(Re
Mt 5, 43-48)
«Portanto,
sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito»
Que
coisa nos mandas Senhor! Como me será possível cumprir tal mandato?
Se,
como diz São Josemaria, "perfeitos só no Céu" (re Sulco, 758)!!!,
eu que estou na terra, como poderei?
Medito
e... concluo:
Se o
Reino de Deus está no Céu e em toda a parte, também está na terra, no coração
dos homens, no meu coração.
O
que tenho a fazer é despertar o meu próximo e ajudá-lo a tomar consciênca dessa
realidade vivendo de acordo.
Atingirei
a "minha perfeição" quando realmente me empenhar, sobretudo com o meu exemplo, em que outros,
sobretudo os mais próximos e aqueles com quem me vou cruzando nos caminhos da
vida, fizerem igual.
Não
tenho qualquer dúvida: Temos todos que empenhar-nos numa "guerra"
pela paz no mundo.
Contrasenso?
Talvez não, "si vis pax para bellum", escreveu Séneca, sim…
prepara a guerra… guerra sem outras armas que a oração perseverantemente
empenhada em mover o Coração Misericordioso do PRÍNCIPE DA PAZ a actuar sem
demora.
A
guerra não é solução para nada nem conquista coisa nenhuma porque o que está na
sua raiz, é o desejo infrene do demónio em colocar, os homens em luta uns
contra outros.
Só
no caos que qualquer guerra provoca, ele consegue reinar.
Queremos
Paz? Rezemos sem descanso!
Em
Fátima a nossa Mãe do Céu deixou-nos a mensagem, indicou-nos o caminho.
Meditemos,
uma vez mais, nessa mensagem.
Reflexão na Quaresma
Porque
hoje é Sábado, dia dedicado à Senhora da Alegria:
É tão bom rir em tempo de Quaresma!
Hoje o dia acabou com eu a rir ás gargalhadas até ás lágrimas.
Resolvi
fazer o meu jantar; seria uma coisa simples, ligeira como convém neste tempo
quaresmal.
Resultou
em algo intragável, estranho, que só não foi para o lixo porque não gosto, nem
devo, atirar comida fora.
A
meu lado, como esteve e está sempre, o Amor da Minha Vida que desde o Céu vem
sempre fazer-me companhia, ria-se a bom rir... 'Que cozinheiro... meu
amor!!!'
A
seu lado, todos os Santos do Céu riam contagiados.
Foi
contagiante... não pude mais que rir também.
07.03.2022
Poemas para a Quaresma
Quem sou eu?
É inútil considerar-me
e debruçar-me para dentro de mim.
Sei que tento enganar-me
que assim
não chego a parte nenhuma.
Sei que em suma
o meu avesso
é igual à minha capa.
E quando,
de vez em quando,
e à socapa,
me observo,
a conclusão
é a pergunta habitual:
- Mas quem sou eu afinal?
Bessa Monteiro, 1963
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