreja, Pio IX, desejando confiá-la à especial
proteção do Santo Patriarca José, declarou-o “Patrono da Igreja católica” (42).
Esse Sumo Pontífice sabia que não estava realizando um gesto descabido, porque,
em virtude da excelsa dignidade concedida por Deus a este seu servo fidelíssimo,
“a Igreja, depois da Virgem Santíssima, esposa Dele, teve sempre em grande
honra e cumulou de louvores o Bem-aventurado José e, no meio das angústias, de
preferência foi a ele que recorreu” (43).
Quais
são os motivos de tão grande confiança? O Papa Leão XIII expõe-nos assim: “As
razões pelas quais o Bem-aventurado José deve ser considerado especial Patrono
da Igreja, e a Igreja, por sua vez, deve esperar muitíssimo da sua protecção e
do seu patrocínio, provêm principalmente do facto de ele ser esposo de Maria e
pai putativo de Jesus (...). José foi a seu tempo legítimo e natural guarda,
chefe e defensor da divina Família (...). É algo conveniente e sumamente digno
para o Bem-aventurado José, portanto, que, de modo análogo àquele com que
outrora costumava socorrer santamente, em todo e qualquer acontecimento, a
Família de Nazaré, também agora cubra e defenda com o seu celeste patrocínio a
Igreja de Cristo” (44).
Notas:
42)
Cf. SACR. RITUUM CONGR., Decr. Quemadmodum Deus (08/12/1870).
43)
Cf. SACR. RITUUM CONGR., Decr. Quemadmodum Deus (08/12/1870).
44)
LEÃO XIII, Carta Enc. Quamquam pluries (15/08/1889).
FILOSOFIA – VIDA HUMANA
A frase “Deus
olhou para todas as coisas e viu que eram boas” encerra um sentido subtil, que
o pessimista popular não pode entender ou tem demasiada pressa em contestar. É
a tese de que não há coisas más, mas somente mau uso das coisas. Ou, se o
preferirem, não há coisas más, mas somente maus pensamentos e, em especial, más
intenções. Na verdade, só os calvinistas podem crer que o inferno esteja
pavimentado com boas intenções. É exactamente esta a única coisa com que não
pode estar pavimentada. É possível, todavia, ter más intenções quanto a coisas
boas; e coisas boas, como o mundo e a carne, têm sido de facto deturpadas por
uma intenção má chamada demónio. Mas não é ele que pode fazer más as coisas;
estas estão exactamente como no primeiro dia da criação. Só o trabalho do céu
foi material: a fabricação de um mundo material. O trabalho do inferno é
puramente espiritual.
(G. K.
Chesterton, São Tomás de Aquino)
SÃO JOSEMARIA – textos
Querer
a todos, compreender, desculpar
O
amor às almas, por Deus, faz-nos querer a todos, compreender, desculpar,
perdoar... Devemos ter um amor que cubra a multidão das deficiências das
misérias humanas. Devemos ter uma caridade maravilhosa, "veritatem
facientes in caritate", defendendo a verdade, sem ferir. (Forja, 559)
Se
vos examinardes com valentia na presença de Deus, vós, tal como eu,
sentir-vos-eis diariamente carregados de muitos erros. Quando lutamos por
arrancá-los com a ajuda divina, carecem de verdadeira importância e podem ser
superados, embora pareça que nunca conseguimos desarraigá-los totalmente. Além
disso, independentemente dessas fraquezas, tu contribuirás para remediar as
grandes deficiências dos outros, sempre que te empenhares em corresponder à
graça de Deus. Reconhecendo-te tão fraco como eles - capaz de todos os erros e
de todos os horrores - serás mais compreensivo, mais delicado e, ao mesmo
tempo, mais exigente, para que todos nos decidamos a amar a Deus com o coração
inteiro. Nós, os cristãos, os filhos de Deus, temos de prestar assistência aos
outros, pondo em prática honradamente o que aqueles hipócritas retorcidamente
elogiavam ao Mestre: Não olhas à condição das pessoas. Isto é, havemos de
rejeitar por completo a acepção de pessoas - interessam-nos todas as almas! -
embora, logicamente, devamos começar por ocupar-nos daquelas que, por esta ou
aquela circunstância, e até só por motivos aparentemente humanos, Deus colocou
ao nosso lado. (Amigos de Deus,
162)