23/12/2019

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


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É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

Ano litúrgico, Cristo no tempo


Ao oferecer-te aquela História de Jesus, pus como dedicatória: Que procures a Cristo. Que encontres a Cristo. Que ames a Cristo. – São três etapas claríssimas. Tentaste, pelo menos, viver a primeira? (Caminho, 382)

A história humana é e será sempre uma “história de salvação”, e é isto o que a Igreja celebra no ano litúrgico. As festas e tempos não são “aniversários”, uma mera repetição de alguns momentos históricos da vida do Senhor; são a celebração da sua presença, a actualização da salvação que o Padre, por Jesus Cristo, nos comunica no Espírito Santo.
A Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II apresenta o ano litúrgico com estas palavras: «A santa mãe Igreja considera seu dever celebrar, em determinados dias do ano, a memória sagrada da obra de salvação do seu divino Esposo» (Sacrosanctum Concilium, 102). Cada ano litúrgico é, pois, uma nova oportunidade de graça e de presença do Senhor da história na nossa própria história quotidiana, nos acontecimentos -também nos mais insignificantes- de cada dia.

Aquele que é o mesmo, que era e que será, vem a nós no tempo, aqui e agora, para viver o presente, o de cada um, com os seus irmãos os homens.
O ano litúrgico está impregnado pela presença de salvação do Senhor para que em cada tempo litúrgico -com as suas características concretas- os cristãos possamos ser mais semelhantes a Ele, não só no sentido moral de imitação, de mudança de costumes e de melhoramento na conduta, mas de verdadeira identificação sacramental -imediata- com a vida de Cristo. Assim, a nossa vida diária converte-se num culto agradável ao Pai por acção do Espírito (cfr. Rom. 12, 1-2).

Já a partir dos primeiros séculos, à celebração dos mistérios de Cristo, a Igreja uniu a celebração da Virgem e do dia da passagem para casa do Pai dos mártires e dos santos. Com a sua vida, souberam dar testemunho da vida de Cristo, especialmente da Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão gloriosa ao Céu. Por isso ao longo do ano litúrgico são apresentados aos fiéis cristãos como exemplo de amor a Deus.
Frequentemente, o Senhor fala-nos do prémio que nos ganhou com a sua Morte e Ressurreição. Vou preparar um lugar para vós. Depois que Eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar, virei novamente e tomar-vos-ei comigo para que, onde eu estou, estejais vós também (Cfr. Jo. XIV, 2-3). O Céu é a meta do nosso caminho terreno. Jesus Cristo precedeu-nos e ali, na companhia da Virgem e de S. José -a quem tanto venero- dos Anjos e dos Santos, aguarda a nossa chegada. (Amigos de Deus, 220)


ADVENTO

Reflexões no Advento – 5 

Alegria

Vem aí já muito próximo o Príncipe da Paz!

E como precisamos dela!

No mundo em fremente conflito por tantos lugares – alguns bem próximos – mas sobretudo em nós próprios.

Precisamos de Paz Interior que se reflicta na nossa vida, no comportamento diário, no trato com os outros, com a generosidade e o perdão.

Vem aí o Príncipe da Paz!

Recebamo-lo com a alegria que só a esperança e confiança podem verdadeiramente dar aos que a desejam com toda a alma, com todo o coração.

Alegres e felizes porque não há felicidade sem alegria!
                              
(ama, Reflexões no Advento, 2015.01.04) 2019) 

THALITA KUM 48


THALITA KUM 48

(Cfr. Lc 8, 49-56)


«Por cima do meu mar revolto levantou-se um nevoeiro espesso que me envolvia como num manto ou, talvez, como uma mortalha bem à minha medida já que não conseguia mexer-me minimamente. Queria muito tocar o nevoeiro, a sua textura, perceber de que era feito. Parecia-me como que uma espuma das ondas do mar bravio, mas, ao mesmo tempo, também se apresentava como uma nuvem etérea de uma tarde de Inverno, mas as minhas mãos não me obedeciam. Estavam onde deviam estar, nas extremidades dos braços, aparentemente prontas e disponíveis para o que fosse preciso, mas... não…, não conseguia movê-las, ou melhor, moviam-se como se tivessem vontade própria, para coçar uma comichão no nariz, a mão direita ia “viajar” até à nuca, depois ao pescoço e, quando lhe parecia, lá tocava, então, no nariz. Entretanto, a esquerda, para carregar no botão do telemóvel para atender uma chamada, encarava o serviço como algo tão difícil e custoso que, normalmente, quem me chamava, desistia. ‘Nevoeiro e mar... Que mais, Senhor, que mais mandas? Olha que eu... não posso, sou fraco, débil, tenho medo!’


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Evangelho e comentário

          
Tempo do Advento


Evangelho: Lc 1, 57-66

Naquele tempo, chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho. Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício e congratularam-se com ela. Oito dias depois, vieram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. Mas a mãe interveio e disse: «Não, ele vai chamar-se João». Disseram-lhe: «Não há ninguém da tua família que tenha esse nome». Perguntaram então ao pai, por meio de sinais, como queria que o menino se chamasse. O pai pediu uma tábua e escreveu: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados. Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua e começou a falar, bendizendo a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor e por toda a região montanhosa da Judeia se divulgaram estes factos. Quantos os ouviam contar guardavam-nos em seu coração e diziam: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.

