01/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Novamente te digo: não me surpreende que tenhas ficado alegre…muito alegre.

O que pensas tu que sinto todas as vezes que falo contigo?



ama , 2011.06.01

Preparação para a Solenidade de Pentecostes

Luz do Alto
OS DONS DO ESPÍRITO SANTO

«Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim» (Jo 15, 26). O Evangelho transmite-nos este novo anúncio do Senhor, e a liturgia da Igreja convida-nos de muitas maneiras a preparar as nossas almas para a acção do Espírito Santo, isto é, para receber a luz e a protecção do Paráclito através dos seus dons. A luz que recebemos na inteligência faz-nos conhecer e compreender as coisas divinas; a ajuda que a nossa vontade obtém permite-nos aproveitar com eficácia as oportunidades de realizar o bem que se apresentam todos os dias e de rejeitar tudo aquilo que nos possa afastar de Deus.

O dom da inteligência mostra-nos com maior clareza as riquezas da fé; o dom da ciência leva-nos a julgar com rectidão as coisas criadas e a manter o coração em Deus e nas coisas criadas na medida em que nos conduzam a Ele; o dom da sabedoria faz-nos compreender as maravilhas insondáveis de Deus e incita-nos a procurá-lo sobre todas as coisas e no meio das nossas obrigações; o dom de conselho mostra-nos os caminhos da santidade, o querer de Deus na nossa vida diária, e anima-nos a optar pela solução que mais se harmoniza com a glória de Deus e com o bem dos outros; o dom da piedade inclina-nos a tratar a Deus com a confiança com que um filho trata a seu pai; o dom da fortaleza estimula-nos continuamente e ajuda-nos a vencer as dificuldades que encontramos no nosso caminhar para Deus; o dom do temor induz-nos a fugir das ocasiões de pecado, a evitar o mal que «possa contristar o Espírito Santo»  (Ef 4, 30), a ter um receio radical de nos separarmos daquele que amamos e que constitui a nossa razão de ser e de viver.
        
Nestes dias em que nos preparamos para a celebração da vinda solene do Espírito Santo sobre a Igreja – representada pelos Apóstolos reunidos no Cenáculo, ao lado de Santa Maria, Mãe de Deus –, pedimos insistentemente que sejamos dóceis à acção do Paráclito na nossa alma e que não cessem as suas inspirações sobre os homens da nossa época, “especialmente sedenta do Espírito Santo” (João Paulo II, Redemptor Hominis, 4.III.79) e tão necessitada da sua protecção e ajuda. Dizemos-lhe:

“Vinde, Espírito Santo, e enviai do céu um raio da vossa luz. Vinde, pai dos pobres; vinde, dador das graças; vinde, luz dos corações [...]. Concedei aos vossos fiéis, que em Vós confiam, os vossos sete dons sagrados. Dai-lhes o mérito da virtude, dai-lhes o porto da salvação, dai-lhes a felicidade eterna”

(Sequência Pentecostes).

INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.06.02

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 1

Jesus de Nazaré
É verdade o que se conta de Jesus no Novo Testamento?

“A mensagem neo-testamentaria não é só uma ideia; pertence à sua essência precisamente o que se produziu na história real deste mundo: a fé bíblica não relata histórias como símbolos de verdades meta-históricas, mas fundamenta-se na história do que sucedeu sobre a face desta terra”




55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Irlanda: número de abortos cai pelo 9º ano

Observando
Os últimos números sobre o aborto na Irlanda mostram uma diminuição 
do número de mulheres irlandesas que viajam à Inglaterra para abortar.

Os números foram divulgados no Summary Abortion Statistics of the Statistical Bulletin of England and Wales: 2010.

Em 2010, 4.402 mulheres irlandesas viajaram à Bretanha para abortar, número que está abaixo de 4.422, que corresponde ao ano anterior. É o nono ano consecutivo em que os abortos irlandeses diminuem, depois de mais de uma década de tendência a subir. Esta cifra marca uma diminuição de 34% desde o máximo de abortos, cerca de 6.673, número alcançado em 2001.

Em resposta a estes números, a Dra. Ruth Cullen, de Pro-Life Campaign, disse que sua organização “acolhe com satisfação a contínua tendência à baixa no número de abortos” e rejeita a ideia de que a “redução dos abortos seja resultado de que as irlandesas viajam a outros países para abortar, e não à Inglaterra”.

