05/04/2011

Sobre a família 13 a

continuação

O segundo campo é o da própria personalidade; o modo de ser do pai e da mãe, na sua diversidade, tempera o carácter e a identidade do menino ou da menina. Se os pais estão presentes e intervêm positivamente na educação dos filhos – sorrindo, perguntando, corrigindo, sem desânimos – ensinar-lhes-ão, quase como por osmose, um modelo de ser pessoa, de como se comportar e enfrentar a vida.
Se lutam por ser melhores, por escutar, por se mostrarem alegres e amáveis, dão aos filhos uma resposta gráfica à pergunta de como levar uma existência feliz, com os limites terrenos. [i]

Cont/


[i] J.M. Barrio e J.M. Martín
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Diálogos apostólicos

Diálogos



Felicidade...é o que procuras, dizes-me.

Mas...não é o que procuramos todos?

Tens de ter claro o que é para ti a felicidade, senão...como vais procura-la?





AMA, 2011.04.05

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“O santo não nasce: forja-se”

Tudo aquilo em que intervimos nós, os pobrezitos dos homens, – mesmo a santidade, – é um tecido de pequenas coisas que – segundo a intenção com que se fazem – podem formar uma tapeçaria esplêndida de heroísmo ou de baixeza, de virtudes ou de pecados. As gestas relatam sempre aventuras gigantescas, mas misturadas com pormenores caseiros do herói. – Oxalá tenhas sempre em muito apreço – é a linha recta – as coisas pequenas. (Caminho, 826)

O principal requisito que nos é pedido – bem conforme com a nossa natureza – consiste em amar:  a caridade é o vínculo da perfeição; caridade que devemos praticar de acordo com as orientações explícitas que o próprio Senhor estabelece:  amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente, sem reservarmos nada para nós. A santidade consiste nisto.

É bem certo que se trata de um objectivo elevado e árduo. Mas não se esqueçam de que o santo não nasce: forja-se no jogo contínuo da graça divina e da correspondência humana. Um dos escritores cristãos dos primeiros séculos adverte, referindo-se à união com Deus:  Tudo o que se desenvolve começa por ser pequeno. Ao alimentar-se gradualmente, com constantes progressos, é que chega a ser grande.  Por isso te digo que, se quiseres portar-te como um cristão coerente – sei que estás disposto a isso, embora te custe tantas vezes vencer-te ou puxar por esse pobre corpo – deves ter muito cuidado com os mais pequenos pormenores, porque a santidade que Nosso Senhor te exige atinge-se realizando com amor de Deus o trabalho e as obrigações de cada dia, que se compõem quase sempre de pequenas realidades.
(Amigos de Deus, nn 6–7)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Portugal tem segunda taxa de fertilidade mais baixa da Europa

Observando

Um relatório divulgado esta sexta-feira pela Comissão Europeia revela que Portugal tem uma das mais baixas taxas de fertilidade da Europa: nascem, em média, 1,32 bebés por mulher portuguesa.
A Comissão Europeia revelou, esta sexta-feira, um relatório com as taxas de fertilidade dos países europeus. Portugal tem sofrido, nos últimos anos, uma diminuição do número de nascimentos, ao contrário do que acontece no resto da Europa, em que a média, em 2009, era de 1,60 bebés por mulher.
O relatório, publicado a cada dois anos pela Comissão Europeia, divulga que apenas nascem no nosso país 1,32 crianças por mulher, em média. Esta é a segunda taxa mais baixa, estando Portugal apenas acima da Letónia. A taxa de fertilidade mais elevada pertence à Irlanda (2,07), e corresponde ao valor necessário para se considerar a população europeia auto-sustentável (2,01).
Neste mesmo relatório, a Comissão Europeia alerta que, à luz dos resultados divulgados, o envelhecimento da população "deixou de ser algo que vai acontecer algures num futuro distante".
JPN, 2011.04.1

Temas para a Quaresma 28


Tempo de Quaresma


Continuação

Determinações relativas ao jejum e à abstinência (cont.)

5. A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.


Cont./

snl, 2011.04.05

Pornografia nos jornais

Observando
Um parecer do Conselho de Estado espanhol aconselhou o governo de Madrid a proibir anúncios de prostituição na Imprensa. Essa posição foi apoiada pela Fape, Federação das Associações de Jornalistas de Espanha. Já antes tinha havido um apelo da Fape a não publicar tais anúncios, mas os proprietários dos jornais recusaram-no. Os anúncios sexuais dão muito dinheiro...

Por cá parece ninguém se incomodar com a pornografia que através desses anúncios, amplamente ilustrados, campeia em alguns jornais. Pornografia assim posta ao alcance de qualquer criança que folheie o jornal.
    
