2ª Terça-Feira do Advento 07 de Dezembro
Evangelho: Mt 18, 12-14
12 «Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, porventura não deixa as outras noventa e nove no monte, e vai em busca daquela que se extraviou? 13 E, se acontecer encontrá-la, digo-vos em verdade que se alegra mais por esta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. 14 Assim, não é a vontade de vosso Pai que está nos céus que pereça um só destes pequeninos.
Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.
Tema para consideração: A confissão frequente
O que significa confissão frequente? – (3)
a) O significado da confissão frequente não se esgota em perdoar-se neste sacramento as faltas cometidas e curar-se debilidade íntima da alma. A confissão frequente não olha só para trás, para o que foi, para as faltas cometidas no passado: também olha para a frente, para o porvir. Também aspira a construir, quer efectuar um trabalho para o futuro. Cabalmente, com a sua frequência, aspira a um fim eminentemente positivo: ao fortalecimento e a nova vida da vontade na sua luta pela verdadeira virtude cristã, pela pureza perfeita e a entrega total a Deus, pelo triunfo completo do homem espiritual e sobrenatural em nós, pelo domínio do espírito sobre os apetites, os sentimentos ,as paixões e as para debilidades do homem velho em nós. A confissão frequente serve para que nos vamos identificando mais e mais com o espírito e o ânimo de Cristo, em especial com o ódio que Cristo sente contra tudo o que em nós possa desagradar a Deus, e façamos nosso o espírito de satisfação e expiação de Cristo pelos nossos próprios pecados e pelos dos outros. Do Sentimento genuíno da penitência brotam a prontidão para todo o sacrifício, toda a dor, todas as dificuldades e provas a que o Senhor haja por bem submeter-nos, valores de alto preço de que participamos, tanto mais com melhor disposição e com maior frequência recebemos o santo sacramento da penitência.
Doutrina: CCIC – 583: Como é possível invocar a Deus como «Pai»?
CIC - 2779-2785; 2789; 2798-2800
Podemos invocar o «Pai», porque Ele nos foi revelado por seu Filho feito homem e porque o seu Espírito no-Lo faz conhecer. A invocação do Pai introduz-nos no seu mistério com uma admiração sempre nova e suscita em nós o desejo dum comportamento filial. Ao rezar a oração do Senhor estamos conscientes de sermos filhos no Filho do eterno Pai.