23/12/2014

Não me soltes, não me deixes

Recordaremos a Jesus que somos crianças. E as crianças, as crianças pequenitas e simples, muito sofrem para subir um degrau! Aparentemente, estão ali a perder tempo. Por fim, sobem. Agora, outro degrau. Com as mãos e os pés, e com o impulso do corpo todo, conseguem um novo triunfo: outro degrau. E voltam a começar. Que esforços! Já faltam poucos..., mas, então, uma escorregadela... e ei-lo!... por aí abaixo. Toda dorida, num mar de lágrimas, a pobre criança começa, recomeça a subida. – Assim acontece connosco, Jesus, quando estamos sozinhos. Pega-nos Tu nos teus braços amáveis, como um Amigo grande e bom da criança simples; não nos deixes enquanto não chegarmos lá acima; e então – oh então! –, saberemos corresponder ao teu Amor misericordioso com audácias infantis, dizendo-te, doce Senhor, que, fora de Maria e de José, não houve nem haverá mortal – e houve-os muito loucos – que te queira como te quero eu. (Forja, 346)

Eu vou continuando a minha oração em voz alta e vós, cada um de vós, por dentro, está confessando ao Senhor: Senhor, que pouco valho! Que cobarde tenho sido tantas vezes! Quantos erros! Nesta ocasião e naquela... nisto e naquilo... E podemos exclamar também: ainda bem, Senhor, que me tens sustentado com a tua mão, porque eu sinto-me capaz de todas as infâmias... Não me largues, não me deixes; trata-me sempre como um menino. Que eu seja forte, valente, íntegro. Mas ajuda-me, como a uma criatura inexperiente. Leva-me pela tua mão, Senhor, e faz com que tua Mãe esteja também a meu lado e me proteja. E assim, possumus!, poderemos, seremos capazes de ter-Te por modelo!

Não é presunção afirmar possumus! Jesus Cristo ensina-nos este caminho divino e pede-nos que o apreendamos porque Ele o tornou humano e acessível à nossa fraqueza. Por isso se rebaixou tanto: Este foi o motivo porque se abateu, tomando a forma de servo aquele Senhor que, como Deus, era igual ao Pai; mas abateu-se na majestade e na potência; não na bondade e na misericórdia.


A bondade de Deus quer tornar-nos fácil o caminho. Não rejeitemos o convite de Jesus; não Lhe digamos que não; não nos façamos surdos ao seu chamamento; pois não existem desculpas, não temos nenhum motivo para continuar a pensar que não podemos. Ele ensinou-nos com o seu exemplo. Portanto, peço-vos encarecidamente, meus irmãos, que não permitais que se vos tenha mostrado em vão exemplo tão precioso, mas que vos conformeis com Ele e vos renoveis no espírito da vossa alma. (Cristo que passa, 15)

Presente de Natal

Resultado de imagem para estrela de natalHá dois dias interroguei-me: Que estrela é aquela com um brilho tão intenso que parece estar mesmo sobre a minha cabeça?

Eu já adivinhava a resposta mas, de qualquer modo, mas porque gosto muito de presentes, repeti a pergunta ontem à noite.

A resposta foi a mesma do dia anterior e, claro, fiquei muito feliz.

Hoje à noite voltarei a perguntar. Não por teimosia mas porque gosto tanto... tanto de ouvir no meu coração:


Sou eu meu amor, este é o meu presente de 

Natal para ti e para as nossas Filhas e os 

nossos nove Netos.



2014.12.22

Uma oração contínua

Padre – comentaste-me –, eu cometo muitos enganos, muitos erros. – Já sei, respondi-te. Mas Deus Nosso Senhor, que também o sabe e conta com isso, só te pede a humildade de o reconheceres e a luta para rectificares, para O servires cada vez melhor, com mais vida interior, com uma oração contínua, com a piedade e com o emprego dos meios adequados para santificares o teu trabalho. (Forja, 379)

Vida interior, em primeiro lugar. Há ainda tão pouca gente que entenda isto! Ao ouvir falar de vida interior, pensa-se logo na obscuridade do templo, quando não no ambiente abafado de algumas sacristias. Estou há mais de um quarto de século a dizer que não se trata disso. Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? Esta é a fé cristã e assim o compreenderam sempre as almas de oração. Torna-se Deus aquele homem, escreve Clemente de Alexandria, porque quer o mesmo que Deus quer.


