T. Comum – XXIV Semana
S. Roberto
Belarmino – Doutor da Igreja
Evangelho: Lc 7, 1-10
1 Reuniram-se à volta de Jesus os fariseus e
alguns escribas vindos de Jerusalém; 2 e notaram que alguns dos Seus
discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, por lavar; 3
ora os fariseus e todos os judeus aferrados à tradição dos antigos, não comem
sem lavar as mãos cuidadosamente; 4 e, quando vêm da praça pública,
não comem sem se purificar; e praticam muitas outras observâncias tradicionais,
como lavar os copos, os jarros, os vasos de metal, e os leitos. 5 Os
fariseus e os escribas interrogaram-n'O: «Porque não se conformam os Teus
discípulos com a tradição dos antigos, mas comem o pão sem lavar as mãos?». 6
Ele respondeu-lhes: «Com razão profetizou Isaías de vós, hipócritas, quando
escreveu: “Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de
Mim. 7 É vão o culto que Me prestam, ensinando doutrinas que são
preceitos humanos”. 8 Pondo de lado o mandamento de Deus, observais
cuidadosamente a tradição dos homens». 9 Disse-lhes mais: «Vós bem
fazeis por destruir o mandamento de Deus, para manter a vossa tradição. 10
Porque Moisés disse: “Honra teu pai e tua mãe. E todo o que amaldiçoar seu pai
ou sua mãe seja punido de morte”.
Comentário:
O Quarto Mandamento vai
perdendo a sua importância cada dia que passa. Em lugar de exemplo a seguir, a
referência a ter em conta, os Pais, sobretudo quando de idade avançada,
constituem um estorvo e encargo extra.
Alguns – infelizmente
em número crescente - esquecem tudo o que os Pais fizeram para lhes
proporcionar o que desejavam, o seu apoio nas horas mais sombrias, a sua
disponibilidade para perdoar as irreverências, as preocupações com a sua saúde,
a solicitude com que atenderam os seus projectos.
A ingratidão é, sempre,
uma falta muito feia mas assume especial gravidade quando se verifica em
relação aos progenitores.
(ama,
comentário sobre Mc 7, 1-43, 2011.02.08)