“Isso é puramente hipotético e não há evidências estatísticas que apoiem estas afirmações – disse. De fato, números oficiais de países como a Holanda mostram uma clara diminuição de abortos de estrangeiras.”

Durante os últimos 9 anos, houve uma diminuição de 34% no número de abortos na Irlanda.

“É uma tendência extremamente alentadora e deveria ser acolhida com alegria pelos partidários de ambas as partes do debate do aborto”, disse Cullen. Durante anos, os partidários do aborto diziam que a tendência ao aumento dos abortos era inevitável. Estas afirmações se demonstraram falsas.

A percentagem de abortos na Irlanda é agora de 4,4 para cada 1000 mulheres do país, com idade entre os 15 e os 44 anos, enquanto na Inglaterra é de 17,5.

INFORMAÇÕES MUITO BREVES    [De vez em quando] 2011.06.01

Deus surpreende-nos: os fenómenos sobrenaturais

Para o desconhecido
Há algumas décadas pôs-se em moda entre certa corrente «modernista» de teólogos católicos e protestantes a prática de «desmitificar» as Sagradas Escrituras. Tal significava desprezar tudo o que de sobrenatural Bíblia apresentava; quer dizer, aquilo que a razão humana não conseguia entender devia interpretar-se como «mito» e, portanto, como não histórico. Evidentemente que, com semelhante invenção a única coisa que se conseguiu foi converter Deus em escravo das próprias leis naturais que Ele criou, incapaz, portanto, de manifestar a Sua omnipotência. Assim, fenómenos como o esplendor no rosto de Moisés (cfr. Ex 34, 29-35) ou a força de Sansão (cfr. Jue 13-16) deviam considerar-se meras lendas.
Mas a verdade é que Deus não só fez o que a Bíblia diz que fez em tempos do Antigo Testamento, mas também, a partir do Novo, Ele faz isso e muito mais. Provas? A vida de numerosos varões e mulheres de Deus ao longo da era cristã.
Eis aqui alguns dos numerosíssimos fenómenos sobrenaturais:
Fenómenos de ordem cognoscitiva
As visões. São de três tipos.
1) Visões externas são aquelas em que os olhos do corpo percebem uma realidade naturalmente invisível ao homem; em tal caso não é necessário que o objecto que se vê (pessoa ou coisa) esteja física e realmente presente, mas basta que se forme a imagem na retina. É ao que de normalmente se chama aparições.
2) Visões imaginativas são aquelas em que Deus estimula a imaginação do indivíduo a fim de lhe comunicar uma mensagem, de maneira que o subconsciente humano não é capaz de controlar ou dirigir o processo. Deste tipo são os sonhos proféticos.
3) Visões intelectuais são aquelas nas quais já não intervêm os sentidos mas só a inteligência, mas sem necessidade de empregar a faculdade de raciocínio, por isso se acede a um entendimento puro, superior a tudo o humanamente possível.
As locuções. São comunicações que Deus faz. Podem ser percebidas pelos sentidos externos (o ouvido) ou interiormente. É comum que visões e locuções se dêem ao mesmo tempo, mas não necessariamente. O beato Francisco Marto via mas não podia ouvir a Virgem em Fátima.
As revelações. São manifestações sobrenaturais de uma verdade oculta ou um segredo divino que Deus decide comunicar para bem geral ou para a utilidade de quem a recebe. Podem ser privadas (quando são feitas a um individuo, e não entram no depósito da fé) ou universais (as Sagradas Escrituras e a Tradição).
Conhecimento do interior de outrem. Deus comunica a um servo Seu os segredos do coração de outras pessoas, por exemplo, os seus pecados. Foi algo que experimentaram frequentemente o Santo Cura d’Ars e o padre São Pio de Pietrelcina.
A hierognosis. É o conhecimento do que é sagrado. Os que recebem esta graça são capazes de distinguir sem nenhum esforço da sua parte um objecto benzido de um que não o está, ou as autênticas relíquias dos santos.
Ciencia infusa universal. Tem lugar quando, sem estudo algum se possui um vastíssimo conhecimento da Sagrada Escritura, dos princípios da vida espiritual ou da teologia.
Fenómenos de ordem corporal
Os estigmas. Trata-se de chagas ou feridas, visíveis ou invisíveis, que concordam com as de Jesus Cristo na Paixão. Podem ser várias ou só uma. [1]
Suor de sangue. [2] É a expulsão de líquido sanguinolento através dos poros da pele, particularmente os da cara. O facto histórico por excelência é o de Jesus Cristo (Lc 22, 44). Houve um pequeno número de santos e pessoas pias que também tiveram suor de sangue.
Lágrimas de sangue. São uma efusão sanguinolenta através dos lacrimais. Estes casos são mais raros.
Jejum absoluto. Na Igreja tem havido muitos casos de jejum absoluto prolongado sem detrimento algum da saúde. O de Santa Catarina de Sena durou oito anos; o de Santa Ludovina de Schiedman, 28 anos, o da beata Caterina de Raconigi, dez anos. [3]
A vigília ou privação prolongada do sono. São Macário de Alexandria passou 20 anos contínuos sem dormir.
A agilidade. Consiste na traslação corporal praticamente instantânea de um lugar a outro. A Bíblia recolhe o caso do diácono Felipe, que foi imediatamente transportado por Deus à cidade de Azoto depois de baptizar o etíope (cfr. Hch 8, 39-40). Outros santos que experimentaram este fenómeno foram São Felipe Neri, Santo António de Lisboa e São Martín de Porres.
A bi-locação. Consiste na presença de uma mesma pessoa em dois lugares diferentes ao mesmo tempo. [4]
As levitações. É a elevação espontânea do solo e a manutenção do corpo humano no ar sem causa visível. Se o corpo se eleva um pouco chama-se êxtase ascensional; se se eleva a grande altura recebe o nome de voo extático; e se começa a andar velozmente a rés do solo, mas sem o tocar, chama-se marcha extática. [5]
A sutileza. É a passagem de um corpo através de outro. São Raymundo de Peñafort entrou no seu convento com as portas fechadas.
Esplendores. São irradiações luminosas que por vezes os corpos dos santos despedem, sobre tudo durante a contemplação ou o êxtase.
Osmogénesis. É a emanação sobrenatural de um certo perfume de subtil suavidade do corpo dos santos. [6]
Fenómenos de ordem afectiva
Êxtase místico. Estado de contemplação tão profundo que se suspendem os sentidos.
Os incêndios de amor. Fenómeno no qual o amor a Deus se manifesta exteriormente sob a forma de fogo que queima, inclusive materialmente, a carne e a roupa próxima ao coração. [7]
diana r. garcia b., conoce, trad ama, 2011.04.30



