30/10/2010

Chesterton y la alegría del sentido común


           
El pensamiento chestertoniano tiene una característica que lo hace especialmente atractivo. Es alegre. Sus escritos tienen esa profundidad superficial que se opone diametralmente a lo que entendemos por un escrito académico. La fuente fundamental de esta alegría es una capacidad que todos los hombres tenemos escondida en el fondo del baúl de la inteligencia: el sentido común.
        Podríamos decir que el sentido común es la llave para leer con provecho los escritos de G.K. Chesterton, y por otra parte el fruto habitual que extraeremos de su lectura. Se basa en la inteligencia misma del hombre que busca la perfección de su propia naturaleza por medio del saber. Y el encontrar esos pequeños destellos de sabiduría produce en el hombre una cierta felicidad o alegría por la satisfacción del logro –siempre en parte– de este objetivo. Chesterton nos hace sentir esta satisfacción con total naturalidad. Llamémosla la “alegría del sentido común”.
        Para esto el hombre tiene que purificar primero el pensamiento estancado: tiene que estar preparado para dejarse sorprender por la realidad, descubrir la realidad con ojos nuevos. Y después, estar abierto para romper sus esquemas: estar abierto a que la verdad se asome por la ventana y que –literalmente– “nos tire la casa por la ventana”. Quizá esta sea la mayor dificultad que experimenta el pensamiento al verse invadido por el sentido común, que nos hace ver la realidad y descubrir la verdad. Nos cuesta ”romper esquemas”. El hombre de hoy muchas veces está atado a una suerte de presión sobre el pensamiento (una especie de terrorismo ejercido sobre su razón y su espíritu) encajonado en patrones de acción y pensamiento que un ambiente o grupo social le imponen. Y esto es muy cómodo. No te exige pensar por ti mismo. Pero es evidente que esta atadura del pensamiento reduce las aspiraciones del hombre, llevándole a una vida gris y autómata que cada día pierde más su sentido.
        Cada hombre debe hacer la experiencia de la verdad por sí mismo. Nadie la puede hacer por otro. Cada uno tiene que ejercer su propia capacidad de pensar… nadie puede pensar por otro. Para el hombre que se atreve a dar el valiente paso de enfrentarse al problema del pensamiento, una buena llave es esta “alegría del sentido común”. Es una manera de vivir la vida, que Chesterton ejercitó y predicó: usar el sentido común. 


(Ignacio María Rubio, in FLUVIUM)

Bom Dia! Outubro 30, 2010


Voltando à questão: Mas o que é que, no homem é devido a César…?

Parece fácil a resposta. O que, em princípio se deve a César é o que de César se recebeu.
Podemos destacar, pelo menos, dois:

A educação recebida pondo ao serviço de César os conhecimentos adquiridos que a mesma nos proporcionou;
Os bens que a actividade que César nos permitiu ter e desenvolver têm necessariamente de lhe ser restituídos, ou melhor, distribuídos por outros, principalmente aqueles que não tiveram as mesmas oportunidades;
A esta acção de restituição ou serviço costuma chamar-se solidariedade. ([i])

Como já vimos noutros locais ([ii]), o ser humano é gregário por natureza, vive em sociedades organizadas segundo um esquema de leis e princípios cujo fim básico deve ser o dar a todos, sem qualquer distinção, oportunidades iguais em todos os aspectos da vida comum e, também, a liberdade de eleição do próprio estilo de vida, de opções pessoais que, naturalmente, se enquadrem nesse conjunto de leis e princípios. 

Não tem, pois, o homem, “outro remédio” que viver em sociedade, naquela que escolher livremente por vontade própria. 
Cada vez mais a ideia de um mundo global onde cada um possa escolher onde deseja viver ganha uma inusitada força e importância e, na verdade, parece ser o melhor que o homem pode aspirar. 
Nascer neste ou naquele país pode não passar de um acidente no percurso da sua vida e nada, nem ninguém, deve ter o poder de o obrigar a permanecer ali ou impedir a desenvolver a sua vida, actividade, vocação onde muito bem lhe aprouver.

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[i] A solidariedade, exigência da fraternidade humana e cristã, manifesta-se, em primeiro lugar, na justa repartição dos bens, équa na remuneração do trabalho e no esforço por uma ordem social mais justa. A virtude da solidariedade pratica também a repartição dos bens espirituais da fé, ainda mais importantes que os materiais. (CIC 1939 – 1942; 1948)
[ii] Citação de NUNC COEPI

Textos de Reflexão para 30 de Outubro

Evangelho: Lc 14, 1. 7-11

1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: 8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, 9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; 11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado». 12 Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. 13 Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; 14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».

Comentário:

Alguém mal intencionado ou de mentalidade retorcida poderia inferir que Jesus Cristo é contra a convivência humana normal e corrente. Que os nossos vizinhos, companheiros e, até, parentes, não interessam para nada e unicamente devemos preocupar-nos com os desprotegidos e indigentes, com os portadores de qualquer doença ou insuficiência física.
Nada mais errado! O que Jesus pretende é que não excluamos ninguém do nosso convívio e, sobretudo, da nossa preocupação pelos outros e que, dar sem esperar retorno tem uma paga muitíssimo grande dada pelo próprio Deus, que, naturalmente, é muito melhor pagador que qualquer ser humano. 

(ama, comentário sobre Lc 14, 1. 7-14, 2010.09.01)

Tema: Fidelidade

A infidelidade golpeia e frustra a personalidade de muitas vidas próximas. Faz da pessoa um ser estranho a si mesmo e aos outros. As graças que Deus lhe destinara para lhe facilitar o cumprimento de uma missão, e que desperdiça uma após outra, arrastam-nos para uma triste solidão. 

(Javier Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 91)

Doutrina: CCIC – 444: Como é que a pessoa realiza o próprio direito de
                                            prestar culto a Deus na verdade e na liberdade?
                      CIC – 2104-2109, 2137

Todo o homem tem o direito e o dever moral de procurar a verdade, em especial no que se refere a Deus e à sua Igreja, e, uma vez conhecida, de a abraçar e guardar fielmente, prestando a Deus um culto autêntico. Ao mesmo tempo, a dignidade da pessoa humana requer que, em matéria religiosa, ninguém seja forçado a agir contra a própria consciência nem seja impedido de agir em conformidade com ela, dentro dos limites da ordem pública, privada ou publicamente, de forma individual ou associada.

Tema para breve reflexão - 2010.10.30

Virtudes – Paciência 2

É necessário sofrer com paciência não só o estar doente, mas o ter a doença que Deus quer, entre as pessoas que quer e com as incomodidades que quer, e o mesmo digo das demais tribulações.

(S. Francisco de Sales, Introdução à Vida Devota, III, 3.)