A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. Pouco a pouco o amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos – como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo. (Cristo que passa, 8)

Ev. Coment. L. esp. (Amigos de Deus)

Advento IV Semana

Evangelho: Lc 1 57-66

57 Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e deu à luz um filho. 58 Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da graça que o Senhor lhe tinha feito e congratulavam-se com ela. 59 Aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e chamavam-lhe Zacarias, do nome do pai. 60 Interveio, porém, sua mãe e disse: «Não; mas será chamado João». 61 Disseram-lhe: «Ninguém há na tua família que tenha este nome». 62 E perguntavam por acenos ao pai como queria que se chamasse. 63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu assim: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados.64 E logo se abriu a sua boca, soltou-se a língua e falava bendizendo a Deus. 65 O temor se apoderou de todos os seus vizinhos, e divulgaram-se todas estas maravilhas por todas as montanhas da Judeia. 66 Todos os que as ouviram as ponderavam no seu coração, dizendo: «Quem virá a ser este menino?». Porque a mão do Senhor estava com ele.

Comentário:

O maior dos profetas no Antigo Testamento e o menor no Reino dos Céus! Assim o apelidou Jesus.

De facto o Reino de Deus só estará  definitivamente instalado na terra depois da Ressurreição de Cristo, muito depois da morte de João.
Este primo direito do Senhor talvez tenha sido o “primeiro dos últimos” - que o Senhor refere na Sua pregação.

Seja como for a figura deste homem é incontornável já que está intimamente ligada à história da salvação da humanidade.

(ama, comentário sobre Lc 1, 57-66. 80, 2014.06.24)
 

Leitura espiritual 


São Josemaria Escrivá

Amigos de Deus 151 a 158

151         
Os paus pintados de vermelho

Ficaram bem gravados na minha cabeça de menino aqueles sinais que, nas montanhas da minha terra, colocavam nas bermas dos caminhos. Chamaram-me a atenção uns paus altos, geralmente pintados de vermelho. Explicaram-me então que, quando a neve cai e cobre os caminhos, sementeiras e pastos, bosques, rochedos e barrancos, essas estacas saltam à vista como pontos de referência seguros. E assim toda a gente sabe sempre por onde vai o caminho.

Na vida interior acontece uma coisa parecida. Há primaveras e verões, mas também chegam os invernos, dias sem sol e noites órfãs de lua. Não podemos permitir que a intimidade com Jesus Cristo dependa do nosso estado de espírito ou das mudanças do nosso carácter. Essas atitudes são sinal de egoísmo, de comodismo e, evidentemente, não se coadunam com o amor.

Por isso, nos momentos de nevão e de borrasca, algumas práticas de piedade sólidas, nada sentimentais, bem arreigadas e ajustadas às circunstâncias próprias de cada um, serão como os tais paus pintados de vermelho, que continuam a marcar-nos o rumo, até que o Senhor decida que brilhe de novo o sol, se derreta o gelo e o coração volte a vibrar, inflamado com um fogo que, na realidade, nunca esteve apagado - foi apenas um rescaldo oculto pela cinza de uma temporada de provação, de menos empenho ou de reduzido sacrifício.

152         
Não oculto que, ao longo destes anos, houve quem viesse ter comigo e me dissesse, compungido pela dor: Padre, não sei o que se passa comigo, sinto--me cansado e frio; a minha piedade, que dantes era tão segura e simples, parece-me uma comédia... Pois aos que passam por essa situação e a todos vós respondo: uma comédia? Magnífico! O Senhor está a brincar connosco como um pai com os filhos.

Lê-se na Escritura: Iudens in orbe terrarum, que Ele brinca em toda a superfície da terra. Mas Deus não nos abandona, porque imediatamente acrescenta: deliciæ meæ esse cum filiis hominum, a minha delícia é estar com os filhos dos homens. O Senhor brinca connosco. E quando nos parecer que estamos a representar uma comédia, por nos sentirmos gelados e apáticos, quando estivermos aborrecidos e sem vontade de fazer nada, quando nos custar cumprir o nosso dever e alcançar as metas espirituais que nos tínhamos proposto, é altura de pensar que Deus brinca connosco e espera então que saibamos representar a nossa comédia com galhardia.

Não me importo de vos contar que, em algumas ocasiões, o Senhor me concedeu muitas graças, mas que geralmente vou a contrapelo. Prossigo o meu plano de vida, não porque me agrade, mas porque devo fazê-lo por Amor. Mas, Padre, pode-se representar uma comédia diante de Deus? Não será uma hipocrisia? Não te inquietes, pois chegou para ti o momento de entrares numa comédia humana que tem um espectador divino. Persevera, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo assistem a essa tua comédia. Faz tudo por amor de Deus, para lhe agradar, mesmo que te custe.

