27/09/2021

Publicações em Outubro 6

 



 

Oração

Senhor sabes bem como me deixo condicionar pelos meus sentimentos que quase sempre me levam à tristeza e abatimento. Quero, em vez de queixar-me, agradecer a oportunidade que me dás de merecer e desagravar e pedir força, ânimo, coragem para viver como queres que viva.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Por vezes ocorre uma inspiração: devia fazer isto!

Depois de analisar bem concluo que é importante mas, como que paralizo porque me esmaga a grandeza da tarefa... não... não sou capaz... Depois... Penso melhor: Sim... eu não sou capaz mas Quem me inspirou é!

E fica resolvido!

 

MEDITAÇÃO

 

Santíssima Virgem

Glória e Graça

 

Cura de enfermos

 

A exemplo de tantos Santos tambem eu gosto de chamar a Jesus O MÉDICO DIVINO! Qualquer médico consciente da sua profissão e observante do compromisso que assumiu consagra toda a sua vida a tratar dos feridos, curar as suas doenças, minimizar os seus sofrimentos.

Evidentemente que, sendo esta a sua vida de trabalho terá de ser compensado pelo mesmo mas sempre deverá ter em conta a situação económica dos que atende. Recusar-se a prestar serviços porque não espera receber por eles será algo impensável porque contrário à justiça mais elementar.

O Médico Divino nunca Se recusa a cuidar os de dEle precisam nem Se detém a pensar na “paga” que poderia legítimamente esperar. Essa “paga” é a alegria da cura operada e o exemplo de caridade que os circunstantes deverão guardar e, sem dúvida, o reconhecimento que Ele pode tudo. Mas… O Médico Divino faz muito mais que curarar males do corpo, vai ao ponto de fazer algo surpreendente para os que O rodeiam: Toca o doente, como tocou o leproso postado à beira do caminho. Muito pior que a lepra do corpo é a lepra do pecado e também aqui O Médico Divino acrescenta algo que só Ele pode acrescentar: «Vai em paz, os teus pecados estão perdoados» e para confirmar o que digo antes, por vezes acrescenta: «Vê lá… não voltes a pecar para que não te aconteça algo muito pior».

O Evangelho refere que era costume do povo levar até Jesus os familiares ou amigos doentes, muitas vezes amontoando-se à porta da casa onde estaria, outras vezes pondo as enxergas dos doentes nas praças ou caminhos por onde havia de passar e, a Sua sombra curava-os.

Quem acredita neste MÉDICO DIVINO tem sempre a Quem agarrar-se nas aflições da vida corrente com a certeza que Ele actuará como for mais conveniente. Mesmo que não considere curar a doença dará sempre a força e o ânimo para a suportar e, sobretudo, para merecer graças incontáveis para o doente e para muitíssimos outros. É, de facto, o que vemos com surpreza em muitos hospitais: a serenidade e até alegria de muitos doentes em situações graves de doenças prolongadas que os médicos não conseguem debelar. Tenho pessoalmente experiências de internamento prolongado em hospitais e pude constatar quanto disse atrás. Para mim foram lições inesquecíveis que muito me servem quando os incómodos, dores e mal-estar me assolam para que não me queixe… antes agradeça a oportunidade de ter algum merecimento.

De facto muitos andam pela vida fora queixando-se por tudo e por nada, uma dor de cabeça, de dentes, um incómodo próprio da idade como seja a locomoção, aos ais e esgares de sofrimento. São pessoas que nos incomodam imenso que em vez de suscitarem a nossa solidaridedade próxima nos afastam para longe.

Pessoalmente tenho problemas sérios de locumoção que a idade vai agravando mas não será por me queixar que esses problemas desaparecem por isso mesmo faço o possível – ás vezes sem o conseguir – em vez de um “AI!” dizer antes: Ofereço-Te Senhor! E, a verdade, é que quase sempre é suficiente e bastante para que o incómodo desapareça. E, então eu sei, tenho a certeza absoluta que o MÉDICO DIVINO actuou.

