15/06/2021

NUNC COEPI: Publicações em Junho 15

 


Terça-Feira 

 

PLANO DE VIDA

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Propósito: Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me: Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


ANO DE SÃO JOSÉ

REDEMPTORIS CUSTOS

 

A permanência de Jesus no Templo

15. Desde o momento da Anunciação, José, juntamente com Maria, encontrou-se, em certo sentido, no íntimo do mistério escondido desde todos os séculos em Deus e que se tinha revestido de carne: «O Verbo fez-se carne e habitou entre nós» (Jo 1,14). Sim, Ele habitou entre os homens e o âmbito da Sua morada foi a Sagrada Família de Nazaré, uma das tantas famílias desta pequena cidade de Galiléia, uma das tantas famílias da terra de Israel. Aí, Jesus crescia e «robustecia-se, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele» (Lc 2,40). Os Evangelhos resumem em poucas palavras o longo período da vida “oculta”, durante o qual Jesus Se preparou para a Sua missão messiânica. Há um só momento que é subtraído a este “escondimento” e é descrito pelo Evangelho de São Lucas: a Páscoa de Jerusalém, quando Jesus tinha doze anos de idade.

Jesus participou nesta festa, como um jovem peregrino, juntamente com Maria e José. E eis o que aconteceu: «Passados aqueles dias, ao regressarem, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais se apercebessem disso» (Lc 2,43). Depois de um dia de viagem deram pela Sua falta; e começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos ... Depois de três dias, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos os que o ouviam ficavam admirados da sua inteligência e das suas respostas» (Lc 2,46-47). Maria pergunta:«Filho, por que procedeste assim conosco? Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura» (Lc 2,48). A resposta de Jesus foi de tal sorte que os dois «não entenderam as palavras que lhes disse». Tinha-lhes respondido: «Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devo encontrar-me na casa de meu Pai?» (Lc 2,49-50).

Ouviu estas palavras José, em relação ao qual Maria tinha acabado de dizer “teu pai”. Com efeito, era assim que as pessoas diziam e pensavam: Jesus, «como se supunha, era filho de José» (Lc 3,23). Apesar disso, a resposta do próprio Jesus no templo devia reavivar na consciência do “suposto o pai” aquilo que numa noite, doze anos antes, ele tinha ouvido: «José ... não temas receber contigo Maria, tua esposa, pois o que nela foi gerado é obra do Espírito Santo». Já desde então ele sabia que era depositário do mistério de Deus; e Jesus, com doze anos de idade, evocou exatacmente este mistério: “Devo encontrar-me na casa de meu Pai”.

 


SACRAMENTOS

O cristão sabe que está enxertado em Cristo pelo Baptismo; habilitado a lutar por Cristo pela Confirmação; chamado a actuar no mundo pela participação que tem na função real, profética e sacerdotal de Cristo; feito uma só coisa com Cristo pela Eucaristia, Sacramento da unidade e do amor. Por isso, tal como Cristo, há-de viver voltado para os outros homens, olhando com amor para todos e cada um dos que o rodeiam, para a Humanidade inteira. (Cristo que Passa, 106).

 


SÃO JOSEMRIA – textos

 

Uma grande catequese 1

Nos empreendimentos de apostolado, está bem - é um dever - que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não te esqueças - nunca! - de que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2... (Caminho, 471)

O apostolado cristão - e refiro-me agora em concreto ao de um cristão corrente, ao do homem ou da mulher que vive realmente como outro qualquer entre os seus iguais - é uma grande catequese, em que, através de uma amizade leal e autêntica, se desperta nos outros a fome de Deus, ajudando-os a descobrir novos horizontes - com naturalidade, com simplicidade, como já disse, com o exemplo de uma fé bem vivida, com a palavra amável, mas cheia da força da verdade divina. (Cristo que passa, 149)