Que bonito é ser jogral de Deus! Como é belo representar essa comédia por Amor, com sacrifício, sem nenhuma satisfação pessoal, para agradar ao nosso Pai Deus, que brinca connosco! Põe-te diante do Senhor e diz-lhe confiadamente: não me apetece nada fazer isto, mas oferecê-lo-ei por Ti. E ocupa-te a sério desse trabalho, ainda que penses que é uma comédia. Abençoada comédia! Garanto-te que não se trata de hipocrisia, porque os hipócritas, para os seus fingimentos, necessitam de público. Pelo contrário, os espectadores desta nossa comédia, deixa-me repetir-to, são o Pai, o Filho e o Espírito Santo; a Virgem Santíssima, S. José e todos os Anjos e Santos do Céu. Na nossa vida interior não há outro espectáculo senão esse: é Cristo que passa quasi in occulto, ocultamente.

153         
Iubilate Deo. Exsultate Deo adiutori nostro. Louvai a Deus. Exultai de alegria no Senhor, nossa única ajuda. Jesus, quem não compreende isto, não conhece nada de amores, nem de pecados, nem mesmo de misérias! Eu sou um pobre homem e entendo de pecados, de amores e de misérias. Sabeis o que é elevar-se até ao coração de Deus? Compreendeis o que é uma alma pôr-se diante do Senhor, abrir-lhe o coração e contar-lhe as suas queixas? Eu queixo-me, por exemplo, quando leva para junto d'Ele gente nova, que ainda o poderia servir e amar muitos anos na terra, porque não consigo compreender isso. Mas são gemidos de confiança, pois sei que, se me afastasse dos braços de Deus, logo a seguir tropeçaria. Por isso, acrescento imediatamente, devagar, enquanto aceito os desígnios do Céu: faça-se, cumpra-se, seja louvada e eternamente glorificada a justíssima e amabilíssima Vontade de Deus sobre todas as coisas. Amen. Amen.

Este é o modo de proceder que nos ensina o Evangelho, a habilidade mais santa e a fonte de eficácia no apostolado; este é o manancial do nosso amor e da nossa paz de filhos de Deus, a via pela qual podemos transmitir aos homens carinho e serenidade. Só assim conseguiremos acabar os nossos dias no Amor, tendo santificado o nosso trabalho, procurando aí a felicidade escondida das coisas de Deus. Conduzir-nos-emos com a santa desvergonha das crianças e rejeitaremos a vergonha - a hipocrisia - dos adultos, que receiam voltar para o Pai, depois do fracasso de uma queda.

Termino com a saudação do Senhor que se lê hoje no Santo Evangelho: pax vobis! A paz seja convosco... E encheram-se de alegria os discípulos, ao ver o Senhor, esse Senhor que nos acompanha até ao Pai.

154         
Aqui estamos, consummati in unum, em unidade de petição e de intenções, dispostos a começar este tempo de conversa com o Senhor com renovado desejo de sermos instrumentos eficazes nas suas mãos. Diante de Jesus Sacramentado - como gosto de fazer um acto de fé explícita na presença real do Senhor na Eucaristia! - fomentai nos vossos corações o desejo de transmitir, pela vossa oração, um impulso fortíssimo que chegue a todos os lugares da terra, até ao último recanto do planeta, onde houver alguém gastando a sua existência ao serviço de Deus e das almas. Com efeito, graças à inefável realidade da Comunhão dos Santos, somos solidários - cooperadores, diz S. João - na tarefa de difundir a verdade e a paz do Senhor.

É lógico que pensemos no nosso modo de imitar o Mestre; que nos detenhamos a reflectir sobre isso, para aprendermos directamente da vida do Senhor algumas das virtudes que devem resplandecer na nossa conduta, se aspiramos deveras a estender o reinado de Cristo.

155         
A prudência, virtude necessária

Na passagem do Evangelho de S. Mateus da missa de hoje, lemos: tunc abeuntes pharisæi, consilium inierunt ut caperent eum in sermone, reuniram-se os fariseus a fim de combinarem entre si como poderiam apanhar Jesus nas suas palavras. Não esqueçais que este sistema, próprio dos hipócritas, continua a ser táctica corrente no nosso tempo. Julgo que a erva má dos fariseus nunca se extinguirá do mundo; tem gozado sempre de uma prodigiosa fecundidade. Talvez o Senhor permita que ela cresça para nos tornar prudentes, a nós, seus filhos, porque a virtude da prudência é imprescindível para quem quer que tenha de dar critério, de fortalecer, de corrigir, de animar, de alentar os outros. Aliás, qualquer cristão deve actuar em relação aos que o rodeiam precisamente assim, como apóstolo, aproveitando as circunstâncias do seu trabalho quotidiano.

