15/04/2011

Congreso UNIV 2011 recordará especialmente a Juan Pablo II

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Sobre a família 22

O direito dos pais à educação dos filhos (I)
continuação 
PAIS E ESCOLAS
A escola deve ser vista neste contexto: como uma instituição destinada a colaborar com os pais na sua tarefa educativa. Ter consciência desta realidade torna-se mais urgente quando consideramos que, na actualidade, são numerosos os motivos que podem levar os pais – por vezes sem estarem inteiramente conscientes – a não compreender a amplitude da maravilhosa tarefa que lhes compete, renunciando na prática ao seu papel de educadores integrais.  


A emergência educativa, tantas vezes evidenciada por Bento XVI tem as suas raízes nesta desorientação: a educação reduziu-se à «transmissão de determinadas habilidades ou capacidades de fazer, enquanto se procura satisfazer o desejo de felicidade das novas gerações enchendo-as de objectos de consumo e de gratificações efémeras»[i] e deste modo os jovens ficam  «abandonados a si mesmos face às grandes perguntas que inevitavelmente surgem no seu interior»[ii], à mercê de uma sociedade e uma cultura que fez do relativismo o seu próprio credo.


J.A. Araña e C.J. Errázuriz
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] Bento XVI,  Discurso à Assembleia Diocesana de Roma, 11-VI-2007.
[ii] Bento XVI,  Discurso à Conferência Episcopal italiana, 28-V-2008.

Diálogos apostólicos

Diálogos



Escuta, basta ver na Escritura!

Ninguém no povo eleito se atreveria a chamar Deus de Pai.

Lembras-te?

Cristo foi condenado pelo Sumo-Sacerdote exactamente por Se afirmar como O Filho de Deus.










ama, 2011.04.15

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Vazio de todo o meu eu, enche-o de Ti”

Pede ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, e à tua Mãe, que te façam conhecer-te e chorar por esse montão de coisas sujas que passaram por ti, deixando – ai! – tanto depósito... E ao mesmo tempo, sem quereres afastar-te dessa consideração, diz-lhe: – Dá-me, Jesus, um Amor como fogueira de purificação, onde a minha pobre carne, o meu pobre coração, a minha pobre alma, o meu pobre corpo se consumam, limpando-se de todas as misérias terrenas... E, já vazio de todo o meu eu, enche-o de Ti: que não me apegue a nada daqui de baixo; que sempre me sustente o Amor. (Forja, 41)

É a hora de clamar: lembra-Te das promessas que me fizeste, para me encher de esperança; isto consola-me no meu nada e enche o meu viver de fortaleza. Nosso Senhor quer que contemos com Ele para tudo: vemos com evidência que sem Ele nada podemos e que com Ele podemos tudo. E confirma-se a nossa decisão de andar sempre na Sua presença.

Com a claridade de Deus no entendimento, que parece inactivo, torna-se-nos indubitável que, se o Criador cuida de todos – mesmo dos inimigos –, quanto mais cuidará dos amigos! Convencemo-nos que não há mal nem contradição que não venham por bem: assim assentam com mais firmeza, no nosso espírito, a alegria e a paz que nenhum motivo humano poderá arrancar-nos, porque estas visitas deixam sempre em nós algo de Seu, algo divino. Louvaremos o Senhor Nosso Deus que efectuou em nós coisas admiráveis e compreenderemos que fomos criados com capacidade de possuir um tesouro infinito.

Tínhamos começado com orações vocais, simples, encantadoras, que aprendemos na nossa meninice e que gostaríamos de não perder jamais. A oração, que começou com essa ingenuidade pueril, desenvolve-se agora em caudal largo, manso e seguro, porque acompanha a nossa amizade com Aquele que afirmou: Eu sou o caminho. Se amarmos Cristo assim, se com divino atrevimento nos refugiarmos na abertura que a lança deixou no Seu peito, cumprir-se-á a promessa do Mestre: qualquer que me ame observará a minha doutrina e meu Pai o amará e viremos a ele e nele faremos morada.
(Amigos de Deus, nn. 305–306)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Combater a “mentalidade anticonceptiva” é “essencial” para a cultura da vida.

Medicina e Apostolado



Cardinal_Burke-220x220Em princípios deste mês, o Cardeal Burke, prefeito da Comissão Apostólica do Vaticano, disse que restabelecer o “respeito pela integridade do acto conjugal” e corrigir a mentalidade anticonceptiva que “teme à procriação” é “fundamental” para a Nova Evangelização e para o seu esforço para transformar a cultura ocidental.





Num discurso pronunciado o 11 de Março à Associação Australiana de Alunos Católicos, o prelado ofereceu reflexões sobre a “crise da cultura cristã no ocidente” e sobre o esforço de edificar uma cultura católica “em fidelidade à nossa vocação de dar testemunho de Cristo e, em consequência, ser mártires da fé”.


patrick b. craine
SYDNEY, Australia, 28 de Março de 2011 (Notifam) trad ama






Medicina e Apostolado - Queres ser médico? 7

Medicina e Apostolado
Continuação
Quando percebeu a nossa admiração, disse em tom perfeitamente natural: “Sim, rezo o meu rosário. Sempre que estou seriamente inquieto com o estado de um dos meus doentes, tendo esgotado todos os recursos da ciência humana, dirijo-me Àquele que sabe curar todos os males. E como não tenho tempo para submeter eu mesmo os meus pedidos a Deus, contento-me em dizer uma ou duas dezenas do rosário à minha mediadora, a Santíssima Virgem”. Que o mundo diferente na alma de tal médico! E como cumpre o seu dever de maneira diferente!

