08/04/2021

NUNC COEPI: Publicações em 08/04/2021

PLANO DE VIDA:  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

NUNC COEPI: Publicações 08/04/2021

Propósito: Pequena mortificação

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 

Leitura espiritual 

 

Evangelho

Lc XX, 27-47

A ressurreição

27 Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: 28 «Mestre, Moisés prescreveu-nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. 29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; 30 o segundo, 31 depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. 32 Finalmente, morreu também a mulher. 33 Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?» 34 Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; 35 mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, 36 porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. 37 E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. 38 Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.» 39 Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.» 40 E já não se atreviam a interrogá-lo sobre mais nada.

O Messias, filho e Senhor de David

41 Jesus perguntou-lhes: «Como é que dizem que o Messias é filho de David, 42 se o próprio David diz no Livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, 43 até que Eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. 44 Se David lhe chama ‘Senhor’, como pode Ele ser seu Filho?»

Hipocrisia dos escribas

45 Quando todo o povo o escutava, Jesus disse aos discípulos: 46 «Tomai cuidado com os doutores da Lei, que sentem prazer em passear de túnicas compridas, e gostam de ser cumprimentados nas praças públicas, dos primeiros lugares nas sinagogas e dos primeiros assentos nos banquetes; 47 eles, que devoram as casas das viúvas, simulando longas orações, terão um castigo mais severo.»

 

Considerações

Na ânsia de pôr Jesus Cristo a ridículo os saduceus nem se dão conta da falta de seriedade da pergunta que fazem: Se, como se sabe, negam a ressurreição como podem discorrer sobre ela?

Aliás, nem sequer é uma pergunta, mas uma mera provocação disparatada e sem qualquer desejo sério de obter uma resposta. Mas, o extraordinário neste trecho de São Lucas, é que, não obstante, o Senhor não lhes volta as costas – o que seguramente muitos de nós faríamos – e dá uma resposta.

Porquê?

Não pelos saduceus, seguramente, mas para elucidar, doutrinar, esclarecer quantos estavam presentes sobre a ressurreição dos mortos que, de facto, era um tema algo controverso para o povo que não obtinha uma explicação clara e concludente por parte dos que deviam, por razão de ofício, dar-lha.

As pessoas com espírito retorcido e falta de seriedade no critério não chegam a dar-se conta do ridículo ou inapropriado das questões que colocam, as perguntas que fazem ou as opiniões que emitem. São bem conhecidas – e numerosas infelizmente – essas pessoas que andam pela vida com um olhar crítico e o olhar acerado sempre pronto a avaliar, julgar, emitir opinião, parece – e talvez seja verdade – que nada mais os move na vida que avaliar, julgar, comentar sobre tudo e sobre todos, mesmo sobre matérias que desconhecem ou assuntos que não dominam.

O que se deve fazer com esta gente? Ignorá-los! Mostrar-lhes desinteresse ou desprezo?

Não foi assim que o Senhor procedeu, bem ao contrário, com infinita paciência pôs a descoberto o erro, o engano a falsa teoria.

Para bem dos próprios? Sem dúvida, mas, sobretudo para bem dos outros que os possam escutar.

Lembro, a propósito essas pessoas que não se coibem de dar opinião seja sobre o que for, a resposta que um conhecido politico português deu a um repórter que o interrogava sobre a eleição do Papa Bento XVI. E a surpreendente resposta foi: “Bem… como se sabe sou agnóstico, mas, acho que…”

Como é possível? Fica-se atónito com a falta de decoro, de seriedade, de honestidade intelectual!

Sim, na verdade, este é um exemplo que, talvez, fosse bom considerar no nosso íntimo. Será que, examinando-nos honestamente, nunca emitimos parecer, ou opinião, sobre algo que não conhecemos concretamente, que não nos diz respeito?

O que custará mais: Dizer: ‘sobre esse assunto não tenho opinião’, ou atrever-se a dar uma resposta sem qualquer sentido?

Custará assim tanto admitir a limitação própria, a ignorancia ou incapacidade para poder opinar?

A vaidade pessoal leva muitos a emitir parecer sobre assuntos que não dominam. Chegam ao ponto de admitir que, por qualquer motivo, o assunto não lhes interessa, mas, contudo, não resistem à sua pretensa capacidade pessoal de julgar ou opinar. Além do ridiculo de tal postura, que crédito pode merecer tal pessoa? A quem interessará a sua opinião?

 

DOUTRINA (Perguntas e respostas)

O AGNOSTICISMO

1.           O que é agnosticismo?

O agnosticismo é uma teoria filosófica que considera inacessível ao conhecimento humano o que não pode ser captado pelos sentidos. Renúncia para buscar a verdade fora do campo do sensível.

Em particular, o agnosticismo renuncia à busca de Deus.

 

Oração pelos Sacerdotes

Meu Senhor Jesus Cristo: Dai à Vossa Igreja Sacerdotes Santos que se entreguem ao serviço exclusivo da Igreja e das almas, ao anúncio fiel da palavra de Deus, à administração dos Sacramentos, em especial da Eucaristia e da Penitência, obedientes ao Magistério da Igreja e observando amorosamente a Sagrada Liturgia, para exemplo e guia seguro do Povo de Deus. (AMA, 2009)

Com autorização eclesiástica