Levanto neste momento o coração a Deus e peço, por mediação da Virgem Santíssima - que está na Igreja, mas sobre a Igreja: entre Cristo e a Igreja, para proteger, reinar e ser Mãe dos homens, como o é de Jesus, Senhor Nosso-; peço que conceda a prudência a todos nós, mas especialmente àqueles que, metidos na torrente circulatória da sociedade, desejam trabalhar por Deus. Realmente, convém-nos aprender a ser prudentes.

156         
Continua o episódio evangélico: e enviaram discípulos seus (dos fariseus) juntamente com alguns herodianos, que lhe disseram: Mestre.... vede com que intenção retorcida lhe chamam Mestre; fingem-se admiradores e amigos, dão-lhe um tratamento reservado à autoridade de quem se espera receber ensinamentos. Magister, scimus quia verax es, sabemos que és verdadeiro... Que astúcia tão infame! Já vistes maior duplicidade? Andai por este mundo com cuidado. Não sejais desconfiados; mas deveis sentir sobre os vossos ombros - recordando a imagem do Bom Pastor que aparece nas catacumbas - o peso dessa ovelha, que não é uma alma apenas, mas a Igreja inteira, a Humanidade inteira.

Ao mesmo tempo que aceitais com brio esta responsabilidade, haveis de ser audazes e haveis de ser prudentes para defender e proclamar os direitos de Deus. E então, pela integridade do vosso comportamento, muitos vos considerarão e vos chamarão mestres, sem vós o pretenderdes, pois não procuramos a glória terrena. Mas não estranheis se, entre tantos que se aproximam de vós, se infiltrarem alguns que só pretendem adular-vos. Gravai nas vossas almas o que me tendes ouvido repetidas vezes: nem as calúnias, nem as murmurações, nem os respeitos humanos, nem o que dirão, nem muito menos os louvores hipócritas nos hão-de impedir jamais de cumprir o nosso dever.

157         
Lembrais-vos da parábola do bom Samaritano? Ficou aquele homem caído no caminho, maltratado pelos ladrões que lhe roubaram tudo, até ao último centavo. Passam por aquele lugar um sacerdote da Antiga Lei e pouco depois um levita; ambos seguem o seu caminho sem se preocuparem. Mas um Samaritano, que ia de viagem, chegou perto dele e, vendo-o, encheu-se de compaixão. Aproximando-se, ligou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele em tudo. Reparai que o Senhor não refere este exemplo só para uso de algumas almas, pois logo acrescenta, respondendo ao que lhe tinha feito a pergunta - a cada um de nós -: Vai, e faz tu o mesmo.

Portanto, quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.

Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto.

Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino.

158         
Os respeitos humanos

Que nenhuma razão hipócrita vos detenha; aplicai o remédio próprio; mas fazei-o com mãos maternais, com a infinita delicadeza das nossas mães, quando nos curavam as feridas, grandes ou pequenas, provocadas pelas nossas brincadeiras e pelas nossas quedas da infância. Se é preciso esperar umas horas, espera-se; nunca mais tempo do que o imprescindível, pois outra atitude seria comodismo, cobardia, coisa bem diferente da prudência. Rejeitai, todos vós, principalmente os que tendes o encargo de formar outras pessoas, o medo de desinfectar a ferida.

É possível que alguém sussurre arteiramente ao ouvido dos que devem curar e não se decidem ou não querem enfrentar-se com a sua missão: Mestre, sabemos que és verdadeiro. Não tolereis o elogio irónico. Os que não se esforçam por levar a cabo a sua tarefa com diligência nem são mestres, pois não ensinam o caminho autêntico, nem são verdadeiros, pois com a sua falsa prudência consideram exageradas ou desprezam as normas claras - mil vezes comprovadas pela recta conduta, pela idade, pela ciência do bom governo, pelo conhecimento da fraqueza humana e pelo amor a cada ovelha - que nos levam a falar, a intervir, a mostrar interesse.