(tihamer toth, A profissão do Médico) [i]


[i] Monsenhor Tihamer Toth nasceu em Szolnok (Hungria) em 1889. Estudou na Universidade de Pázmány, em Budapeste, e foi ordenado sacerdote em 1912.
Em 1916, começou um programa de rádio famoso que se tornou famoso no país. Em 1924, foi nomeado professor de Pedagogia na Universidade de Pázmány e, em 1931, foi escolhido para ser director do seminário de Budapeste. Foi sagrado bispo em 1938, mas faleceu pouco depois, em 1939. Em 1943, iniciou-se o processo para a sua beatificação.

Quando se converterá o mundo?

Duc in altum
Uma das perguntas que os meus leitores mais me fazem é: "Quando se converterá o mundo?". A mim estas perguntas fazem-me sorrir, pois dá-me pena que os meus pobres leitores me tenham por teóloga quando não sou mais que uma humilde dona de casa que se dedica a escrever novelas...


Mas, sim, posso responder-lhes com o coração, e isso é o que faço. Esta é a minha resposta: "Creio que o mundo se converterá quando deixarmos de estimar tanto as coisas exteriores: o poder, o dinheiro, a fama… Se v. se assusta com a depravação do mundo, não o faça, pois só deve preocupar-se consigo próprio. Em vez de se questionar quando se converterá o mundo, deve perguntar-se quando se converterá VOCÊ. Quando se dará conta de que nem um cabelo da sua cabeça pode cair sem que o seu Pai do Céu o saiba? Quando se dará conta que não há mal terreno que não sirva para a melhoria de quem tem temor de Deus?"


Querido leitor, nunca esqueça que o fogo que destrói o mundo (provocado pelo demónio) é permitido por Deus Pai. Mediante a destruição desse fogo terrível o bom separa-se do mau, por isso estão havendo muitíssimas conversões e há um ressurgimento de vocações jovens nos conventos. E nunca esqueça que provados e purificados pelo fogo, os bons tornam-se melhores.

E já vê: de nada serve angustiar-se ou queixar-se do que estamos vivendo. O segredo está em orar, amar e dar sem reservas, com o olhar bem fixo em Cristo e agarrados fortemente à Sua mão. O que muito teme, néscio é.

maria-vallejo náguera, (Religión en libertad), trad ama, 2011.04.12

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - V Semana


Evangelho: Jo 10, 31-42

31 Os judeus, então, pegaram em pedras para O apedrejarem. 32 Jesus disse-lhes: «Tenho-vos mostrado muitas obras boas que fiz por virtude de Meu Pai; por qual destas obras Me apedrejais?». 33 Os judeus responderam-Lhe: «Não é por causa de nenhuma obra boa que Te apedrejamos, mas pela blasfémia, porque sendo homem, Te fazes Deus». 34 Jesus respondeu-lhes: «Não está escrito na vossa Lei: “Eu disse: Vós sois deuses”? 35 Se ela chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada, 36 a Mim, a Quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Tu blasfemas!, por Eu ter dito: Sou Filho de Deus? 37 Se Eu não faço as obras de Meu Pai, não Me acrediteis; 38 mas se as faço, mesmo que não queirais crer em Mim, crede nas Minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em Mim, e Eu no Pai». 39 Então os judeus procuravam novamente prendê-l'O, mas Ele escapou-Se das suas mãos. 40 Retirou-Se novamente para o outro lado do Jordão, para o lugar em que João tinha começado a baptizar; e ficou lá. 41 Foram muitos ter com Ele e diziam: «João não fez nenhum milagre, 42 mas tudo o que disse d'Este era verdade». E muitos acreditaram n'Ele.

Comentário:

Mais de uma vez os Evangelistas nos dizem que Jesus escapava das mãos dos judeus que O queriam prender, apedrejar ou precipitar do alto de uma colina.
Seria Jesus Cristo uma espécie de hipnotizador de suma categoria que conseguia ornar-se invisível aos olhos dos que queriam fazer-lhe mal?
Evidentemente, não!
Mas, de alguma forma, o Seu olhar, a Sua postura, a Sua palavra deveriam ser o bastante para paralisar ou dissuadir qualquer tentativa nesse sentido.
Lembramos como, em Getzemani, à simples revelação da Sua identidade, os que O procuravam para levar sob prisão, caíram por terra.
Mais que um acto de imponente magia – que não existia – tratava-se de uma afirmação da vontade de Cristo que só foi preso quando quis e permitiu.

A Sua prisão e morte nunca seria possível se Ele próprio a não consentisse e a ela Se tivesse entregue como Cordeiro levado ao matadouro.

(ama, comentário sobre Jo 10, 31-42, 2011.03.03)