30/10/2020

A maior revolução de todos os tempos!

 


Se nós, os cristãos, vivêssemos realmente de acordo com a nossa fé, far-se-ia a maior revolução de todos os tempos! A eficácia da co-redenção depende também de cada um de nós! Pensa nisto. (Forja, 945)

 

Sentir-te-ás plenamente responsável quando compreenderes que, perante Deus, só tens deveres. Ele se encarrega de te conceder direitos! (Forja, 946)

 

Um pensamento te ajudará nos momentos difíceis: quanto mais aumente a minha fidelidade, melhor contribuirei para que os outros cresçam nesta virtude. E é tão atraente sentir-nos apoiados uns pelos outros! (Forja, 948)

 

Corres o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e que não conhece senão a felicidade.

Isso é uma caricatura do lar de Nazaré. Cristo, justamente porque trazia a felicidade e a ordem ao mundo, saiu a propagar esses tesouros entre os homens e mulheres de todos os tempos. (Forja, 952).

Leitura espiritual Outubro 30

 

Cartas de São Paulo

 

Carta aos Hebreus 6

 

1 Por isso, deixando de parte os ensinamentos elementares sobre Cristo, elevemo-nos a coisas mais completas, sem lançar de novo os fundamentos da conversão das obras mortas, da fé em Deus, 2 da doutrina do baptismo, da imposição das mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. 3 É isso que faremos, se Deus o permitir. 4 É impossível, com efeito, que aqueles que uma vez foram iluminados, que provaram o dom celeste, que se tornaram participantes do Espírito Santo, 5 que provaram a boa palavra de Deus e as maravilhas do mundo futuro, 6 e que, no entanto, caíram, é impossível que sejam de novo renovados, levados à conversão, pois por si mesmos crucificam de novo o Filho de Deus e expõem-no ao escárnio. 7 Na verdade, a terra que absorve a chuva que cai muitas vezes sobre ela, e produz plantas úteis para aqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus; 8 mas, se produz espinhos e cardos, não tem valor e está próxima da maldição: acabará por ser queimada. 9 Quanto a vós, amados irmãos, e apesar de falarmos deste modo, estamos convencidos que existem em vós coisas melhores, que conduzem à salvação. 10 De facto, Deus não é injusto, para esquecer as vossas obras e o amor que mostrastes pelo seu nome, pondo-vos ao serviço dos santos e servindo-os ainda agora. 11 Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo para a plena realização da sua esperança até ao fim, 12 de modo que não vos torneis preguiçosos, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela perseverança, se tornam herdeiros das promessas.

 

Promessa e juramento de Deus –

13 Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo, 14 dizendo: Na verdade, Eu te abençoarei e multiplicarei a tua descendência. 15 E assim, Abraão, tendo esperado com paciência, alcançou a promessa. 16 Ora, os homens juram por alguém maior do que eles, e o juramento é para eles uma garantia que põe fim a toda a controvérsia. 17 Por isso, querendo Deus mostrar mais claramente aos herdeiros da promessa que a sua decisão era imutável, interveio com um juramento, 18 para que, graças a duas acções imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, encontrássemos grande estímulo, nós os que procurámos refúgio nele, agarrando-nos à esperança proposta. 19 Nessa esperança temos como que uma âncora segura e firme da alma, que penetra até ao interior do véu 20 onde Jesus entrou como nosso precursor, tornando-se Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.

 

 

Cristo que passa

 

102

         

Cristo vive.

Esta é a grande verdade que enche de conteúdo a nossa fé.

Jesus, que morreu na cruz, ressuscitou; triunfou da morte, do poder das trevas, da dor e da angústia.

Não temais - foi com esta invocação que um anjo saudou as mulheres que iam ao sepulcro.

«Não temais. Procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado. Ressuscitou; não está aqui».

Haec est dies quam fecit Dominus, exultemus et laetemur in ea - este é o dia que O Senhor fez; alegremo-nos.

 

O tempo pascal é tempo de alegria, de uma alegria que não se limita a esta época do ano litúrgico, mas mora sempre no coração dos cristãos.

Porque Cristo vive.

Cristo não é uma figura que passou, que existiu em certo tempo e que se foi embora, deixando-nos uma recordação e um exemplo maravilhosos.

Não.

Cristo vive.

Jesus é Emanuel: Deus connosco.

A Sua Ressurreição revela-nos que Deus não abandona os Seus.

