4 - ([1]) Quando proclamamos Cristo crucificado, não proclamamos nós mesmos, mas sim Ele. Não oferecemos nossa sabedoria ao mundo, não falamos de nossos próprios méritos, mas actuamos como canais de sua sabedoria, de seu amor, de seus méritos salvadores.
Sabemos que somos apenas vasos de barro e, todavia, surpreendentemente, fomos escolhidos para ser arautos dessa verdade salvadora de que o mundo tanto necessita. Não nos cansemos jamais de nos maravilhar ante a graça extraordinária que nos foi dada, não cessemos jamais de reconhecer nossa indignidade, mas, ao mesmo tempo, esforcemo-nos sempre para nos tornar menos indignos deste nobre chamado, de modo a não enfraquecer, mediante nossos erros e nossas quedas, a credibilidade do nosso testemunho.
Sim, amados irmãos e irmãs em Cristo, afastemo-nos daquela glória que não é a do nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Gl 6, 14). Ele é a nossa vida, nossa salvação e nossa ressurreição. Ele nos salvou e nos libertou. (bento XVI, Missa em Nicósia, 2010.06.05) Fonte: zenit.org