[1] Nota de ama: S. Francisco de Assis, S. Padre Pio
[2]  Nota de ama: Hematidrose 
[3] Nota de ama: beata alexandrina de balasar, em jejum absoluto desde 27de Março de 1942 a 13 de Outubro de 1950
[4] Nota de ama: S. Padre Pio
[5] Nota de ama: Stª. Teresa de Ávila
[6] Nota de ama: Stª Teresa de Lisieux
[7] Nota de ama: S. Felipe de Néri tinha permanentemente um enorme calor na zona do coração sensível a quem o tocasse.

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 70

À procura de Deus



“Subir” para Deus?


Para Deus é preciso “descer”, ao encontro da humildade, e do serviço aos outros.



jma, 2011.06.01

João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei, teve o privilégio de estar muito perto de João Paulo II durante todo o seu pontificado. Por ocasião da beatificação de João Paulo II, pedimos-lhe recordações que ajudem a compreender a pessoa do novo beato, e, em particular, que nos fale da relação de João Paulo II com o Opus Dei.


- O Senhor viveu muito de perto todo o pontificado de João Paulo II. O que é que lhe ficou mais gravado da sua pessoa?



- João Paulo II insistiu frequentemente em que cada homem, cada mulher, atinge a sua plenitude na doação, na entrega de si mesmo a Deus e aos outros. E ele pessoalmente entregou-se ao Senhor e à Igreja com constante generosidade e autêntico sacrifício. A diferença entre o Papa cheio de fortaleza física, que tomou o l da Igreja em 1978, e João Paulo II nos seus últimos anos, inclinado sob o peso do cansaço e da doença, não indica somente a passagem do tempo, mas assinala também a medida total da sua entrega.