«Pode a mulher esquecer o fruto do seu seio e não se compadecer do filho das suas entranhas? Pois ainda que ela se esquecesse, eu não me esquecerei de ti», havia-nos Ele prometido.

E cumpriu a promessa.

Deus continua a ter as Suas delícias entre os filhos dos homens.

Cristo vive na sua Igreja. «Digo-vos a verdade: convém-vos que Eu vá; porque se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se Eu for, enviar-vo-Lo-ei».

Esses eram os desígnios de Deus: Jesus morrendo na Cruz, dava-nos o Espírito de Verdade e de Vida.

Cristo permanece na Sua Igreja: nos seus sacramentos, na sua liturgia, na sua pregação, em toda a sua actividade.

 

De modo especial, Cristo continua presente entre nós nessa entrega diária que é a Sagrada Eucaristia.

Por isso a Missa é o centro e a raiz da vida cristã.

Em todas as Missas está sempre presente o Cristo total, Cabeça e Corpo.

Per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso.

Porque Cristo é o Caminho, o Mediador.

N’Ele tudo encontramos; fora d'Ele a nossa vida torna-se vazia. Em Jesus Cristo, e instruídos por Ele, atrevemo-nos a dizer - audemus dicere - Pater noster, Pai nosso.

Atrevemo-nos a chamar Pai ao Senhor dos Céus e da Terra.

 

A presença de Jesus vivo na Sagrada Hóstia é a garantia, a raiz e a consumação da Sua presença no Mundo.

 

103

        

Cristo vive no cristão.

A fé diz-nos que o homem, em estado de graça, está endeusado. Somos homens e mulheres; não anjos.

Seres de carne e osso, com coração e paixões, com tristezas e alegrias; mas a divinização envolve o homem todo, como antecipação da ressurreição gloriosa.

Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram. Porque, assim como por um homem veio a morte, também veio por um homem a ressurreição.

Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também em Cristo todos são vivificados.

 

A vida de Cristo é vida nossa, segundo o que prometera aos Seus Apóstolos no dia da última Ceia: «Todo aquele que me ama observará os meus mandamentos, e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada».

O cristão, portanto, deve viver segundo a vida de Cristo, tornando seus os sentimentos de Cristo de tal modo que possa exclamar com São Paulo: “Non vivo ego, vivit vero in me Christus; não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim”.

 

104 

       

Jesus Cristo, fundamento da vida cristã

 

Quis recordar, embora brevemente, alguns dos aspectos do viver actual de Cristo - Iesus Christus heri et hodie; ipse et in saecula; Jesus Cristo é sempre o mesmo, ontem e hoje, e por toda a eternidade - porque aí está o fundamento de toda a vida cristã.

Se olharmos ao nosso redor e considerarmos o decurso da história da Humanidade, observaremos progressos, avanços: a Ciência deu ao homem uma consciência maior do seu poder; a Técnica domina a Natureza melhor do que em épocas passadas; e permite à Humanidade sonhar com um nível mais alto de cultura, de vida material, de unidade.

 

Talvez alguns se sintam levados a matizar este quadro, recordando que os homens padecem agora injustiças e guerras maiores ainda do que as passadas.

E não lhes falta razão.

Mas, por cima dessas considerações, prefiro recordar que, no domínio religioso, o homem continua a ser homem e Deus continua a ser Deus.

Neste campo, o cume do progresso já se deu; é Cristo, alfa e ómega, princípio e fim.

 

No terreno espiritual não há nenhuma nova época a que chegar.

Já tudo se deu em Cristo, que morreu e ressuscitou, e vive, e permanece para sempre.

Mas é preciso unirmo-nos a Ele pela fé, deixando que a Sua vida se manifeste em nós, de maneira que se possa dizer que cada cristão é, não já alter Christus, mas ipse Christus, o próprio Cristo.

 

105

         

Instaurare omnia in Christo, é o lema que São Paulo dá aos cristãos de Éfeso: “dar forma a tudo segundo o espírito de Jesus; colocar Cristo na entranha de todas as coisas: Si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum: quando Eu for levantado sobre a terra, tudo atrairei a mim”.

Cristo, com a Sua Encarnação, com a Sua vida de trabalho em Nazaré, com a Sua pregação e os Seus milagres por terras da Judeia e da Galileia, com a Sua morte na Cruz, com a Sua Ressurreição, É o centro da Criação, Primogénito e Senhor de toda a criatura.