Comentário:

Quando acontecem factos extraordinários que saem do comum é natural haver sentimentos de temor. O que não se compreende ou não tem uma explicação lógica e evidente, além surpreender causa sempre esse sentimento de inquietação e perplexidade.

É o que acontece com o nascimento de São João Baptista.

Todos sabem de esterilidade de Isabel e da idade avençada do casal pelo que, a gravidez e o nascimento do seu filho causa natural surpresa.
Acrescenta-se a mudez de Zacarias e a escolha do nome da criança, algo inusitado nos costumes de então.

Como que um sinal, o nascimento do Baptista decerto ficaria na memória de todos os que presenciaram ou tomaram conhecimento destes factos extraordinários.
É bem evidente a Vontade de Deus a querer assinalar este novo ser ao qual estava reservada uma missão de enorme importância.

(AMA, comentário sobre Lc 1, 57-66, 20.05.2016)


Leitura espiritual


Carta aos Colossenses

Cl 1

INTRODUÇÃO (1,1-23)

Apresentação do Apóstolo –

1 Paulo, Apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, e o irmão Timóteo, 2 aos irmãos em Cristo, santos e fiéis, que vivem em Colossos: a vós graça e paz da parte de Deus, nosso Pai.

Acção de graças –

3 Damos graças a Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, nas orações que continuamente fazemos por vós, 4 desde que ouvimos falar da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos, 5 por causa da esperança que vos está reservada nos Céus. Dela ouvistes falar outrora pela palavra da verdade, o Evangelho 6 que chegou até vós. Como em todo o mundo, também entre vós ele tem produzido frutos e progredido, desde o dia em que o recebestes e, em verdade, tomastes conhecimento da graça de Deus. 7 Assim o aprendestes de Epafras, servo como nós, ele que é um fiel servidor de Cristo ao vosso serviço 8 e que nos informou do vosso amor no Espírito.

Prece –

9 Por isso, também nós, desde o dia em que ouvimos falar disso, não cessamos de orar por vós e de pedir a Deus que vos encha do conhecimento da sua vontade, com toda a sabedoria e inteligência espiritual, 10 a fim de caminhardes de modo digno do Senhor, para seu total agrado: dai frutos em toda a espécie de boas obras e progredi no conhecimento de Deus; 11 deixai-vos fortalecer plenamente pelo poder da sua glória, para chegardes a uma constância e paciência total com alegria; 12 dai graças ao Pai, que vos tornou capazes de tomar parte na herança dos santos na luz. 13 Foi Ele que nos libertou do poder das trevas e nos transferiu para o Reino do seu amado Filho, 14 no qual temos a redenção, o perdão dos pecados.

Cristo, mediador da criação e da redenção

15 É Ele a imagem do Deus invisível, o primogénito de toda a criatura; 16 porque foi nele que todas as coisas foram criadas, no céu e na terra, as visíveis e as invisíveis, os Tronos e as Dominações, os Poderes e as Autoridades, todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. 17 Ele é anterior a todas as coisas e todas elas subsistem nele. 18 É Ele a cabeça do Corpo, que é a Igreja. É Ele o princípio, o primogénito de entre os mortos, para ser Ele o primeiro em tudo; 19 porque foi nele que aprouve a Deus fazer habitar toda a plenitude 20 e, por Ele e para Ele, reconciliar todas as coisas, pacificando pelo sangue da sua cruz, tanto as que estão na terra como as que estão no céu.


O Evangelho na vida –

21 Também a vós, que outrora andáveis afastados e éreis inimigos, com sentimentos expressos em acções perversas, 22 agora Cristo reconciliou-vos no seu corpo carnal, pela sua morte, para vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis diante dele, 23 desde que permaneçais sólidos e firmes na fé, sem vos deixardes afastar da esperança do Evangelho que ouvistes; ele foi anunciado a toda a criatura que há debaixo do céu e foi dele que eu, Paulo, me tornei servidor.

I.            O EVANGELHO DE PAULO

Cristo entre nós –


24 Agora, alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja. 25 Foi dela que eu me tornei servidor, segundo a missão que Deus me confiou para vosso benefício: levar à plena realização a Palavra de Deus, 26 o mistério escondido ao longo das gerações e que agora Deus manifestou aos seus santos. 27 Deus quis dar-lhes a conhecer a imensa riqueza da glória deste mistério entre os gentios: Cristo entre vós, a esperança da glória! 28 É a Ele que anunciamos, admoestando e ensinando todos e cada homem com toda a sabedoria, para apresentar a Deus todos os homens na sua perfeição em Cristo. 29 É para isso mesmo que eu trabalho, lutando com a força que Ele me dá e que actua poderosamente em mim.

Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?