Os falsos mestres são dominados pelo medo de apurar a verdade. Aflige-os a simples ideia - que constitui uma obrigação - de recorrer ao antídoto doloroso em determinadas circunstâncias. Em tal atitude - convencei-vos disso - não há prudência, nem piedade, nem sensatez; o que essa atitude reflecte é pusilanimidade, falta de responsabilidade, insensatez e pouca inteligência. Esses são os mesmos que depois, perante o desastre, dominados pelo pânico, pretendem atalhar o mal quando já é tarde. Não se lembram de que a virtude da prudência exige recolher e transmitir a tempo o conselho sereno da maturidade, da experiência antiga, do olhar límpido, da língua sem travas.

(cont)




15 doenças espirituais a prevenir

En su mensaje navideño a la Curia, el Papa advierte de 15 enfermedades espirituales a prevenirEn su mensaje navideño a la Curia, el Papa advierte de 15 enfermedades espirituales a prevenir

En su discurso navideño Francisco aprovecha para enumerar pecados y tentaciones que amenazan a la Curia y a todos los cristianos

El Papa Francisco ofreció este lunes 22 de diciembre en su discurso a los cardenales y monseñores de la Curia romana para felicitarles la Navidad en la Sala Clementina del Vaticano, un catálogo de probables enfermedades o tentaciones, y animó a confesarse para preparar el corazón para la fiesta del nacimiento de Jesús.

1. En primer lugar advirtió de la enfermedad de sentirse inmortal, inmune e indispensable. "Una Curia que no se autocritica, que no se actualiza y trata de mejorar es un cuerpo enfermo", advirtió. Contra la patología del narcisismo, del creerse superior a los demás en lugar de una persona al servicio de todos, propuso la gracia de sentirse pecadores.

2. A continuación previno de la enfermedad de la excesiva actividad, que también afecta a la Iglesia, de trabajar sin detenerse a contemplar a Cristo. "El tiempo de descanso es necesario", dijo: pasar tiempo con los familiares, respetar las fiestas, ... “hay un tiempo para cada cosa”.

3. A continuación apuntó la enfermedad de la insensibilidad humana, de poseer un corazón de piedra, de perder los sentimientos de Jesús, que hace perder la serenidad y la vivacidad, a quien la padece. “No somos máquinas –constató el Papa-, debemos tener los mismos sentimientos de Jesús”: humildad, generosidad,...

4. Seguidamente habló contra la excesiva planificación y el funcionalismo, enfermedad o tentación que convierte a la persona de Iglesia en mero contable o comercial. Contra ello, propuso el antídoto de no querer pilotar la libertad del Espíritu Santo, ponerle límites.

5. Después señaló la enfermedad de la mala coordinación, que aparece cuando los miembros del Cuerpo de la Iglesia no colaboran entre sí. El Pontífice propuso la metáfora del cuerpo que no obedece a la cabeza (Cristo) -“el pie que le dice a la cabeza: yo voy por mi lado”- y pidió colaboración entre las personas que siguen a Cristo.

6. La siguiente del catálogo fue “la enfermedad del "alzheimer espiritual", del olvido de la historia de la salvación, de la historia personal con el Señor, del primer amor. Francisco advirtió que perder la memoria del encuentro con el Señor lleva a las personas a vivir en los “caprichos “ personales y adorando “los ídolos que han hecho con sus propias manos”.

7. Después advirtió de la enfermedad de la rivalidad y de la vanagloria, que “aparece cuando la apariencia y los sueños de gloria se convierten en el primer objetivo” del trabajo y el servicio. Contra ella recordó las recomendación de san Pablo de “considerar a los demás superiores de sí mismo”, e invitó a no ser enemigos de la cruz de Cristo, sino adoradores del dolor y el sufrimiento de los demás.

8. Francisco citó entonces “la enfermedad de la esquizofrenia existencial, la de vivir una doble vida fruto de la hipocresía y el vacío espiritual”. Quienes la sufren pierden el contacto con la realidad, sumiéndose en un mundo paralelo, y pueden escudarse en sus títulos universitarios o de sus cargos. Para combatirla, el Pontífice pidió ser humildes en la fe y en las obras.

9. Y el Obispo de Roma habló también de una tentación de la que ya ha advertido en varias ocasiones: la enfermedad del cotilleo, de la murmuración, que “es grave”, aseguró: empieza en hacer una simple charla pero se instala en la persona convirtiéndola en semilla de cizaña. “Hermanos, guardémonos del terrorismo del cotilleo”, pidió.

10. La siguiente enfermedad del catálogo de Francisco fue la de los que cortejan a sus superiores para obtener beneficios personales: personas “víctimas del carrerismo y el oportunismo” que siempre piensan en lo que debo obtener, en lugar de en lo que puedo ofrecer, personas "mezquinas e infelices", aseguró.