Atrevo-me adizer que quem não tem confiança neste MÉDICO DIVINO tem muito poucos ou ningém que o salve em caso de necessidade. Devo fazer como cristãos o que me compete fazer: anunciar a todos os que se cruzem conmigo nos caminhos da vida esta verdade: que há um MÉDICO DIVINO sempre pronto, diponível e solicícito para nos atender e assistir.

Bastará chamá-Lo e Ele não deixará de vir em nosso auxílio.

NUNC COEPI Publicações em Setembro 27

 


Segunda-Feira

 PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: 

Sorrir, ser amável.

Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


 


LEITURA ESPIRITUAL

 

Novo Testamento

 

Actos dos Apóstolos

5

 

Fraude de Ananias e Safira

1 Um certo homem, chamado Ananias, com sua mulher, Safira, vendeu uma propriedade; 2 mas desviou parte do preço, de acordo com a mulher e, trazendo o restante, depositou-o aos pés dos Apóstolos. 3 Então Pedro perguntou-lhe: «Ananias, porque é que Satanás invadiu o teu coração, a ponto de te levar a mentir ao Espírito Santo e subtraíres uma parte do preço do terreno? 4 Não podias tu conservá-lo sem o vender? E, depois de o teres vendido, não podias dispor livremente do valor em teu poder? Como pudeste conceber semelhante plano no teu coração? Não foi aos homens que tu mentiste, mas a Deus.» 5 Ao ouvir tais palavras, Ananias caiu e expirou, e um grande terror se apoderou de todos os assistentes. 6 Os mais novos aproximaram-se para amortalhar o corpo e levaram-no a enterrar. 7 Cerca de três horas depois, entrou sua mulher, ignorando o que se passara. 8 Pedro perguntou-lhe: «Foi por tanto que vendestes o terreno?» Ela respondeu: «Sim, foi por esse preço.» 9 Pedro insistiu: «Porque combinaste pôr à prova o Espírito do Senhor? Aí estão à porta os pés daqueles que sepultaram o teu marido, e te hão-de levar a ti.» 10 No mesmo instante, caiu aos pés do Apóstolo e expirou. Os jovens, entrando, encontraram-na morta e, levando-a, sepultaram-na ao lado do marido. 11 Então, um grande temor se apoderou de toda a Igreja e de todos quantos ouviram contar estes acontecimentos.

 

Milagres dos Apóstolos

12 Entretanto, pela intervenção dos Apóstolos, faziam-se muitos milagres e prodígios no meio do povo. Reuniam-se todos no Pórtico de Salomão 13 e, dos restantes, ninguém se atrevia a juntar-se a eles, mas o povo não cessava de os enaltecer. 14 Sempre em maior número, juntavam-se, em massa, homens e mulheres, acreditando no Senhor, 15 a tal ponto que traziam os doentes para as ruas e colocavam-nos em enxergas e catres, a fim de que, à passagem de Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles. 16 A multidão vinha também das cidades próximas de Jerusalém, transportando enfermos e atormentados por espíritos malignos, e todos eram curados.

 

