Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
09/07/2018
Temas para reflectir e meditar
Evangelho e comentário
Evangelho: Mt 9, 18-26
18 Enquanto Jesus lhes dizia estas
coisas, aproximou-se um chefe que se prostrou diante dele e disse: «Minha filha
acaba de morrer, mas vem impor-lhe a tua mão e viverá.» 19 Jesus,
levantando-se, seguiu-o com os discípulos. 20 Então, uma mulher, que padecia de
uma hemorragia há doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe na orla do
manto, 21 pois pensava consigo: ‘Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes,
ficarei curada.’ 22 Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse-lhe: «Filha, tem
confiança, a tua fé te salvou.» E, naquele mesmo instante, a mulher ficou
curada. 23 Quando chegou a casa do chefe, vendo os flautistas e a multidão em
grande alarido, disse: 24 «Retirai-vos, porque a menina não está morta: dorme.»
Mas riam-se dele. 25 Retirada a multidão, Jesus entrou, tomou a mão da menina e
ela ergueu-se. 26 A notícia espalhou-se logo por toda aquela terra.
Comentário:
São Mateus tem como principal preocupação escrever a
sua versão do Evangelho para o povo judeu e demonstrar o poder de Jesus Cristo
como poder divino, isto é, que, de facto, Ele é o Filho de Deus.
Daí que a descrição que faz dos milagres realizados
por Jesus é feita com o rigor de um cronista, isto é, na sequência em que, de
facto aconteceram.
Neste trecho tal é bem visível a caminho de acudir a
uma súplica de um homem importante, Jesus detém-se para atender uma pobre mulher
em sofrimento.
Como se fosse uma prática habitual, corrente, na vida
diária do Senhor e, de facto, noutras ocasiões, nem sequer descreve os milagres
portentosos limitando-se a dizer que «curou
a todos» [i].
(AMA,
comentário sobre Mt 9, 18-26, 10.09.2017)
Diálogos apostólicos
Pergunto:
2. Enquanto pessoas?
Respondo:
Noutras sociedades
aprecia-se alguém por alguma qualidade. Na família, os membros querem-se entre
si por serem da família independentemente das suas qualidades ou
comportamentos; (dignidade).
Não recusemos a obrigação de viver
Ficaste muito sério ao ouvir-me: aceito a morte quando Ele quiser,
como Ele quiser e onde Ele quiser; e, ao mesmo tempo, penso que é "um
comodismo" morrer cedo, porque temos de desejar trabalhar muitos anos para
Ele e, por Ele, ao serviço dos outros. (Forja, 1039)
Libertar-vos-ei do cativeiro, onde quer que estiverdes.
Livramo-nos da escravidão com a oração: sabemo-nos livres, voando num
epitalâmio de alma enamorada, num cântico de amor, que nos leva a desejar não
nos afastarmos de Deus... Um novo modo de andar na terra, um modo divino,
sobrenatural, maravilhoso! Recordando tantos escritores quinhentistas
castelhanos, talvez nos agrade saborear frases como esta: Eu vivo, porque não
vivo; é Cristo que vive em mim.
Aceita-se com todo o gosto a necessidade de trabalhar neste mundo,
durante muitos anos, porque Jesus tem poucos amigos cá em baixo. Não recusemos
a obrigação de viver, de nos gastarmos – bem espremidos– ao serviço de Deus e
da Igreja. Desta maneira, em liberdade: in
libertatem gloriae filiorum Dei, qua libertate Christus nos liberavit; com
a liberdade dos filhos de Deus, que Jesus Cristo nos alcançou morrendo no
madeiro da Cruz.
É possível que logo desde o princípio se levantem nuvens de poeira
e que, ao mesmo tempo, os inimigos da nossa santificação empreguem uma técnica
de terrorismo psicológico – de abuso de poder – tão veemente e bem orquestrada,
que arrastem na sua absurda direcção inclusivamente aqueles que durante muito
tempo mantinham uma conduta mais lógica e mais recta. E apesar de a sua voz
soar a sino rachado, não fundido em bom metal e bem diferente do assobio do
pastor, rebaixam a palavra, que é um dos dons mais preciosos que o homem
recebeu de Deus, presente belíssimo destinado a manifestar altos pensamentos de
amor e de amizade ao Senhor e às suas criaturas, até fazer com que se entenda
por que motivo disse S. Tiago que a língua é um mundo de iniquidade. Tantos
danos pode, realmente produzir! Mentiras, difamações, desonras, intrigas,
insultos, murmurações tortuosas... (Amigos de Deus, nn. 297–298)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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