En el otro lado situó a los jefes que hacen de todo para obtener el servilismo y la sumisión de sus subalternos, incluso humillándolos, enfermos del individualismo que quiere retener para sí los tesoros del Señor. El Papa lamentó lo que ocurre "cuando el más experto no pone su conocimiento al servicio de los otros” e invitó a las personas más preparadas a ponerse al servicio de los demás y ser ejemplo de compañerismo y sumisión. 

11. La “enfermedad de la indiferencia respecto a los demás” aparece cuando uno sólo piensa en sí mismo, e incluso llega a alegrarse de ver al otro caer, prosiguió el Papa.

12. Francisco advirtió seguidamente de la enfermedad de la cara fúnebre, que lleva a tratar con dureza y arrogancia a los demás, incluso con severidad teatral, con cara larga, quizás para ganarse su respeto. “El apóstol debe esforzarse por ser cortés, sereno”, sonreír y ser afable, manteniendo la alegría incluso en los momentos difíciles, dijo Francisco.

En este sentido, el Papa invitó a los miembros de la Curia a no perder nunca el "espíritu alegre, lleno de humor e incluso autoirónico”. Destacó la importancia del sentido del humor, y confesó que para pedirlo, cada día reza la oración de santo Tomás Moro.

13. Continuando con el catálogo de enfermedades, habló de la de “acumular bienes materiales, no por necesidad sino para sentirse seguro”, que sólo puede traer tristeza, dijo, y relató una anécdota. En un tiempo en que los jesuitas describían a la Compañía de Jesús como "la caballería ligera de la Iglesia", un joven jesuita mientras hacia un trasteo de varios libros y cosas pesadas acumuladas, escuchó a un viejo jesuita que le dijo con burla: Y esta sería la caballería ligera de la Iglesia...

14. También advirtió contra la enfermedad de la división, recordando que Jesús decía que cada rayo no se divide en sí mismo. La división entre los seguidores de Cristo es como el fuego amigo entre o soldados del mismo bando, dijo, y advirtió del síndrome del “círculo cerrado”, con el que “la pertenencia al grupito se hace más fuerte que la pertenencia al cuerpo entero, incluso a Cristo”.

15. La siguiente fue la enfermedad del provecho mundano, que afecta al apóstol que se exhiben para mostrarse más capaces de los demás y transforman su servicio en poder, buscando siempre insaciablemente más poder, sin importarle los medios que deba usar.

Para ilustrarla, habló de un sacerdote que llamaba a los periodistas para explicarles e inventar asuntos privados de sus hermanos, sólo para creerse poderoso. “Quería fama, cuánto mal hacía a la Iglesia... ¡pobrecito!”, exclamó el Papa.

El Papa dijo que todas estas enfermedades son hoy un peligro, no sólo para la curia, sino para todos los cristianos, para las comunidades, movimientos, grupos y parroquias.

Sin embargo, recordó la cura a todas ellas: vivir en la verdad y la caridad. Cristo es la cabeza y da fuerza a cada miembro de la Iglesia. "El Espíritu Santo cura toda enfermedad” -añadió-, “es él el promotor de la armonía”, y afirmó que la curación es también fruto de la conciencia de padecer la enfermedad, así como de soportar con paciencia y perseverancia la cura.

La curación es también fruto de la conciencia de la enfermedad y de soportar con paciencia y perseverancia la cura, añadió.

Agradeció y destacó el servicio cotidiano de la Curia, señalando que en una ocasión leyó que “los sacerdotes son como los aviones, son noticia sólo cuando caen, pero son tantos los que vuelan…”.

Finalmente, invitó a pedir a la Virgen “que amemos a la Iglesia como la ama Cristo, y tener la valentía de reconocernos pecadores necesitados de misericordia”, pedirle a ella “que no tengamos miedo de abandonar nuestras manos en sus manos maternales”.

Y acabó su discurso de felicitación pidiendo que rezaran por él y saludando personalmente a los miembros de la Curia, que le despidieron con un aplauso.

CONTO DE NATAL 2014

Lá fora a escuridão permanecia, naquela cidade sem luz, destruída desde o início da guerra.
Aqui e ali, o céu era cruzado por luzes brilhantes que nada tinham a ver com as estrelas do céu, mas sim com o rasto de balas “tracejantes” disparadas a uma velocidade assustadora.
Parecia que naquela noite era ainda maior o número dos disparos, das luzes que rasgavam o céu, do barulho ensurdecedor das granadas que explodiam numa cadência infernal, mas que dada a rotina da guerra, já faziam parte da vida de cada um.
Numa casa simples, toda marcada exterior e interiormente por marcas de rajadas de balas disparadas por insistentes metralhadoras, uma pequena família, (os pais e dois filhos), acotovelavam-se, agachados no chão de uma pequena sala, para serem assim alvos menos expostos à insanidade daquela guerra.