Prisão e libertação dos Apóstolos

17 Surgiu, então, o Sumo Sacerdote com todos os seus sequazes, isto é, o partido dos saduceus; encheram-se de inveja 18 e deitaram as mãos aos Apóstolos, metendo-os na prisão pública. 19 Mas, durante a noite, o Anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, depois de os ter conduzido para fora, disse-lhes: 20 «Ide para o templo e anunciai ao povo a Palavra da Vida.» 21 Obedientes a essas ordens, entraram no templo de manhã cedo e começaram a ensinar. Entretanto, chegou o Sumo Sacerdote com os seus sequazes; convocaram o Sinédrio e todo o Senado dos filhos de Israel e mandaram buscar os Apóstolos à cadeia. 22 Os guardas foram lá, mas não os encontraram na prisão e voltaram, declarando: 23 «Encontrámos a cadeia fechada com toda a segurança e os guardas de sentinela à porta, mas, depois de a abrirmos, não encontrámos ninguém no interior.» 24 Esta notícia pôs os sumos sacerdotes e o comandante do templo numa grande perplexidade acerca dos Apóstolos, e perguntavam a si próprios o que poderia significar tudo aquilo. 25 Veio, então, alguém comunicar-lhes: «Os homens que metestes na prisão estão agora no templo a ensinar o povo.» 26 O comandante do templo dirigiu-se imediatamente para lá com os guardas e trouxe os Apóstolos, mas não à força, pois receavam ser apedrejados pelo povo. 27 Trouxeram-nos, pois, e levaram-nos à presença do Sinédrio. O Sumo Sacerdote, interrogando-os, 28 disse: «Proibimo-vos formalmente de ensinardes nesse nome, mas vós enchestes Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem.» 29 Mas Pedro e os Apóstolos responderam: «Importa mais obedecer a Deus do que aos homens. 30 O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem matastes, suspendendo-o num madeiro. 31 Foi a Ele que Deus elevou, com a sua direita, como Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. 32 E nós somos testemunhas destas coisas, juntamente com o Espírito Santo, que Deus tem concedido àqueles que lhe obedecem.»

 

Intervenção de Gamaliel

33 Enraivecidos com tal linguagem, pensaram a sério em matá-los. 34 Ergueu-se, então, um homem no Sinédrio, um fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei, respeitado por todo o povo. Mandou sair os acusados por alguns momentos 35 e, tomando a palavra, disse: «Homens de Israel, tende cuidado com o que ides fazer a esses homens! 36 Nos últimos tempos, apareceu Teudas, que se dizia alguém e ao qual seguiram cerca de quatrocentos homens. Ele foi liquidado e todos os seus partidários foram destroçados e reduzidos a nada. 37 Depois dele, apareceu também Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo atrás dele. Morreu, igualmente, e todos os seus adeptos foram dispersos. 38 E, agora, digo-vos: não vos metais com esses homens, deixai-os. Se o seu empreendimento é dos homens, esta obra acabará por si própria; 39 mas, se vem de Deus, não conseguireis destruí-los, sem correrdes o risco de entrardes em guerra contra Deus.» Concordaram, então, com as suas palavras. 40 Trouxeram novamente os Apóstolos e, depois de os mandarem açoitar, proibiram-lhes de falar no nome de Jesus e libertaram-nos. 41 Quanto a eles, saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria, por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de Jesus. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa-Nova de Jesus, o Messias.

 

 


REFLEXÃO

 

Uma das frequentes tentações do demónio é levar-nos a considerar que as orações diárias são um ritual, algo que se torna automático e sem "substância", inútil portanto. Bom... e isso, mesmo que seja um hábito, que tem? Faz parte do meu plano de vida, visto e revisto com a ajuda do meu Director Espiritual, por isso é para cumprir. E... cumprindo faço o que devo e, isso me basta.

(AMA, 2020)

 


 

SÃO JOSEMARIA - textos

 

Senhor, tantas almas longe de Ti!

Vejo a tua Cruz, meu Jesus, e alegro-me com a tua graça, porque o prémio do teu Calvário foi para nós o Espírito Santo... E dás-te a mim, cada dia, amoroso – louco! – na Hóstia Santíssima... E fizeste-me filho de Deus e deste-me a tua Mãe! Não me basta a acção de graças; vai-se-me o pensamento: – Senhor, Senhor, tantas almas longe de Ti! Fomenta na tua vida as ânsias de apostolado, para que o conheçam..., e o amem..., e se sintam amados! (Forja, 27)

Que respeito, que veneração, que carinho temos de sentir por uma só alma, ante a realidade de que Deus a ama como algo seu! (Forja, 34)

Ante a aparente esterilidade do apostolado, assaltam-te as cristas de uma onda de desalento, que a tua fé repele com firmeza... Mas reparas que necessitas de mais fé, humilde, viva e operativa. – Tu, que desejas a salvação das almas, grita como o pai daquele rapaz doente, possesso: "Domine, adiuva incredulitatem meam!" – Senhor, ajuda a minha incredulidade! Não duvides: o milagre repetir-se-á. (Forja, 257)