29/06/2017

Não andarás encolhido, porque o teu amor é pequeno?

A graça de Deus não te falta. Portanto, se correspondes, deves sentir-te seguro. O triunfo depende de ti: a tua fortaleza e a tua garra – unidas a essa graça – são razão mais que suficiente de te dar o optimismo de quem tem a certeza da vitória. (Sulco, 80)

Não sejais almas de via reduzida, homens ou mulheres menores de idade, de vistas curtas, incapazes de abrangerem o nosso horizonte sobrenatural cristão de filhos de Deus. Deus e Audácia! (Sulco, 96)

Audácia não é imprudência, nem ousadia irreflectida, nem simples atrevimento.

Audácia é fortaleza, virtude cardeal, necessária para a vida da alma. (Sulco, 97)

Li uma vez um provérbio muito popular nalguns países: "O mundo é de Deus, mas Deus aluga-o aos valentes"; e fez-me reflectir.

Por que esperas? (Sulco, 99)

"Não sou o apóstolo que deveria ser. Sou... um tímido!".


Não andarás encolhido, porque o teu amor é pequeno? Reage! (Sulco, 100)

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Mesquita em Abu Dabi com nome da Santíssima Virgem


«María, la madre de Jesús», el nuevo nombre de una de las mayores mezquitas de Abu Dabi


Hoy el reto del amor es que lleves tu taza a Cristo

UNA TAZA NUEVA

Ayer teníamos una visita en el locutorio y, al ir a despedirnos, pidieron sacarnos juntos una foto. Nos dimos la vuelta, ellos se pusieron detrás, moví el brazo y..."plof".

-Oh, oh...

Les habíamos regalado una taza que, con mucho cariño, habíamos personalizado con sus nombres y habían recibido con gran ilusión. Y ese sonido inconfundible...

"¡La taza, he tirado la taza con el brazo!", pensé alarmada.

No me atrevía ni a mirar al suelo, y la cara de Diana estaba desfigurada del disgusto... uno de esos momentos en los que te gustaría retroceder en el tiempo. Finalmente miré al suelo y, efectivamente, ya no era una taza. ¡Qué calor de repente! ¿Qué solución podría haber? ¿Pegarla? Imposible.

Todas a una, nos pusimos a hacer una nueva taza en tiempo récord, desapareciendo el disgusto por completo.

Cuántas cosas en nuestra vida nos hacen plantearos:

-Si pudiese retroceder...

Si pudiese retirar esa palabra hiriente, si pudiese hacer lo que no hice, si no hubiese tomado esta decisión, si...

Y así intentamos arreglar con pegamento las tazas que se rompen en nuestra vida. Recogemos corriendo los trocitos, los escondemos... y las heridas quedan en nuestro corazón.

Cristo no quiere que arregles esas tazas rotas, ni echa pegamento sobre tus heridas; Cristo siempre te da una taza nueva, ¡una nueva oportunidad!

Hoy el reto del Amor es que, cada vez que pienses en algo de ti que te haga sentir herido o roto por dentro, no te quedes en ti, sino que lleves tu taza a Cristo. Deja que Él te sane, que Él te restaure.


VIVE DE CRISTO

Fátima: Centenário - Vida de Maria - 10

Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Natividade



A VOZ DOS PADRES DA IGREJA

«Chamava-se Joaquim; era da casa de David, rei e profeta; a sua mulher chamava-se Ana. Permaneceu sem filhos até à velhice, porque a sua esposa era estéril. E, no entanto, precisamente a ela estava reservada a honra a que, segundo a lei de Moisés, aspiravam todas as mulheres que dão à luz, honra que não tinha sido concedida a nenhuma mulher privada de filhos».

«Joaquim e Ana, com efeito, eram dignos de honra e de veneração, tanto em palavras como em obras; eram conhecidos como pertencentes à estirpe de Judá e de David, à descendência de reis. Quando se uniram as casas de Judá e de Levi, o ramo real e o sacerdotal ficaram misturados. Assim está escrito tanto a respeito de Joaquim como a respeito de José, com quem se desposou a Virgem santa. Deste último se afirma directamente que era da casa e tribo de David [1]; mas eram-no os dois: um, segundo a descendência natural de David, o outro, em virtude da lei segundo a qual eram levitas».

«Também a bem-aventurada Ana era de um ramo eleito da mesma casa. Isto significava de antemão que o rei que nasceria da sua filha seria sumo-sacerdote, enquanto Deus e enquanto homem. Entretanto, os veneráveis e estimados pais da Virgem, desconhecendo ainda o que neles se viria a realizar, sofriam uma grande dor pela falta de filhos, por causa da lei de Moisés e também pelas zombarias de alguns homens néscios. Desejavam o nascimento de um descendente que apagasse a ignomínia e lhes devolvesse a honra diante dos seus olhos e diante do mundo inteiro».

«Então a bem-aventurada Ana, como aquela outra Ana mãe de Samuel [2], foi ao templo e suplicou ao Criador do universo que lhe concedesse um fruto das suas entranhas, com o voto de o consagrar, por o ter recebido como dom. O bem-aventurado Joaquim também não estava inactivo, e pedia a Deus que o livrasse da falta de filhos».