No meio deles, colocadas no chão, estavam algumas figuras moldadas em barro, nas quais se podia distinguir, um recém-nascido deitado nuns bocaditos de palha, uma figura feminina, outra masculina, e algo que fazia lembrar, vagamente, um burro e uma vaca.

Olhavam uns para os outros, e no seu olhar transparecia um medo, quase um terror, que os irmanava e os fazia sentir ainda mais dependentes uns dos outros.
O silêncio entre eles era avassalador, e o pai insistia mesmo nesse silêncio, sobretudo quando na rua se ouviram passos pesados e apressados, que pararam junto à porta de sua casa.

O pai então olhando para todos, fez um gesto para darem as mãos, e sussurrando, o mais baixo que lhes era possível, começaram a recitar o Pai Nosso.

Quase se podia ouvir o silêncio, e, no entanto, dir-se-ia que aquela oração rezada assim era uma melodia que enchia todo aquele espaço, se tornava numa luz incompreensível que tudo transformava, e a verdade é que, quando se olharam nos olhos, o seu olhar já não reflectia o medo, o terror, mas uma paz imensa, a paz de quem sente que está protegido, e que, aconteça o que acontecer, essa protecção é maior do que todo e qualquer mal que possa bater à porta.

Inclinaram-se uns para os outros, e como num suspiro, murmuraram ao ouvido de cada um: Santo NATAL, na paz e no amor do Senhor Jesus, que se faz Homem como nós!

Nesse momento a porta abriu-se com estrondo, e um homem alto, com umas barbas hirsutas, um pano envolvendo a cabeça, um olhar de fogo e uma metralhadora nas mãos, apareceu na soleira da casa.

Os quatro, sem nada combinarem entre si, disseram ao mesmo tempo: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade!

O homem olhou, o olhar enterneceu-se num fugaz momento e, voltando-se para fora, gritou fechando a porta: Não está ninguém. A casa está vazia. Os infiéis que aqui viviam já fugiram!

Dentro da casa, olhando para fora, toda aquela família parecia ver agora nos traços das balas que rasgavam o céu, a estrela misteriosa que guia os homens ao encontro do Salvador da Humanidade.


Marinha Grande, 20 de DEZEMBRO de 2014
Joaquim Mexia Alves

Temas para meditar - 312


Perseverança na oração


Não devemos abandonar a oração por causa de distracções ou inquietude do espírito, embora possa parecer-nos que não vale a pena continuar a orar.

Aquele que persevera por todo o tempo que se propôs, trazendo gentilmente ao espírito o objecto da sua oração, tem grande mérito.



(são filipe de neriMaxim’s, F.W.Faber, Cromwell Press, nr. 11-22, trad ama)

Tratado do verbo encarnado 68

Questão 9: Da ciência de Cristo em geral

Em seguida devemos tratar da ciência de Cristo em geral. Sobre a qual há duas questões a tratar. A primeira, sobre a ciência que Cristo teve. A segunda, sobre cada uma das suas ciências.

Na primeira questão discutem-se quatro artigos:

Art. 1 — Se Cristo tinha alguma ciência além da divina.
Art. 2 — Se Cristo teve a ciência dos santos ou dos que gozam da visão beatífica.
Art. 3 — Se em Cristo há uma outra ciência infusa além da ciência beatífica.
Art. 4 — Se Cristo tinha alguma ciência experimental adquirida.

Art. 1 — Se Cristo tinha alguma ciência além da divina.

O primeiro discute-se assim. — Parece que Cristo não tinha uma ciência, além da divina.

1 — Pois, a ciência é necessária para, por meio dela, adquirirmos certos conhecimentos. Ora, Cristo, pela ciência divina, conhecia todas as coisas. Portanto, era-lhe supérflua outra ciência.

2. Demais. — A luz maior ofusca a menor. Ora, toda ciência criada está para a ciência de Deus incriada como a luz menor, para a maior. Logo, em Cristo não refulgiu outra ciência além da divina.