A Fape acentua que os anúncios sexuais têm sido utilizados pelas máfias que se dedicam ao tráfico de mulheres. Mas independentemente desta circunstância, há que condenar a prostituição (como fez a Suécia), considerando-a uma falta de respeito pela dignidade da pessoa, ainda que praticada de livre vontade. De vez em quando surgem entre nós propostas para encarar a prostituição como um negócio semelhante a qualquer outro – são os “trabalhadores sexuais”. É uma forma de degradação humana.

francisco sarsfield cabral, pag 1 2011.04.04

ORAÇÃO E MÚSICA


 I Know that My Redemeemer Liveth - Westminster Abbey Choir -




Pureza e sexualidade cont. 7

Existe uma altura no desenvolvimento humano, no fim da meninice e no início da adolescência, na qual a pessoa jovem atingiu um certo nível de maturidade intelectual. Neste ponto, permanece nesta pessoa a pureza da meninice, e os olhos dos jovens não têm o grau de auto-referência que terão à medida que avançam na adolescência. Com o início da maturidade sexual, o modo de percepção e entendimento dos estudantes do liceu, geralmente e na maior parte – havendo excepções -, torna-se de certa forma auto-referenciado. Ele ou ela começam a ver os outros e avaliá-los na base do que fazem por ele ou ela sexual ou romanticamente.

Cont./

(P. DOUGLAS MCMANAMAN, Knowledge and Purity, trad ama)

Criação, Fé e Ciência 5

Observando
continuação

William Shakespeare deixou escrito que não há outro caminho para a maturidade que aprender a suportar os golpes de a vida.
Porque a vida de qualquer homem, queira-o ou não, traz sempre golpes. Vemos que há egoísmo, maldade, mentiras, falta de agradecimento. Observamos com assombro o mistério da dor e da morte. Constatamos defeitos e limitações nos outros e constatamo-lo igualmente todos os dias em nós mesmos.
Toda essa dolorosa experiência é algo que, se o sabemos assumir, pode ir fazendo crescer a nossa maturidade interior. A chave é saber aproveitar esses golpes, saber tirar tudo o valor oculto que encerra aquilo que nos contraria, lograr que nos melhore naquilo que a outros os desalenta e os afunda

E por que é que o que a uns afunda a outros amadurece e os faz crescer? Depende de como se recebam esses reveses. Se não se medita sobre eles, ou se medita mas sem acerto, sem o saber abordar bem, perdem-se excelentes ocasiões para amadurecer, ou inclusive produz-se o efeito contrário. A falta de conhecimento próprio, a irreflexão, ou vitimização, a rebeldia inútil, fazem com que esses golpes doam mais, que nos encham de más experiências e de muito poucos ensinamentos.
A experiencia da vida serve de bem pouco se não se sabe aproveitar. O simples decurso dos anos nem sempre aporta, por si só, maturidade a uma pessoa. É certo que a maturidade se vai formando de modo quase imperceptível numa pessoa, mas a maturidade é algo que se alcança sempre graças a um processo de educação - e de auto-educação -, que se deve saber abordar.

Cont/

alfonso alguiló, 2011.03.28, in conoZe.com, trad ama

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - IV Semana


Evangelho: Jo 5, 1-3. 5-16

1 Depois disto, houve uma festa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 2 Ora há em Jerusalém, junto da porta das Ovelhas, uma piscina, que em hebraico se chama Bezatha, a qual tem cinco galerias. 3 Nestas jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos, paralíticos, que esperavam o movimento da água. 5 Estava ali um homem que havia trinta e oito anos se encontrava enfermo. 6 Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim havia muito tempo, disse-lhe: «Queres ficar são?». 7 O enfermo respondeu-Lhe: «Senhor, não tenho ninguém que me lance na piscina quando a água é agitada; e, enquanto eu vou, outro desce primeiro do que eu». 8 Jesus disse-lhe: «Levanta-te, toma o teu leito e anda». 9 No mesmo instante, aquele homem ficou são, tomou o seu leito e começou a andar. Ora aquele dia era um sábado. 10 Por isso os judeus diziam ao que tinha sido curado: «Hoje não te é lícito levar o teu leito». 11 Ele respondeu-lhes: «Aquele que me curou, disse-me: Toma o teu leito, e anda». 12 Perguntaram-lhe então: «Quem é esse homem que te disse: Toma o teu leito e anda?». 13 Porém, o que tinha sido curado não sabia quem Ele era, porque Jesus havia desaparecido sem ser notado, devido à multidão que estava naquele lugar. 14 Depois disto, Jesus encontrou-o no templo e disse-lhe: «Eis que estás são; não peques mais, para que não te suceda coisa pior». 15 Foi aquele homem anunciar aos judeus que era Jesus quem o tinha curado. 16 Por isto os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas ao sábado.

Comentário:

«não peques mais, para que não te suceda coisa pior» pode entender-se esta admoestação de Jesus como uma confirmação que a doença, o sofrimento, as limitações físicas são uma consequência do pecado?
De modo nenhum, todas essas coisas não são castigo de Deus.
Jesus, que sabe tudo, conhece a condição de pecador do homem que curou do seu sofrimento tão prolongado e por isso mesmo o avisa para não voltar a pecar porque, comparado com qualquer outro mal do corpo, o pecado é um mal muito pior e de gravíssimas consequências.
O aleijado, o tolhido pela doença, não perde a comunicação com Deus mas, o homem em estado de pecado rompe esta ligação e pode perder-se irremediavelmente.

(ama, comentário sobre Jo 5, 1-3. 5-16, 2011.01.02