«O Rei benigno, o Autor generoso de todos os dons, escutou a oração do justo e enviou um anúncio aos dois cônjuges. Primeiro mandou uma mensagem a Joaquim enquanto rezava no templo. Fez-lhe ouvir uma voz do Céu que lhe dizia: "Terás uma filha que será glória, não só para ti, mas para o mundo inteiro". Este mesmo anúncio foi feito à bem-aventurada Ana; ela não cessava de rezar a Deus com lágrimas ardentes. Também a ela foi enviada a mensagem da parte de Deus, no jardim onde oferecia sacrifícios com petições e orações ao Senhor. O anjo de Deus veio junto dela e disse-lhe: "Deus escutou a tua oração; darás à luz aquela que será o anúncio da alegria e chamá-la-ás Maria, porque d’Ela nascerá a salvação do mundo"».

«Depois da mensagem teve lugar a gravidez; e da estéril Ana nasceu Maria, luz para todos: com efeito, assim se traduz o nome de Maria: "a que ilumina". Então os veneráveis pais da feliz e santa menina ficaram cheios de uma grande alegria. Joaquim organizou um banquete e convidou todos os seus vizinhos, sábios e ignorantes e todos deram glória a Deus, que tinha feito para eles um grande prodígio».

«Deste modo, a angústia de Ana transformou-se numa glória mais sublime, a glória de se converter na porta da porta de Deus, porta da Sua vida e começo da Sua gloriosa conduta».

 Vida de Maria atribuída a SÃO Máximo, O Confessor (século VII).[3]




[1] cfr. Mt 1, 16; Lc 1, 27
[2] cfr. 1 Sm 1, 11
[3] Os factos expostos inspiram-se em escritos apócrifos, principalmente no "Protoevangelho de Santiago", que remonta ao século II.

Evangelho e comentário

Tempo Comum

São Pedro e São Paulo - Apóstolos

Evangelho: Jo 21, 15-19

Quando Jesus Se manifestou aos seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Voltou a perguntar-lhe segunda vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas». Perguntou-lhe pela terceira vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». Disse-lhe Jesus: «Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo: Quando eras mais novo, tu mesmo te cingias e andavas por onde querias; mas quando fores mais velho, estenderás a mão e outro te cingirá e te levará para onde não queres». Jesus disse isto para indicar o género de morte com que Pedro havia de dar glória a Deus. Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».

Comentário:

Sem pretender comparar-me com Pedro, vejo-me retratado nesta cena que São João nos relata.

O Senhor pergunta-me, também a mim, se O amo e, eu, respondo sempre com enorme veemência que sim, que O amo com todas as forças do meu ser.

E, logo, esqueço-me do que afirmei tão convictamente e traio, finjo que não me lembro, e ofendo-O.

Depois, aflito, atrevo-me a perguntar:

Senhor, Tu, apesar de tudo… amas-me?

E, a resposta, é sempre a mesma:

Eu… sou fiel! Amo-te sempre!

(AMA, comentário sobre Jo 21, 15-19, 17.02.2017)





























Doutrina – 345

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS CRISTO PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS, FOI CRUCIFICADO, MORTO E SEPULTADO»

123. Porque é que Jesus convida os discípulos a tomar a sua cruz?




Chamando os discípulos a «tomar a sua cruz e a segui-Lo» (Mt 16,24), Jesus quer associar ao seu sacrifício redentor aqueles mesmos que dele sãos os primeiros beneficiários.

Temas para meditar 721

Conhecer-se

O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se o não experimenta e se o não torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente. E por isto precisamente Cristo Redentor (...) revela plenamente o homem ao próprio homem. Esta é - se assim é lícito exprimir-se - a dimensão humana do mistério da Redenção. Nesta dimensão o homem reencontra a grandeza, a dignidade e o valor próprios da sua humanidade (...). O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente (...) deve, com a sua inquietude, incerteza e também fraqueza e pecaminosidade com a sua vida e com a sua morte, aproximar-se de Cristo. Ele deve, por assim dizer, entrar nele com tudo o que é de si mesmo, deve aproximar-se e assimilar toda a realidade da Encarnação e da Redenção, para se encontrar a si mesmo. Se no homem se actuar este processo profundo, então ele produz frutos, não somente de adoração a Deus, mas também de profunda maravilha perante si próprio. Que grande valor deve ter o homem aos olhos do Criador, se mereceu ter um tal e tão grande Redentor (Missal Romano, Hino Exultet da Vigília Pascal), se Deus deu o Seu Filho para que ele, o homem, não pereça, mas tenha a vida eterna. (...)
O homem que quer compreender-se até ao fundo de si mesmo (...), deve com a sua inquietação, incerteza e inclusive com a sua debilidade e pecaminosidade, com a sua vida e a sua morte, aproximar-se de Cristo. Deve, por assim dizer, entrar n'Ele com todo o seu ser, deve "apropriar-se" e assimilar toda a realidade da Encarnação e da Redenção para se encontrar a si mesmo.

(SÃO JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.03.04 nr. 10)



Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?