3. Demais. — A união da natureza humana com a divina fez-se na pessoa, como do sobredito resulta. Ora, segundo alguns, Cristo teve uma certa ciência de união, pela qual sabia o atinente ao mistério da Encarnação, mais plenamente que qualquer outro. Ora, como a união pessoal contém duas naturezas, parece que não havia em Cristo duas ciências, mas uma só, pertinente a uma e outra natureza.

Mas, em contrário, diz Ambrósio: Deus assumiu, na carne, a perfeição da natureza humana, assumiu a alma sensitiva do homem, mas não a intumescida pela soberba da carne. Logo, Cristo teve uma ciência criada.

Como do sobredito resulta, o Filho de Deus assumiu a natureza humana criada, isto é, não só o corpo, mas também a alma, não só a sensitiva, mas também a racional. Logo, tinha necessariamente a ciência criada, por três razões. — Primeiro, por causa da perfeição da alma. Pois, em si mesma considerada, a alma é potencial em relação ao conhecimento dos inteligíveis, pois, é como uma tábua em que nada está escrito, e contudo é possível escrever nela, por meio do intelecto possível, pelo qual pode tornar-se todas as causas, como diz Aristóteles. Pois, o potencial é imperfeito, se não for reduzido ao acto. Ora, não era conveniente que o Filho de Deus assumisse a natureza humana imperfeita, mas, a perfeita, como a mediante a qual todo o género humano devesse ser reduzido à perfeição. E por isso era necessário que a alma de Cristo fosse perfeita, por meio de uma ciência, que fosse a perfeição própria dele. Logo, também devia necessariamente ter uma outra ciência além da divina. Do contrário, a alma de Cristo seria mais imperfeita que a dos outros homens. — Segundo, como todas as causas existem em vista das suas operações, conforme diz Aristóteles, teria em vão Cristo a alma intelectiva, se não inteligisse por ela. O que constitui a ciência criada. — Terceiro, porque, há uma ciência criada própria da natureza da alma humana, e é aquela pela qual conhecemos naturalmente os primeiros princípios, pois, aqui tomamos a palavra ciência em sentido lato, por qualquer conhecimento do intelecto humano. Ora, nada de natural faltou a Cristo, porque assumiu toda a natureza humana, como dissemos. Por isso, no Sexto Sínodo foi condenada a opinião dos que negavam tivesse Cristo duas ciências ou duas sabedorias.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Cristo conhecia todas as coisas pela sua ciência divina por operação incriada, que é a essência própria de Deus, pois, inteligir é a própria substância de Deus, como prova Aristóteles. Donde, esse acto, sendo de outra natureza, não podia pertencer à alma humana de Cristo. Se, pois, a alma de Cristo não tivesse outra ciência, além da divina, nada conheceria. E então teria sido assumida em vão, pois, as coisas existem em vista das suas operações.

RESPOSTA À SEGUNDA. — De duas luzes consideradas da mesma ordem, a menor é ofuscada pela maior, assim, a luz do sol ofusca a da candeia, pertencendo uma e a outra à ordem do corpo que iluminam. Mas, se considerarmos a maior como a que ilumina e a menor com a iluminada, o menor lume não é ofuscado pelo maior, mas ao contrário, é aumentado, assim a luz do ar não é ofuscada pela do sol. E, deste modo, a luz da ciência não é ofuscada, mas antes, mais se esclarece na alma de Cristo, pelo lume da ciência divina, que é a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem a este mundo, no dizer do Evangelho.

RESPOSTA À TERCEIRA. — Quanto às coisas unidas, em Cristo, têm ciência, tanto a natureza divina como a humana, assim que, por causa da união, pela qual o Deus e o homem têm a mesma hipóstase, o que é de Deus se atribui ao homem e o que é do homem se atribui a Deus, como se disse. Mas, quanto à própria união, não podemos admitir em Cristo nenhuma ciência. Pois aquela união refere-se ao ser pessoal, a ciência, porém, não convém à pessoa senão em razão de alguma natureza.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.


Bento VXI – Pensamentos espirituais 30


«Quem semeia com lágrimas colherá com júbilo.» ((SI 125 (126), 5))


Sob o peso do trabalho, o rosto cobre-se por vezes de lágrimas: é uma sementeira árdua, quiçá por vezes votada à inutilidade e ao insucesso. Mas, quando se obtém uma colheita abundante e jubilosa, descobre-se que essa foi uma dor fecunda. Neste versículo do salmo está condensada a grande lição sobre o mistério da fecundidade e do sofrimento que a vida pode conter.

Catequese da audiência geral (17.Ago.05)

(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)


Pequena agenda do cristão


TeRÇa-Feira

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:
Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?