 

A nossa missão de cristãos é proclamar essa Realeza de Cristo; anunciá-la com a nossa palavra e com as nossas obras.

O Senhor quer os seus em todas as encruzilhadas da Terra.

A alguns, chama-os ao deserto, desentendidos das inquietações da sociedade humana, para recordarem aos outros homens, com o seu testemunho, que Deus existe.

Encomenda a outros o ministério sacerdotal.

À grande maioria, o Senhor quere-a no mundo, no meio das ocupações terrenas.

Estes cristãos, portanto, devem levar Cristo a todos os ambientes em que se desenvolve o trabalho humano: à fábrica, ao laboratório, ao trabalho do campo, à oficina do artesão, às ruas das grandes cidades e às veredas da montanha.

 

Gosto de recordar a este propósito o episódio da conversa de Cristo com os discípulos de Emaús.

Jesus caminha junto daqueles dois homens que perderam quase toda a esperança, de modo que a vida começa a parecer-lhes sem sentido. Compreende a sua dor, penetra nos seus corações, comunica-lhes algo da vida que Nele habita.

Quando, ao chegar àquela aldeia, Jesus faz menção de seguir para diante, os dois discípulos retêm-No e quase O forçam a ficar com eles.

Reconhecem-No depois ao partir o pão: - Exclamam «O Senhor, esteve connosco! Então disseram um para o outro: Não é verdade que sentíamos abrasar-se-nos o coração dentro de nós enquanto nos falava no caminho e nos explicava as Escrituras»?

Cada cristão deve tornar Cristo presente entre os homens; deve viver de tal maneira que todos com quem contacte sintam o bonus odor Christi, o bom odor de Cristo, deve actuar de forma que, através das acções do discípulo, se possa descobrir o rosto do Mestre.

 

106   

     

O cristão sabe que está enxertado em Cristo pelo Baptismo; habilitado a lutar por Cristo pela Confirmação; chamado a actuar no mundo pela participação que tem na função real, profética e sacerdotal de Cristo; feito uma só coisa com Cristo pela Eucaristia, Sacramento da unidade e do amor.

Por isso, tal como Cristo, há-de viver voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada um dos que o rodeiam, para a Humanidade inteira.

 

A fé leva-nos a reconhecer Cristo como Deus, a vê-Lo como nosso Salvador, a identificarmo-nos com Ele, actuando como Ele actuou.

O Ressuscitado, depois de arrancar das suas dúvidas o Apóstolo Tomé, mostrando-lhe as chagas, exclama: «Bem-aventurados os que, sem Me verem, acreditaram».

Comenta São Gregório Magno: Aqui fala-se de nós de um modo particular, porque nós possuímos espiritualmente Aquele a Quem corporalmente não vimos”.

Fala-se de nós, mas com a condição de que as nossas acções se conformem à nossa fé.

Não crê verdadeiramente senão quem, no seu actuar, põe em prática o que crê.

Por isso, a propósito daqueles que da fé não possuem mais do que as palavras, diz São Paulo: “professam conhecer Deus mas negam-no com as obras”.

 

Não é possível separar em Cristo o ser de Deus-Homem e a Sua função de Redentor.

 O Verbo fez-Se carne e veio à Terra ut omnes homines salvi fiant, para salvar todos os homens. Com todas as nossas misérias e limitações pessoais, nós somos outros Cristos, o próprio Cristo, e somos também chamados a servir todos os homens.

 

É necessário que ressoe uma e outra vez aquele mandamento que continuará a ser novo através dos séculos: escreve São João: “Caríssimos não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra divina que ouvistes. E, no entanto, falo-vos de um mandamento novo, que é verdadeiro n'Ele mesmo e em vós porque as trevas já passaram e já resplandece a verdadeira luz. Quem diz que está na luz e aborrece o seu irmão, ainda está nas trevas. Quem ama o seu irmão permanece na luz e nele não há ocasião de queda. Nosso Senhor veio trazer a paz, a boa nova, a vida a todos os homens.

Não só aos ricos, nem só aos pobres; não só aos sábios, nem só à gente simples; a todos; aos irmãos, pois somos irmãos, já que somos filhos de um mesmo Pai, Deus.

Não há, portanto, mais do que uma raça: a raça dos filhos de Deus. Não há mais que uma cor: a cor dos filhos de Deus.

E não há senão uma língua: a que nos fala ao coração e à inteligência, sem ruído de palavras, mas dando-nos a conhecer Deus e fazendo que nos amemos uns aos outros”.