Numa ocasião acompanhei D. Álvaro del Portillo ao apartamento pontifício a uma hora avançada da tarde. Enquanto esperávamos a chegada do Papa, ouvimos uns passos que se aproximavam por um corredor, como que arrastando os pés. Era o Santo Padre, muito fatigado. D. Álvaro exclamou: “Santo Padre, como está cansado!”. O Papa olhou-o e, com voz firme e amável, respondeu: “Se a estas horas não estivesse cansado, seria sinal de que não teria cumprido o meu dever”.



michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16

2011.06.01

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

"O Doce Coração de Maria"

Acostuma-te a entregar o teu pobre coração ao Doce e Imaculado Coração de Maria, para que to purifique de tanta escória e te leve ao Coração Sacratíssimo e Misericordioso de Jesus. (Sulco, 830)


Segundo a Lei de Moisés, uma vez decorrido o tempo da purificação da Mãe, é preciso ir com o Menino a Jerusalém, para O apresentar ao Senhor (Lc II, 22).



E desta vez, meu amigo, hás-de ser tu a levar a gaiola das rolas. - Estás a ver? Ela – a Imaculada! - submete-se à Lei como se estivesse imunda.



Aprenderás com este exemplo, menino tonto, a cumprir a Santa Lei de Deus, apesar de todos os sacrifícios pessoais?



Purificação! Sim, tu e eu, é que precisamos de purificação! Expiação e, além da expiação, o Amor. - Um amor que seja cautério: que abrase a imundície da nossa alma, e fogo que incendeie, com chamas divinas, a miséria do nosso coração. (Santo Rosário. 4º Mistério gozoso).



© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Obediência

Conta, peso e medida
OBEDIÊNCIA À AUTORIDADE

O que é a obediência?  

Em sentido preciso, obedecer é aceitar e cumprir a vontade de uma autoridade. A obediência é o facto ou o hábito de comportar-se assim. Num sentido mais amplo pode chamar-se obediência ao acto de cumprir os desejos de outro, ainda que não seja uma autoridade. Em qualquer caso, a obediência vai ligada ao facto de viver em sociedade.





Ideasrapidas, trad ama

2011.06.01

Criação, Fé e Ciência

Caminho e Luz
A deblidade do relativismo


William D. Gairdner — The Book of Absolutes: A Critique of Relativism and a Defence of Universals — começa assinalando que noutros tempos uma pessoa educada e instruída se gloriava da defesa de valores e conhecimentos que considerava absolutos e dignos de um convencimento sólido.
Em troca, agora uma pessoa que queira dar a aparência de ser educada e razoável faz o oposto. Presume de tolerante, aberto, plural e aceitar com flexibilidade e abertura o que todos digam e defendem.
Essa pessoa na actualidade é um relativista e dele se esperaria uma sólida justificação da sua posição. Deve ser capaz de defendê-la com lógica e responder às críticas com êxito.
Isto é o que, em seguida, o autor faz, uma lista de objecções do relativismo, doze das quais se apresentam agora.

eduardo garcía gaspar, conoZe, 2011.04.13, trad ama

Mostra que és Mãe!

Senhora:


Vêem aí tempos difíceis, graves para Portugal.

Tu, que és a nossa Rainha, não abandones os teus súbditos que, muitas vezes, não sabem o que fazem.

Ajuda-nos - a todos - a escolher os que melhor nos possam governar, com leis justas e equitativas, de acordo com a Lei Natural, nomeadamente no que se refere à defesa da dignidade humana, em todos os seus aspectos e ao respeito pela prática da Fé Cristã.

Esta "terra de Santa Maria" não pode, sob risco de se perder, continuar a ignorar os valores e princípios que durante séculos teve como norte e guia.

Não esqueças do que, em Fátima, te cantamos: “Ó Glória da nossa terra que nos salvaste mil vezes, enquanto houver portugueses, tu serás o nosso amor!” e MOSTRA QUE ÉS MÃE!

AMA, 2011.06.01

Sobre a família 69

Matrimónio: Um com uma 3

Por que é que o casamento tem se considerar a capacidade de ter filhos? Casais com maior idade e casais não férteis foram sempre autorizados a casarem.


Quando um casal não pode ter filhos, por razões de idade ou infertilidade, continuam verdadeiramente casados porque o seu relacionamento amoroso é destinado a dar vida, mesmo que não possam dá-la num tempo particular ou mesmo sempre. A sua união sexual é procriativa pela sua natureza, porque o marido e a esposa se unem num acto que naturalmente é destinado à criação de um novo ser humano. Eis porque o sexo merece ser tratado com uma reverência especial.

mary joseph, [i]  MercatorNet, 2011.03.09, trad ama




[i] Mary Joseph is a project officer at the Life, Marriage and Family Centre of the Catholic Archdiocese of Sydney.