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Curiosamente ontem mesmo na Missa, durante a homilia, aprendi algo de que nunca me tinha apercebido e que é a enorme diferença entre dizermos Dia de Finados e Dia dos Fiéis Defuntos.
Procurando na net encontrei esta explicação que vem ao encontro daquilo que ouvi e aprendi.
«O Cristianismo celebra a lembrança dos fiéis defuntos e não o dia de finados. Podemos notar que há uma diferença relevante. A palavra finado significa, em sua origem, (do latim finis), aquele que se finou, ou seja, que teve seu fim, que se acabou, que foi extinto. A palavra defunto, no latim, é o particípio passado do verbo defungor, que significa satisfazer completamente, desempenhar a contento, cumprir inteiramente uma missão. Mais tarde, foi utilizada e difundida pelo Cristianismo, para dizer que uma pessoa morta era aquela que já havia cumprido toda a sua missão de viver.
O Dia dos Fiéis Defuntos, portanto, é o dia em que a Igreja celebra o cumprimento da missão das pessoas queridas que já faleceram, através da elevação de preces a Deus por seu descanso junto a Ele. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca, mesmo que esteja distante; amar é saber que o outro necessita de nossos cuidados e de nossas preces mesmo quando já não o podemos ver. Pois a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus e com os irmãos, agora e para sempre.»
Retirado de “Apologeta Mariano”.
(JMA, 2010.1103)
(JMA, 2010.1103)
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