 

Pequena agenda do cristão

 



Sexta-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?


Reflexão

 



Critério

 

Procuremos sempre ver as virtudes e coisas boas que virmos nos outros, e tapar os seus defeitos com os nossos grandes pecados.

 

(Santa Teresa de Jesus, Vida, 13, 6)

Perguntas e respostas

 


Perguntas e respostas

HOMOSSEXUALIDADE


A. A HOMOSSEXUALIDADE EM GERAL


1.

 

Pergunto:

 

O que é a homossexualidade?

 

Respondo:

 

Homossexualidade é a inclinação sexual para pessoas do mesmo sexo, que dizer, entre homens ou entre mulheres. Aqui, ao dizermos homossexualidade abordaremos ambos os casos, evitando falar de gays e lésbicas pela conotação negativa destas duas palavras.


Outubro - Mês do Rosário




MISTÉRIOS DO EVANGELHO [i]

Nono Mistério 

Cura de enfermos

Jesus Cristo É o Taumaturgo por excelência!

Dos milagres que operou na Sua vida pública, os Evangelhos relatam com maior frequência as curas de enfermos de toda a ordem e gravidade – desde a cura da lepra a uma simples febre (Cfr. Sogra de Simão Pedro, Mc 1, 30) - porque, para Jesus, a pessoa que sofre move o Seu Coração Amantíssimo e como que O impele a prestar-lhe assistência.

Lembro-me em criança participar na chamada Missa dos Doentes, nos dias treze de cada mês de Maio a Outubro, em Fátima.
Eu era, de facto doente, portador de uma leucemia grave para a qual na época havia poucos ou nenhuns recursos.
Olhava à minha volta e via as dezenas de pessoas de várias idades e padecendo de vários males, desde os paralíticos aos cegos e outros tolhidos por doenças graves e prolongadas.
Todos aguardavam o momento em que, no fim da Santa Missa, o celebrante se aproximava com a Custódia para abençoar todos, enquanto pelos altifalantes ecoavam preces.
Lembro particularmente uma que me ficou gravada para sempre: “Senhor, se quiseres, podes curar-me!”.
Uma “repetição” da súplica que um leproso Lhe dirigiu. (Cfr. Mat 8, 2)
Uma das características principais desta súplica do leproso, é a confiança total e absoluta que deposita no Senhor: «se quiseres…».

A expressão: «se quiseres…», infere mais que confiança, vai mais longe.
É uma afirmação da total dependência do homem em relação a Jesus. Da sua vontade à Vontade do Salvador.
Poderia, talvez, dizer:
‘Senhor, eu quero que me cures, que me devolvas a saúde, que restabeleças o meu corpo doente. Mas, eu sei que Tu sabes muito melhor que eu o que me convém e, portanto, submeto-me completamente à Tua Vontade’.

Mas… então…

Ah! Sim! Então comparo-me a Jesus Cristo em Getsemani: 
Numa angústia indízível, suando sangue:
«Pai, se possível afasta este cálice mas não se faça o que Eu quero, senão o que Tu queres». (Mat 14, 36)

Não se podem estabelecer comparações dos milagres de Jesus que os Evangelhos nos relatam.
Os “espectaculares”, como as multiplicações de pães e peixes, as pescarias assombrosas, as “ordens” ao mar e ao vento, ou, as mais discretas como a cura de uma simples febre como a da sogra de Pedro.
Mas, todos estes milagres - que não são todos quantos Jesus operou, São João confessa que não caberiam no mundo os livros necessários para os relatar - ficarão, porém, sempre muito atrás do número e “importância” de outros:
Os operados no espírito, na alma, como o perdão dos pecados.

De facto, o pecado é o maior mal, a doença mais grave que pode acontecer-nos.
Separa-nos de Deus, afasta-nos de Cristo, impede a nossa salvação eterna.

Haverá maior mal?
E, no entanto, o Senhor perdoa-nos sempre que, arrependidos e contritos, Lhe pedimos perdão.

Haverá maior Perdão?

(AMA, 2019)




[i] Escolhi este título para uma série de reflexões sobre os mistérios contidos no Evangelho. Se por “mistério” consideramos algo que não entendemos inteiramente ou não compreendemos com meridiana clareza, então julgo que o Evangelho contém muitas atitudes, palavras, gestos de Jesus Cristo cujo verdadeiro significado e “alcance” nos escapa.